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Manual para elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso IPEMIG
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Não perca as partes importantes!
Sejam bem vindos ao módulo “Orientação do Trabalho de Conclusão de Curso” que fornecerá as orientações necessárias para redação do TCC.
Este Manual de orientação é direcionado para os estudantes e tutores dos cursos oferecidos pelo IPEMIG , tendo como principal objetivo, uniformizar a produção acadêmica, uma vez que toda comunicação técnica e científica necessita de uma apresentação uniformizada.
As orientações nos encontros de Metodologia de Pesquisa devem oportunizar ao aluno (a) as habilidades de:
Realizar levantamento bibliográfico, selecionando as principais fontes de consulta para a elaboração do trabalho. Efetuar pesquisas ligadas a temas específicos referentes às disciplinas ministradas em cada período do curso. Compilar todos os trabalhos realizados, visando amadurecer o interesse por determinada ideia que culminará na realização do trabalho de final do curso (quando existir). Desenvolver o espírito crítico empreendedor, através de reflexão sobre os conteúdos ministrados no curso de graduação. Viabilizar a interação e o confronto da teoria acadêmica com as exigências do mercado. Aperfeiçoar-se, como graduando, no tema escolhido, mostrando sua utilidade, criatividade e originalidade.
(^1) BAETA,
As demandas de uma linguagem acadêmica - científica
Cada pessoa possui seu estilo próprio quando vai expressar suas palavras na escrita. Portanto, estilo torna-se tão pessoal quanto o timbre de voz. Surge, então, uma indagação: poderá o estilo científico, por suas características próprias, ser ensinado? O estilo, sua maneira de ser, torna-se tão subjetiva e intrasferível. Entretanto, o pesquisador deve buscar aperfeiçoar-se para atender às exigências da linguagem científica.
Desta forma, abaixo se relacionam, a seguir, as principais qualidades com que se deve revestir o estilo do relator de trabalhos científicos.
Impessoalidade^2 Ao produzir um trabalho científico, deve-se evitar a produção de texto de cunho pessoal, na qual se utilizam termos como “meu trabalho“. Em decorrência, recomenda-se que o relatório seja escrito na terceira pessoa, preferindo-se expressões como “o presente trabalho” ou “presente artigo”. O texto que atende o princípio da objetividade é isento de ambiguidade ou imprecisão. Evite expressões baseadas no “achismo” “parece que”, “eu penso”, não são pertinentes com a linguagem científica. Por isso, como a linguagem impessoal é objetiva, deve-se desviar do campo científico pontos de vista pessoais que deixam transparecer impressões subjetivas não fundadas sobre dados concretos” (Cervo, 1982, p 135).
Clareza O texto que possui clareza tem a qualidade de expressar ideias de maneira facilmente compreensível para quem lê. Uma frase será tanto mais clara quanto mais exata for. Assim, a clareza está diretamente relacionada com o domínio do assunto abordado.
(^2) NUNES,
Empregar corretamente o idioma. Dar extrema importância aos sinais de pontuação e a função que desempenham.
Utilizar os verbos ativos, em vez dos passivos. O pesquisador deve conhecer o sentido das palavras antes de usá-las. Evitar falsos sinônimos e gírias. Evitar o uso de aumentativos, superlativos e diminutivos. A adjetivação prejudica a força de estilo. Escrever para expressar idéias e não para impressionar. Às vezes, a escrita simples impressiona muito mais do que escritas complexas. Nem todos os bons autores escrevem de modo complexo. Deixe sua personalidade oculta. Utilizar variedade de expressões. Suprimir as formas monótonas. Abster-se das generalizações sempre que possível. As expressões “todo mundo sabe”, ”geralmente é reconhecido”, “o leitor arguto”, e outras semelhantes, nada demonstram. Podem dar a impressão de que o autor procura “persuadir” o leitor a aceitar o argumento, sem reflexão.
De acordo com a NBR 14724:2002, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), os trabalhos acadêmicos, as teses e dissertações devem apresentar a seguinte estrutura: elementos pré-textuais; elementos textuais e elementos pós-textuais.
No verso da folha de rosto, deve constar ficha catalográfica sua elaboração deve ser feita por um profissional bibliotecário, de acordo com o Código de Catalogação Anglo-Americana.
Folha de aprovação
Trata-se de um elemento obrigatório, deve vir em folha distinta, os seus elementos são:
Nome do autor do trabalho; Título do trabalho e subtítulo (se houver); Nota explicativa semelhante à folha de rosto; Data da aprovação; Nome, titulação, instituição e assinatura dos membros da banca examinadora.
Dedicatória
Trata-se de um elemento opcional, fica a critério do autor, onde dedica ou presta homenagem do seu trabalho a alguém.
