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Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Juiz de Fora 2008
Este manual visa a apresentar procedimentos que assegurem a padronização do Projeto de Pesquisa e do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), pautando-se nas informações contidas nas normas de documentação da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Além disso, apresenta orientações para que a pesquisa científica seja empreendida com embasamento racional de reflexão e executada de forma organizada, dentro dos moldes acadêmicos. O projeto de pesquisa é uma atividade de planejamento do que vai ser estudado, das perguntas, das hipóteses, da metodologia e do método a ser seguido. Não se trata da pesquisa em si, mas já envolve uma pesquisa preliminar. O projeto é, pois, a proposta da intenção de executar a pesquisa que se vai empreender. Ele serve para facilitar a organização do tempo e dos prazos estabelecidos, bem como para permitir ao orientador o entendimento da proposta de pesquisa, permitindo a sua discussão e apreciação crítica. Essa fase de elaboração antecede ao relatório (trabalho monográfico ou TCC) que deve ser entregue por ocasião da conclusão do curso de graduação. Antes de iniciar o projeto de pesquisa é necessário atentar-se para a realização dos seguintes itens: (i) escolher um tema relevante e exeqüível; (ii) buscar fundamentação teórica (revisão bibliográfica ou da literatura), por meio da localização e da obtenção de documentos e registros bibliográficos para avaliar a disponibilidade de material que subsidiará o tema do trabalho de pesquisa; e (iii) realizar testes de instrumentos e de procedimentos para que sua validade possa ser averiguada, realizando-se um teste preliminar ou pré-teste, que consiste em sua aplicação a uma pequena parte da população do “universo” da amostra, 5% a 10%, a fim de evitar que a pesquisa chegue a um resultado falso. A elaboração e o desenvolvimento do Projeto de Pesquisa e o TCC exigem técnicas que precisam ser obedecidas a fim de se produzir um conhecimento sistemático sobre o tema escolhido. Este manual, agora na sua segunda versão, passou por processo de atualização, visando sua melhoria. Esse procedimento incluiu novas orientações de acordo com as normas da ABNT, a bem da pesquisa e dos estudos desenvolvidos na Faculdade SENAI de Tecnologia.
Tendo em vista a compreensão da estrutura básica do trabalho científico quanto suas partes constitutivas, apresenta-se a seguir os elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais.
1.1 Elementos pré-textuais
São elementos que antecedem o texto científico. Constituem-se, dentre outros, por capa, folha de rosto, folha de aprovação, dedicatória, agradecimentos, epígrafe, lista de ilustrações, lista de tabelas, lista de abreviaturas e siglas, lista de símbolos e sumário.
1.1.1 Capa^1
Elemento obrigatório, onde as informações são transcritas na seguinte ordem: a) logotipo da instituição b) nome da instituição; c) nome do autor; d) título; e) subtítulo, se houver (em letra minúscula, seguido de dois pontos após o título); f) local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado; g) ano de depósito (da entrega).
1.1.2 Folha de rosto
Os elementos devem figurar na seguinte ordem: a) nome do autor: responsável intelectual do trabalho; b) título principal do trabalho;
(^1) Não confundir essa capa com o modelo utilizado na Faculdade para os trabalhos acadêmicos das Unidades de Estudo.
1.1.6 Epígrafe
Elemento opcional. Deve ser apresentado em folha distinta. Trata-se de uma citação relacionada ao escopo do trabalho. Pode aparecer após o folha de rosto caso não houver dedicatória e agradecimento.
