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Guias e Dicas
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Manual Veterinário de Colheita e Envio de Amostras: Guia Completo para Diagnóstico Animal, Manuais, Projetos, Pesquisas de Doença Infecciosa

Este manual técnico detalhado fornece instruções abrangentes sobre a colheita e envio de amostras para diagnóstico de doenças em animais, incluindo aves e abelhas. O guia aborda diferentes tipos de amostras, métodos de coleta, acondicionamento, conservação e transporte, além de fornecer informações sobre os principais sistemas afetados e doenças comuns.

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2024

Compartilhado em 09/09/2024

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profmelina-ung 🇧🇷

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Não perca as partes importantes!

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Saúde Pública Ve terinária
Centro Pan-Americano de Febre Aftosa
2010
Manual Veterinário
de Colheita e Envio
de Amostras
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Baixe Manual Veterinário de Colheita e Envio de Amostras: Guia Completo para Diagnóstico Animal e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Doença Infecciosa, somente na Docsity!

Saúde Pública VeterináriaCentro Pan-Americano de Febre Aftosa

Manual Veterinário

de Colheita e Envio

de Amostras

Saúde Pública VeterináriaCentro Pan-Americano de Febre Aftosa

Manual Veterinário

de Colheita e Envio

de Amostras

A Cooperação Técnica entre o

Centro Pan-Americano de Febre Af-

tosa e o Ministério da Agricultura,

Pecuária e Abastecimento tem pos-

sibilitado ações efetivas para o forta-

lecimento dos Programas de Saúde

Animal do Brasil, investindo princi-

palmente no aprimoramento das

ações técnicas e na valorização dos

profissionais envolvidos na manu-

tenção do patrimônio representado

pela Sanidade Animal.

Este “Manual Veterinário de Co-

lheita e Envio de Amostras” foi ela-

borado para preencher uma lacuna

na bibliografia especializada e sua

proposta é servir de guia para con-

sulta rápida e objetiva por veteriná-

rios de campo do serviço oficial ou

Apresentação

Ottorino Cosivi

Centro Pan-Americano de

Febre Aftosa – Diretor

Jamil Gomes de Souza

Departamento de Saúde

Animal - Diretor

autônomos. Visa assim, aprimorar a

qualidade da amostra colhida e as-

segurar sua correta conservação e

envio, facilitando à rede laboratorial

a realização de diagnósticos rápidos

e conclusivos, no âmbito dos Progra-

mas Nacionais de Sanidade Animal.

É nosso desejo que este Manual,

além de ser utilizado no campo por

profissionais da medicina veteriná-

ria, seja também um valioso instru-

mento de capacitação, uso e refe-

rência para os Serviços de Sanidade

Animal.

Prefácio

Agradecimentos

O Manual Veterinário de Colheita e En-

vio de Amostras foi elaborado de forma sim-

ples, prática e com uma visão atualizada dos

aspectos mais importantes da colheita de

amostra para o diagnóstico das principais

doenças dos animais. Os autores deram es-

pecial ênfase àqueles pontos que, com base

em sua experiência, consideram de maior in-

teresse, particularmente para os Programas

de Saúde Animal do Brasil.

Em seus capítulos, divididos de acordo

com os aspectos de biossegurança e com a

colheita de amostras para o diagnóstico de

doenças de ruminantes, equídeos, suíde-

os, aves e abelhasApis mellifera, o manual

pretende fornecer um apoio ao médico ve-

terinário de campo quanto à correta colheita

de material da espécie afetada e ao sistema

comprometido, para que as amostras colhi-

das de eleição não levem em consideração

apenas a doença suspeita quando da reali-

zação do exame clínico, o que impossibilitaria

os diagnósticos diferenciais.

Expressamos nossos sinceros agradeci-

mentos ao Ministério da Agricultura, Pecuária

e Abastecimento (MAPA) pelo apoio na ela-

boração deste Manual e à equipe de autores

pelo excelente trabalho realizado.

O Manual não pretende esgotar todos os

assuntos nele abordados, mas abre a possi-

bilidade de uma discussão focada e atualiza-

da e dará ensejo a futuras contribuições, re-

visões e complementações. Espera-se que os

usuários deste Manual o apliquem em suas

atividades no dia-a-dia, esclarecendo dúvi-

das e promovendo mudanças que resultem

em melhorias na atenção veterinária.

