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MANUTENÇÃO, COMPORTAMENTO E HOMEÓSTASE NOS SERES VIVOS., Resumos de Fisiologia vegetal

Esta interacção é fundamental para a manutenção do equilíbrio interno do organismo, chamado também de homeostase

Tipologia: Resumos

2025

Compartilhado em 20/05/2025

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOCAMBIQUE
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
MANUTENÇÃO, COMPORTAMENTO E HOMEÓSTASE NOS SERES VIVOS
Zito Bissuasse Manejala código:708224258
Curso: Licenciatura em Ensino de Biologia
Disciplina: Fisiologia Humana e Animal
Ano de Frequência: 3º Ano
MILANGE
2024
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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOCAMBIQUE

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

MANUTENÇÃO, COMPORTAMENTO E HOMEÓSTASE NOS SERES VIVOS

Zito Bissuasse Manejala código: Curso : Licenciatura em Ensino de Biologia Disciplina: Fisiologia Humana e Animal Ano de Frequência : 3º Ano MILANGE

Índice……….………………………………………………………………………………Pág.

    1. Introdução …………………………………………………………………………………..
  • 1.2 Objectivo geral……………………………………………………………………………..
  • 1.3 Objectivo específico…………………………………………………………………….…
    1. Manutenção, comportamento e homeóstase nos seres vivos……………………………….
  • 2.1 Tipos de homeostase………………………………………………………………….……
  • 2.2 Homeostase em diferentes áreas……………..……………………………………….……
  • 2.3 A diferença entre homeostase e alostase…………………………………………….…….
    1. 4 Os principais mecanismos para manter a homeostase…….……………………….…….
    1. Metodologia do trabalho…………………………………………………………….……..
    1. Conclusão…………………………………………………………………….….……..….
    1. Referência bibliográfica……………………………………….…………………….…..…

1.2 Objectivo geral  Possuir conhecimento sólido científico sobre a disciplina de Fisiologia Humana e Animal. 1.3 Objectivos Específicos:  Definir Homeostasia;  Explicar os sistemas de controle;  Relacionar os mecanismos homeostáticos com o equilíbrio do organismo.

2. MANUTENÇÃO, COMPORTAMENTO E HOMEÓSTASE NOS SERES VIVOS.

Chama-se homeostase a condição de estabilidade operacional do meio interno e inclui não só o controle de parâmetros térmicos como de vários outros parâmetros biológicos. Estudos biológicos comprovam que existe interconexão e dependência entre o sistema imunológico, o sistema nervoso e o sistema endócrino na espécie humana (BESENDOVSKY & DEL REY, 1996). Esta interacção é fundamental para a manutenção do equilíbrio interno do organismo, chamado também de homeostase. O termo homeostase ou homeóstase significa “propriedade auto-reguladora de um sistema ou organismo que permite manter o estado de equilíbrio de suas variáveis essenciais ou de seu meio ambiente”. Há controvérsia sobre o primeiro aparecimento do termo na literatura. Segundo LEVINE (1998), O primeiro registro ocorreu com a publicação do trabalho de Cannon em 1929 (CANNON, 1929). Para PFEIFER & SCHEIER (1999) o termo homeostase foi completamente caracterizado por Ashby em 1960. Independente de sua origem, existe o consenso de que o processo de homeostase está estreitamente ligado ao equilíbrio do sistema ou organismo e requer uma quantidade de receptores sensoriais especializados em detectar mudanças. No caso do corpo humano, esses receptores dão início a repostas específicas nos sistemas nervoso, imunológico e endócrino, os quais são os principais sistemas envolvidos directamente com o processo de homeostase. Existem estudos que apontam para a existência de um outro fenómeno biológico contrário à homeostase, chamado de heterostase. Este termo foi criado por KLOPF (1982), para descrever um tipo de comportamento que ele acredita existir na natureza em organismos que procuram estímulos constantemente, por exemplo, excitação ou prazer máximo e constante. Apesar da ideia de Klopf apresentar alguma consistência, a mesma encontrou forte contestação no ambiente científico. A homeostase está associada às características que organismos vivos têm em regular situações fisiológicas diante de mudanças externas e manter sua estabilidade. No caso da homeostase do corpo humano, a regulação da temperatura e da pressão arterial feitas pelo próprio organismo são exemplos de como isso acontece na prática. Assim, ao pensar em equilíbrio do organismo, é essencial relacionar com a homeostase.

