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Reparo de Aparelhos Celulares. Contém técnicas de conserto de celulares e smartphones em geral.
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Não perca as partes importantes!
Um sistema centralizado (Broadcasting ou Radiodifusão) se baseia na idéia de uma única torre e repetidores reforçadores de sinal com equipamentos de alta potência transmitindo os sinais para toda uma grande área onde se dá o serviço.
As desvantagens desse sistema são o baixo tráfego, uma vez que o número máximo de ligações simultâneas em áreas que variam de 50Km a 100Km de raio é apenas o número de canais disponíveis; a alta potência de transmissão da torre central, que vária de 250W a 300W; e a alta potência das estações móveis, o que as faziam grandes (normalmente veiculares).
A arquitetura do sistema celular permite a utilização do mesmo canal de rádio em localidades diferentes. Vários usuários utilizam simultaneamente o mesmo canal de rádio multiplicando-se á capacidade de tráfego. A essa técnica é dado o nome de "Reutilização de Freqüência".
Um sistema celular consiste na divisão da área a ser coberta por um sistema de telefonia móvel em áreas menores denominadas células, permitindo transmissores de baixa potência e emprego eficiente do espectro por meio do reuso de freqüência.
O grupo de canais que cada torre receberá para sua operação pode ser reutilizado por outras torres desde que sejam suficientemente distantes para que a interferência entre elas seja tolerável.
Com essa nova arquitetura, a eficiência do sistema deve ser medida levando-se em conta os seguintes aspectos: capacidade de atender ao tráfego, qualidade do sinal e custo de implantação.
Tráfego: quanto menores as células e maiores o seu número, mais vezes são reutilizados os canais de RF, e o sistema comportará um tráfego maior.
Qualidade do sinal: quanto maiores as células e menores o seu número, menor é a interferência entre células.
Custo de implantação: quanto menor o número de células, o custo é menor.
Algumas características dos sistemas celulares são:
A figura a seguir ilustra uma comparação entre o broadcasting e o sistema celular onde ambos os sistemas dispõem de 40 canais. Nota-se que o tráfego no sistema celular será multiplicado pelo número de células que fazem reutilização de freqüência levando serviço a um número maior de usuários.
Broadcasting Celular
FIG. 1 - Comparação entre Broadcasting e Celular. Fonte: http://sites.uol.com.br/hugom/AMPS-TDMA/sld020.htm
Célula
FIG. 2 - representação das células Fonte: http://sites.uol.com.br/hugom/AMPS-TDMA/sld025.htm
Área iluminada por uma estação rádio-base dentro da qual a recepção do sinal atende às especificações do sistema.
CCC - Central de Comutação e Controle
A Central de Comutação e controle é o "cérebro" do sistema e apresenta as seguintes funções:
Interface com a rede de telefonia fixa e com outros sistemas celulares:
Rede Telefônica Fixa Comutada - RTFC
A conexão entre a CCC e a RTFC, ou Rede Pública, permite as chamadas entre móveis e telefones fixos e estabelece a conexão entre CCC’s de diferentes sistemas.
São também conceitos da telefonia celular que, por conferirem mobilidade maior ao usuário que aquela dos outros sistemas, merecem maior destaque.
O Handoff é o procedimento de transferência de uma chamada de uma célula para outra da mesma CCC permitindo mobilidade. Quando a estação móvel, durante uma ligação, se afasta de uma célula e se aproxima de outra, o sinal passa a ser recebido com maior potência na nova célula que se aproxima. A CCC ordena que a chamada seja transferida de uma ERB para a outra, permitindo a continuação da chamada que àquela altura já estava com potência de sinal fraca. Este processo é feito de forma transparente ao usuário.
O Roaming é a utilização de uma EM fora da área de serviço de seu sistema original. A utilização dos serviços de outros sistemas é possível devido à conexão das CCC’s através da RTPC e à criação ou registro do usuário móvel visitante - roam - no sistema hospedeiro. A criação do roam pode ocorrer de duas maneiras:
Cada CCC tem um número de identificação de sistema, o System Identification ou SID. Este número é transmitido nos canais de controle dos sistemas; assim a EM ao ser ligada varre os canais de controle procurando o SID que nela foi programado no momento da
habilitação. Caso a EM não encontre o SID programado, procurará serviço de outro sistema. Ao encontrar, a EM estará em Roaming.
