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Manual de Bombas: Dimensionamento e Funcionamento de Sistemas de Bombeamento, Esquemas de Teoria das Máquinas

Este manual técnico aborda de forma clara e concisa os princípios de dimensionamento e funcionamento de sistemas de bombeamento, com foco em bombas centrífugas. Diferentes tipos de bombas, suas características e aplicações, além de fornecer informações sobre a influência da viscosidade do fluido no desempenho da bomba. O manual também discute o controle de velocidade de bombas e suas vantagens em diferentes sistemas de bombeamento.

Tipologia: Esquemas

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Compartilhado em 23/12/2024

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MANUAL DE BOMBAS

MANUAL DE BOMBA

Copyright 2004 GRUNDFOS Management A/S. Todos os direitos reservados.

As leis de direitos autorais e tratados internacionais protegem este material. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida sob qualquer forma ou por qualquer meio sem prévia permissão por escrito da GRUNDFOS Management A/S.

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1.1.4 Tipos mais comuns de bombas de

  • Capítulo 1 Design de bombas e motores ................................
  • Seção 1.1 Construção de bombas ...............................................
  • 1.1.1 A bomba centrífuga ..............................................................
  • 1.1.2 Curvas das bombas
  • 1.1.3 Características da bomba centrífuga ..........................
    • sucção axial e em linha
  • 1.1.5 Tipos de rotores (forças axiais)
  • 1.1.6 Tipos de carcaças (forças radiais)
  • 1.1.7 Bombas monoestágio
  • 1.1.8 Bombas multiestágio .........................................................
  • 1.1.9 Bombas com acoplamento longo e curto
  • Seção 1.2 Tipos de bombas .........................................................
  • 1.2.1 Bombas padrão
  • 1.2.2 Bombas bi-partida
  • 1.2.3 Bombas hermeticamente seladas
  • 1.2.4 Bombas sanitárias .............................................................
  • 1.2.5 Bombas de efluentes
  • 1.2.6 Bombas imersíveis
  • 1.2.7 Bombas submersas
  • 1.2.8 Bombas de descolamento positivo ............................
  • Seção 1.3 Vedações de eixos mecânicos ..............................
    • de eixo mecânico ................................................................ 1.3.1 Componentes e função da vedação
    • e não balanceados ............................................................ 1.3.2 Vedações de eixos mecânicos balanceados
  • 1.3.3 Tipos de vedações de eixos mecânicos
    • da vedação............................................................................. 1.3.4 Combinações de materiais da face
    • da vedação............................................................................. 1.3.5 Fatores que afetam o desempenho
  • Seção 1.4 Motores
  • 1.4.1Padrões
  • 1.4.2 Partida no motor................................................................
  • 1.4.3 Tensão de alimentação
  • 1.4.4 Conversor de frequência - 1.4.5 Proteção do motor - Seção 1.5 Líquidos........................................................................... - 1.5.1 Líquidos viscosos - 1.5.2 Líquidos Não Newtonianos - de uma bomba centrífuga 1.5.3 Impacto dos líquidos viscosos sobre o desempenho - com anticongelante 1.5.4 Seleção da bomba correta para um líquido - 1.5.5 Exemplo de cálculo - para líquidos densos e viscosos............................................... 1.5.6 Seleção da bomba com auxílio de computador - Seção 1.6 Materiais - 1.6.1 O que é corrosão?................................................................. - 1.6.2 Tipos de corrosão.................................................................. - 1.6.3 Metais e ligas metálicas .................................................... - 1.6.4 Cerâmica .................................................................................. - 1.6.5 Plástico...................................................................................... - 1.6.6 Borracha................................................................................... - 1.6.7 Revestimentos ....................................................................... - desempenho .................................................................................... Capítulo 2 Instalação e leitura do - Seção 2.1 Instalação da bomba ............................................... - 2.1.1 Nova instalação .................................................................... - 2.1.2 Substituição-instalação existente ................................ - bomba única......................................................................... 2.1.3 Fluxo do tubo para instalação de - 2.1.4 Limitação de ruídos e vibrações ..................................... - 2.1.5 Nível de som (L) ..................................................................... - Seção 2.2 Desempenho da bomba ........................................ - 2.2.1 Termos hidráulicos............................................................... - 2.2.2 Termos elétricos .................................................................... - 2.2.3 Propriedades dos líquidos.................................................

