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Este documento contém biografias de diversas figuras históricas do rio de janeiro no século xix, incluindo seus nascimentos, casamentos, residências, estudos e contribuições para a sociedade. Algumas delas assinaram o manifesto republicano em 1870.
Tipologia: Notas de estudo
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Manifesto Republicano de 1870 (Subsídios biográfico-genealógicos)
O presente trabalho tem por objetivo dar continuidade aos estudos Subsídios biográfico- genealógicos,da seção dos Arquivos Genealógicos do Colégio Brasileiro de Genealogias. Escolhemos por tema o Manifesto Republicano de 1870, uma declaração publicada 29 anos antes de proclamação da República, pelos membros dissidentes do Partido Liberal, liderados por Quintino Bocaiúva e Joaquim Saldanha Marinho.
Decidiu-se formar um Clube Republicano no Rio de Janeiro, com o ideário de derrubar da Monarquia e estabelecer a República. O manifesto veio a público em 03.12.1870, no primeiro número do periódico A República, Rio de Janeiro, propriedade do Clube Republicano. Com colaboração e redação de Quintino Bocaiúva, Aristides Lobo, Salvador de Mendonça, Lafayette Rodrigues Ferreira, e Luiz Barbosa da Silva, entre outros. Este último tornou-se o seu redator principal e proprietário em agosto de 1871.
A folha tinha uma edição restrita, pouco mais de 1.000 exemplares sendo publicada três vezes por semana. Sob a direção de Barbosa da Silva, logo tornou-se diária e elevou-se a edição para 3.000 exemplares, depois a 7.000 e por fim a 12.000. Tornou-se a folha mais lida e mais atraente do Rio de Janeiro. Dela, fazia parte como tipógrafo Octaviano Hudson. Em 04.1872, Barbosa da Silva, por motivos médicos, teve que deixar a cidade do Rio de Janeiro, estabelecendo-se em sua fazenda no município do Passa Três. Salvador de Mendonça então assumiu a gerência da República, transferindo, pouco depois, a propriedade a Quintino Bocayuva.
Em 27.02.1873 a redação, situada na rua do Ouvidor, foi assaltada por ocasião dos festejos pela proclamação da república na Espanha. E a publicação foi suspensa a 28.02.1874.
Embora a folha A República tenha sobrevivido por apenas 4 anos, ficou marcada na história, para sempre, já no seu número 1, devido à audácia daqueles jornalistas que, unidos a um seleto grupo de intelectuais republicanos, alcançaram a marca de 58 indivíduos que assinaram o histórico Manifesto Republicano, cujo capítulo "A verdade democrática" é de autoria de Salvador de Mendonça.
Carlos Eduardo de Almeida Barata
No Brasil, antes ainda da idéia democrática, encarregou-se a natureza de estabelecer o princípio federativo. A topografia do nosso território, as zonas diversas em que ele se divide, os climas vários e as produções diferentes, as cordilheiras e as águas estavam indicando a necessidade de modelar a administração e o governo local acompanhando e respeitando as próprias divisões criadas pela natureza física e impostas pela imensa superfície do nosso território.
Foi a necessidade que demonstrou, desde a origem, a eficácia do grande princípio que embalde a força compressora do regime centralizador tem procurado contrafazer e destruir.
Enquanto colônia, nenhum receio salteava o ânimo da monarquia portuguesa por assim repartir o poder que delegava aos vassalos diletos ou preferidos. Longe disso, era esse o meio de manter, com a metrópole, a unidade severa do mando absoluto.
As rivalidades e os conflitos que rebentavam entre os diferentes delegados do poder central, enfraquecendo-os e impedindo a solidariedade moral às idéias e a solidariedade administrativa quanto aos interesses e às forças disseminadas, eram outras tantas garantias de permanência e solidez para o princípio centralizador e despótico. A eficácia do
método havia já sido comprovada, por ocasião do movimento revolucionário de 1789 denominado a Inconfidência.
A Independência proclamada oficialmente em 1822 achou e respeitou a forma da divisão colonial.