Sistema gastrintestinal

Material para colheita de amostras para diagnóstico de doenças do sistema gastrintestinal

Amostras para diagnóstico de doenças do sistema gastrintestinal

Conteúdo ruminal Fezes Alimentos para nutrição animal Sangue

Sistema reprodutor e urinário

Material para colheita de amostras para diagnóstico de doenças do sistema reprodutor e urinário

Amostras para diagnóstico de doenças do sistema reprodutor e urinário

Feto de até 2 Kg Feto e natimorto com mais de 2 Kg Placenta Sêmen Muco prepucial – técnica do suabe Muco prepucial – técnica do lavado prepucial Muco cervicovaginal Urina Sangue

Sistema circulatório e linfático Material para colheita de amostras para diagnóstico de doenças do sistema circulatório e linfático Amostras para diagnóstico de doenças do sistema circulatório e linfático Órgãos - sistema nervoso central, fígado, baço, pulmão, rim, coração, linfonodos e intestino delgado e grosso Sangue capilar e venoso Sangue

Sistema osteoarticular Material para colheita de amostras para diagnóstico de doenças do sistema osteoarticular Amostras para diagnóstico de doenças do sistema osteoarticular Líquido sinovial Sangue

Sistema nervoso central (SNC) Material para colheita de amostras para diagnóstico de doenças do sistema nervoso central (SNC) Amostras para diagnóstico de doenças do sistema nervoso central (SNC) SNC inteiro Porções do sistema nervoso central (SNC) Outros Órgãos - fígado, baço, pulmão, rim, coração, linfonodos, intestino delgado e grosso Sangue

Capítulo 3

Aves

Principais doenças que acometem as aves

Material para colheita de amostras para diagnóstico de doenças das aves

Amostras para diagnóstico de doenças das Aves

Sangue (para obtenção do soro) Órgãos Suabe de traquéia Suabe de cloaca Suabe de arrasto - a) gaze ou esponja e b) propé Fundo de caixa Papel ou cepilho – que forra a caixa de transportes de aves de 1 dia Fezes frescas Mecônio Ovos bicados

Capítulo 4

Abelhas Apis mellifera

Material para colheita de amostras para diagnóstico de doenças de abelhasApis mellifera Garantindo a segurança Reconhecendo as partes de uma colmeia Identifi cando os indivíduos da colônia, células de operárias, células de zangão e realeira Abrindo e inspecionando uma colmeia Fases do desenvolvimento das abelhas Diferentes anomalias na fase de cria Principais doenças, intoxicações e parasitoses que afetam Crias de Abelhas – Apis mellifera Amostras para diagnóstico das principais doenças que afetam Crias de Abelhas – Apis mellifera Amostra 1 Amostra 2 Amostra 3 Amostra 4 Principais doenças, intoxicações e parasitoses que afetam Abelhas Adultas – Apis mellifera Amostras para diagnóstico das principais doenças que afetam Abelhas Adultas – Apis mellifera Amostra 1 Amostra 2 Amostra 3 Amostra 4 Amostra 5

Bibliografia

Biossegurança é um conjunto de

procedimentos destinados a prevenir, controlar,

reduzir ou eliminar riscos inerentes às

atividades suscetíveis de comprometer a saúde

humana, animal e o ambiente

1 - Equipamentos de proteção individual (EPI)

Óculos Luvas com fi o de aço

Luvas de látex

Botas

Avental Macacão

Avental impermeável

Luvas tricotadas pigmentadas

Luvas nitrilica

  • neoprex

Touca Máscara

Utilizar vestimentas de proteção apropriadas

de acordo com o risco, tais como macacão,

avental ou calça e jaqueta impermeáveis.

Muitas vezes é necessário o uso de

peias, principalmente quando há

risco de acidentes (com coices) ou

quando os animais ficam inquietos.

Para prevenir acidentes e fazer uma boa colheita de

amostras para diagnóstico, é muito importante que

o animal esteja bem imobilizado. Isto deve ser feito

preferencialmente no tronco de contenção.

Verifique com antecedência se as instalações e

equipamentos estão disponíveis, limpos e em boas

condições de uso. Utilize equipamentos e materiais

de boa qualidade.

