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Guias e Dicas
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Procedimentos para determinação de umidade e densidade aparente do solo, Manuais, Projetos, Pesquisas de Agronomia

Os procedimentos para coletar amostras de solo, determinar a umidade e a densidade aparente do solo, e calcular a velocidade de infiltração do solo. Inclui instruções sobre a preparação da amostra, o uso de tabelas de referência e a manipulação de equipamentos específicos, como cilindros, lâminas de água e infiltrômetros.

O que você vai aprender

  • Quais são os procedimentos de segurança a serem seguidos ao manipular equipamentos de laboratório?
  • Qual é a importância de medir a umidade e a densidade aparente do solo?
  • Como coletar uma amostra de solo para determinar a umidade?
  • Como determinar a velocidade de infiltração do solo?
  • Como calcular a densidade aparente do solo?

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2021

Compartilhado em 04/11/2021

renato-xavier-botelho
renato-xavier-botelho 🇧🇷

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Direitos autorais exclusivos do Ministério da Educação

Impresso no Brasil

Depósito legal na Biblioteca Nacional, conforme Decreto nº 1.825, de 20 de dezembro de 1907.

Esta edição foi publicada pela FAE — Fundação de Assistência ao Estudante, sendo Presidente da República Federativa do Brasil José Sarney

Ministro de Estado da Educação Jorge Bornhausen

Secretário-Geral Aloisio de Guimarães Sotero

Secretário de Ensino de 2." Grau Zeli Isabel Roesler

Presidente da FAE Carlos Pereira de Carvalho e Silva

171 Irrigação e drenagem: manual de orientação/MEC, SESG, SETC. - Rio de Janeiro: FAE, 1987. 90p.: il.; 28 cm.- (Série Ensino agrotécnico; 12)

Bibliografia ISBN 85-222-0207-9 Geral ISBN 85-222-0232-X Irrigação e Drenagem

1. Agricultura - Estudo e ensino. 2. Irrigação agrícola. 3. Drenagem. 4. Edu- cação agricola. 5. Escolas agrícolas. I. Brasil. Secretaria de Ensino de 2? Grau. II. Fundação de Assistência ao Estudante, Rio de Janeiro, ed.. IM. Série.

87-022 (^) MEC/FAE/RJ (^) CDD-630. CDD-631. CDD-631.

