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Enfermagem em Unidades de Urgência e Emergência: Rotina e Competências - Prof. Geraldes, Trabalhos de Organização e Administração de Empresas

A estrutura física e funcional de uma unidade de urgência e emergência de um hospital, incluindo as áreas como consultórios médicos, sala de preparação de nebulização, centro cirúrgico, sala pré-parto e parto, entre outras. Além disso, detalha os requisitos e competências dos profissionais de enfermagem que atuam nesta unidade, como planejamento, organização, trabalho em equipe, comunicação, administração e gerenciamento, educação permanente, recepção de plantão e prestação de assistência de enfermagem. O documento também menciona os objetivos, atividades e especificações do equipamento utilizado na unidade.

Tipologia: Trabalhos

2017

Compartilhado em 05/05/2022

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HOSPITAL ELSHADAY
MANUAL OPERACIONAL DA UNIDADE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA DO
HOSPITAL ELSHADAY
São José dos Quatro Marcos/MT
2016
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HOSPITAL ELSHADAY

MANUAL OPERACIONAL DA UNIDADE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA DO

HOSPITAL ELSHADAY

São José dos Quatro Marcos/MT 2016

MANUAL OPERACIONAL DA UNIDADE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA DO

HOSPITAL ELSAHADAY

Produzido por: Adriana Marques Fernandes Erica Maria Camargo Lílian Cristina de Oliveira Dias Luís Cláudio Gomes Monaliza dos Santos Santana Valderedo Lima de Oliveira Rua Projetada II, 205 – CEP: 78285-000 – Jardim das Oliveiras – São José dos Quatro Marcos – MT Fone/Fax: (65) 3251-0001 – hospitalelshaday@elshaday.com.br www.elshaday.com.br

SUMÁRIO

  • INTRODUÇÃO.........................................................................................................................................
    1. Teoria Administrativa do Hospital Elshaday.......................................................................................
    1. Filosofia..............................................................................................................................................
    1. Valores................................................................................................................................................
    1. Missão................................................................................................................................................
    1. Visão...................................................................................................................................................
    1. Estrutura organizacional.....................................................................................................................
    1. Competências do Enfermeiro e do Técnico de Enfermagem............................................................
    1. Requisitos dos profissionais de Enfermagem da Unidade de Urgência e Emergência......................
    1. Atribuição, competência e função do Enfermeiro............................................................................
    1. Supervisão em Enfermagem...........................................................................................................
    1. Características dos recursos materiais hospitalares.......................................................................
    1. Procedimentos realizados na Unidade de Urgência e Emergência.................................................
    1. Dimensionamento do pessoal de Enfermagem..............................................................................
  • 13.1. Semi-intensivo.............................................................................................................................
  • 13.2. Intensivo......................................................................................................................................
  • 13.3. Resolução COFEN-293/2004........................................................................................................
    1. Perfil de liderança do líder de enfermagem...................................................................................
  • REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................................................................
  • ANEXO I – ESCALA DE TAREFA/SERVIÇO...............................................................................................
  • ANEXO II – ESCALA DO TRABALHADOR................................................................................................
  • ANEXO III – ESCALA DE INTERNAÇÃO...................................................................................................
  • ANEXO IV – ESCALA DE PLANTÃO.........................................................................................................
  • ANEXO V – ESCALA DE DIVISÃO DE PACIENTE......................................................................................
  • ANEXO VI – ESCALA DE FÉRIAS.............................................................................................................
  • ANEXO VII – PLANILHA DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - NÓ CRÍTICO............................................