A idéia democrática representada pela primeira Constituinte brasileira tentou, é certo, dar ao princípio federativo todo o desenvolvimento que ele comportava e de que carecia o país para poder marchar e progredir. Mas a dissolução da Assembléia Nacional, sufocando as aspirações democráticas, cerceou o princípio, desnaturou-o, e a carta outorgada em 1824, mantendo o status quo da divisão territorial, ampliou a esfera da centralização pela dependência em que colocou as províncias e seus administradores do poder intruso e absorvente, chave do sistema, que abafou todos os respiradouros da liberdade, enfeudando as províncias à corte, à sede do único poder soberano que sobreviveu à ruína da democracia.
O Ato Adicional interpretado, a lei de 3 de dezembro, o Conselho de Estado, criando, com o regime da tutela severa, a instância superior e os instrumentos independentes que tendem a cercear ou anular as deliberações dos parlamentos provinciais, apesar de truncados; a dependência administrativa em que foram colocadas as províncias, até para os atos mais triviais; o abuso do efetivo seqüestro dos saldos dos orçamentos provinciais para as despesas e para as obras peculiares do município neutro; a restrição imposta ao desenvolvimento dos legítimos interesses das províncias pela uniformidade obrigada, que forma o tipo da nossa absurda administração centralizadora, tudo está demonstrando que posição precária ocupa o interesse propriamente nacional confrontado com o interesse monárquico que é, de si mesmo, a origem e a força da centralização.
Tais condições, como a história o demonstra e o exemplo dos nossos dias está patenteando, são as mais próprias para, com a enervação interior, expor a pátria às eventualidades e aos perigos da usurpação e da conquista.
O nosso estado é, em miniatura, o estado da França de Napoleão III. O desmantelamento daquele país que o mundo está presenciando com assombro não tem outra causa explicativa.
E a própria guerra exterior que tivemos de manter por espaço de seis anos, deixou ver, com a ocupação de Mato Grosso e a invasão do Rio Grande do Sul, quanto é importante e desastroso o regime da centralização para salvaguardar a honra e a integridade nacional.
A autonomia das províncias é, pois, para nós, mais do que um interesse imposto pela solidariedade dos direitos e das relações provinciais, é um princípio cardeal e solene que inscrevemos na nossa bandeira.
O regime da federação, baseado, portanto, na independência recíproca das províncias, elevando-as à categoria de Estados próprios, unicamente ligados pelo vínculo da mesma nacionalidade e da solidariedade dos grandes interesses de representação e da defesa exterior, é aquele que adotamos no nosso programa, como sendo o único capaz de manter a comunhão da família brasileira.
Se carecêssemos de uma fórmula para assinalar, perante a consciência nacional, os efeitos de um e outro regime, nós a resumiríamos assim: Centralização — Desmembramento. Descentralização — Unidade.
BITTENCOURT SAMPAIO – ver Francisco Leite de Bittencourt Sampaio BOCAIÚVA – ver Quintino Bocaiúva BORGES DA FONSECA – ver Aristides da Silveira Lobo BOTELHO – ver Tomé Ignácio Botelho BRAGA – ver Alfredo Gomes Braga BRÍCIO – ver Francisco C. de Brício BRITO GALVÃO – ver João Vicente de Brito Galvão CAMPOS – ver Antônio de Sousa Campos CAMPOS FERRAZ – ver Antônio de Sousa Campos CARNEIRO DE CARVALHO – ver Francisco Leite de Bittencourt Sampaio CARNEIRO DE MENDONÇA – ver Antônio Paulino Limpo de Abreu CARNEIRO DE MENDONÇA – ver Eduardo Carneiro de Mendonça CARNEIRO