FIG. 5 - Handoff e Roaming Fonte: http://sites.uol.com.br/hugom/AMPS-TDMA/sld027.htm
DCC (Digital Color Code)
O DCC é um código de identificação da ERB e pode assumir os valores 0, 1, 2 ou 3, sendo emitido continuamente pela ERB como parte da informação transmitida pelo canal de controle. Um único canal de controle pode se utilizado por mais de uma ERB, desde que suas áreas não se sobreponham. Assim, poderá acontecer de mais de uma ERB usar a mesma freqüência/canal de controle, todavia cada uma com um DCC diferente.
CANAL DE VOZ
O Canal de Voz é o portador do sinal de áudio da conversação. Em seguida a troca inicial de dados via canal de controle, uma vez completada a ligação, a ERB aloca um canal de voz para o uso da unidade móvel. Cada ERB é configurada para controlar um determinado número de canais de voz, sendo este número definido em função da estimativa de uso do sistema. Assim, como no caso do canal de controle, duas ERB’s ou setores próximos não devem usar os mesmos canais de voz, podendo haver interferência. O Sinal de áudio é modulado em FM e enviado via canal de voz, na transmissão é demodulado e expandido na recepção. Para um mesmo canal, as freqüências de transmissão da ERB e da unidade móvel são diferentes. O Canal de Voz no sentido ERB = EM é chamada FVC (Forward Voice Channel) e sentido EM = ERB é chamado RVC (Reverse Voice Channel). A ERB e a estação móvel, uma vez alocado o canal de voz, também o usam para troca de dados digitais, sem que isso interfira na conversação, totalmente transparentes ao sistema.
_Transmitido de 15 a 50 ms, quando a estação móvel abandona o canal de voz para assumir outro (handoff). Também é transmitido quando o assinante ativa serviços especiais.
SID (System Identification)
É o número que identifica um grupo de ERB’s (cluster). Algumas operadoras utilizam o SID para cada região coberta pelo mesmo código de DDD. Para a Banda A os valores de SID são sempre impares, enquanto para a Banda B esses valores são sempre pares. A Estação móvel é programada com o SID da região para a qual a mesma foi habilitada (registrada na base de dados da operadora). Quando a estação móvel está operando dentro da área coberta por ERB’s deste SID, diz-se que a estação móvel está em seu Home System (Sistema de origem). Caso a unidade móvel esteja operando fora de sua área de origem, para funcionar esta deverá efetuar o Roaming.
MIN (Mobile Identification Number)
É o número da linha da estação móvel, sendo constituído do MIN2 (código de área – DDD) e MIN1 (número do terminal).
O MIN é fornecido pela operadora do sistema de telefonia celular quando o aparelho (estação móvel) é habilitado. O MIN dever ser programado no aparelho para que este possa funcionar.
NAM - Numeral Assignment Module
Em uma EM são gravados numa memória EPROM ou EEPROM alguns códigos que identificam o aparelho e o sistema ao qual este está associado. Esta programação é chamada de Nam (Programação Numérica de Assinante) e os principais códigos são o ESN, MIN e SID, que serão descritos a seguir.
ESN - Electronic Serial Number
A unidade do usuário possui um número serial de 32 bits que identifica esta estação em qualquer sistema, haverá somente uma EM em todo o mundo com um determinado ESN. Esse número é gravado na fábrica e não pode ser alterado posteriormente. O móvel deve transmitir para a ERB seu ESN em várias situações (num access, paging, serviços de mensagens e etc.), para que a central, conferindo o serial number cadastrado em sua base de dados, possa proteger contra fraudes o sistema.
O ESN é formado por dois números
FIG. 13 – ESN-Fonte: SILVA FILHO, Witalaelkes Franscisco da. Telefonia Celular. Belo Horizonte, Senai, 1998. pág. 27.
PROCEDIMENTOS GERAIS
A reparação de um aparelho receptor de telefonia celular, exige do técnico muita habilidade desde o momento de abri-lo, tornando bastante cuidado com os encaixes para não danificar o frágil e pequeno gabinete, até os procedimentos de diagnósticos. Devido ás dificuldades de se testar os circuitos integrados especiais usados no receptor celular, o técnico deverá fazer o diagnóstico correlacionando o defeito apresentado com os estágios mais prováveis, através de uma análise funcional de cada estágio.
