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Depressão: Definição, Classificação, Fisiopatologia, Etiologia e Epidemiologia, Esquemas de Psiquiatria

A depressão de forma abrangente, explorando sua definição, classificação, fisiopatologia, etiologia e epidemiologia. Apresenta informações sobre os sintomas, o tratamento e as diferentes categorias de depressão, incluindo o transtorno depressivo maior, distimia e depressão atípica. O documento também discute os fatores que contribuem para o desenvolvimento da depressão, como predisposição genética, estresse e alterações neuroquímicas.

Tipologia: Esquemas

2025

À venda por 14/02/2025

wathys0n
wathys0n 🇧🇷

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Wathyson Alex de Mendonça Santos
UFNT Medicina, 5º Período
Consiste muitas vezes em terapia combinada (fármaco,
psicoterapia e/ou suporte social)
Fármaco: antidepressivos
Os de e geração, além dos inibidores de recaptação de
serotonina e noradrenalina possuem efeitos tão significativos
quantos os de 1ª e com menos efeitos colaterais
tricíclicos (amitriptilina) e IMAOS
ISRS (citalopram, fluoxetina) e ISRSN (venlafaxina,
duloxetina, desvenlafaxina)
Psicoterapia: terapia cognitivo-comportamental
mudar atitudes e
comportamentos
Manifestações físicas e psíquicas
Sintomas psíquicos essenciais na depressão:
humor depressivo e/ou falta de interesse e
motivação com prejuízo da capacidade de sentir
prazer, queda do ânimo ou cansaço e lentificação
psicomotora
Afetos negativos: baixa autoestima, culpa,
desesperança, burrice, tristeza, apatia, solidão,
ansiedade, tédio, vazio
O humor oscila em variação circadiana, com
pioras matutinas ou vespertinas. O apetite e o peso
podem aumentar ou diminuir
Pode existir insônia e o sono não é reparador
Aumento de apetite e hipersonia são comuns na
depressão atípica (comum em idosos)
Cinco (ou mais) dos seguintes sintomas estiveram
presentes durante o mesmo período de duas semanas e
representam uma mudança em relação ao
funcionamento anterior; pelo menos um dos sintomas é
(1) humor deprimido ou (2) perda de interesse ou prazer
Humor deprimido na maior parte do dia, quase
todos os dias, conforme indicado por relato
subjetivo ou por observação feita por outras pessoas
Acentuada diminuição do interesse ou prazer em
todas ou quase todas as atividades na maior parte do
dia
Perda ou ganho significativo de peso sem estar
fazendo dieta ou redução ou aumento do apetite
Insônia ou hipersonia quase todos os dias.
Agitação ou retardo psicomotor quase todos os dias
Fadiga ou perda de energia quase todos os dias.
Sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva ou
inapropriada quase todos os dias
Capacidade diminuída para pensar ou se concentrar
Pensamentos de morte, ideação suicida.
Os transtornos depressivos são alterações patológicas do
humor, cognitivas e psicomotoras
A depressão dependendo da etiologia, significa um sintoma, uma
síndrome ou um transtorno mental
Caracteriza-se por humor depressivo e/ou falta de interesse,
anedonia, queda de energia, lentidão psicomotora, negativismo em
sentimentos e pensamento, além de sintomas físicos e insônia
Incluem transtorno disruptivo da desregulação do humor,
transtorno depressivo maior (incluindo episódio depressivo
maior), transtorno depressivo persistente (distimia), transtorno
disfórico pré-menstrual, transtorno depressivo induzido por
substância/medicamento, e associado a outra condição médica
Tratamento
Quadro Clínico
Diagnóstico segundo a DSM V
Estresse físico ou emocional, juntamente
com vulnerabilidade genética, desencadeia
um processo depressivo pela desregulação
de neurotransmissores cerebrais
(noradrenalina, serotonina e dopamina), por
alterações neuroendócrinas anatômicas e
autoimunes e alterações de cascatas
intracelulares, levando a sintomas
neuropsiquiátricos: emocionais, cognitivos,
neurovegetativos e álgicos
Fisiopatologia
Um episódio depressivo resultaria da
complexa interação de processos biológicos
(resposta ao estresse, fatores neurotróficos),
psicológicos (personalidade e relações
pessoais), ambientais (dieta, álcool, ritmos
biológicos) e genéticos
Achados a respeito da diminuição da
serotonina cerebral, subsensibilização dos
receptores serotoninérgicos tipo 1 e
supersensibilização dos tipo 2, tal como
elevação dos níveis de cortisol, são os mais
respaldados na literatura quanto a depressão
Etiologia
Mulheres têm risco 2 a 3x maior que homens
de adoecer de depressão, principalmente na
fertilidade
Idade média de início da depressão em
adultos da população geral: em torno de 28
anos
Brasil: estudos mostraram uma prevalência
de 3,9% nos maiores de 65 anos e 11% nos
mais jovens
Epidemiologia

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Baixe Depressão: Definição, Classificação, Fisiopatologia, Etiologia e Epidemiologia e outras Esquemas em PDF para Psiquiatria, somente na Docsity!