INTRODUÇÃO

“A Saúde é direito de todos e dever do Estado”. O Sistema Único de Saúde - SUS tem como um de seus princípios definido na Constituição Federal a participação social, que resulta em maior democracia no espaço da gestão da saúde. Esta deve ser valorizada e incentivada no dia-a-dia das unidades de atenção do SUS, com a participação direta dos trabalhadores. “Os serviços de saúde têm três objetivos finalísticos: a produção de saúde; a realização profissional e pessoal dos trabalhadores e sua própria reprodução enquanto política democrática e solidária”. Os gestores das unidades de saúde têm por atribuições: elaborar o projeto de ação; atuar no processo de trabalho da unidade; responsabilizar os envolvidos; acolher e encaminhar as demandas dos usuários; criar e avaliar os indicadores; e criar estratégias para o envolvimento de todos os membros e equipes do serviço. O Ministério da Saúde tem reafirmado o Humaniza SUS como uma política que engloba os diferentes níveis de atenção da gestão. Os grupos de trabalho de humanização de forma democrática se destinam a empreender uma política institucional de resgates dos valores de universalidade, integralidade e aumento da equidade na assistência e democratização da gestão em benefícios dos usuários e dos profissionais de saúde. POP, como são conhecidos os Procedimentos Operacionais Padrão tem como objetivo primário a padronização do processo e minimizar a ocorrência de desvios na execução de tarefas fundamentais. Ou seja, fazer com que pessoas que executem a mesma tarefa façam de forma uniforme. Um POP coerente garante ao usuário que a qualquer momento que ele se dirija a unidade de saúde, as ações tomadas para garantir a qualidade do atendimento sejam as mesmas de um turno para outro, de um dia para outro, minimizando as variações causadas por imperícia e adaptações aleatórias, independente de falta, ausência parcial ou férias de um funcionário. Exemplo: empresas que trabalham em três turnos acontecem de funcionários nunca terem se visto e principalmente não terem trabalhado juntos. Normalmente os POP’s são conhecidos como instruções de trabalho. O Hospital Elshaday está vivendo um início de fase de gestão, preocupada com a qualidade da atenção à saúde prestada aos seus clientes, passou a avaliar

1. Teoria Administrativa do Hospital Elshaday Dentro da Teoria Geral da Administração, aquela que melhor se adapta à nossa instituição é a Teoria da Contingência. Conforme Chiavenato (2011), a teoria da contingência defende que nas organizações nada é absoluto, tudo é relativo, de acordo com a situação vivenciada. Nesta abordagem há uma relação no desempenho das funções, entre as condições do ambiente e as técnicas administrativas adequadas para atingir eficazmente os objetivos da organização com relação interpessoal da equipe. Não existe uma única e melhor forma para organizar no sentido de se alcançar os objetivos variados das organizações dentro de um ambiente também variado, ao contrário, as organizações precisam ser sistematicamente ajustadas às condições ambientais, pois esta teoria representa um sistema aberto. Considerando que de acordo com a teoria contingencial, são as características ambientais que condicionam as características organizacionais que somente podem ser atendidas mediante a análise das características ambientais com as quais se defrontam.

2. Filosofia Cumprir e fazer cumprir o regimento e forma da instituição e as especificas de Enfermagem, o plano de gestão através de implementação de normas necessárias a determinadas áreas. 3. Valores Ética, responsabilidade, compromisso social, respeito à diversidade, liberdade, qualidade profissional e comprometimento. 4. Missão Atuar através de atendimento preconizado uma assistência humanizada dos profissionais através das atividades pertinentes ao cuidado à assistência humanizada aos pacientes como também aos familiares. 5. Visão Aprimorar a assistência, alicerçada em valores éticos, de forma que promova devida integração e inclusão de todos e agregue valores e confiança.

7. Competências do Enfermeiro e do Técnico de EnfermagemCompetências do Enfermeiro:  Planejamento, coordenação e implementação;  Organização;  Avaliação do trabalho em equipe;  Atenção à saúde;  Tomada de decisão;  Liderança;  Trabalho em equipe;  Comunicação;  Administração e Gerenciamento;  Educação permanente;  Avaliação da qualidade da assistência de enfermagem prestada.  Competências do Técnico em Enfermagem:  Receber o plantão junto a equipe de enfermagem da unidade; admitir e orientar pacientes e familiares;  Prestar assistência de enfermagem prescritos aos pacientes de acordo com as necessidades afetadas;  Acompanhar e/ou assistir enfermeiro e/ou médico no cuidado ao paciente.  Realizar registro das atividades executadas; atender as solicitações dos pacientes e outros membros da equipe de enfermagem e encaminhando-os à enfermeira quando não for de sua competência;  Prestar cuidados com dietas enterais e parenterais;  Administrar medicamentos prescrito;  Remoção de sondas e cateteres;  Preparar e encaminhar pacientes para exames e cirurgias quando necessário.  Comunicar ao enfermeiro alterações do estado geral do paciente;  Controlar rigorosamente medicação, materiais e/ou equipamento nos procedimentos realizados;  Na assistência prestada ao cliente/paciente, respeitar os aspectos éticos e legais da profissão.