Agradecimento
Trata-se de um elemento opcional, é interessante que sejam feitos agradecimentos a pessoas e instituições que colaboraram para a realização do trabalho.
Epígrafe (Opcional)
Trata-se um elemento opcional, onde é colocada a citação de um pensamento de acordo com o conteúdo explorado, seguida de indicação de autoria
Resumo na língua nacional
Trata-se um elemento obrigatório, elaborado em português pelo autor do trabalho, não excedendo a 500 palavras, é a apresentação resumida, clara e concisa do texto, destacando-se os aspectos de maior importância, o objetivo, a metodologia e as conclusões do trabalho. Deve ser redigido de forma impessoal, dando preferência ao uso da terceira pessoa do singular e com o verbo na voz ativa. Logo abaixo do texto do resumo devem constar as palavras-chaves ou descritores, em número máximo de 03 (três).
Resumo na língua estrangeira
É um elemento obrigatório, é a versão do resumo em língua nacional para outro idioma, usando-se os seguintes cabeçalhos: Summary ou Abstract (inglês), e keywords (palavras – chave).
Lista de ilustrações, de tabelas, de abreviaturas, de siglas e/ou símbolos
São elementos opcionais, mas recomenda-se listar os elementos quando o número de itens para cada tipo for superior a cinco. As listas de ilustrações e tabelas devem apresentar a relação na mesma ordem que aparecem no texto, acompanhados do respectivo número de página e numerados em algarismo arábicos. Os diversos tipos de ilustrações (fotografias, desenhos, mapas, gráficos, quadros, figuras, etc.) devem ser identificados por sua denominação específica e compor listas separadas.
Sumário
É um elemento obrigatório, onde são apresentadas as divisões e as seções do trabalho, isto é, no sumário deve constar os títulos, subtítulos e números das páginas na mesma ordem e grafia em que aparece no texto.
Essencialidade: A conclusão constitui-se em uma síntese interpretativa dos elementos dispersos pelo trabalho, ponto de chegada das deduções lógicas baseadas no Desenvolvimento.
Brevidade: A Conclusão deve ser breve, exata, firme e convincente.
Personalidade: Na Conclusão, o autor deve, além de apresentar resultados pertinentes aos objetivos específicos das atividades desenvolvidas, analisar criticamente o estágio em termos de contribuição para sua aprendizagem social, profissional e cultural.
ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
REFERÊNCIAS (Obrigatório)
Trata-se de um elemento obrigatório, as referências constituem uma lista ordenada das obras usadas na elaboração do trabalho. A ordenação das referências deve aparecer após o texto em folha própria. São elaboradas de acordo com a NBR 6023: 2002, da ABNT.
As referências são um elemento obrigatório e representam as fontes de informação, em meio impresso ou eletrônico, consultadas, utilizadas e citadas durante o desenvolvimento do trabalho. São relacionadas em lista própria, obedecendo a uma ordem alfabética única de sobrenome de autor e título.
Seu conteúdo tem por base a NBR 6023:2002, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Os dados da referência, sempre que possível devem ser retirados do próprio documento pesquisado.
Glossário (Opcional)
É um elemento opcional, é a relação em ordem alfabética de palavras ou expressões técnicas de uso restrito, acompanhada das respectivas definições.
Apêndices e / ou anexos (Opcional)
Elementos opcionais, são materiais complementares ao texto. Os apêndices são textos elaborados pelo autor do trabalho e os anexos são documentos não elaborados pelo autor, ambos devem aparecer após as referências e ou glossário, a numeração das folhas é sequencial à do texto.
No caso da IPEMIG , usaremos como trabalho de conclusão de curso, o artigo científico. Este deverá conter entre 10 e 20 páginas, com a seguinte disposição:
CAPA não conta e não numera
FOLHA DE ROSTO Conta (p. 1) mas não numera
RESUMO NA LÍNGUA PORTUGUESA Conta (p. 2) mas não numera
PALAVRA-CHAVE (3 A 5)
SUMÁRIO Conta (p. 3) mas não numera
INTRODUÇÃO Conta (p. 4) e numera 4
DESENVOLVIMENTO Sucessivamente – conta e numerada
CONCLUSÃO Sucessivamente – conta e numerada
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Sucessivamente – conta e numerada
ANEXOS Sucessivamente – conta e numerada
MARGENS Superior/Esquerda: 3,0 cm Direita/Inferior: 2,0cm FORMATO DE ARQUIVO PARA ENVIO: O arquivo deve ser enviado em word no formato .doc O trabalho acadêmico deve ser apresentado em papel branco, formato A4 ( cm x 29,7 cm), digitados na cor preta (NBR 14724)
O texto será redigido com espaçamento 1,5 cm entrelinhas e parágrafos de 1,25 cm (da margem esquerda), justificado.