COORDENAÇÃO GERAL
  • Elizabeth Borges de Oliveira — SESG/SETC
ELABORAÇÃO
  • Espedito Gonzaga — EAF de Satuba-AL
    • Luciano Esteves Pelúzio — SESG/SETC
    • Paulo Afonso Rezende de Andrade — EAF de Bambuí-MG
    • Vítor José Brum — EAF de Colatina-ES
COLABORAÇÃO
  • Alei Batista Machado — EAF de Uberlândia-MG
    • Alfredo Domingues Albuquerque— EAF de Machado-MG
    • Antenor Machado de Aguiar — EAF de São Cristovão-SE
    • Antônio Wilhelin — EAF de Sertão-RS
    • Benedito Munhoz Mendonça — EAF de Inconfidentes-MG
    • Carlos Alberto dos Santos — EAF de Vitória de Santo Antão-PE
    • Carlos Alberto Gomes dos Santos — EAF de Urutaí-GO
    • Carlos Fernando Felette — EAF de Iguatu-CE
    • Celso Antônio S. Souza — EAF de Muzambinho-MG
    • Cláudio Ribamar de Brito Pereira — EAF de São Luís-MA
    • Daniel Gonçalves dos Santos — EAF de Rio Verde-GO
    • Democrito Gonçalves Lima Ribeiro — EAF de Crato-CE
    • Désirée Teixeira Gonçalves — EAF de AJegre-ES
    • Devaldo de Souza — EAF de Santa Teresa-ES
    • Floriano Olinto Alves Filho — EAF de Machado-MG
    • Francisco Nilson de Araújo — EAF de Iguatu-CE
    • Francisco Tomaz de Oliveira — EAF de Sousa-PB
    • Gaspar Paines Guterres — EAF de Alegrete-RS
    • Gilmar Batista Marostega — EAF de Cáceres-MT
    • Hildebrando Marinho do Monte Silva — EAF de Belo Jardim-PE
    • João Batista Kefler Pinotti — EAF de Colatina-ES
    • João Hélio Torres D'Ávila — EAF de Sousa-PB
    • Jobelino Coelho de Araújo — EAF de Cuiabá-MT
    • José Antônio Xavier Neto — EAF de São Cristóvão-SE
    • José das Graças Santana — EAF de Catu-BA
    • José Rogério Ferreira — EAF de São João Evangelista-MG
    • José Xavier Sarmento — EAF de Salinas-MG
      • Jurandir Rodrigues de Freitas — EAF de Catu-BA
    • Landry Barboza de Oliveira — EAF de Castanhal-PA
      • Leocínio José Gobbo — EAF de Alegre-ES
      • Leonardo Munheiro Shimpo — EAF de Castanhal-PA
      • Luiz Roberto Ribeiro do Vale — EAF de Cáceres-MT
      • Manoel Correia Lima — EAF de Manaus-AM
      • Manoel Rodrigues da Silva — EAF de Inconfidentes-MG
      • Mara Regina Rodrigues — EAF de Bento Gonçalves-RS
      • Maria Christina Junger Delôgo Dardengo — EAF de Santa Teresa-ES
      • Maria da Sálete Coelho Pereira de Sousa — EAF de Barreiros-PE
      • Mário Aparecido Moreira — SESG/SETC
      • Mário Rogeri Montipó — EAF de Muzambinho-MG
      • Mário Sérgio Costa Vieira — EAF de Rio Pomba-MG
      • Odorico Neves da Silva — EAF de Januária-MG
      • Othon Carlos da Cruz — EAF de Uberaba-MG
      • Paulo Eduardo Pucci — EAF de Concórdia-SC
      • Paulo Roberto dos Santos — EAF de Belo Jardim-PE
      • Renato Borgmann — EAF de Urutaí-GO
      • Reni Maria Forgerini — EAF de Cuiabá-MT
      • Sidnei Muceneeki —• EAF de São Vicente do Sul-RS
      • Wagner Almeida — EAF de Barbacena-MG
      • Walter Cunha Mendes Júnior — EAF de Barbacena-MG

REVISÃO

  • Mirna Saad Vieira — SESG/SETC
  • Therezinha de Oliveira — SESG/SETC

CAPA

  • Olga Diniz de C. Botelho — SESG/SETC

SUMÁRIO

  • APRESENTAÇÃO
  • PROGRAMA-REFERÊNCIA - Objetivo Geral da Disciplina Irrigação e Drenagem - Programa-referência de Irrigação e Drenagem
    • FOLHAS DE ORIENTAÇÃO DE 1 A
    • BIBLIOGRAFIA

PROGRAMA-REFERÊNCIAPROGRAMA-REFERÊNCIAPROGRAMA-REFERÊNCIAPROGRAMA-REFERÊNCIAPROGRAMA-REFERÊNCIA

Programa-Referência de Irrigação e Drenagem (continua) CONHECIMENTOS

IRRIGAÇÃO

1. Introdução - Histórico — Origem e evolução — Situação da irrigação no mundo e no Brasil

  • Conceito
  • Importância — Necessidade — Viabilidade 2. Relação água-solo-planta
    • Importância da relação água-solo-planta
      • Classificação da água no solo
      • Processos de determinação da porcentagem de umidade do solo — Gravimétricos Coleman Estufa — Eletrométricos Bouyoucos Colman — Tensiométricos Tensiômetro Speedy
      • Constante de umidade — Capacidade de campo

— Ponto de murchamento

  • Profundidade efetiva do sistema radicular
  • Densidade aparente
  • Velocidade de infiltração da água no solo

— Infiltrômetro de anel — Infiltrômetro de sulco

  • Quantidade de água necessária para irrigação — Indicações em tabelas, dados de pesquisa e/ou fórmulas empíricas 3. Fontes de suprimento d'água
  • Principais fontes — Localização — Identificação
  • Qualidade de água para irrigação — Salinidade
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
  1. Determinação de umidade do solo pelo processo empírico