2 - Equipamentos para contenção dos animais

Abre boca

Cachimbo

Imobilizador nasal tipo “formiga”

Uma boa contenção pode ser obtida pelo uso de argola nasal

4 - Descarte de material

Material

perfuro-cortante

Agulhas, lâminas

de bisturi, tubos

quebrados, tubos

de vidro contendo

fluido devem ser

descartados em

caixas coletoras

próprias para

material perfuro-

cortante. Na falta

dessas, utilizar

recipientes de

paredes rígidas

com tampa (latas

de leite em pó

ou similares).

Outros materiais

Seringas,

luvas, gorro,

máscara, avental

ou macacão

descartável,

gaze, algodão e

outros materiais

potencialmente

infectantes

devem ser

descartados em

saco branco de

lixo, devidamente

identificado

para substância

infectante.

NOTA NOTA

Antes de sair da propriedade, todos os materiais utilizados na colheita, tais como: sondas, imobilizadores (formigas), agulhas metálicas e botas, deverão ser desinfetados, com desinfetantes químicos ou físicos, observando-se o tempo de contato e as indicações para cada situação. Os demais materiais, como os macacões, deverão ser colocados em sacos plásticos para posterior desinfecção e lavagem.

Os recipientes contendo os resíduos potencialmente infectantes devem ser sinalizados como “Infectante” e destinados para coleta de lixo hospitalar ou algo equivalente, respeitando-se as normas nacionais e internacionais que têm por finalidade minimizar riscos ambientais, sanitários e ocupacionais.

5 - Acondicionamento para remessa de amostras para diagnóstico

1º Passo

Acondicionar o

recipiente que

contém a amostra

(recipiente primário),

identificado de forma

clara e legível, em

saco plástico vedado

hermeticamente.

3º Passo

Acondicionar dentro de outro recipiente resistente

(embalagem secundária). Como alternativa de

embalagem secundária, pode ser utilizada lata de

leite em pó ou de achocolatado, por exemplo.

O sistema de embalagem, inclusive para transporte

terrestre, deve ser envasamento triplo: um recipiente

primário, uma embalagem secundária e uma

embalagem externa obrigatoriamente rígida

(embalagem terciária).

2º Passo

Envolver este conjunto

em manta absorvente,

prevenindo possíveis

vazamentos.

Se forem colocados vários

recipientes primários frágeis

em uma mesma embalagem

secundária, eles devem ser

envolvidos individualmente ou

separados de forma que se

evite o contato entre eles

Importante: Deve-se realizar a desinfecção externa em todas as etapas do processo de acondicionamento da amostra, desde o recipiente primário com a amostra, o saco plástico e a embalagem secundária até a caixa isotérmica

NOTA

INFORMAÇÕES MÍNIMAS NECESSÁRIAS PARA REMESSA DE AMOSTRAS PARA DIAGNÓSTICO

Nome da Propriedade: Nome do Proprietário: Endereço: CEP:^

Cidade/Estado: Caixa Postal:^

e-mail: Fone:^

Celular: Dados do^ Médico Veterinário Nome: Fone: Celular: E-mail: Endereço^ para envio do resultado: CEP:^

Cidade/Estado: Dados das Amostras

Sistemas afetados:

[ ] [ ] [ ]

Sistema nervoso central Infecções de mucosa e pele Infecções gastrintestinais

[ ] [ ] [ ]

Infecções vasculares Infecções ósteo-articulares Infecções do aparelho respiratório

Finalidade do exame:

[ ] [ ] [ ]

Confirmação de diagnóstico e vigilância Movimentação Requisito certificação/revalidação

[ ] [ ]

Monitoramento Outra:___________________


Tipo de Amostras: [ ] Soro [ ] Sangue Total^ -^ Anticoagulante: [ ] EDTA^ [ ] Outro: __________________ [ ] Biópsia^ –^ Especificar: sitio da lesão/tecido_______


[ ] Conteúdo gástrico^ [ ] Fezes^ [ ] Sêmen^ [ ] Secreção: _________________ [ ] Órgãos:__________________________________________________ [ ] Embrião^ [ ] Feto^ [ ] Fluído^ cavitário^ [ ] Placenta/cotilédone [ ] Outras^ - Especificar:__________________________________________