1.1.7 Resumo e palavras-chave
Elementos obrigatórios. O resumo deve ser um texto breve, com limite máximo de 250 palavras, que indica as idéias principais e as conclusões a que se chegou com a pesquisa desenvolvida. A linguagem deve ser clara, concisa e direta. Ele é redigido em parágrafo único, em bloco (sem recuo), pelo autor do trabalho. O resumo em língua estrangeira é opcional. Trata-se de uma versão do resumo apresentado em português. As línguas estrangeiras mais utilizadas são: inglês, espanhol, francês e alemão. Caso haja interesse em inseri-lo no trabalho, deve constar em folha distinta, depois do resumo em português. A ABNT deixou de incluir o texto do resumo entre aqueles que devem ter entrelinhamento simples, portanto, deve ser digitado com o mesmo entrelinhamento do texto do trabalho (1,5 cm). O tipo de resumo recomendado para os trabalhos acadêmicos é o resumo informativo (NRB 6028), que fornece subsídios ao leitor, no sentido de orientá-lo na discussão sobre a conveniência da leitura do trabalho, apresentando os objetivos, métodos e materiais, resultados e conclusão da pesquisa. Abaixo do resumo, entre um espacejamento de 1,5, vêm as palavras-chave, nos respectivos idiomas. Da mesma forma que o resumo, elas devem constar em letras normais, arial, tamanho 12, com entrelinhamento 1,5 cm e com título em negrito. Devem ser em torno de três a cinco palavras, que traduzem as principais idéias desenvolvidas no trabalho. Cada palavra é antecedida pelo título PALAVRAS- CHAVE seguido de dois pontos, começa com letra maiúscula e termina com ponto final. Exemplo:
PALAVRAS-CHAVE : Processo de Fabricação. Qualidade. Indústria.
1.1.8 Listas
Elemento opcional. Deve ser elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item designado por seu nome específico, acompanhado do respectivo número da página. Quando necessário, recomenda-se a elaboração de lista própria para ilustração (desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, retratos e outros), tabelas, quadros, abreviaturas, siglas (relação alfabética das abreviaturas e siglas utilizadas no texto, seguidas das palavras ou expressões correspondentes grafadas por extenso) e símbolos (com o devido significado).
1.1.9 Sumário
Elemento obrigatório cujas partes (capítulos, seções e partes que compõem o trabalho) são acompanhadas dos respectivos números das páginas. Não constam no sumário as partes que o antecedem, mas as partes que o sucedem devem ser todas elencadas. Não recebem indicativo numérico: introdução, conclusão, referências, glossário, apêndice e anexo. Se houver apenas um anexo ao final do trabalho, utiliza-se a palavra ANEXO; se mais de um, a palavra ANEXOS, sem especificar cada um deles (A, B, C, etc.). Essa regra é válida também para apêndice.^2
1.2 Elementos textuais do projeto de pesquisa
Os elementos textuais que compõem o corpo do trabalho, variam conforme a finalidade a que se destina a pesquisa científica. Para o propósito de Projeto de Pesquisa aqui apresentado, constituem-se, respectivamente em: tema, problema, justificativa, objetivos, hipóteses, metodologia, fundamentação teórica, cronograma, orçamento e esquema provisório. Devem se apresentados seguidamente, sem necessidade de mudança de página, com dois espaços de 1,5 entre um item e outro.
1.2.3 Justificativa
Apresenta resposta à questão “por quê?”. A justificativa é a exposição dos motivos que levam à execução da pesquisa, onde se ressalta a relevância do tema escolhido e sua contribuição para os estudos da área em que está inserido. Trata-se de uma exposição sucinta, porém completa, das razões de ordem teórica e dos motivos de ordem prática que tornam importante a execução da pesquisa. Deve-se enfatizar as contribuições teóricas que a pesquisa pode trazer. Portanto, para elaborá-la, o discente ou pesquisador realiza, previamente, o levantamento da bibliografia sobre o assunto que dará sustentação à importância da pesquisa, servirá para esclarecer o problema, ou mesmo para definir com mais precisão o argumento da pesquisa. Embora alguns autores admitam citações na justificativa, de acordo com Marconi e Lakatos (2001) a justificativa difere da fundamentação teórica justamente por não apresentar citações de outros autores. Neste tópico, não se pretende explicar o referencial teórico que se adotará, mas apenas ressaltar a importância da pesquisa no campo da teoria. Aqui, o discente ou pesquisador deve lançar mão de seus conhecimentos científicos, de sua criatividade e de sua capacidade de convencer para demonstrar o valor da pesquisa.