8. Requisitos dos profissionais de Enfermagem da Unidade de Urgência e EmergênciaEnfermeiro (a) Diploma, devidamente registrado, de curso de graduação em Enfermagem fornecido por instituição de ensino superior, reconhecido pelo Ministério da Educação; Residência em Enfermagem em Urgência e Emergência, reconhecida pelo Ministério da Educação e/ou Conselho Regional em Enfermagem; ou Título de Especialista em Enfermagem Urgência e Emergência reconhecido pelo Ministério da Educação ou Conselho de Enfermagem e Registro Profissional no Conselho Regional de Enfermagem.  Técnico (a) em Enfermagem Certificado, devidamente registrado, da conclusão de ensino médio, fornecido por instituição educacional; reconhecido pelo Ministério da Educação. Certificado de conclusão de curso técnico em Enfermagem; e Registro Profissional no Conselho Regional de Enfermagem.

10. Supervisão em Enfermagem A função supervisão tem recebido uma variedade de definições, muitas vezes se assemelham entre si, outras vezes se tornam totalmente divergentes, dependendo dos valores e convicções das pessoas envolvidas e do contexto em que essa função é desenvolvida. Segundo o Ministério da Saúde, a “supervisão é um processo educativo e continuo, que consiste fundamentalmente em motivar e orientar os supervisionados na execução de atividades com base em normas, a fim de manter elevada a qualidade dos serviços”. A supervisão em enfermagem pode-se caracterizar como uma função administrativa a qual envolve um processo de orientação contínua de pessoal visando então desenvolver a equipe e capacitando-a para a execução do serviço de forma técnico cientifico e assistencial. Entidade: Hospital Elshaday Serviço: Enfermagem Unidade: Box de Urgência e Emergência Período: Janeiro de 2017 Agente: Enfermeira-chefe da Unidade Objetivos: -Conhecer a rotina de trabalho semanal da equipe de enfermagem. - Avaliar a adequação dessa rotina. Atividades  Participação nas passagens de plantão;  Verificação dos prontuários e análise das anotações de enfermagem;  Identificação das necessidades dos pacientes;  Observação da assistência prestada ao pacientes pela equipe de enfermagem;  Execução dos cuidados prescritos;  Entrosamento com equipe multidisciplinar durante as visitas médicas e

discussão da problemática dos pacientes;  Orientação dos funcionários durante o desenvolvimento de suas atividades;  Observação da ordem e limpeza do local;  Observação da rotina de uso, limpeza e conservação dos materiais e equipamentos;  Conhecimento das normas procedimentos e rotinas na unidade;  Avaliação dos aspectos observados;  Confecção de um relatório;  Elaboração de um novo plano baseado nas necessidades identificadas;  Discussão das convicções, valores e objetivos do serviço de enfermagem;  Caracterização da clientela atendida;  Identificação das necessidades de assistência de enfermagem;  Planejamento e desenvolvimento das ações de enfermagem segundo os critérios e as prioridades definidas;  Avaliação da qualidade, e da assistência de enfermagem prestada;  Previsão e provimento de recursos humanos, materiais, físicos e orçamentários necessários ao desenvolvimento das atividades de enfermagem.

Em relação ao método monofásico, pode-se citar as seguintes vantagens da tecnologia bifásica:  Maior eficácia no término da fibrilação ventricular  Menor dano ao miocárdio, pelo uso de menor intensidade de energia, com atenuação da disfunção miocárdica subsequente.  Menor incidência de refibrilação. Características  Semiautomático.  Inteligência artificial: diagnóstico acurado das condições do paciente, indicando ou não a aplicação do choque.  Salvaguardas de segurança: impede o uso acidental, nos casos em que o tratamento por choque não é indicado ou em pessoas sadias.  Operação com apenas um botão.  Orientação por voz e por indicadores luminosos.  Gravação interna de eventos.  Conexão com PC via USB.  Software de conexão, download e gerenciamento de dados via PC.  Choque Bifásico.  Autodiagnostico automático de funções e bateria.  Uso em ambiente hospitalar ou extra-hospitalar incluindo unidades de resgate de emergência Especificações gerais Dimensões  22,0 cm (L)  13,0 cm (P)  29,0 cm (A) Peso  Aparelho - 2,90 Kg Bateria interna recarregável  Tipo: Li-ion, 14,4VDC 4,0 A/h Duração: 10 horas em modo de reconhecimento de ritmo cardíaco (bateria com carga plena), ou um mínimo de 200 choques em 200 Joules. Tempo de carga completa da bateria (completamente descarregada): 5 horas.