DE MENDONÇA – ver Henrique Limpo de Abreu CARVALHO – ver Joaquim de Saldanha Marinho CÉSAR DE AZEVEDO – ver Augusto César de Miranda Azevedo CÉSAR DE MIRANDA AZEVEDO – ver Augusto César de Miranda Azevedo COSTA E SOUZA – ver Félix José da Costa e Souza DRUMMOND FURTADO DE MENDONÇA – ver Salvador de Menezes Drummond Furtado de Mendonça DUQUE ESTRADA – ver Paulo Emílio dos Santos Lobo FARIA – ver Francisco Antônio Castorino de Faria FARNESE – ver Flávio Farnese FERNANDES LIMA – ver Júlio César de Freitas Coutinho FERREIRA DE SOUZA – ver Quintino Bocaiúva FERREIRA DOS SANTOS – ver Joaquim de Saldanha Marinho FERREIRA VIANA – ver Pedro Antônio Ferreira Viana FIGUEIRA DE SABÓIA – ver Francisco Peregrino Viriato de Medeiros FILGUEIRAS DA SILVA – ver Paulo Emílio dos Santos Lobo FOMM – ver Augusto César de Miranda Azevedo FONTENELLI – ver Manuel Benício Fontenelli FREIRE – ver Elias Antônio Freire FREITAS – ver Gabriel José de Freitas FREITAS – ver Manuel Marques de Freitas FREITAS COUTINHO – ver Júlio César de Freitas Coutinho FREITAS COUTINHO – ver Lafayette Rodrigues Pereira FURTADO DE MENDONÇA – ver Salvador de Menezes Drummond Furtado de Mendonça GALVÃO – ver Antônio Nunes Galvão GAMA KELLY – ver Francisco C. de Brício GARCIA PIRES DE ALMEIDA – ver Joaquim Garcia Pires de Almeida GOMES – ver Joaquim Heliodoro Gomes GOMES BRAGA – ver Alfredo Gomes Braga GOMES DE SOUZA – ver Miguel Vieira Ferreira GUTIERREZ – ver Julio V. Gutierrez HUDSON – ver Octaviano Hudson JUNQUEIRA – ver Tomé Ignácio Botelho KELLY – ver Francisco C. de Brício LACERDA – ver Galdino Emiliano das Neves LEMOS – ver Salvador de Menezes Drummond Furtado de Mendonça LIMPO DE ABREU – ver Antônio Paulino Limpo de Abreu LIMPO DE ABREU – ver Henrique Limpo de Abreu LOBO – ver Aristides da Silveira Lobo LOPES DE ALCÂNTARA – ver Francisco Peregrino Viriato de Medeiros LOPES TROVÃO – ver José Lopes da Silva Trovão LUPEZ – ver João Baptista Lupez MACEDO SODRÉ – ver Macedo Sodré MARTINS DE ARAÚJO – ver Luís de Sousa Araújo MARTINS DOS SANTOS – ver Augusto César de Miranda Azevedo MAURÍCIO DE ABREU – ver Joaquim Maurício de Abreu MELLO MATOS – ver Francisco Leite de Bittencourt Sampaio MENEZES DRUMMOND FURTADO DE MENDONÇA – ver Salvador de Menezes Drummond
Furtado de Mendonça MIRANDA AZEVEDO – ver Augusto César de Miranda Azevedo MIRANDA HENRIQUES – ver Aristides da Silveira Lobo MORAES E CASTRO – ver José Caetano de Moraes e Castro MOREIRA PINTO – ver Alfredo Moreira Pinto MORENO Y ALAGON – ver Quintino Bocaiúva NEVES – ver Galdino Emiliano das Neves NUNES GALVÃO – ver Antônio Nunes Galvão OLIVEIRA – ver Antônio José de Oliveira Filho OLIVEIRA BASTOS – ver Salvador de Menezes Drummond Furtado de Mendonça OLIVEIRA PEIXOTO – ver José Jorge Paranhos da Silva OTTONI – ver Cristiano Benedito Ottoni OTTONI – ver Joaquim Maurício de Abreu PAMPLONA – ver Bernardino Pamplona PARANHOS DA SILVA – ver José Jorge Paranhos da Silva PINTO – ver Alfredo Moreira Pinto PINTO DA FONSECA – ver Galdino Emiliano das Neves PIRES DE ALMEIDA – ver Joaquim Garcia Pires de Almeida PRESTES MARTINS DOS SANTOS – ver Augusto César de Miranda Azevedo QUIRINO DOS SANTOS – ver Francisco Rangel Pestana RANGEL PESTANA – ver Emilio Rangel Pestana RANGEL PESTANA – ver Francisco Rangel Pestana RODRIGUES DA COSTA – ver Quintino Bocaiúva RODRIGUES FRANCO – ver Antônio Paulino Limpo de Abreu RODRIGUES FRANCO – ver Eduardo Baptista R. Franco RODRIGUES LOURES – ver Henrique Limpo de Abreu RODRIGUES PEREIRA – ver Lafayette Rodrigues Pereira ROSSI – ver Quintino Bocaiúva SABÓIA – ver