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Guias e Dicas
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Primeiros Socorros: Guia Completo para Emergências, Notas de estudo de Ciências Médicas

atendimento e os primeiros cuidados no socorro . ... complicações sérias, como a própria perda do membro, embora tenha eficácia.

Tipologia: Notas de estudo

2022

Compartilhado em 07/11/2022

usuário desconhecido
usuário desconhecido 🇧🇷

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ManualdePrimeirosSocorros
Lutepelavida,sejaumsocorrista...
Liga AÇÃOUNIVIDA
FaculdadedeCiênciasMédicas
CoordenaçãodeExtensão
HUAV-HospitalUniversitário AlziraVelano
UniversidadeJosédoRosárioVellano-UNIFENAS
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Baixe Primeiros Socorros: Guia Completo para Emergências e outras Notas de estudo em PDF para Ciências Médicas, somente na Docsity!

Manual de Primeiros Socorros

Lute pela vida, seja um socorrista...

Liga AÇÃO UNIVIDA

Faculdade de Ciências Médicas

Coordenação de Extensão

HUAV - Hospital Universitário Alzira Velano

Universidade José do Rosário Vellano - UNIFENAS

Reitor

Vice-Reitora

Supervisor de Câmpus e Coordenador do Colegiado de Supervisores

Supervisor de Pesquisa e Pós-Graduação

Supervisor Administrativo

Supervisor de Textos e Publicações

Supervisora de Avaliação

Coordenadora de Graduação

Assessora Pedagógica

Coordenador de Extensão

Gerente Financeiro

Gerente de Administração Escolar

Prof. Edson Antônio Velano

Profa. Maria do Rosário Velano

Prof. João Batista Magalhães

Prof. Mário Sérgio de Oliveira Swerts

Prof. Osvaldo Luiz Mariano

Prof. Vinícius Vieira Vignoli

Profa. Sandra Regina Remondi

Profa. Marlene Godoy Vieira de Souza

Profa. Daisy Fábris de Almeida Singi

Prof. Rogério Ramos do Prado

Paulo Tadeu Barroso de Salles

Helaine Faria Pinto

UNIVERSIDADE JOSÉ DO ROSÁRIO VELLANO - UNIFENAS

Manual

de

Primeiros Socorros

Prof. Douglas Bueno da Silva

Alfenas - 2007

Coordenador de Extensão - Câmpus Alfenas

Prof. Rogério Ramos do Prado

Editoração

Rosiani Corsini Bernardes

Revisão de Linguagem

Prof. Vinícius Vieira Vignoli

Impressão e Publicação

Arte Gráfica Atenas

ÍNDICE

  • RCP.........................................................................................................
  • FRATURAS, ENTORSES E LUXAÇÕES...............................................
  • TRANSPORTE DE POLITRAUMATIZADO............................................
  • HEMORRAGIAS.....................................................................................
  • CHOQUE................................................................................................
  • QUEIMADURAS.....................................................................................
  • CONVULSÕES.......................................................................................
  • CURATIVOS E PREVENÇÃO DE ACIDENTES.....................................
  • ACIDENTES VASCULARES...................................................................
  • ENGASGAMENTO..................................................................................
  • AFOGAMENTO.......................................................................................
  • ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS.......................................
  • LESÕES TORÁCICAS, ABDOMINAIS E CRANIANAS...........................
  • PARTO DE EMERGÊNCIA......................................................................
  • INTOXICAÇÕES E ENVENENAMENTOS...............................................
  • AÇÃO SOCORRISTA...............................................................................
  • TRIAGEM.................................................................................................

RCP REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR

  • Reanimar: Trazer de volta

Dados dos Estados Unidos e Canadá revelam que a taxa de sobrevivência

geral de vítimas de parada cardíaca súbita, fora do hospital, não ultrapassa 6,4%.

Por outro lado, ao se adotar programas de treinamento em RCP e Desfibrilação

Externa Automática (DEA) para leigos, essa taxa de sobrevivência alcança

números impressionantes: 49 a 74%. As diretrizes atuais têm o objetivo de simplificar o atendimento, para que

um maior número de vítimas possa receber RCP de boa qualidade, o que pode

dobrar ou triplicar as chances de sobrevivência. Restabelecer o funcionamento do coração e dos pulmões é de extrema

importância para que o cérebro possa receber sangue oxigenado e não entre em

falência, comprometendo a recuperação da vítima.

  • Avaliação da Cena

DEFINIÇÃO:

CAUSAS DE PARADA CARDÍACA SÚBITA:

  • Cardio: Coração
  • Pulmonar: Pulmão
  • Choque elétrico
  • Miocardites
  • Traumas, etc...
  • Avaliação Primária (ABCD Primário)
  • Chamar Socorro
  • Avaliação Secundária (ABCD Secundário)

ORDEM CRONOLÓGICA DO ATENDIMENTO

Liga Ação Univida - 2007 1

PRIMEIROS SOCORROS

Avaliação Primária V A V E V I (ABC) + D

  1. VERIFICAR A CONSCIÊNCIA:

  2. ABRIR VIAS AÉREAS:

VERIFICAR A CONSCIÊNCIA ABRIR VIAS AÉREAS e IMOBILIZAR A COLUNA CERVICAL VERIFICAR A RESPIRAÇÄO EXPIRAR DUAS VEZES VERIFICAR A PULSAÇÄO E CONTROLAR GRANDES HEMORRAGIAS INICIAR A MASSAGEM CARDÍACA DESFIBRILADOR

ADULTO: - Leves toques no ombro;

  • Chamar pela vítima, com voz forte;
  • Soprar perto do ouvido.