Informações Complementares: Informações Clínicas: (descrever objetivamente os achados clínicos mais significativos)

Formulário detalhado de^ colheita Identificação da amostra

Identificação do animal^ Espécie^ Idade^ Sexo^

Tipo de amostra

Principal

Data da colheita:^

Data do envio: Responsável pela colheita:

sistema afetado

Dados epidemiológicos relevantes: (área endêmica de alguma doença infecciosa, pessoas envolvidas etc) Diagnóstico presuntivo:

Pontos importantes no preenchimento da Requisição de Exames 1 - Localização da propriedade 1.1 Nome completo (sem abreviações) e endereço do proprietário do animal suspeito. 1.2 Nome completo da propriedade ou estabelecimento onde foi colhida a amostra. 1.3 Localização que facilite o acesso à propriedade citada. 2 - Identificação do remetente da amostra 2.1 Nome completo (sem abreviações) e endereço do responsável pelo encaminhamento da amostra. Deverá constar um número de telefone para casos de emergência. 2.2 O responsável pelo preenchimento do formulário e envio da amostra deverá ser um profissional devidamente habilitado para trabalhar com materiais de risco biológico. 3 - Descrição do animal suspeito, rebanho e da amostra 3.1 Informar a data da colheita, nome ou número do animal suspeito, idade, sexo, raça e espécie. 3.2 Preencher a finalidade do exame (ex. confirmação de diagnóstico, movimentação, monitoramento). Em caso de confirmação de diagnóstico, descrever quais os sinais clínicos apresentados pelo animal, e a data provável de início da doença e em caso de necropsia, descrever os achados mais significativos. Para confirmação de diagnóstico deve-se preencher uma requisição de exames para cada animal 3.3 Informar o número de animais existentes na propriedade, quantos animais apresentaram sinais clínicos semelhantes e quantos vieram a óbito (informar vacinação, vermifugação). 3.4 Informar quais amostras foram remetidas e conservante utilizado. 4 - Informações complementares Esse espaço é reservado para qualquer outra informação que o técnico considere pertinente (suspeita de zoonoses informar se há pessoas envolvidas, etc.)

6 - Requisição de exames

A 1 Responsável pela colheita da amostra:

(^2) Registro Profissional nº (^3) Responsável pelo envio:^

Registro Profissional nº Endereço:^

Telefone:^ (^ ) Município/UF:^

Fax:^ (^ ) E-mail: 1 B Proprietário:^

(^2) Propriedade:

(^3) Coordenadas:^

Município/UF: (^4) Localização:^

Telefone:^ (^ ) E-mail:^

Fax:^ (^ )

C 1 Espécie:^ Bovídea^ (para bovino importado^ citar o país de origem: ___________) Eqüídea

Ovina

Caprina^ Suína^ Canina^ Felina^ MH^ MNH^ Animais Silvestres

(citar^ a

espécie: ___________) (^2) Local de origem da amostra^ (para ruminante) : Estabelecimento de criação Hospital

veterinário^ Feiras/aglomeração de animais

Outro^ (especificar: ____________________) (^3) Identificação do animal: _____________________

Idade:______ meses^ Raça:________ ____ Sexo:^ M^ F

(^4) Método para estipular idade^ (para ruminante):

Registro genealógico^ ou na fazenda Cronologia dentária Outro^ (especificar: ________________) (^5) O animal ingeriu ração em alguma fase da vida? Não^ Sim^ Quando:________________

Havia outras espécies afetadas? Não^ Sim^ Quais?__________________________ (^6) Número de animais:^ no rebanho (________)

doentes (_____)^ mortos (____) Raiva^ Clostridiose^ Cinomose^ Leptospirose (^7) O animal morto já foi vacinado para:^ Botulismo^ Outras __________ __ Quando? __________________

D 1 Origem da notificação:^

Proprietário^ Terceiro^ Vigilância^ Data da Notificação:____/____/____

(^2) Data da 1º visita:^ ____/____/____^

Data provável do início da doença: ____/____/____

(^3) Tipos de sinais clínicos apresentados^ (assinalar ): Morte súbita^ Movimento de pedalagem

Paralisia flácida dos membros posteriores Depressão^ Convulsões Paralisia flácida dos membros anteriores Ataxia Dismetria^

