Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

mao invisivel do mercado, Esquemas de Economia

reportagem para fins de estudo academico

Tipologia: Esquemas

2024

Compartilhado em 05/05/2024

luara-garcia-4
luara-garcia-4 🇧🇷

1 / 8

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
pf3
pf4
pf5
pf8

Pré-visualização parcial do texto

Baixe mao invisivel do mercado e outras Esquemas em PDF para Economia, somente na Docsity!

CAPITALISMO DE ESTADO ÍNDICE 38 Um pouco do velho, um pouco do novo Uma breve história do capitalismo de Estado 39 O alcance global do capitalismo de Estado Os novos mestres do universo Escolha seu modelo Tema e variações 4 & 44 Próse contras Resultados mistos 46 Rumo ao exterior Com a mundo nas mãos 48 O longo prazo Eo vencedor é... Lima lista de fontes encontra-se em Economist.com/ specialreports Uma entrevista em gudio encontra-se em Economist.com/ audiovideo/ Specialreports 36 A mão visível Acrise da capitalismo tibera! ocidental coincidiu com a ascensão de uma poderosa nova forma de capitalismo de Estado nos mercados emergentes, diz Adrian Wooldridge BEATRICE WEBB CRESCEU como uma crente fervorosa nos mercados li- vres e no governo limitado, Seu pai era um magnata self-made man das ferrovias c sua mãe, uma ardorosa adepta do livre comércio. Um dos amigos mais próxi- mos de sua família era Herbert Spencer, o principal filósofo do liberalismo vitoria- no. Spencer afeiçoou-se à jovem Beatrice e a regalou com preleções sobre a magia do mercado, a sobrevivência dos mais aptos c as perversidades do Estado. Mas, en- quanto crescia, Beatrice começou a ter dúvidas. Por que o Estado não deveria in- tervir no mercado para mandar as crianças que limpavam chaminés às escolas, ou garantir a subsistência dos famintos e desempregados cu socorrer indústrias com problemas? Com o tempo, Beatrice tornou-se uma das principais arquitetas do Estado de Bem-Estar Social e uma destacada apologista do comunismo soviético. A discussão dos méritos relativos do Estado e da mercado que preocu- pava a jovem Beatrice tem grassado desde então. Entre os anos 1900 e 1970, os pró-estatistas tiveram o vento a seu favor, Os governos começaram por te- cer as redes de segurança social e terminaram nacionalizando enormes na- cos da economia. Contudo, entre 1970 e 2000, os defensores do livre merca- do voltaram à cena, Ronald Reagan e Margaret Thatcher lançaram uma mo- da em todo o Ocidente de privatização de indústrias estatais e de enxuga- mento do Estado de Bem-Estar Social. À União Soviética e seus satélites co- lapsaram em ruínas. A era do triunfalismo do livre mercado deu uma parada brusca e a crise que destruiu o Lehman Brothers em 2008 agora está engolfando boa parte do mundo rico. Os países mais frágeis, como a Grécia, já mergulharam no caos. Até os poderosos Estados Unidos viram a renda do trabalhador médio contrair nos últimos três anos. O tfrink-tank canadense Fraser Institute, que tem medido o progresso da liberdade econômica nas últimas quatro décadas, viu seu “índice de liberdade” global subir implacavelmente de 5,5 (de um máximo de 10), em 1980, para 6,7 em 2007. Mas, a partir de então, ele começou a retroceder. A crise do capitalismo liberal foi agravada pela ascensão de uma poderosa opção: o capitalismo de Estado, que tenta fundir os poderes oficiais com os po- deres do capitalismo. Ele depende de o governo escolher vencedores e promo- ver 0 crescimento econômico, mas também usa instrumentos capitalistas como o lançamento de ações das companhias estatais nas bolsas e abraça a globaliza- mentos do capitalismo de Es- tado já foram vistos no passado, por exemplo, na ascensão do Japão na dé- cada de 1950 e até na Alemanha nos anos 1870, mas nunca antes ele ope- rou em tal escala e com instrumentos tão sofisticados. O capitalismo de Estado pode reivindicar para o seu time a gran- de economia mais bem-sucedida do mundo, Durante os últimos 30 anos, o PIB da China cresceu a uma taxa média de 9,5% ao ano e o seu comér- cio internacional, em 18% em termos AGRADECIMENTOS Além dos citados nos textos, muitos outros nomes contribuíram com ideias, insights, contatos e sugestões para este relatório especial, incluindo: Todd Berman, Hans Christiansen, Dag Detter, Joseph Fan, Juan Fernandez, Mickael Gibautt, Sergei Guriey, Arthur Kroeber, Nicholas Lardy, Jín liqua, Nan Lin, David Michael, Randall Morck, Andrei shleifer, Konstantin Sonin, Seda Pumpyanskaya, John Quelch, Sven-Olaf Vathje, Geng Xiao e George Vip. The Economist 15 de fevereiro de 2012