BEBÊ: - Petelecos e cócegas no pé e abdome.

Socorrista sozinho: Ao testemunhar um colapso súbito (independente da idade) deve-se chamar socorro especializado, pois a desfibrilação é, provavelmente, a melhor ajuda para esta vítima. Caso o evento não tenha sido testemunhado e a vítima seja uma criança ou um bebê, deve-se realizar 5 ciclos de RCP (ou 2 minutos), antes de chamar socorro, pois a principal causa, nestas faixas etárias, é a hipóxia.

ADULTO: Com a palma de uma das mãos estendida sobre a testa da vítima e com os dedos indicador e médio da outra mão posicionado no queixo da mesma, deve-se hiperestender seu pescoço, de modo que a laringe seja desobstruída. Essa manobra é mais indicada se o socorrista viu tudo o que aconteceu com a vítima, ou seja, estava presente na cena, e não suspeita de lesão cervical. Caso contrário, devem ser utilizadas as manobras de elevação da mandíbula, tração da mandíbula ou tração do queixo, deixando-se a hiper- extensão como último recurso. Obs: Na hiperextensão, a maior parte da força deve ser exercida sobre a testa da vitima. Deve-se colocar um apoio entre as escápulas, abaixo do pescoço, a fim de não permitir a volta do pescoço e o fechamento da via aérea durante a manobra.

Liga Ação Univida - 2007 2

Verifica-se o pulso, no adulto, usando os dedos indicador e médio, usando as artérias carótida (mais indicada) ou radial. No bebê, a artéria usada é a braquial. Caso não seja encontrado pulso, no intervalo de 5 a 10 segundos, podemos afirmar que a vítima encontra-se em parada cardíaca. O controle de grandes hemorragias deve ser feito para evitar o choque e para que a massagem cardíaca seja eficiente. A criança ou o bebê que apresente menos de 60 batimentos cardíacos por minuto deve ser considerada sem pulso, pois a bradicardia (ritmo cardíaco lento) é, usualmente, um ritmo terminal, nestas faixas etárias.

CARACTERÍSTICAS:

  • Vítima inconsciente
  • Vítima com pulso

ADULTO: 1 insuflação a cada 5 segundos (10 vezes)

CRIANÇA: 1 insuflação a cada 3 segundos (20 vezes)

BEBÊ: 1 insuflação a cada 3 segundos (20 vezes)

Obs: Lembre-se que a quantidade expirada no bebê é apenas o ar contido na boca.

ADULTO: Margeando o rebordo costal, em direção ao esterno, encontraremos o processo xifóide (estrutura presente no final do osso esterno). Dois dedos acima do processo, será a localização correta onde as duas mãos do socorrista devem ser posicionadas. Os braços devem estar estendidos e o corpo do socorrista deve estar perpendicular (90º) ao tórax da vítima.

Ritmo: 1 socorrista ou mais - 30 compressões x 2 expirações (5 vezes)

  1. INICIAR A MASSAGEM CARDÍACA:
  • PARADA RESPIRATÓRIA

PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA

  • Vítima sem respiração (ou adulto com respiração anormal)
  • Vítima inconsciente
  • Vítima sem respiração (ou adulto com respiração anormal)
  • Vítima sem pulso (ou a criança e o bebê com menos de 60 batimentos por minuto)
Liga Ação Univida - 2007 4

CRIANÇA: A massagem será realizada no mesmo local do adulto, mas

com apenas uma das mãos (ou com as duas mãos e uma força menor).

Ritmo: 1 socorrista - 30 compressões x 2 expirações (5 vezes Ritmo: 2 socorristas - 15 compressões x 2 expirações (5 vezes)

BEBÊ: Para localizar o local onde será feita a massagem, devemos traçar

uma linha imaginária entre os mamilos e, um dedo abaixo desta linha, colocamos

os nossos polegares, enquanto as mãos circundam o tórax da vítima. Usamos os

dedos indicador e médio, caso ele esteja no braço do socorrista.

Ritmo: 1 socorrista - 30 compressões x 2 expirações (5 vezes) Ritmo: 2 socorristas - 15 compressões x 2 expirações (5 vezes)

A grande maioria das vítimas de parada cardíaca súbita apresenta, em

algum momento, um ritmo de Fibrilação Ventricular ou Taquicardia Ventricular

sem pulso. Estes ritmos representam os chamados ritmos chocáveis e são, mais

facilmente (se comparados a outros ritmos de parada) revertidos. Para que se possa reverter estes ritmos, deve-se usar um desfibrilador.