Francisco Peregrino Viriato de Medeiros SALDANHA MARINHO – ver Joaquim de Saldanha Marinho SANTOS LOBO – ver Paulo Emílio dos Santos Lobo SILVA – ver Antônio da Silva Neto SILVA – ver Máximo Antônio da Silva SILVA PINTO – ver Joaquim Garcia Pires de Almeida SILVEIRA – ver Aristides da Silveira Lobo SILVEIRA LOBO – ver Aristides da Silveira Lobo SIMÕES – ver Jerônimo Simões SOARES DE MEIRELLES – ver Pedro Rodrigues Soares de Meirelles SODRÉ – ver Macedo Sodré SOUSA ARAÚJO – ver Luís de Sousa Araújo SOUSA CAMPOS – ver Antônio de Sousa Campos SOUZA ARAÚJO – ver Luís de Sousa Araújo SOUZA COELHO – ver Octaviano Hudson SOUZA MAIA – ver Cristiano Benedito Ottoni SOUZA PIMENTEL – ver Antônio de Sousa Campos TEIXEIRA LEITÃO – ver José Teixeira Leitão TROVÃO – ver José Lopes da Silva Trovão VIEIRA DA SILVA E SOUZA – ver Miguel Vieira Ferreira VIEIRA FERREIRA – ver Miguel Vieira Ferreira VIEIRA MACHADO – ver Cristiano Benedito Ottoni VIRIATO DE MEDEIROS – ver Francisco Peregrino Viriato de Medeiros
Antônio Borges da Fonseca.
Advogado, jornalista e servidor público. Maçom. Passou a infância em Alagoas, onde estudou e iniciou a sua vida pública. Fez seus estudos secundários no Colégio da Paraíba. Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito do Recife, Pernambuco, em
Redator, em Pernambuco, do Iris Academico, tomando parte nas lides jornalísticas também na sua terra natal.
No regime monárquico, foi eleito Deputado à Assembléia Geral por Alagoas, pelo Partido Liberal, a que se filiara, nas 12.ª e 13.ª legislaturas, respectivamente: de 01.01.1864 a 16.09.1866 e 22.05.1867 a 20.07.1868. Durante parte da sua vida parlamentar, ocupou o lugar de Promotor Público da Corte. Dissolvido em 1868 o parlamento, participou do grupo de liberais que se declararam republicanos, e foi um dos signatários do manifesto de 1870. Neste último ano assumiu a redação da República, propriedade do Clube Republicano. Por suas tendências republicanas não foi nomeado presidente de Pernambuco.
Promoveu a fundação de clubes republicanos em diversas regiões do Império. Em 11.11.1889, às vésperas da Proclamação da República, reuniu-se em casa de Deodoro da Fonseca, com Quintino Bocaiúva, Rui Barbosa, Botelho de Magalhães, Francisco Glicério e Sólon. Em 15.11.1889 foi Proclamada a República e, fora o major Frederico Sólon Sampaio Ribeiro, todo aquele grupo que havia se reunido na casa de Deodoro assumiu uma pasta no novo ministério. Aristides Lobo ficou à frente da pasta do Interior até 10.02.1890.
Deputado constituinte pelo Distrito Federal, de 1890 a 1892. Senador a 20.04.1892. Dirigiu os jornais: A República, O Republicano, O Íris Acadêmico e O Diário Popular, de São Paulo.
Em 1870, ano em que assinou o Manifesto Republicano, residia no Rio de Janeiro, na rua Bela da Princesa 39-H.
Doutor em Medicina pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, em 1874. Defendeu tese dissertando sobre Beribéri, para a cadeira de ciências médicas. Apresentou as seguintes proposições: Do darwinismo: é aceitável o aperfeiçoamento completo das espécies até o homem?, em ciências acessórias; Operações reclamadas pela fistula lacrimal, em ciências cirúrgicas; e Da educação física, intelectual e moral no Rio de Janeiro e sua influencia sobre a saúde, em ciências médicas. Clinicou, por algum tempo, no Rio de Janeiro, passando depois para São Paulo. Lente de medicina legal na faculdade de São Paulo. Foi o 3º presidente da Sociedade de Medicina e Cirurgia de São Paulo (1897/1898), que em 1953 converteu-se na Academia de Medicina de São Paulo.