Capítulo 3 Sistema hidráulico .....................................................

Seção 3.1 Características do sistema ...................................... 3.1.1 Resistências únicas .............................................................. 3.1.2 Sistemas abertos e fechados ...........................................

Seção 3.2 Bombas conectadas em série e paralelas........... 3.2.1 Bombas em paralelo ......................................................... 3.2.2 Bombas conectadas em série .......................................

Capítulo 4 Ajuste do desempenho das bombas .....................................................................................

Seção 4.1 Ajuste do desempenho das bombas ................ 4.1.1 Controle por estrangulamento................................... 4.1.2 Controle de desvio............................................................ 4.1.3 Modificação do diâmetro do rotor............................ 4.1.4 Controle de velocidade................................................... 4.1.5 Comparação dos métodos de ajuste........................ 4.1.6 Eficiência geral do sistema da bomba..................... 4.1.7 Exemplo: Consumo de energia relativo quando o fluxo é reduzido em 20%..........................

Seção 4.2 Soluções para bomba com velocidade controlada .................................................. 4.2.1 Controle de pressão constante ................................... 4.2.2 Controle de temperatura constante......................... 4.2.3 Pressão do diferencial constante em um sistema de circulação ............................................. 4.2.4 Controle da pressão diferencial com compensada por fluxo ........................................

Seção 4.3 Vantagens do controle de velocidade......................................................................

Seção 4.4 Vantagens das bombas com conversor de frequência integrado ......................... 118 4.4.1 Curvas de desempenho de bombas com velocidade controlada .................................................... 4.4.2 Bombas com velocidade controlada em diferentes sistemas .........................................................

Seção 4.5 Conversor de frequência....................................... 4.5.1 Funções e características básicas ................................ 4.5.2 Componentes do conversor de frequência ..................................................................... 4.5.3 Condições especiais referentes aos conversores de frequência............................................

Capítulo 5 Cálculo dos custos do ciclo de vida ..............................................................................

Seção 5.1 Equação de custos do ciclo de vida ................... 5.1.1 Custos iniciais, preço de compra (Cic) ......................... 5.1.2 Custos de Instalação e comissionamento (Cin).................................................... 5.1.3 Custos de energia (Ce)....................................................... 5.1.4 Custos operacionais (Co) .................................................. 5.1.5 Custos ambientais (Cenv) .................................................. 5.1.6 Custos de manutenção e reparos (Cm) ..................... 5.1.7 Custos de tempo de parada, perda de produção (Cs) .................................................. 5.1.8 Custos de desmantelamento e descarte (Co).....................................................................

Seção 5.2 Cálculo dos custos do ciclo de vida – um exemplo ..................................

Apêndice ...........................................................................................

A) Notações e unidades....................................................... B) Tabelas de conversão de unidades ............................ C) Prefixos SI e alfabeto grego.......................................... D) Pressão do vapor e densidade da água em diferentes temperaturas........................................ E) Orifício ................................................................................ F) Mudança na pressão estática devido à mudança do diâmetro do cano............................... G) Injetores................................................................................ H) Nomograma para perdas de carga em curvas e válvulas........................................... I) Nomograma para perda do tubo de água limpa a 20˚C............................................................ J) Sistema periódico ............................................................. K) Padrões de bombas ......................................................... L) Viscosidade para líquidos diferentes como função da temperatura do líquido ...............

Índice remissivo ............................................................................

Seção 1.