  2. Determinação da capacidade de campo

  3. Determinação do ponto de mur- chamento

  4. D e t e r m i n a ç ã o d a d e n s i d a d e aparente

  5. Determinação da velocidade de infiltração pelos métodos de:

  • infiltrômetro de anel
  • infiltrômetro de sulco
  1. Disponibilidde de água no solo para a planta
  2. Determinação da vazão de um poço
FOLHA DE
ORIENTAÇÃO

Programa-Referencia de Irrigação e Drenagem

CONHECIMENTOS
  • Determinação da disponibilidade de água

— Método direto — Método do vertedor Método do flutuador

4. Captação, elevação e aproveitamento d'água - Sistemas de captação — Represamento e açudagem — Derivação de cursos d'água — Poços, cisternas e açudes

  • Máquinas elevatórias
  • Conjunto motobomba
  • Carneiro hidráulico
  • Roda d'água
  • Bombas manuais
  • Aproveitamento d'água
  • Abastecimento para animais e residências 5. Sistemas de irrigação
    • Aspersão
      • Vantagens e desvantagens
      • Componentes de um sistema de aspersão convencional, autopropelido e pivô cen- tral
      • Planejamento e cálculo Informações básicas necessárias à elabora- ção de um projeto Escolha e espaçamento dos aspersores Vazão necessária ao conjunto

Cálculo do diâmetro econômico da tu- bulação Cálculo da altura manomètrica Seleção do conjunto motobomba

Regras gerais a serem observadas na distri- buição do equipamento no campo

  • Irrigação superficial
    • Canais Dimensões Seção Extensão Declividade Locação
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
  1. Determinação de vazão pelos métodos:
  • direto
  • do vertedor
  • do flutuador
  1. Dimensionamento de açude
  2. Aproveitamento de água pluvial, através de cisternas
  3. Seleção de bombas centrífugas
  4. Instalação de máquinas elevatórias sim- ples:
  • carneiro hidráulico
  • roda d'água
  • bombas manuais
  1. Identificação do sistema de irrigação por aspersão
  2. Seleção de aspersor
  3. Determinação da vazão necessária a um conjunto de irrigação por aspersão
  4. Determinação do diâmetro econômico da tubulação
  5. Determinação da altura manomètrica
  6. Dimensionamento de um conjunto mo- tobomba para irrigação
  7. Dimensionamento de canais de irri- gação
  8. Locação de canais de irrigação
FOLHA DE
ORIENTAÇÃO

(continua)

Programa-Referencia de Irrigação e Drenagem (conclusão)

CONHECIMENTOS

  • Precipitação pluviomètrica da região
  • Causas de retenção do excesso d'água
  • Espaçamento e profundidade dos drenos
  • Tipos de drenos
  • Drenos abertos
  • Drenos cobertos
  • Sistemas de drenagem
  • Declividade e comprimento dos drenos
  • Locação dos drenos
  • Conservação dos drenos
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
  1. Determinação de espaçamento e pro- fundidade dos drenos
  2. Locação dos drenos
  3. Construção dos drenos
FOLHA DE
ORIENTAÇÃO

FOLHAS DE ORIENTAÇÃOFOLHAS DE ORIENTAÇÃOFOLHAS DE ORIENTAÇÃOFOLHAS DE ORIENTAÇÃOFOLHAS DE ORIENTAÇÃO

DISCIPLINA: IRRIGAÇÃO E DRENAGEM
PROCEDIMENTO

Folha de orientação

1

Página 2/

4.°) Observe o solo comprimido e, fazendo uso da tabela, reconheça o teor de umidade disponível remanescente.

GUIA PARA O RECONHECIMENTO PRATICO DA UMIDADE DE UM SOLO*
UMIDADE
DISPONÍVEL
REMANESCENTE

(capacidade de campo)

Acima de 100%

OBSERVAÇÃO DO SOLO PELO SEU ASPECTO E APALPAMENTO

Textura grossa

Seco, solto e escapa- re entre os dedos; granulação simples

A p a r ê n c i a a i n d a seca; não forma bola ao comprimir** De aspecto seco; não forma bola

Tende a manter-se levemente coeso; às vezes f o r m a u m a bola que se desman- cha facilmente Ao c o m p r i m i r não perde água, mas fica uma silhueta úmida na mão Ao comprimir perde água