Organizou, no Rio de Janeiro, a 'Conferência popular sobre o darwinismo. Ardoroso republicano, seria eleito em 1891 deputado ao primeiro Congresso paulista.
Casado em 12.02.1875, no Rio de Janeiro, com Angelina Fomm, nascida em 10.01.1854, no Rio de Janeiro, filha de Augusto Fomm e de Ângela Frederica Prestes Martins dos Santos. Pais de:
I-1. Iracema Fomm de Azevedo I-2. Araci de Miranda Azevedo I-3. Ari de Miranda Azevedo I-4. Maria de Miranda Azevedo
Capitão-tenente da Marinha – posto em que se reformou. Professor de Matemáticas Elementares, em Ouro Preto, MG, matéria que depois lecionou na Escola Naval, até
Deputado à Assembléia Geral Legislativa, por Minas Gerais, em quatro legislaturas [1848, 1861 - 1863, 1864 - 1866 e 1867 - 1868]. Senador do Império, pelo Espírito Santo [1880 - 1889]. Senador federal, na República, por Minas Gerais [1892].
Conselheiro do Imperador. Dignitário da Ordem do Cruzeiro
Casado em 30.11.1837¸ em Valença - Estado do Rio de Janeiro, com Bárbara Balbina de Araújo Maia, nascida em 10.05.1822, em Valença, e falecida em 18.07.1900, no Rio de Janeiro, filha de Joaquim José de Araújo Maia e de Teodosia Cândida Vieira Machado. Pais de: I-1. Teodosia Benedito Ottoni, natural do Rio de Janeiro. Casada, com geração.
passou para o Rio de Janeiro, onde abriu banca de advogado.
Deputado à Assembléia Geral pela Província do Sergipe, nas 12.ª e 13.ª legislaturas, respectivamente, de 01.01.1864 a 16.09.1866 e 22.05.1867 a 20.07.1868. Presidente da Província do Espírito Santo nomeado em 27.09.1867, posse em 11.10, e exonerado a 18.05.1868.
Em 1870 desligou-se dos partidos monárquicos, aderindo ao Manifesto Republicano, sendo um dos signatários. Proclamada a República, foi inventariante dos papeis da Câmara dos Deputados, redator dos debates da Assembléia Constituinte, de 1889 a 1892, e diretor da Biblioteca Nacional.
Poeta lírico. Patrono da cadeira n. 4 da Academia Sergipana de Letras. Casado em 19.07.1861, no Rio de Janeiro, com Ana Julieta de Carvalho e Mello Matos, nascida em 11.11.1837, no Rio de Janeiro, onde faleceu em 29.11.1890, filha de Eustáquio Adolfo de Mello Matos e de Carlota Cecília Carneiro de Carvalho e Melo – descendentes de família de povoadores da cidade do Rio de Janeiro, no século XVI. Pais de: I-1. Francisco Leite Bittencourt Sampaio Júnior, nascido em 14.05.1862, no Rio de Janeiro¸onde faleceu em 22.10.1931. Casado, com geração. I-2. Eustáquio de Bittencourt Sampaio, nascido em 1865, e falecido em 1928. Casado. I-3. Julieta de Bittencourt Sampaio, nascida em 1875, e falecida em 1968. Casada.
Casado em 11.11.1876, com Maria Amélia Figueira de Sabóia, filha de Antônio Firmo Figueira de Sabóia e de Maria do Livramento Bandeira de Melo. Pais de: I-1. Francisca Viriato de Medeiros, casada, com geração.
Bacharel em Direito pela Academia de São Paulo, na turma de 1863. Deputado da província de São Paulo por diversas legislaturas e, proclamada a República, assumiu a direção da Província de São Paulo no triunvirato de que também faziam parte Prudente de Morais e o coronel Sousa Mursa. Em 1890, foi eleito senador, cargo que exerceu até 1896.
Em 1870, ano em que assinou o Manifesto Republicano, residia no Rio de Janeiro, na rua do Rosário 109.
Casado com Damiana Quirino dos Santos, filha do capitão Joaquim Quirino dos Santos.