Construção da bomba

1.1.1 Bomba centrífuga

Em 1689, o físico Denis Papin inventou a bomba centrífuga e este tipo de bomba é o mais usado ao redor do mundo. A bomba centrífuga é construída sobre um princípio simples: O líquido é levado até o cubo do rotor e, através da força centrífuga, ele é lançado na direção da periferia dos rotores. A construção é razoavelmente barata, robusta e simples e sua alta velocidade possibilita conectar a bomba diretamente a um motor assíncrono. A bomba centrífuga oferece um fluxo de líquido uniforme e pode facilmente ser acelerado sem causar danos a bomba.

Agora, vamos observar a figura 1.1.1, que mostra o fluxo do líquido através da bomba. A entrada da bomba leva o líquido para o centro do rotor giratório de onde é lançado para a periferia. Esta construção oferece alta eficiência e é apropriada para lidar com líquidos puros. As bombas, que têm que lidar com líquidos impuros, como bombas de efluentes, são equipadas com um rotor que é construído especialmente para evitar que objetos fiquem armazenados no interior da bomba, consulte a seção 1.2.5. Se ocorrer diferença de pressão no sistema enquanto a bomba centrífuga não estiver funcionando, o líquido ainda consegue passar através da mesma devido ao seu desenho aberto. Como se pode ver na figura 1.1.2, a bomba centrífuga pode ser classificada em diferentes grupos: Bombas de fluxo radial, bombas de fluxo misto e bombas de fluxo axial. As bombas de fluxos radial e as bombas de fluxo misto são os tipos mais comuns utilizados. Portanto, iremos nos concentrar somente nestes tipos de bombas nas próximas páginas.

Entretanto, apresentaremos brevemente a bomba de deslocamento positivo na seção 1.2.8.

As diferentes exigências de desempenho das bombas centrífugas, especialmente em relação à altura manométrica total, fluxo e instalação, junto com as exigências de operação econômica, são somente algumas das razões porque existem tantos tipos de bombas. A Figura 1.1.3 mostra os diferentes tipos de bombas em relação ao fluxo e pressão.

Fig. 1.1.2: Diferentes tipos de bombas centrífugas

Fig. 1.1.1: O fluxo do líquido através da bomba

Bomba de fluxo radial Bomba de fluxo misto^ Bomba de fluxo axial

Fig. 1.1.3: Fluxo e altura manométrica total para diferentes tipos de bombas centrífugas

1 2

2 4

4

6

6

10

10

2

46

100

2

46

1000

2

4 6

10000

H [m]

Q [m^3 /h]

2 4 6 100 2 4 6 1000 2 4 6 10000 100000

Bombas de fluxo radial multiestágios

Bombas de fluxo radial monoestágios

Bombas de fluxo misto

Bombas de fluxo axial

1.1.2 Curvas das bombas

Antes de aprofundarmos no mundo da construção e tipos de bombas apresentaremos as características básicas das curvas de desempenho das bombas. O desempenho de uma bomba centrífuga é mostrado por um conjunto de curvas de desempenho. As curvas de desempenho para uma bomba centrífuga são mostradas na figura 1.1.4. Altura manométrica total, consumo de energia, eficiência de consumo e NPSH são mostrados como uma função no fluxo.

Normalmente, as curvas das bombas nas apostilas de dados cobrem somente a parte da bomba. Portanto, o consumo de energia, o valor P 2 que também está listado nas apostilas de dados, cobre somente a energia que entra na bomba – consulte a figura 1.1.4. O mesmo vale para o valor eficiência, que cobre somente a parte da bomba (η = ηP).

Em alguns tipos de bombas com motor integrado e conversor de frequência possivelmente integrado, por exemplo, bombas com motor blindado (consulte a seção 1.2.3), a curva de consumo de energia e a curva η cobrem o motor e a bomba. Neste caso, é o valor P 1 que deve ser levado em consideração.

No geral, as curvss das bombas são projetadas de acordo com o ISO 9906 Anexo A, que especifica as tolerâncias das curvas:

- Q +/- 9%, - H +/-7%, - P +9% - -7%.