Textura modera- damente grossa Seco, solto e escapa- re entre os dedos

A p a r ê n c i a a i n d a seca; não forma bola

Tende a formar bola, mas esta raramente se conserva

Forma uma bola que se rompe facilmente e não se desliza

Ao c o m p r i m i r não perde água, mas fica uma silhueta úmida na mão Ao comprimir perde água

Textura média

Pulverulento, seco, por vezes formando torrões f a c i l m e n t e pulverizáveis Algo grumoso, mas forma bola

Forma uma bola algo plástica; às vezes se desliza ao ser com- primida

Forma bola m u i t o maleável que desliza facilmente quando a % de argila é ele- vada Ao c o m p r i m i r não perde água, mas fica uma silhueta úmida na mão Ao comprimir perde água

Textura fina e muito fina Duro, esturricado, às vezes com grumos soltos na superfície

Algo maleável, for- mando bola

Forma uma bola e, ao comprimi-la entre o polegar e indica- dor, forma uma lâ- mina Forma lâminas es- corregadiças ao ser comprimida entre os dedos, untuoso ao tato Ao c o m p r i m i r não perde água, mas fica uma silhueta úmida na mão Ao comprimir perde água e tem aspecto de nata de barro

NOTA: * Segundo sugestões do Serviço de Conservação dos Solos dos EUA (DAKER, A. Vol. 3). ** A bola se forma, comprimindo-se firmemente, na palma da mão, um punhado do solo.

DISCIPLINA: IRRIGAÇÃO E DRENAGEM

UNIDADE: 2. Relação água-solo-planta

ATIVIDADE: 2. Determinação da capacidade de campo

OBJETIVO: Determinar a capacidade de campo pelo Método de Coleman

Folha de orientação

2

Página 1/

MATERIAIS E/OU RECURSOS UTILIZADOS
ITEM
DENOMINAÇÃO

Balança de prato com precisão de um grama Og)

Bastão de madeira, medindo 35cm de comprimento (cabo de vassoura)

Fogareiro a álcool formado por duas latas sendo a superior perfurada

Mangueira de plástico transparente, de uma polegada de diâmetro, medindo 30cm de comprimento

' Pedaço de pano

Solo que se deseja determinar a capacidade de campo

QUANT.

variável

variável

DISCIPLINA: IRRIGAÇÃO E DRENAGEM
PROCEDIMENTO

Folha de orientação

2

Página 3/

13º) Efetue pesagens da amostra logo que o fogo se apagar, pulverizando-a novamente com álcool e queimando-a em seguida.

14º) Pare de aquecer quando verificar um peso constante, após sucessivas pesagens.

15:) Determine o peso da umidade da amostra do solo subtraindo o peso do solo seco do peso do solo úmido. Exemplo: Peso do solo úmido = 5üg Peso do solo seco = 35g Diferença = 15g

16:) Calcule a capacidade de campo do solo referente ao exemplo acima. 35g 15g 100 x Donde x = 50% (capacidade de campo procurada)

OBSERVAÇÕES
  • No décimo primeiro procedimento, o álcool passará pelo solo e, conseqüentemente, pelos furos da lata superior, levando consigo grande parte da água que se depositará na lata inferior.
  • Este método não se aplica a solos orgânicos.
DISCIPLINA: IRRIGAÇÃO E DRENAGEM

UNIDADE: 2. Relação água-solo-planta

ATIVIDADE: 3. Determinação do ponto de murchamento

OBJETIVO: Verificar a umidade de murchamento de um solo pelo processo fisio- lógico

Folha de orientação

3

Página 1/

ITEM
MATERIAIS E/OU RECURSOS UTILIZADOS
DENOMINAÇÃO

Lata

Planta indicadora (feijão)

Saco plástico

Solo que se deseja determinar a umidade de murchamento

QUANT.

variável

variável

variável

PROCEDIMENTO

1.º) Coloque em uma lata de 1 litro o solo do qual se deseja determinar a umidade de murchamento.

2.º) Faça o semeio da planta indicadora, irrigando-a em seguida.

  1. ) Regue a planta até que apresente o primeiro par de folhas totalmente adulto (25 a 30 dias do semeio).