1.2.4 Objetivos
É “o quê?” se quer atingir com a pesquisa. Compreende-se que, para a correta formulação do projeto de pesquisa, é necessário ter bem claramente definidos os objetivos que se deseja alcançar. Devem ser realistas diante dos meios e métodos disponíveis e manter coerência com o tema descrito no projeto.
1.2.4.1 Objetivo Geral
É o fio condutor da pesquisa. Apresenta uma visão global e abrangente do tema. Deve estar relacionado ao conteúdo intrínseco, quer dos fenômenos e eventos, quer das idéias que serão estudadas.
1.2.4.2 Objetivos Específicos
São desdobramentos do objetivo geral. Eles podem ser transformados em futuros capítulos da monografia. Os objetivos (geral e específicos) devem ser elaborados tendo em vista as seguintes dimensões (observe alguns dos verbos que podem ser utilizados em cada uma dessas dimensões):
1.2.5 Hipóteses
São as respostas provisórias às questões que as intuições do pesquisador propõem, baseadas na observação, na experiência e nas leituras acerca do assunto da investigação. Tem a função de propor explicações para os fatos e, ao mesmo tempo, orientar a busca de outras informações. Elas poderão ser totalmente confirmadas, não confirmadas ou parcialmente confirmadas durante o trabalho. Caso não sejam confirmadas ou apenas parcialmente, será necessário explicar o porquê e o que faltou.
1.2.6 Metodologia
A especificação da metodologia da pesquisa deve responder às questões: como?, com quê?, onde?, quando?, quanto? É a descrição do conjunto das atividades a serem desenvolvidas para a aquisição dos dados, sejam esses empíricos ou bibliográficos, com os quais se desenvolverá o trabalho de pesquisa. Conforme a especificidade da área o discente ou o pesquisador deverá descrever o local, os materiais utilizados, as etapas, que devem esclarecer como atingir todos os objetivos propostos.
Geralmente em uma pesquisa, ao lado de um procedimento, utiliza-se outro ou outros. Os métodos apresentados não se excluem mutuamente, ao contrário, a combinação entre eles pode ser bastante eficaz para o aprofundamento da análise do objeto de estudo.
1.2.6.3 Técnicas
As técnicas são consideradas como um prolongamento dos métodos. É o conjunto de processos empregados na aquisição de dados e informações. Trata-se da parte prática da coleta de dados. De acordo com Marconi e Lakatos (2001) elas se subdividem em documentação indireta, que engloba a pesquisa documental e bibliográfica, e documentação direta, que se subdivide em observação direta e intensiva e observação direta extensiva.
Observação direta intensiva:
observação – utiliza os sentidos. Não consiste apenas em ver e ouvir, mas também em examinar fatos ou fenômenos que se deseja estudar. Pode ser: sistemática ou assistemática; participante ou não participante; individual ou em equipe; na vida real ou em laboratório.;
entrevista – utiliza a conversação efetuada face a face. Pode ser: padronizada ou estruturada, despadronizada ou não estruturada.
Observação direta extensiva:
questionário – constituído por uma série de perguntas que devem ser respondidas por escrito, sem a presença do pesquisador;
formulário – roteiro de perguntas enunciadas pelo entrevistador e preenchidas por ele com as respostas da pesquisa;
medidas de opinião e de atitudes – instrumento de “padronização”, por meio do qual se pode assegurar a equivalência de diferentes opiniões e atitudes, com a finalidade de compará-las;
testes – instrumentos utilizados com a finalidade de obter dados que permitam medir o rendimento, a freqüência, a capacidade ou a conduta de indivíduos, de forma quantitativa;
história de vida – tenta obter dados a partir da coleta de informações contidas na vivência pessoal de um ou de vários informantes que tenham significado importante para o conhecimento do objeto em estudo. O relato tanto pode ser autobiográfico no qual o informante relata suas experiências, quanto ter a forma literária tradicional, obtida por meio de memórias, crônicas ou retratos de pessoas que tiveram suas experiências relatadas por si próprias ou por terceiros. Essa técnica é também denominada de “anamnese”;
1.2.6.5 Descrição da população
Consiste na delimitação do universo pesquisado, ou seja, das pessoas, coisas, fenômenos, etc. por meio da enumeração de suas características comuns, por exemplo, sexo, faixa etária, organização a que pertencem, comunidade onde vivem, etc.