Mostramos a seguir uma breve apresentação das diferentes curvas de desempenho de bombas.

Altura manométrica total, a curva QH A curva QH mostra a altura manométrica total, que a bomba é capaz de executar em um determinado fluxo. A altura manométrica total é medida em metros de coluna de líquido/metros [mLC]; normalmente a unidade metro [m] é aplicada. A vantagem de se usar a unidade [m] como unidade de medida da altura manométrica total da bomba é que a curva QH não é afetada pelo tipo de líquido que bomba tem que manejar, consulte a seção 2.2 para mais informações.

[m]^ H^ η [%] 50 40 70 Eficiência (^6050) 40 20 10

2

12

4

6

8

10

0

30

30 20 10 0

10

0 2

4

6

8

P^0 10 20 30 40 50 60 70 Q [m^3 /h] [kW]^2 N PSH(m) Consum o de energia

N PSH

Fig. 1.1.4: Curvas de desempenho típicas para uma bomba centrífuga. Altura manométrica total, consumo de energia, eficiência e NPSH são mostrados como uma função do fluxo

Fig. 1.1.5: As curvas para consumo de energia e eficiência normalmente cobrem somente a parte da bomba da unidade – i.e. P 2 e ηP

P 1 M P 2 H

ηM ηP

Q

[m]^ H

50

60

40 30 20 10 (^00 10 20 30 40 50 60 70 ) Q [m^3 /h Fig. 1.1.6: Curva QH típica para uma bomba centrífuga; fluxo baixo resulta em altura manométrica total alta e fluxo alto resulta em altura manométrica total baixa

1.1.3 Características da bomba centrífuga

A bomba centrífuga possui várias características e as mais importantes serão apresentadas nesta seção. Mais adiante neste capítulo forneceremos uma descrição mais detalhada dos diferentes tipos de bombas.

- Número de fases Dependendo do número de rotores na bomba, uma bomba centrífuga pode ser uma bomba monoestágio ou uma bomba multiestágio. - Posição do eixo da bomba As bombas monoestágio e multiestágio são produzidas com eixos de bomba verticais ou horizontais. Estas bombas normalmente são normalmente designadas como bombas horizontais ou verticais. Para mais informações, vá para seção 1.1.4. - Rotores de sucção simples ou de sucção dupla Dependendo da construção do rotor, uma bomba pode ser equipada com um rotor de sucção simples ou rotor de sucção dupla. Para mais informações, vá para a seção 1.1.5. - Acoplamento de estágios Os estágios da bomba podem ser arranjados de duas maneiras diferentes: em série e em paralelo, consulte a figura 1.1.10. - Construção da carcaça da bomba Diferenciamos entre dois tipos de carcaça de bomba: Carcaça Voluta e carcaça de canal de retorno com palhetas guia. Para mais informações, vá para a seção 1.1.6.

Fig 1.1.10: Bomba dupla com rotores acoplados em paralelo

1.1.4 Tipos mais comuns de bomba de sucção axial e em linha

Bomba de sucção axial = O líquido entra diretamente no rotor. A entrada e a saída possuem um ângulo de 90°. Consulte a seção 1.1.

Bomba em linha = O líquido passa diretamente pela bomba em linha. O cano de sucção e o cano de descarga são colocados opostos um ao outro e podem ser montados diretamente no sistema de encanamento

Bomba com carcaça bipartida = Bomba com carcaça dividida axialmente. Consulte a seção 1.2.

Bomba horizontal = Bomba com eixo horizontal

Bomba vertical = Bomba com eixo vertical

Bomba monoestágio = Bomba com rotor único. Consulte a seção 1.1.

Bomba multiestágio = Bomba com vários rotores acoplados em série. Consulte a seção 1.1.

Bomba com acoplamento longo = Bomba conectada ao motor através de um acoplamento flexível. O motor e a bomba possuem construções de rolamentos separados. Consulte a seção 1.1.

Bomba com acoplamento curto = bomba conectada ao motor através de um acoplamento rígido. Consulte a seção 1.1.