Alteração comportamental Paralisia, mas alerta^ Tremores Fotofobia/aerofobia

Sialorréia

Priapismo^ Nistagmo Midriase Agressividade Cegueira^ Tenesmo Opistótono Tetania Incoordenação^ Apetite anômalo

Espasmos musculares Duração dos sinais clínicos^ (desde o início até a morte/sacrifício): ______^ horas^

Sacrificado: Sim^ Não

Havia animais que se recuperaram dos sinais clínicos?^

Sim Não^ Que percentual? __ __ % Houve contato direto de pessoas com animais suspeitos?^

Sim Não

E 1 Tipo de amostra encaminhada:^ Encéfalo^ Medula^ Vísceras/Outras Quais? _________________________ Dia e hora provável da morte: _ ___/____/____

às :^ Dia e hora da colheita da(s) amostra(s) : //__ às : Tempo entre a colheita e a fixação do material:


hora(s)

Material enviado em:^ _____________________

F Observações

Local/Data:______________________,____/____/____ __________________________________________ Assinatura e carimbo

FORMULÁRIO ÚNICO DE REQUISIÇÃO DE EXAMES PARA SÍNDROME NEUROLÓGICA (versão atualizada - dezembro/2009) Nº ________/____ (UF) Alguns pontos importantes no preenchimento da Requisição de Exames Para Síndrome Neurológica

A - Identificação do remetente da amostra: Nome completo do responsável pela colheita e/ou pelo envio da amostra com o nº do registro profissional, caso seja veterinário oficial, o nº da matrícula e nome da instituição. B - Localização da propriedade onde foi colhida a amostra: Nome completo do proprietário do animal e da propriedade ou estabelecimento onde foi colhida a amostra. Se possível, registrar as coordenadas da propriedade e localização que facilite o acesso.

C - Descrição do animal suspeito e do rebanho em que se encontrava: Marcar a espécie animal e no caso de animal silvestre especificar o nome vulgar. Marcar MH (morcego hematófago) e MNH (morcego não hematófago). Ruminante: colocar o local de origem da amostra no item 2 e preencher o item 5, referente a ingestão de proteínas, concentrados, ração e suprimento mineral protéico. Informar o rebanho existente, n° de animais com sintomas clínicos e mortos, para animais de companhia ou silvestre desconsiderar essa informação.

D - Ações na propriedade suspeita e os sinais clínicos apresentados. Colocar a origem da notificação, data da 1ª visita e a data provável do inicio da doença.

E - Informações sobre a colheita, acondicionamento e conservação da amostra Pode ser marcado mais de um quadrículo, desde que as amostras pertençam ao mesmo animal. Especificar as amostras encaminhadas, sempre quando “vísceras/outros“ for marcado.

F – Observações. Colocar outras informações pertinentes, inclusive informando agressões a pessoas, caso tenham ocorrido.

RUMINANTES,

EQUÍDEOS E

SUÍDEOS

Capítulo 2

Autores Edviges Maristela Pituco Claudia Del Fava Claudia Pestana Ribeiro Josete Garcia Bersano Simone Miyashiro

Centro de P & D de Sanidade Animal Instituto Biológico (APTA/SAA-SP)

Sangue

O sangue representa cerca de 8% do peso corporal de um

animal. As análises do sangue são importante apoio ao

diagnóstico clínico. Pode ser colhido com seringa e agulha

e transferido para recipientes de diferentes capacidades,

com ou sem anticoagulante, ou colhido em tubos a vácuo

que, por serem herméticos, garantem a esterilidade da

amostra, o que é desejável em toda punção venosa. Para

serem representativas, as amostras de sangue devem ter

sua composição e integridade mantidas durante as fases

pré-analíticas de colheita, manuseio, transporte e eventual

armazenagem. Antes da colheita de sangue para a

realização de exames laboratoriais, é importante conhecer,

controlar e, se possível, evitar algumas variáveis que podem

interferir na exatidão dos resultados. Classicamente, são

referidas como condições pré-analíticas variação na dieta

e uso de medicamentos. Outros aspectos, como o uso de

gel separador, anticoagulantes e conservantes e a hemólise

podem também ser causa de variação dos resultados.