1.2.6.6 Tipo de amostragem
Conforme afirmam Marconi e Lakatos (2001, p. 108) a amostragem “só ocorre quando a pesquisa não é censitária, isto é, não abrange a totalidade dos componentes do universo”. Investiga-se, portanto, apenas uma parte desse universo. A escolha dessa parte exige critérios, é necessário que ela seja a mais representativa possível do todo, uma vez que, a partir dos resultados obtidos, relativos a essa parte, infere-se os resultados da população total. A amostra pode ser: aleatória, sistemática, por área, por conglomerados ou grupos, estratificada e amostra-tipo (amostra principal, amostra a priori ou amostra-padrão). Se for necessário, podem-se selecionar grupos rigorosamente iguais pela técnica de comparação de par, comparação de freqüência e randomização.
1.2.6.7 Metodologias de análise
No que concerne às metodologias de análise, a pesquisa pode ser: quantitativa ou qualitativa, ou as duas concomitantemente:
1.2.7 Fundamentação teórica
É também denominada de “revisão bibliográfica” ou “revisão da literatura”. Apresenta as fontes documentais ou bibliográficas que darão sustentação à pesquisa. Recomenda-se a utilização de citações neste tópico, todavia, deve-se ter o cuidado na seleção de autores e obras, para não apresentar um amontoado desordenado de citações e referências desarticuladas do problema e do objetivo de pesquisa. As citações devem fornecer informações a respeito de trabalhos desenvolvidos na área
1.2.9 Orçamento
A elaboração do orçamento responde à pergunta “quanto?”. Os recursos só serão incluídos quando o projeto de pesquisa for apresentado para uma instituição financiadora. Nesse caso deve-se observar que os recursos financeiros podem estar divididos em Material Permanente, Material de Consumo e Pessoal, sendo que esta divisão vai ser definida a partir dos critérios de organização de cada discente ou pesquisador.
1.2.9.1 Material permanente
São aqueles materiais que têm uma durabilidade prolongada. Normalmente é definido como bens duráveis que não são consumidos durante a realização da pesquisa. Podem ser: geladeiras, ar refrigerado, computadores, impressoras, etc. Exemplo:
Computador 1.900, Impressora 600, Scanner 500, Mesa para o computador 400, Cadeira para a mesa 250, TOTAL: 3.650,
1.2.9.2 Material de consumo
São aqueles materiais que não têm uma durabilidade prolongada. Normalmente é definido como bens que são consumidos durante a realização da pesquisa. Podem ser: papel, tinta para impressora, gasolina, material de limpeza, caneta, etc. Exemplo:
10 resmas de papel tipo A4 200, 10 cartuchos de tinta para impressora 650, TOTAL: 850,
1.2.9.3 Pessoal
É a relação de pagamento com pessoal, incluindo despesas com impostos. Exemplo:
1 estagiário pesquisador 500,00 R$5.000,
1 digitador 200,00 R$2.000,
1 revisor R$2.000,
Impostos incidentes (hipotético) R$4.000,
TOTAL: 700,00 R$13.000,
1.10 Esquema provisório
É uma proposta do que será desenvolvido em cada capítulo do trabalho. Ele auxilia no direcionamento das idéias a serem abordadas. Na verdade trata-se de um “sumário” provisório, que tem o intuito meramente orientativo. (Vide “Estrutura do TCC” no tópico 2.2 deste manual.)
1.3 Elementos pós-textuais
Os elementos pós-textuais constituem a parte final do trabalho. São compostos, para o propósito deste manual, pela lista bibliográfica, glossário, apêndices e anexos.