Horizontal

Acoplamento curto Acoplamento curto

Sucção axial

Monoestágio

Acoplamento longo

Multiestágio

Seção 1.

Construção da bomba

1.1.5 Tipos de rotores (forças axiais)

A bomba centrífuga gera pressão que exerce forças sobre as peças fixas e giratórias da bomba. As peças das bombas são feitas para suportar essas forças. Se as forças axiais e radiais não forem contrabalanceadas na bomba, as forças devem ser consideradas ao selecionar o sistema de acionamento da bomba (rolamento de contato angular no motor). Em bombas equipadas com rotor de sucção simples, podem ocorrer grandes forças axiais, figuras 1.1.11 e 1.1.12. Estas forças são balanceadas em uma das seguintes formas:

  • Mecanicamente por meio de rolamentos de impulso. Estes tipos de rolamentos são especialmente projetados para absorver as forças axiais dos rotores
  • Por meio de orifícios de balanceamento no rotor, consulte a figura 1.1.
  • Por meio de regulagem do acelerador a partir de um anel de vedação montado na traseira dos rotores, consulte a figura 1.1.
  • Impacto dinâmico a partir da traseira do rotor, consulte a figura 1.1.
  • O impacto axial sobre a bomba pode ser evitado usando rotores de sucção dupla (consulte a figura 1.1.16).

Fig. 1.1.13: Balanceando as forças axiais em uma bomba centrífuga monoestágio com orifícios de balanceamento somente

Fig. 1.1.14: Balanceando as forças axiais em uma bomba centrífuga monoestágio com lacuna de vedação no lado de descarga e orifícios de balanceamento

Fig. 1.1.15: Balanceando as forças axiais em uma bomba centrífuga monoestágio com lâminas na traseira dos rotores

Fig. 1.1.16: Balanceando as forças axiais em um sistema de rotor de sucção duplo

Fig. 1.1.11: : Rotor de sucção simples

Fig. 1.1.12: Bomba padrão com rotor de sucção simples

Forças Axiais

Seção 1.

Construção da Bomba

1.1.6 Tipos de carcaças (forças radiais)

As forças radiais resultam da pressão estática na carcaça. Portanto, podem ocorrer deflexões axiais que levam à interferência entre o rotor e a carcaça. A magnitude e a direção da força radial dependem da taxa do fluxo e altura manométrica total.

Ao projetar a carcaça da bomba, é possível controlar as forças radiais hidráulicas. Vale a pena mencionar dois tipos de carcaças: a carcaça voluta simples e a carcaça voluta dupla. Como se pode observar na figura 1.1.18, as duas carcaças têm o formato de voluta. A diferença entre as duas é que a voluta dupla possui uma palheta guia.

A bomba de voluta simples é caracterizada por uma pressão simétrica na voluta no ponto de eficiência ótimo, que leva à carga radial zero. Em todos os outros pontos, a pressão ao redor do rotor não é regular e consequentemente há presença de força radial.

Como se pode observar na figura 1.1.19, a carcaça voluta dupla desenvolve uma força de reação radial baixa constante em qualquer capacidade.

Os canais de retorno (figura 1.1.20) são usados em bombas multiestágio e têm a mesma função básica que as carcaças volutas. O líquido é levado de um rotor para o outro ao mesmo tempo, a rotação da água é reduzida e a pressão dinâmica é transformada em pressão estática. Devido ao projeto circular da carcaça do canal, não há forças radiais presentes.

1.1.7 Bombas monoestágio

Geralmente, as bombas monoestágio são usadas em aplicações que não exigem uma altura manométrica total de mais de 150 m. Normalmente, as bombas monoestágio operam no intervalo de 2-100 m.

As bombas monoestágio são caracterizadas por fornecer uma altura manométrica baixa em relação ao fluxo, consulte a figura 1.1.3. A bomba monoestágio é produzida no desenho vertical e horizontal, consulte as figuras 1.1.21 e 1.1.22.

