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Tipologia: Notas de aula
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Não perca as partes importantes!
Dr. João Rodrigues Sampaio Filho REITOR
Prof. Dr. Douglas Apratto Tenório VICE-REITOR
Profa. Esp. Daniela Pereira do Nascimento SECRETÁRIA ACADÊMICA
Prof. Dr. Raphael de Souza Pinto COORDENADOR DO CURSO DE BIOMEDICINA
Prof. Me. José Andreey Almeida Teles PRESIDENTE
APRESENTAÇÃO
Biossegurança é um conjunto de medidas que visam prevenir, minimizar ou eliminar riscos que comprometam a saúde do homem e de outros animais e quem possam trazer prejuízos ao ambiente.
Com base na idéia de que todo e qualquer trabalho a ser desenvolvido em um laboratório apresenta riscos que podem resultar em danos materiais ou acidentes pessoais, a Comissão de Biossegurança do Centro Universitário Cesmac elaborou este Manual com o objetivo de divulgar normas de segurança e os cuidados necessários às diversas atividades realizadas nos laboratórios desta Instituição.
Este manual é dedicado aos acadêmicos do curso de Biomedicina, professores e demais funcionários dos Cursos da área da Saúde visando garantir a qualidade e a segurança no laboratório.
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Prof. Dr. Raphael de Souza Pinto Coordenador do Curso de Biomedicina
CENTRO UNIVERSITÁRIO CESMAC Campus Marechal Deodoro
CAMPUS I PROFESSOR EDUARDO ALMEIDA
A CBIOSS do Centro Universitário Cesmac é composta por professores dos cursos que compõem o Núcleo da Saúde. Esta comissão deve trabalhar para atingir o objetivo principal que é preservar a segurança de toda comunidade pertencente à instituição, principalmente na prestação de serviços à sociedade.
FUNÇÕES
Trabalhar em parceria com a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) e o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) buscando condições seguras de trabalho para toda a equipe; Normatizar os cuidados de Biossegurança nas clínicas e laboratórios; Elaborar, implantar e avaliar periodicamente o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS); Elaborar e implantar um protocolo de redução de acidentes com material químico e biológico; Elaborar um programa de controle de infecções visando proteger pacientes e a equipe de saúde (professores, estudantes e funcionários) do risco de transmissão de doenças infecciosas nas clínicas dos cursos da área da saúde do Centro Universitário Cesmac; Implantar um protocolo de assistência ao discente acidentado; Supervisionar os Laboratórios, Clínicas e a Central de Material Esterilizado, pertencentes ao Centro Universitário Cesmac; Capacitar discentes, docentes e funcionários, no tocante às atividades desenvolvidas pela CBIOSS;
CAMPUS I PROFESSOR EDUARDO ALMEIDA
Sensibilizar e acompanhar os discentes no tocante a prevenção de doenças através de vacinação; Implementar a coleta seletiva de lixo na instituição. O Programa de Controle de Infecções visa:
Difundir entre todos os membros da equipe de saúde o conceito de precauções padrão, que assume que qualquer contato com fluidos corpóreos é infeccioso e requer que todo profissional sujeito ao contato direto com eles se proteja;
Revisar anualmente os manuais de biossegurança;
Reduzir o número de microrganismos patogênicos encontrados no ambiente de trabalho e, consequentemente, contaminação cruzada;
Sensibilizar a equipe de saúde quanto à importância de, consistentemente, aplicar as técnicas adequadas de controle de infecção;
Estabelecer estratégias de promoção à saúde dos pacientes e da equipe de saúde;
Promover a vacinação para alunos e colaboradores dos cursos do Núcleo da Saúde;
Atender às exigências dos regulamentos governamentais locais, estaduais e federais.
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Para anti-sepsia das mãos ou da área operatória antes de procedimentos cirúrgicos, as preparações contendo digluconato de clorexidina a 2% ou 4%, polivinilpirrolidona-iodo – PVP-I (solução aquosa, solução alcoólica, solução degermante, todas a 10%, com 1% de iodo ativo), e álcool isopropílico a 70% são indicadas para anti-sepsia das mãos e área operatória com o objetivo de eliminar a microbiota transitória e reduzir a microbiota residente por um período de tempo adequado para prevenir introdução de microrganismos na ferida cirúrgica. Caso as luvas sejam rasgadas ou puncionadas durante o procedimento, elas deverão ser removidas imediatamente e as mãos rigorosamente lavadas, e novamente enluvadas, antes de completar o procedimento. Após completar o atendimento, realize todas as etapas de avaliação e tratamento de acidentes de trabalho com material biológico, conforme fluxograma para acidentes (Fig. 01, p. 25). Profissionais com lesões nas mãos ou dermatites devem abster-se, até o desaparecimento das lesões, de cuidar de clientes e de manipular instrumentos e
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aparelhos potencialmente contaminados. Contudo, em casos especiais estes devem ser cobertos com curativos antes do calçamento das luvas. As superfícies das bancadas de trabalho são limpas e descontaminadas com hipoclorito a 2% ou álcool a 70%, antes e após os trabalhos e sempre após algum respingo ou derramamento, sobretudo no caso de material biológico potencialmente contaminado e substâncias químicas.