A numeração das folhas do texto (conta a partir da folha de rosto, mas a numeração só aparece a partir da introdução) e das folhas pós-textuais é feita em algarismos arábicos, localizados do lado direito da extremidade superior da folha.
h) no caso de tabelas grandes e que não caibam em um só folha, deve-se dar continuidade a mesma na folha seguinte; nesse caso, o fio horizontal de fechamento deve ser colocado apenas no final da tabela, ou seja, na folha seguinte. Nesta folha também são repetidos os títulos e o cabeçalho da tabela.
Legendas, ilustrações e tabelas quando utilizados deverão ter título alinhado a esquerda, somente primeira letra em caixa alta, negrito, com fonte tamanho 12.
A fonte das legendas, ilustrações e tabelas serão abaixo das mesmas em fonte tamanho 10, alinhada à esquerda.
Na digitação do texto recomenda-se a utilização da fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12.
Aos Títulos das seções primárias recomenda-se grafar em caixa alta, com fonte 12, negrito, alinhado a esquerda do texto.
Aos títulos das seções secundárias recomenda-se somente primeira letra em caixa alta, fonte 12, negrito, alinhado a esquerda.
Aos títulos das seções terciárias e quartanárias recomenda-se somente primeira letra em maiúsculo, fonte 12, sem negrito, alinhado a esquerda.
A argumentação, ou seja, a operação com argumentos, apresentados com objetivo de comprovar uma tese, funda- se na evidência racional e na evidência dos fatos. A evidência racional, por sua vez, justifica-se pelos princípios da lógica. Não se podem buscar fundamentos mais primitivos. A evidência é a certeza manifesta imposta pela força dos modos de atuação da própria razão. No caso da citação direta, deve-se comentar o texto do autor citado, e nunca concluir uma parte do texto com uma citação.
No momento da citação, transcreve-se fielmente o texto tal como ele se apresenta, e quando for usado o negrito para uma palavra ou frase para chamar atenção na parte citada usar a expressão em entre parênteses ( grifo nosso ).
Citação Indireta
A citação indireta, denominada de conceitual, reproduz ideias da fonte consultada, sem, no entanto, transcrever o texto. É “uma transcrição livre do texto do autor consultado” (ABNT, 2001, p. 2). Esse tipo de citação pode ser apresentado por meio de paráfrase quando alguém expressa a ideia de um dado autor ou de uma determinada fonte A paráfrase, quando fiel à fonte, é geralmente preferível a uma longa citação textual, mas deve, porém, ser feita de forma que fique bem clara a autoria.
Citação de citação
A citação de citação deve ser indicada pelo sobrenome do autor seguido da expressão latina apud (junto a) e do sobrenome da obra consultada, em minúsculas, conforme o exemplo Freire apud Saviani (1998, p. 30).
MONOGRAFIAS (livros, folhetos, relatórios etc.) - (no todo)
SOBRENOME, Nome. Título : subtítulo se houver. Edição. Local: Editora. data de publicação. página. volume. série.
a) Obras com até três autores:
RAMALHO JÚNIOR, F.; FERRARO, N. G.; SOARES, P. A. T. Os fundamentos da
física. São Paulo: Moderna, 1995. 3 v.
b) Obras com mais de três autores: quando houver mais de três autores indica-se apenas o primeiro acrescentando-se a expressão et al.
TURRA, C. M. G. et al. Planejamento de ensino e avaliação. 11. ed. Porto Alegre: Sagra, 1996. 301 p.
c) Autor entidade: as obras de responsabilidade de entidade (órgãos governamentais, empresas, associações etc.) têm entrada pelo seu próprio nome, por extenso.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação - apresentação de citações em documentos_._ Rio de Janeiro, 2001.
PARTES DE MONOGRAFIAS (livros, folhetos, relatórios etc.)
a) Parte de monografia onde o autor do todo é o mesmo que da parte:
SOBRENOME, Nome. Título. In:. Título (do todo). Edição. Local: Editora, data. volume ou página (inicial e final da parte referenciada).
HEGENBERG, L. Generalizações nomológicas e acidentais. In:. Etapas da investigação científica. São Paulo: EPU, EDUSP, 1976. p. 2, cap. 2, item 2.3, p. 42-48.
Nota: Quando o autor da parte for o mesmo da obra, empregar o travessão de seis espaços após o "In:" representando a repetição do autor.
b) Parte de monografia com autoria própria:
SOBRENOME, Nome (da parte). Título (da parte). In: SOBRENOME, Nome (do todo).
Título (do todo). Edição, Local: Editora, data. volume ou página (inicial e final da parte referenciada).
ABRAMO, P. Pesquisa em ciências sociais. In: HIRANO, S. (org). Pesquisa social : projeto e planejamento. São Paulo: T. A. Queiroz, 1979. parte 1, cap. 2, p.21-88.