1.0 Q /Q opt

Carcaça Voluta

Carduplacaça voluta

Força Radi

al

Carcaça voluta dupla

Fig. 1.1.17: Rotor de Forças radiais sucção simples

Fig. 1.1.19: Força radial para carcaça voluta simples e dupla

Fig. 1.1.22: Bomba com acoplamento curto em linha monoestágio vertical

Fig. 1.1.21: Bomba com acoplamento curto de sucção axial monoestágio

Fig. 1.1.20: Bomba em linha multiestágio vertical com carcaça de canal de retorno

Canal de retorno

Fig. 1.1.18: Carcaça voluta simples

Fig. 1.2.1:Bomba padrão com acoplamento longo

Fig. 1.2.2: Bomba padrão com eixo simples

Fig. 1.2.3: Bomba com carcaça bipartida com acoplamento longo

Fig. 1.2.4: Bomba com carcaça bipartida com rotor de sucção dupla

1.2.1 Bombas padrão

Poucas normas internacionais tratam de bombas centrífugas. Na verdade, muitos países possuem seus próprios padrões, que mais ou menos sobrepõem uns aos outros. Uma bomba padrão é aquela compatível com as regulamentações oficiais, como, por exemplo, o ponto de operação da bomba. Relacionamos abaixo alguns exemplos de padrões internacionais para bombas:

  • EN 733 (DIN 24255) se aplica às bombas centrífugas de sucção axial, também conhecidas como bombas de água padrão com pressão nominal (PN) de 10 bar.
  • EN 22858 (ISO 2858) se aplica às bombas centrífugas, também conhecidas como bombas químicas padrão com pressão nominal (PN) de 16 bar, consulte o apêndice K.

As normas mencionadas acima cobrem as dimensões de instalação e os pontos de operação de diferentes tipos de bombas. Quanto às peças hidráulicas destas bombas, elas variam de acordo com o fabricante - deste modo, não há padrões internacionais determinados para estas peças.

Bombas, que são projetadas de acordo com os padrões, oferecem vantagens ao usuário final relacionadas à instalação, assim como serviço, peças de reposição e manutenção.

1.2.2 Bombas com carcaça bipartida

Uma bomba com carcaça bipartida é uma bomba cuja carcaça é dividida axialmente em duas partes. A Figura 1.2.4 mostra uma bomba monoestágio com carcaça bipartida com rotor de sucção dupla. A construção com entrada dupla elimina as forças axiais e assegura uma expectativa de vida útil mais longa dos rolamentos. Geralmente, as bombas com carcaça bipartida são mais eficientes, tem manutenção mais fácil e uma faixa de desempenho ampla.

Seção 1.

Tipos de bomba

Seção 1.

Tipos de bomba

1.2.3 Bombas hermeticamente seladas

Não é de surpreender que a guia de entrada do eixo da bomba deve ser selada. Geralmente, isto é feito através de um retentor mecânico do eixo, consulte a figura 1.2.5. A desvantagem do retentor mecânico do eixo são suas propriedades deficientes quando se trata de manipulação líquidos tóxicos e agressivos, que, consequentemente, levam a vazamento. Até certo ponto estes problemas podem ser resolvidos usando um retentor mecânico duplo do eixo. Outra solução para estes problemas é usar uma bomba hermeticamente selada.

Diferenciamos estes dois tipos de bombas hermeticamente seladas: Bombas com motor blindado e bombas com acionamento magnético. Informações adicionais sobre estas bombas são encontradas nos próximos parágrafos.

Bombas com motor blindado

Uma bomba com motor blindado é uma bomba hermeticamente selada com o motor e a bomba integrados em uma unidade sem retentor, consulte as figuras 1.2.6 e 1.2.7. O líquido bombeado entra na câmara do rotor que é separado do estator por uma blindagem fina do rotor. O rotor pode servir como uma barreira hermeticamente selada entre o líquido e o motor. As bombas químicas são feitas de materiais como plástico ou aço inoxidável que podem suportar líquidos agressivos.