2.2 HOMEOSTASE EM DIFERENTES ÁREAS

O termo homeostase vem sendo aplicado em diferentes áreas do conhecimento. Como exemplo, na Psicologia da Saúde, a homeostase significa a ligação entre a função fisiológica e psicológica, no sentido de equilíbrio. Para exemplificar essa relação, é possível citar os impactos que a mente pode ocasionar no sistema imunológico. Estudos já identificaram que controlar o estresse é um dos pilares para aumentar a imunidade. Se homeostase caracteriza a capacidade de manter a regulação do corpo, a alostase caracteriza os mecanismos que garantem a homeostase. Ela entra em ação quando a homeostase, de alguma forma, é interrompida. Origem do termo alostase Neste contexto, alostase significa “estabilidade através de mudança”. Ainda é um termo recente: foi cunhado em 1988 por Sterling e Eyer. Carga alostática A alostase é uma regulação disfuncional que ocorre quando o corpo é exposto a situações artificiais ou fisiopatológicas. Essas situações criam uma carga alostática, que representa a energia metabólica gerada para regular determinado desequilíbrio. Contudo, a carga alostática precisa ser adequada para que os mecanismos trabalhem e mantenham a homeostase correctamente. Diante disso, é importante destacar que a sobrecarga alostática pode resultar em problemas de saúde. Assim, fica evidente que este processo precisa ser nivelado, ou seja, o corpo precisa accionar seus mecanismos na medida certa. Caso isso não aconteça e a carga alostática permaneça em actividade, ocorre a sobrecarga, situação relacionada a prejuízos para a saúde, como hipertensão e ansiedade. 2.3 A DIFERENÇA ENTRE HOMEOSTASE E ALOSTASE Os termos podem ser semelhantes, homeostase é relacionada à estabilidade do organismo, fundamental para nos manter vivos, e é controlada pelos níveis considerados saudáveis e normais. Ainda, é importante lembrar que existe uma certa margem dos níveis (de fluidos, quantidade de elementos no sangue, pressão, temperatura, etc.), manuseados para manter o equilíbrio do corpo. Desta forma, quando os

níveis estão abaixo ou acima do esperado, acontece o desequilíbrio das funções corporais e, com isso, o desequilíbrio da homeostase. Assim, a alostase é responsável por ajustar essa disfunção através de mecanismos importantes para manter o funcionamento adequado do corpo. Estresse e Homeostase A homeostase pode ser perturbada pelo estresse, que é qualquer estímulo que cria um desequilíbrio no meio interno. O estresse pode originar-se no meio externo na forma de estímulos tais como o calor, o frio ou falta de oxigénio.Ou o estresse pode originar-se dentro do corpo na forma de estímulos como pressão sanguínea alta, tumores ou pensamentos desagradáveis. A maioria dos estresses é leve e rotineira. O estresse extremo pode ser causado por envenenamento, superexposição a temperaturas extremas e intervenções cirúrgicas. Felizmente, o corpo apresenta muitos mecanismos de regulação (homeostática) que podem trazer o meio interno de volta ao equilíbrio. Cada estrutura corporal, do nível celular ao sistémico, tenta manter o meio interno dentro dos limites fisiológicos normais. Os mecanismos homeostáticos do corpo estão sob o controle dos sistemas nervoso e endócrino. O sistema nervoso regula a homeostase pela detecção dos desequilíbrios do corpo, e pelo envio de mensagens (impulsos nervosos) aos órgãos apropriados para combater o estresse. O sistema endócrino é um grupo de glândulas que secretam mensageiros químicos, chamados de hormônios, na corrente sanguínea. Enquanto os impulsos nervosos coordenam a homeostase rapidamente, os hormônios atuam de forma mais lenta. Tendência de os organismos vivos manterem constantes seus parâmetros biológicos ante modificações do meio exterior. O meio interno estável é regulado por processos corporais como:  A respiração,  A circulação  E o equilíbrio dos líquidos do corpo.

2. 4 OS PRINCIPAIS MECANISMOS PARA MANTER A HOMEOSTASE

Os sistemas do corpo se articulam para manter a homeostase através de mecanismos que funcionam por um processo chamado de feedback negativo. Isso significa que a resposta do mecanismo é oposta à situação, o que equaliza e diminui o desequilíbrio ocasionado. É relevante mencionar que a homeostase precisa de funcionalidades do sistema nervoso, endócrino e imune accionada para manter o ambiente interno nos níveis adequados. De uma forma mais didáctica, o sistema nervoso detecta o desequilíbrio, enquanto o sistema endócrino e imunológico agem para equalizar a situação e manter a homeostase. Por exemplos. Temperatura corporal Ao se expor em um dia de sol quente ou sob o frio de um dia de inverno, a temperatura do corpo costuma alterar entre um e dois graus. Desta forma, é possível identificar os resultados do nosso corpo trabalhando adequadamente para manter a temperatura correta, um óptimo exemplo de manutenção da homeostase. Altas e baixas temperaturas Após um treino intenso, o corpo produz suor para liberar calor (além de outras substâncias e reacções que são excretadas). Desta forma, o organismo atua para reduzir a temperatura e mantê-la dentro dos níveis normais (37ºC). Ou, ainda, sabe aquela sensação de arrepio na pele quando o corpo é exposto a baixas temperaturas? Essa é uma das formas pelas quais o organismo se manifesta para reter calor ao diminuir os vasos da pele. Caso a temperatura não se estabeleça, é comum que aconteçam tremores involuntários dos músculos, com a intenção de manter o calor do corpo. Níveis de oxigénio Quando o organismo identifica a queda de oxigénio no sangue, um dos mecanismos é aumentar a respiração. Quer um exemplo bem simples? Durante a prática de actividade física, a respiração pode ser aumentada drasticamente para manter a estabilidade da oxigenação do sangue e dos tecidos. Níveis de glicose A glicose é um carboidrato considerado fonte de energia e nutricional para as células. Contudo, precisa ter seu nível controlado para não ocasionar doenças e desequilíbrios, como a diabetes.

