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atendimento e os primeiros cuidados no socorro . ... complicações sérias, como a própria perda do membro, embora tenha eficácia.
Tipologia: Notas de estudo
Compartilhado em 07/11/2022
4.5
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Arte Gráfica Atenas
RCP REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR
Dados dos Estados Unidos e Canadá revelam que a taxa de sobrevivência
geral de vítimas de parada cardíaca súbita, fora do hospital, não ultrapassa 6,4%.
Por outro lado, ao se adotar programas de treinamento em RCP e Desfibrilação
Externa Automática (DEA) para leigos, essa taxa de sobrevivência alcança
números impressionantes: 49 a 74%. As diretrizes atuais têm o objetivo de simplificar o atendimento, para que
um maior número de vítimas possa receber RCP de boa qualidade, o que pode
dobrar ou triplicar as chances de sobrevivência. Restabelecer o funcionamento do coração e dos pulmões é de extrema
importância para que o cérebro possa receber sangue oxigenado e não entre em
falência, comprometendo a recuperação da vítima.
DEFINIÇÃO:
CAUSAS DE PARADA CARDÍACA SÚBITA:
ORDEM CRONOLÓGICA DO ATENDIMENTO
PRIMEIROS SOCORROS
Avaliação Primária V A V E V I (ABC) + D
VERIFICAR A CONSCIÊNCIA:
ABRIR VIAS AÉREAS:
VERIFICAR A CONSCIÊNCIA ABRIR VIAS AÉREAS e IMOBILIZAR A COLUNA CERVICAL VERIFICAR A RESPIRAÇÄO EXPIRAR DUAS VEZES VERIFICAR A PULSAÇÄO E CONTROLAR GRANDES HEMORRAGIAS INICIAR A MASSAGEM CARDÍACA DESFIBRILADOR
ADULTO: - Leves toques no ombro;
BEBÊ: - Petelecos e cócegas no pé e abdome.
Socorrista sozinho: Ao testemunhar um colapso súbito (independente da idade) deve-se chamar socorro especializado, pois a desfibrilação é, provavelmente, a melhor ajuda para esta vítima. Caso o evento não tenha sido testemunhado e a vítima seja uma criança ou um bebê, deve-se realizar 5 ciclos de RCP (ou 2 minutos), antes de chamar socorro, pois a principal causa, nestas faixas etárias, é a hipóxia.
ADULTO: Com a palma de uma das mãos estendida sobre a testa da vítima e com os dedos indicador e médio da outra mão posicionado no queixo da mesma, deve-se hiperestender seu pescoço, de modo que a laringe seja desobstruída. Essa manobra é mais indicada se o socorrista viu tudo o que aconteceu com a vítima, ou seja, estava presente na cena, e não suspeita de lesão cervical. Caso contrário, devem ser utilizadas as manobras de elevação da mandíbula, tração da mandíbula ou tração do queixo, deixando-se a hiper- extensão como último recurso. Obs: Na hiperextensão, a maior parte da força deve ser exercida sobre a testa da vitima. Deve-se colocar um apoio entre as escápulas, abaixo do pescoço, a fim de não permitir a volta do pescoço e o fechamento da via aérea durante a manobra.
Verifica-se o pulso, no adulto, usando os dedos indicador e médio, usando as artérias carótida (mais indicada) ou radial. No bebê, a artéria usada é a braquial. Caso não seja encontrado pulso, no intervalo de 5 a 10 segundos, podemos afirmar que a vítima encontra-se em parada cardíaca. O controle de grandes hemorragias deve ser feito para evitar o choque e para que a massagem cardíaca seja eficiente. A criança ou o bebê que apresente menos de 60 batimentos cardíacos por minuto deve ser considerada sem pulso, pois a bradicardia (ritmo cardíaco lento) é, usualmente, um ritmo terminal, nestas faixas etárias.
CARACTERÍSTICAS:
ADULTO: 1 insuflação a cada 5 segundos (10 vezes)
CRIANÇA: 1 insuflação a cada 3 segundos (20 vezes)
BEBÊ: 1 insuflação a cada 3 segundos (20 vezes)
Obs: Lembre-se que a quantidade expirada no bebê é apenas o ar contido na boca.
ADULTO: Margeando o rebordo costal, em direção ao esterno, encontraremos o processo xifóide (estrutura presente no final do osso esterno). Dois dedos acima do processo, será a localização correta onde as duas mãos do socorrista devem ser posicionadas. Os braços devem estar estendidos e o corpo do socorrista deve estar perpendicular (90º) ao tórax da vítima.
Ritmo: 1 socorrista ou mais - 30 compressões x 2 expirações (5 vezes)
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
CRIANÇA: A massagem será realizada no mesmo local do adulto, mas
com apenas uma das mãos (ou com as duas mãos e uma força menor).
Ritmo: 1 socorrista - 30 compressões x 2 expirações (5 vezes Ritmo: 2 socorristas - 15 compressões x 2 expirações (5 vezes)
BEBÊ: Para localizar o local onde será feita a massagem, devemos traçar
uma linha imaginária entre os mamilos e, um dedo abaixo desta linha, colocamos
os nossos polegares, enquanto as mãos circundam o tórax da vítima. Usamos os
dedos indicador e médio, caso ele esteja no braço do socorrista.