Fonte do carregador da bateria  Rede elétrica 100 – 240 V/50-60 Hz Consumo (máximo): Rede elétrica 1 A Saída: 24VDC, 1, 5ª. Armazenamento da bateria  O armazenamento da bateria por longos períodos em temperaturas acima de 35ºC reduzirá a capacidade da bateria e diminuirá sua vida útil. Escalas para desfibrilação pré-ajustadas  Adulto: 1º choque - 150J; choques seguintes - 200J Infantil: 50J. Armazenamento memória interna  100 eventos ou 2 horas de gravação do ECG. Índice de proteção  IPX Classificação  Equipamento energizado internamente Tipo CF. Modo de funcionamento  Operação contínua. Tempo máximo desde o início da análise do ritmo até a prontidão para descarga  20s. Tempo máximo desde o início da operação até a prontidão para descarga na energia máxima  25s. Meio de Isolação da rede elétrica  Cabo flexível com um PLUGUE DE REDE. Equipamento de uso não frequente  Atende aos requisitos para Equipamento de uso não frequente, conforme especificado na norma NBR IEC 60601-2-4:2014. Especificações ambientais Temperatura  Operacional: 0 a 50ºC. Armazenamento: 0 a 70ºC Umidade  Operacional: 10 a 95% RH, sem condensação.  Armazenamento: 10 a 95% RH, sem condensação. Altitude

Corrente de saída máxima  80A (25Ω). Eletrocardiógrafo (ECG) Eletrocardiógrafo portátil, registro em 3 canais com aquisição simultânea de 12 derivações, leve, portátil de fácil operação seleção das derivações/funções através de teclado de membrana. Leds luminosos para indicações das funções, QRS e falta de papel, impressão em tempo real das 3 derivações iniciais, automática ou manual, velocidade de registro de 25 ou 50 mm/seg., com indicação das derivações impressas. Impressão da velocidade, filtro, ganho, freqüência, espaço para inserção de data e nome do paciente, impressora de cabeça térmica de alta resolução 8 dots por mm. Bateria interna recarregável com autonomia de 2 horas em uso normal (aproximadamente 30 exames), fonte de alimentação incorporada, entrada para bateria de 12 VDC. Circuito de entrada flutuante protegido de desfibrilação e equipamentos cirúrgicos de alta freqüência, filtro de tremor muscular de 35 Hz (selecionável), ganho selecionável de N/2, N e 2N, filtro de 60 Hz, freqüência de amostragem de 1920 Hz, detecção e rejeição de marca-passo. Alimentação 110/220V, 50/60Hz e bateria interna recarregável. Especificações técnicas:

  • Registro em 03 canais com aquisição simultânea de 12 derivações(I,II,III, aVR, aVL, aVF, V1, V2, V3, V4, V5, V6);
  • Leve, portátil e de fácil operação;
  • Funções através de teclado de membrana;
  • Leds luminosos para indicações das funções QRS e falta de papel;
  • Impressão em tempo real das 3 derivações iniciais,automática ou manual;
  • Velocidade de registro de 25 ou 50 mm/s;
  • Indicação das derivações impressas;
  • Impressão da velocidade;
  • Espaço para inserção de data e nome do paciente;
  • Impressora de cabeça térmica de alta resolução 8 pontos por mm;
  • Bateria interna recarregável com autonomia de 2 horas em uso normal(aproximadamente 30 exames);
  • Fonte de alimentação incorporada e entrada para bateria de 12 VDC(opcional);
  • Circuito de entrada flutuante protegido de desfibrilação e equipamentos cirúrgicos de alta frequência;
  • Filtro de tremor muscular de 35 Hz (selecionável);
  • Ganho selecionável de N/2, N e 2N;
  • Filtro de 60 Hz;
  • Frequência de amostragem de 480 Hz;
  • Detecção de marca-passo;
  • Entrada auxiliar para registro de sinais externos;
  • Alimentação 110/220 V,50/60 Hz;
  • Bateria interna recarregável;
  • Dimensões: 85 x 310 x 250 mm;
  • Peso 2,4 Kg o aparelho e 3 kg com a bateria.