RETRABALHO
Para se retrabalhar uma placa o técnico dever ter muita atenção nos seguintes itens: _Retirar display, flat cable e as partes removíveis do aparelho; _Retirar as blindagens sempre perpendiculares á placa usando a Estação de Ar Quente para retrabalho; _Para retirar as blindagens é necessário a alteração da temperatura da Estação de Ar Quente; _Não esquecer do fluxo e apoio com pinças nos principais componentes. _Não pular nenhum componente; _Sempre usar solda de ponta nos conectores. _Não esquecer que para retrabalho a vazão de ar é menor.
MÉTODO DA ELIMINAÇÃO
EXEMPLO: Não aciona a campainha
1 o. – Verificar a programação do aparelho 2 o. _ Verificação Visual Conectores; trilhas; componentes trincados ou carbonizados; conexões e fios. 3 o. – Placa Espelho _Verificar em qual placa esta o defeito. _Se estiver na placa lógica: _Verificação visual _Retrabalho (ESD ou SMD) _Substituir o processador da campainha ex.: Z64 (Motorola, LG) _Substituir o Codec _trocar a placa.
_Se estiver na placa mother: _Verificação Visual _Retrabalho (ESD ou SMD)
_substituir a campainha _Substituir Campainha _Boost _Trocar a placa.
Nome dado à situação do aparelho desligando ao mínimo impacto, seja ele ao fechar o flip ou ao simples ato de teclar. Esse fenômeno geralmente ocorre após o usuário derrubar ou bater o aparelho, pois a “solda fria” ocorre da seguinte maneira: _Os componentes estão fixados na placa através de estanho. A concentração de tensão é dada na pinagem do componente à placa e esta é a área crítica, pois quando o aparelho sofre um impacto, este se transfere para toda a placa, chegando até o componente. Assim, o estanho se parte deixando o componente ora com contato, ora sem contato. É denominado “solda fria” porque o estanho é um metal fundido ao calor, ou seja, para se soldar um componente é necessário o seu aquecimento.
COMO SOLUCIONAR:
É sabido que o telefone celular contém placas com vários componentes, Sendo assim, fica difícil de saber em qual dos componentes está a “solda fria”. Porém, para evitarmos a perda de tempo utilizaremos as seguintes condições de trabalho. _Se o aparelho não liga:
TRILHAS ROMPIDAS
Como sabemos, a “solda fria” é o fenômeno que desliga o aparelho em um simples toque ou um simples movimento. As trilhas quando estão rompidas tem as mesmas características. Observar muito bem; se após a ressoldagem (retrabalho) o aparelho continuar desligando, ou em muitas vezes nem ligando, poderá estar ocorrendo “trilhas rompidas”.
DICA: Quando um aparelho sofrer um forte impacto, além da “solda fria” é o rompimento das trilhas, pois no aparelho existem: _ Trilhas superficiais: Depende da posição em que se está olhando o aparelho. Estas são perceptíveis em alguns casos, quando rompidas. _ Trilhas intersticiais: São as trilhas no meio da placa, sendo estas trilhas as mais problemáticas. Basta a placa sofrer um pequeno impacto e já é o suficiente para o rompimento da trilha. Difícil identificação.
A priori observar a programação (banda e técnica) e antena. Ao abrir o aparelho verificar o borne de conexão da antena e os resistores que ficam nas trilhas da antena. É importante lembrar que qualquer componente que estiver em “solda fria” , o aparelho acusará NSVC. Portanto, sempre neste caso, é de suma importância a atenção máxima do técnico, sempre tendo ao lado uma “placa espelho” (placa para testes e comparações; que nunca foi mexida). O retrabalho, após a intensa verificação da placa, é a primeira operação a ser realizada; com muita paciência e cuidado. Caso não obter a solução com o retrabalho, substituiremos os componentes pela ordem: _Conjunto de Freqüência (cristal oscilador principal); _Cristal Oscilador (VCO); _EEprom (por se tratar da EEprom principal do circuito lógico). É importante lembrar também que a EEprom de ESN (hexa) é causadora de todos os problemas do aparelho. Caso estas providências não solucionarem o problema, iremos substituir os resistores ao lado da EEprom e as bobinas ao lado do oscilador VCT-CXO. OBS.: É válido dizer que apenas um retrabalho, as vezes não surtem efeito. Em alguns casos se fazem necessários dois ou mais retrabalhos.