Wathyson Alex de Mendonça Santos

UFNT – Medicina, 5º Período

Consiste muitas vezes em terapia combinada (fármaco, psicoterapia e/ou suporte social)

  • Fármaco: antidepressivos ➢ Os de 2ª e 3ª geração, além dos inibidores de recaptação de serotonina e noradrenalina possuem efeitos tão significativos quantos os de 1ª e com menos efeitos colaterais ➢ 1ª – tricíclicos (amitriptilina) e IMAOS ➢ 2ª – ISRS (citalopram, fluoxetina) e 3ª – ISRSN (venlafaxina, duloxetina, desvenlafaxina)
  • Psicoterapia: terapia cognitivo-comportamental → mudar atitudes e comportamentos Manifestações físicas e psíquicas
  • Sintomas psíquicos essenciais na depressão: humor depressivo e/ou falta de interesse e motivação com prejuízo da capacidade de sentir prazer, queda do ânimo ou cansaço e lentificação psicomotora
  • Afetos negativos : baixa autoestima, culpa, desesperança, burrice, tristeza, apatia, solidão, ansiedade, tédio, vazio
  • O humor oscila em variação circadiana, com pioras matutinas ou vespertinas. O apetite e o peso podem aumentar ou diminuir
  • Pode existir insônia e o sono não é reparador
  • Aumento de apetite e hipersonia são comuns na depressão atípica (comum em idosos)
  • Cinco (ou mais) dos seguintes sintomas estiveram presentes durante o mesmo período de duas semanas e representam uma mudança em relação ao funcionamento anterior; pelo menos um dos sintomas é (1) humor deprimido ou (2) perda de interesse ou prazer ➢ Humor deprimido na maior parte do dia, quase todos os dias, conforme indicado por relato subjetivo ou por observação feita por outras pessoas ➢ Acentuada diminuição do interesse ou prazer em todas ou quase todas as atividades na maior parte do dia ➢ Perda ou ganho significativo de peso sem estar fazendo dieta ou redução ou aumento do apetite ➢ Insônia ou hipersonia quase todos os dias. ➢ Agitação ou retardo psicomotor quase todos os dias ➢ Fadiga ou perda de energia quase todos os dias. ➢ Sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva ou inapropriada quase todos os dias ➢ Capacidade diminuída para pensar ou se concentrar ➢ Pensamentos de morte, ideação suicida. Os transtornos depressivos são alterações patológicas do humor, cognitivas e psicomotoras
  • A depressão dependendo da etiologia, significa um sintoma, uma síndrome ou um transtorno mental
  • Caracteriza-se por humor depressivo e/ou falta de interesse, anedonia, queda de energia, lentidão psicomotora, negativismo em sentimentos e pensamento, além de sintomas físicos e insônia
  • Incluem transtorno disruptivo da desregulação do humor, transtorno depressivo maior (incluindo episódio depressivo maior), transtorno depressivo persistente (distimia), transtorno disfórico pré-menstrual, transtorno depressivo induzido por substância/medicamento, e associado a outra condição médica

Tratamento

Quadro Clínico

Diagnóstico segundo a DSM V

Definição e Classificação

  • Estresse físico ou emocional, juntamente com vulnerabilidade genética, desencadeia um processo depressivo pela desregulação de neurotransmissores cerebrais (noradrenalina, serotonina e dopamina), por alterações neuroendócrinas anatômicas e autoimunes e alterações de cascatas intracelulares, levando a sintomas neuropsiquiátricos: emocionais, cognitivos, neurovegetativos e álgicos

Fisiopatologia

  • Um episódio depressivo resultaria da complexa interação de processos biológicos (resposta ao estresse, fatores neurotróficos), psicológicos (personalidade e relações pessoais), ambientais (dieta, álcool, ritmos biológicos) e genéticos
  • Achados a respeito da diminuição da serotonina cerebral, subsensibilização dos receptores serotoninérgicos tipo 1 e supersensibilização dos tipo 2, tal como elevação dos níveis de cortisol, são os mais respaldados na literatura quanto a depressão

Etiologia

  • Mulheres têm risco 2 a 3x maior que homens de adoecer de depressão, principalmente na fertilidade
  • Idade média de início da depressão em adultos da população geral: em torno de 28 anos
  • Brasil: estudos mostraram uma prevalência de 3,9% nos maiores de 65 anos e 11% nos mais jovens

Epidemiologia