Para manter a homeostase quando os níveis de glicose ficam muito altos, o pâncreas libera um hormônio conhecido como insulina (que regula a glicose no sangue). Se os níveis de glicose caírem muito, o fígado converte o glicogénio do sangue em glicose e equilibra a situação. Equilíbrio hídrico Mais da metade da percentagem do peso corporal de um ser humano é formada por água. Além disso, células com muita água incham, e as com pouca hidratação podem encolher. Por isso, manter o equilíbrio hídrico é um exemplo de homeostase. Ainda, os rins são órgãos importantes para manter a quantidade adequada de água e minerais do organismo. Um dos motivos é que eles são responsáveis por excretar ureia e regular as concentrações de água. Somado a isso, os rins estão associados ao hormônio ADH, o qual ajuda a manter a hidratação do organismo. Pressão arterial O corpo tem mecanismos que agem para garantir que a pressão arterial diminua ou aumente quando identifica alguma adversidade ou desequilíbrio. Nas duas ocasiões, apresenta efeito contrário para equilibrar os níveis arteriais adequadamente. Por fim, todos os organismos vivos são compostos por sistemas que precisam de condições estáveis para funcionar em equilíbrio, e a homeostase é o estado que todos nós desejamos, ou ao menos, deveríamos. Manter o equilíbrio interno e as funcionalidades do corpo estáveis é essencial. Porém, é interessante não esquecer de cuidar da mente e do bem-estar. Para ter acesso a outros conteúdos relacionados a estas questões, conheça a categoria “hábitos saudáveis”, aqui no blog. Uma selecção de conteúdos pensados para ajudar a manter o equilíbrio e a saúde em dia.

4. CONCLUSAO

A homeostase (homeo = igual; stasis = ficar parado) é uma condição na qual o meio interno do corpo permanece dentro de certos limites fisiológicos. o meio interno refere-se ao fluido entre as células, chamado de líquido intersticial (intercelular). Um organismo é dito em homeostase quando seu meio interno contém: a concentração apropriada de substâncias químicas, mantém a temperatura e a pressão adequadas. Quando a homeostase é perturbada, pode resultar a doença. Se os fluidos corporais não forem trazidos de volta à homeostase, pode ocorrer a morte. A homeostase pode ser perturbada pelo estresse, que é qualquer estímulo que cria um desequilíbrio no meio interno. O estresse pode originar-se no meio externo na forma de estímulos tais como o calor, o frio ou falta de oxigénio. Ou o estresse pode originar-se dentro do corpo na forma de estímulos como pressão sanguínea alta, tumores ou pensamentos desagradáveis. A maioria dos estresses é leve e rotineira. O estresse extremo pode ser causado por envenenamento, superexposição a temperaturas extremas e intervenções cirúrgicas. Felizmente, o corpo apresenta muitos mecanismos de regulação (homeostática) que podem trazer o meio interno de volta ao equilíbrio. Cada estrutura corporal, do nível celular ao sistémico, tenta manter o meio interno dentro dos limites fisiológicos normais.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BESENDOVSKY, H. O. & DEL REY, A. Immune-Neuro-Endocrine Interactions: Facts and Hypotheses, Endocrine Reviews, 17(1), pp. 64-102, 1996. BODEN, M. A. (ed.) The Philosophy of Artificial Life. Oxford: Oxford University Press, 1996a. CANNON, W. B. Organization for Physiological Homeostasis, Physiological Review, 9, 399-431, 1929. CLARK, A. J. Being There: Putting Brain, Body, and World Together Again. Cambridge, MA:1997. http://www.corpohumano.hpg.ig.com.br/generalidades/homeostase/homeostase4.html http://www.uta.edu/psychology/faculty/levine/EBOOK/index.htm, 1998 KLOPF, A. H. The Hedonistic Neuron: a Theory of Memory, Learning, and Intelligence, Washington: Hemisphere, 1982. LEVINE, D. S. Explorations in Common Sense and Common Nonsense, on-line book, URL: LEVY, S. Artificial Life: A Report from the Frontier where Computers meet Biology. New York: Vintage Books, 1992. Paulo N. Rocha Jr ,homeostase ou homeostasia s.f. Fisiologia.2007.