Por isso, ele é o D, do ABCD Primário e deve ser utilizado assim que possível. Caso o socorrista se encontre em algum lugar que possua um DEA

(aeroportos, estádios de futebol, etc.), ele deve ser solicitado imediatamente, e

devem-se seguir os seguintes passos: Ligar o DEA; Aplicar as pás adesivas ao

tórax da vítima; Analisar o ritmo; Aplicar o choque, se indicado.

“SOCORRISTA, VOCÊ É A DIFERENÇA ENTRE A VIDA E A MORTE DE UMA

PESSOA. PRESTAR SOCORRO CORRETAMENTE É MAIS QUE UM DEVER, É A

CHANCE DE DEVOLVER A VIDA A UM SER”.

  1. D - DEA: DESFIBRILADOR EXTERNO AUTOMÁTICO

RESUMO

  • CHAMAR SOCORRO.

SEGUIR SEMPRE O NÃO ESQUEÇA DE CONFERIR, NO FINAL DE CADA 5 CICLOS, SE FORAM RESTABELECIDAS AS CONDIÇÕES DE VIDA DA VÍTIMA.

V A V E V I.

Liga Ação Univida - 2007 5

conhecimento adquirido nos treinamentos para RCP (Reanimação Cárdiopulmonar) e Hemorragia e Choque, apropriadamente; após a estabilização dos sinais vitais, ou caso não tenham sido prejudicados, devem-se iniciar os seguintes procedimentos:

1- Manter a pessoa ferida (vítima) o mais imobilizada possível, aconselhando-a, primeiramente, a não se movimentar, verbalmente; 2- Iniciar a imobilização propriamente dita da região agredida com talas, tipóias e ataduras (não utilizar gessos cilíndricos, mesmo se houver disponibilidade), de acordo com a situação; 3- Em caso de fraturas abertas, cuidar para que estas não se contaminem, mantendo a área limpa e protegida; 4- Evitar o edema (inchaço) do membro lesado; 5- Jamais se esqueça da SUA própria proteção, principalmente quando há secreções e/ou sangramentos, ou quando o local do atendimento oferece riscos (ex.: no meio da rua, com movimentação de veículos)

A imobilização consiste (em primeiros socorros) no uso de tipóias, talas e

ataduras.

O que são tipóias? São, simplesmente, apoios feitos a partir de panos, faixas,

cintos, etc, que visam sustentar o peso e manter os membros em elevação

constante e com certa imobilização;

O que são talas? São improvisações onde procura-se imobilizar a área afetada,

de uma maneira muito rígida, utilizando tábuas, galhos, pedaços de metais,

jornais, etc;

O que são ataduras? Consistem na utilização de faixas de crepom, panos, fitas

adesivas, etc, visando à imobilização da área, de uma forma menos rígida e como

método adicional nas outras imobilizações.

As condutas de primeiros socorros, principalmente nos casos de

imobilização e transporte, necessitam de CRIATIVIDADE e muita IMAGINAÇÃO;

por isso, deve-se sempre estar atento ao seu redor e, conseqüentemente, manter

sempre a calma, para poder ter uma linha de raciocínio clara e coerente.

LEMBRE-SE:

Liga Ação Univida - 2007 7

A imobilização na prática:

INTRODUÇÃO

ANATOMIA

Encéfalo

Coluna Dorsal

Antes de imobilizar o local machucado, evite a movimentação! Jamais tente “endireitar” uma fratura, pois, através desta manobra, você poderá aumentar os danos (rompimento de tecido nervoso e/ou vascular, por exemplo)! Mantenha o local agredido o mais limpo possível, principalmente se houver área com exposição de tecido, com sinais de escoriação e/ou hemorragia! Em caso de lesão de membros, procure sempre verificar os pulsos periféricos do membro afetado, antes e depois de ter sido feita a imobilização, para garantir que a imobilização não está causando uma isquemia (parada de circulação).

USE SEMPRE O CINTO DE SEGURANÇA

Em primeiros socorros, o TPT é um dos temas que mais causam dúvidas e levam ao erro. Na ansiedade de transportar a vítima até o hospital, muitos se esquecem ou simplesmente ignoram regras básicas, que devem ser seguidas com a finalidade de minimizar danos e aumentar a expectativa de vida do politraumatizado. É importante a avaliação dos sinais vitais antes, durante e depois da imobilização e transporte da vítima.

No TPT, será considerado como prioridade o SNC (sistema nervoso central), ou seja, encéfalo e medula espinhal, assim como todo o arcabouço ósseo que o protege.

Pode ser considerado como uma terminação principal aumentada do sistema nervoso central. Ocupa o crânio ou caixa encefálica (arcabouço ósseo).

A coluna dorsal é composta de uma série de pequenos ossos: as vértebras. Sustenta o tronco e a cabeça, cerca e protege a medula espinhal.

TRANSPORTE DE POLITRAUMATIZADOS (TPT)

Liga Ação Univida - 2007 8