Ritmo: 1 socorrista - 30 compressões x 2 expirações (5 vezes) Ritmo: 2 socorristas - 15 compressões x 2 expirações (5 vezes)
A grande maioria das vítimas de parada cardíaca súbita apresenta, em
algum momento, um ritmo de Fibrilação Ventricular ou Taquicardia Ventricular
sem pulso. Estes ritmos representam os chamados ritmos chocáveis e são, mais
facilmente (se comparados a outros ritmos de parada) revertidos. Para que se possa reverter estes ritmos, deve-se usar um desfibrilador.
Por isso, ele é o D, do ABCD Primário e deve ser utilizado assim que possível. Caso o socorrista se encontre em algum lugar que possua um DEA
(aeroportos, estádios de futebol, etc.), ele deve ser solicitado imediatamente, e
devem-se seguir os seguintes passos: Ligar o DEA; Aplicar as pás adesivas ao
tórax da vítima; Analisar o ritmo; Aplicar o choque, se indicado.
“SOCORRISTA, VOCÊ É A DIFERENÇA ENTRE A VIDA E A MORTE DE UMA
PESSOA. PRESTAR SOCORRO CORRETAMENTE É MAIS QUE UM DEVER, É A
CHANCE DE DEVOLVER A VIDA A UM SER”.
RESUMO
SEGUIR SEMPRE O NÃO ESQUEÇA DE CONFERIR, NO FINAL DE CADA 5 CICLOS, SE FORAM RESTABELECIDAS AS CONDIÇÕES DE VIDA DA VÍTIMA.
V A V E V I.
conhecimento adquirido nos treinamentos para RCP (Reanimação Cárdiopulmonar) e Hemorragia e Choque, apropriadamente; após a estabilização dos sinais vitais, ou caso não tenham sido prejudicados, devem-se iniciar os seguintes procedimentos:
1- Manter a pessoa ferida (vítima) o mais imobilizada possível, aconselhando-a, primeiramente, a não se movimentar, verbalmente; 2- Iniciar a imobilização propriamente dita da região agredida com talas, tipóias e ataduras (não utilizar gessos cilíndricos, mesmo se houver disponibilidade), de acordo com a situação; 3- Em caso de fraturas abertas, cuidar para que estas não se contaminem, mantendo a área limpa e protegida; 4- Evitar o edema (inchaço) do membro lesado; 5- Jamais se esqueça da SUA própria proteção, principalmente quando há secreções e/ou sangramentos, ou quando o local do atendimento oferece riscos (ex.: no meio da rua, com movimentação de veículos)
A imobilização consiste (em primeiros socorros) no uso de tipóias, talas e
ataduras.
O que são tipóias? São, simplesmente, apoios feitos a partir de panos, faixas,
cintos, etc, que visam sustentar o peso e manter os membros em elevação
constante e com certa imobilização;
O que são talas? São improvisações onde procura-se imobilizar a área afetada,
de uma maneira muito rígida, utilizando tábuas, galhos, pedaços de metais,
jornais, etc;
O que são ataduras? Consistem na utilização de faixas de crepom, panos, fitas
adesivas, etc, visando à imobilização da área, de uma forma menos rígida e como
método adicional nas outras imobilizações.
As condutas de primeiros socorros, principalmente nos casos de
imobilização e transporte, necessitam de CRIATIVIDADE e muita IMAGINAÇÃO;
por isso, deve-se sempre estar atento ao seu redor e, conseqüentemente, manter
sempre a calma, para poder ter uma linha de raciocínio clara e coerente.
LEMBRE-SE:
A imobilização na prática:
INTRODUÇÃO
ANATOMIA
Encéfalo
Coluna Dorsal
Antes de imobilizar o local machucado, evite a movimentação! Jamais tente “endireitar” uma fratura, pois, através desta manobra, você poderá aumentar os danos (rompimento de tecido nervoso e/ou vascular, por exemplo)! Mantenha o local agredido o mais limpo possível, principalmente se houver área com exposição de tecido, com sinais de escoriação e/ou hemorragia! Em caso de lesão de membros, procure sempre verificar os pulsos periféricos do membro afetado, antes e depois de ter sido feita a imobilização, para garantir que a imobilização não está causando uma isquemia (parada de circulação).
USE SEMPRE O CINTO DE SEGURANÇA
Em primeiros socorros, o TPT é um dos temas que mais causam dúvidas e levam ao erro. Na ansiedade de transportar a vítima até o hospital, muitos se esquecem ou simplesmente ignoram regras básicas, que devem ser seguidas com a finalidade de minimizar danos e aumentar a expectativa de vida do politraumatizado. É importante a avaliação dos sinais vitais antes, durante e depois da imobilização e transporte da vítima.
No TPT, será considerado como prioridade o SNC (sistema nervoso central), ou seja, encéfalo e medula espinhal, assim como todo o arcabouço ósseo que o protege.
Pode ser considerado como uma terminação principal aumentada do sistema nervoso central. Ocupa o crânio ou caixa encefálica (arcabouço ósseo).
A coluna dorsal é composta de uma série de pequenos ossos: as vértebras. Sustenta o tronco e a cabeça, cerca e protege a medula espinhal.
TRANSPORTE DE POLITRAUMATIZADOS (TPT)