NÃO FAZ NEM RECEBE LIGAÇÕES
Quando se trata deste problema, temos que entender que estamos colocando dois circuitos em evidência: o de potência e o de freqüência, sem esquecer das Eprons que auxiliam estas funções (ESN HEXA). Já a EEprom de ESN pode estar apagada e nunca apenas com defeito. Isolando esses casos, tornaremos as seguintes providências: em primeiro lugar, iremos conferir as programações. Observando este item, iniciaremos a substituição do cristal oscilador VCT-CXO. Em seguida, substituiremos o conjunto de potência, começando pelo PA principal.
OBS.:
NÃO TECLA
Em primeiro lugar deve-se olhar a manta do teclado e os contatos magnéticos. Nos contatos magnéticos pode haver trilha rompida ou sujeiras. No caso de sujeiras deve-se limpar com algo poroso e macio (lápis borracha). Deve-se olhar os transistores responsáveis pelos comandos das teclas.
Não esquecer de retrabalhar os conectores, pois são os responsáveis por grande parte deste defeito.
NÃO TEM ÁUDIO
O primeiro passo será verificar os conectores e as capsulas. Ficar atento pois sempre antes das capsulas existem resistores que geralmente fadigam. Após trocar as capsulas, substituir o CI Codec OBS.: Cuidado quando se tratar de cabos flexíveis ou fios para contato, pois estes geralmente são os maiores responsáveis.
TEMPERATURAS ACONSELHADAS DE OPERAÇÃO
_AR : _ 1, 2, 3 = pequenos componentes; pequenas operações _ 4, 5, 6 = componentes médios _ 7, 8 = grandes componentes; grandes operações
_TEMPERATURAS:
_ 1, 2, 3 = pequenos componentes _ 4, 5, 6 = componentes e Eprons médios _ 7, 8 = blindagens e grandes componentes e Eprons
OBS.:
LABORATÓRIO
TELEFONIA CELULAR
_Atributos de um Laboratório
É necessário que o Técnico se acostume desde o início a ter a idéia de ser ordeiro, organizado, visando obter uma condição de vida mais aceitável entre os próprios elementos integrantes da classe. Assim sendo, o Laboratório deve ter uma boa aparência e uma boa organização a fim de dar um aspecto agradável aos clientes e aos próprios elementos que trabalham nele. Tudo no Laboratório tem que ter seu respectivo lugar, desde os aparelhos pertencentes aos clientes e que estiverem sob a responsabilidade do Técnico, até as ferramentas, instrumentos, componentes, etc.
BANCADA
A bancada é o móvel mais importante do Técnico. Ela deve ser bem reforçada e fixa. Devem ter espaço suficiente para acomodar seus instrumentos, suas ferramentas e os aparelhos para consertos. É importante a sua estrutura, pois não é necessária uma bancada grande, mas sim uma bancada bem aproveitada. A altura do chão é recomendado 80 cm. A cadeira utilizada é a giratória, com encosto lombar, possibilitando ao Técnico um conforto ao trabalhar. A dimensão da superfície da bancada é a mínima possível para a acomodação dos equipamentos, variando, assim, com a quantidade de equipamentos. A cor recomendada é a branca devido aos componentes. OBS.: A bancada deve ser aterrada com manta antiestática e pulseiras para aterramento da placa e do Técnico.
PLACAS
Devem ser acomodadas em embalagens ESD, pois a umidade do ar, com certo tempo poderá oxidá-las. Sugerimos separar às placas lógicas das placas mothers. As placas podem ser numeradas e etiquetadas para controles administrativos, mas também para que o Técnico saiba as condições e as quantidades de estoque. É importantíssimo o controle das placas pois muitas placas (principalmente Motorola) são parecidas fisicamente dando ao Técnico muito trabalho na hora da substituição. Aconselhamos o arquivo de placas em locais bem ventilados e com proteção ESD.
BLINDAGENS
As blindagens são importantes, pois além de proteger os componentes dos impactos, os protegem no caso de super aquecimento e energia estática pelo fato de estarem, geralmente, fixadas nas trilhas de aterramento. Por isso é importantíssimo que depois de removidas, elas estejam devolvidas devidamente em seu lugar. OBS.: Por serem um simples metal e não terem características de tratamentos térmicos e anticorrosivo, as blindagens devem ser trocadas após receberem líquidos não apropriados como água, mesmo não apresentando sinais de oxidação.