Procedimento de lavagem das mãos Colocar-se junto a pia exclusiva para lavagem das mãos, obedecendo à sequência
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Na ausência de pia com água e sabão realizar antissepsia com álcool etílico a 70%.
Fonte: Manual Técnico de Higienização das Mãos em Serviços de Saúde: 2007.
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Equipamentos de Proteção Individual – EPIs
São elementos de contenção de uso individual utilizados para proteger o profissional do contato com agentes biológicos, químicos e físicos no ambiente de trabalho. Servem, também, para evitar a contaminação do material em experimento ou em produção. Desta forma, a utilização do equipamento de proteção individual torna-se obrigatória durante todo atendimento/procedimento. Os equipamentos de proteção individuais e coletivos são considerados elementos de contenção primária ou barreiras primárias. E podem reduzir ou eliminar a exposição da equipe, de outras pessoas e do meio ambiente aos agentes potencialmente perigosos.
3.1 Luvas As luvas devem ser utilizadas para prevenir a contaminação da pele, das mãos e antebraços com material biológico, durante a prestação de cuidados e na manipulação de instrumentos e superfícies. Deve ser usado um par de luvas exclusivo por usuário, descartando-o após o uso. O uso das luvas não elimina a necessidade de lavar as mãos. A higienização das mãos (capítulo 2) deve ser realizada antes e depois do uso das luvas, uma vez que estas podem apresentar pequenos defeitos, não aparentes ou serem rasgadas durante o uso, provocando contaminação das mãos durante a sua remoção. Além disso, os micro-organismos multiplicam-se rapidamente em ambientes úmidos.
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Luvas de borracha nitrílica
São as mais resistentes que as luvas de borrachas. Devem ser utilizadas para o manuseio de ácidos minerais (HCl, HNO3, H 2 SO 4 ), produtos caústicos (NaOH), e solventes orgânicos (tolueno, benzeno, hexano). São as mais resistentes das luvas de borrachas. Devem ser utilizadas para manuseio de ácidos minerais (HCl, HNO3, H 2 SO 4 ), produtos caústicos (NaOH), e solventes orgânicos (tolueno, benzeno, hexano).
Luvas de cloreto de vinila (PVC)
Manuseio de produtos químicos como ácidos, amoníacos, álcoois, cetonas e óleos.
Luca de Malha de Aço
Proteção contra materiais cortantes, utilizadas em: Indústria Alimentícia, Frigoríficos, Abatedouros, Cozinha Industrial, Restaurantes e Corte de Faca.
Luvas de fio de kevlar tricotado
Manipulação de trabalhos com temperaturas até 250ºC.
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Luvas térmicas de nylon
Atividades leves e sem contato com objetos molhados em ambientes de baixa temperatura (até - 35°C).
Luvas de raspa de couro cano longo
Para manipulação de animais que ofereçam risco de perfuração por garras, unhas ou bico.
Notas: Sempre verificar a integridade física das luvas antes de calçá-las; Não lavar ou desinfetar luvas de procedimento ou cirúrgicas para reutilização. O processo de lavagem pode ocasionar dilatação dos poros e aumentar a permeabilidade da luva, além disso, agentes desinfetantes podem causar deterioração; As luvas não devem ser utilizadas fora do local de trabalho (clínicas, consultórios, laboratórios e blocos cirúrgicos) a não ser para o transporte de materiais biológicos, químicos, estéreis ou de resíduos; Nunca tocar objetos de uso comum ou que estão fora do campo de trabalho (caneta, fichas dos usuários, maçanetas, telefones) quando estiver de luvas e manuseando material biológico potencialmente contaminado ou substâncias químicas.
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Máscara de TNT (Tecido Não Tecido)
Composta por grânulos de resina de polipropileno unidos por processo térmico. É um material inerte e que funciona como barreira contra passagem de micro-organismos. A eficiência de Retenção Bacteriana (EFB) é de 99,8%. Devem ser descartadas após o uso.
Máscara N
Para proteção das vias respiratórias em ambientes hospitalares contra presença de aerodispersóides e prevenção de disseminação de alguns agentes de transmissão por via respiratória, como o Mycobacterium tuberculosis , o vírus do Sarampo, e o vírus da H1N1/Gripe tipo A
Máscara para inalação
Mascara de inalação em polipropileno. Após sua utilização, lavar com água e sabão e ácido peracético a 1% em imersão em 15 min, enxaguar e secar.
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3.3 Óculos de segurança Devem ser usados em atividades que possam produzir respingos e/ou aerossóis, projeção de estilhaços pela quebra de materiais, bem como em procedimentos que utilizem fontes luminosas intensas e eletromagnéticas, que envolvam risco químico, físico ou biológico. Após sua utilização, lavar com água e sabão. No caso de trabalho com agentes biológicos, utilizar solução desinfetante - hipoclorito a 0,1%. O uso de solução alcoólica pode danificar os óculos.
ÓCULOS INDICAÇÃO DE USO
Óculos Nitro de Segurança
Para proteção dos olhos contra impactos de partículas volantes, luminosidade intensa, radiação ultra-violeta, radiação infra-vermelha, e contra respingos de produtos químicos.