O tipo mais comum de motor blindado é a bomba circuladora. Este tipo de bomba é usado tipicamente em circuitos de aquecimento, pois sua construção produz baixo ruído e a operação é livre de manutenção.

Fig. 1.2.5: Exemplo de bomba padrão com retentor mecânico do eixo

Liquido

Atmosfera

Retentor

Fig. 1.2.7: Bomba circuladora com motor blindado

Blindagem do Motor

Fig. 1.2.6: Bomba química com motor blindado

Blindagem do motor

Fig. 1.2.10: Bomba sanitária

Fig.1.2.11: Bomba sanitária com canal lateral de auto-escorvamento

1.2.4 Bombas sanitárias

As bombas sanitárias são usadas principalmente por indústrias de alimentos, bebidas, farmacêuticas e de biotecnologia onde é muito importante que o líquido bombeado seja manipulado suavemente e que as bombas sejam fáceis de limpar.

Para atender as exigências de processamento destas indústrias, as bombas devem ter uma superfície áspera entre 3,2 e 0,4 μm Ra. Isto pode ser melhor obtido usando aço inoxidável forjado ou laminado rolado como materiais de construção, consulte a figura 1.2.12. Estes materiais possuem uma superfície compacta não porosa que pode ser facilmente trabalhada para atender os vários requisitos de acabamento de superfície.

As principais características das bombas sanitárias são facilidade de limpeza e de manutenção.

Os fabricantes líderes de bombas sanitárias projetaram suas bombas para atender os padrões a seguir:

EHEDG – [Grupo de Design de Equipamento Higiênico Europeu]

QHD – [Design Higiênico Qualificado]

3-A – Padrões Sanitários:

3A0/3A1: Padrão Industrial/Higiênico Ra ≤ 3.2 μm 3A2: Padrão Estéril Ra ≤ 0.8 μm 3A3: Padrão Estéril Ra ≤ 0.4 μm

Areia fundida

Fundição de precisão

Aço rolado

Fig.1.2.12: Aspereza da superfície do material

Seção 1.

Tipos de bomba

Fig. 1.2.14: Bomba de efluentes para instalações secas

Rotor de vórtice

Rotor de canal simples

Rotor de canal duplo

Fig.1.2.13: Detalhe de uma bomba de esgoto para instalações úmidas

1.2.5 Bombas de efluentes

Uma bomba de efluentes é um equipamento lacrado com uma bomba e um motor. Devido a sua construção, a bomba de efluentes é apropriada para instalação submersa em poços. Trilhos duplos com sistema de autoacoplamento normalmente são usados em instalações submersas. O sistema de autoacoplamento facilita a manutenção, reparo e substituição da bomba. Devido à construção da bomba, não é necessário entrar no poço para executar o serviço. Na verdade, é possível conectar e desconectar a bomba automaticamente de fora do poço. As bombas de efluentes também podem ser instaladas secas como bombas convencionais em instalações horizontais ou verticais. Da mesma forma, este tipo de instalação é de fácil manutenção e reparo e proporciona operação ininterrupta da bomba no caso de inundação da poço seco, consulte a figura 1.2.14.

Normalmente, as bombas de efluentes têm que ser capazes de manejar partículas grandes. Portanto, elas são equipadas com rotores especiais para evitar bloqueio e entupimento. Existem vários tipos de rotores: rotores de canal simples, rotores de canal duplo, rotores de três e quatro canais e rotores de vórtice. A Figura 1.2. mostra os diferentes desenhos de rotores.

As bombas de efluentes geralmente são produzidas com um motor seco, com proteção IP68 (para mais informações sobre classes de IP, vá para a seção 1.4.1). O motor e a bomba possuem um eixo estendido comum com um sistema de retentor mecânico duplo do eixo em uma câmara de óleo intermediária, consulte a figura 1.2.13. As bombas de efluentes podem operar intermitenteou continuamente de acordo com a instalação em questão.