Nota: nascido em 06.03.1823, em São João d´el Rei, Minas Gerais, onde faleceu em 01.09.1897. Filho do alferes José Antônio das Neves e de Ana Luiza de Lacerda.
Fez os preparatórios em S.João del Rei, diplomando-se pela faculdade de Medicina do Rio de Janeiro.
Casou duas vezes: a primeira, com Adelaide Getúlio, falecida antes de 1869 – com geração, dois filhos; e, a segunda, em 11.06.1869, com Jacinta Gabriela Pinto da Fonseca, natural de Paracatu – Minas Gerais, filha do ouvidor Crisóstomo Pinto da Fonseca e de Maria Aurélia de Oliveira.
Advogado. Bacharel em Direito, diplomado em 1861, na Academia de São Paulo.
Casado com Cristina Carneiro de Mendonça, nascida em 1854, e falecida em 29.08.1934, no Rio de Janeiro, filha de Joaquim Carneiro de Mendonça e de Maria Augusta Rodrigues Loures.
Casado com Caetana Alexandrina. Pais de: I-1. Cícero de Brito Galvão, nascido em 1858, em Pernambuco, e falecido em 01.08.1892, no Rio de Janeiro, na Travessa do Império 20 - sepultado no Cemitério de São João Batista. Alferes. Casado, com geração. I-2. Otaviano de Brito Galvão, natural de Vitória, Pernambuco. Casado.
Jornalista, distinto poeta e escritor dramático. Casado em 1863, no Rio de Janeiro, com Joaquina da Silva Pinto.
República, no período crítico, iniciado após o término da guerra com o Paraguai.
Deputado à Assembléia Geral pelo Amazonas, na 17.ª legislatura, de 15.12.1878 a 10.01.1881. Foi um dos autores do anteprojeto da Constituição de 1891 e senador da República de 1890 a 1895.
Grão-mestre maçom do Grande oriente do Brasil ao vale dos Beneditinos, teve destacada atuação na Questão Religiosa.
Conselheiro do Imperador, advogado do Conselho de Estado, presidente do Instituto dos Advogados.
Usou os pseudônimos de Gangarelli e Comerciante.
Casou em 1838, com Paulina de Carvalho, nascida em 1811, em Pernambuco, e falecida em 14.06.1876, no Rio de Janeiro, na Praia de Botafogo, n° 106, sepultada no cemitério de São João Batista. Pais de: I-1. Paulina Zulmira Saldanha, nascida em 1837, em Icó, Ceará. Casada, com geração. I-2. Joaquim de Saldanha Marinho Júnior, nascido em 1839, em Fortaleza, Ceará. Matriculado no curso de Matemática a 09.10.1857, e de Filosofia a 12.10.1857, da Universidade de Coimbra. Doutor-Engenheiro Chefe da Comissão de Discriminação de terras do Município de Sant’Ângelo e outros. Engenheiro da Inspetoria Geral de terras e colonização. Casado, com geração. I-3. Maria Saldanha de Carvalho, casada, com geração. I-4. Francisca de Paula Saldanha Marinho, natural de São José de Ribamar. Casada, com geração. Genealogia: Ver Gilson Nazareth – João do Rio – Revista Internética, http://www.joaodorio.com/, edição de Fevereiro/Março - Ed. n° 17, de 2006, na seção Arquivo.
Magistrado. Bacharel em ciências sociais e jurídicas pela faculdade de São Paulo. Juiz Municipal em Niterói, província do Rio de Janeiro.
O Sistema de Ortografia Brasileira foi proposto por José Jorge Paranhos da Silva em alguns dos seus trabalhos ortográficos: O idioma do hodierno Portugal comparado com o do Brazil, 1ª e 2ª Partes, Rio de Janeiro, 1879, in-8.º; Systema de Orthographia Brazileira, Rio de Janeiro, 1880, in-8.º, nos quais se identificou pelo pseudônimo "Um brasileiro". Também publicou, no Rio de Janeiro, em 1881, a Carta de Nomes para se ësinar ë pôco tëpo a ler e a escrever figurãdo a pronücia do Brazìl. Dedicada a os mestres e pais de família. A Gazeta de Notícias publicou um juízo crítico sobre este trabalho, o que levou ao autor a escrever, em 1882, o artigo Cartas de nomes para se ensinar um pouco tempo a ler e escrever gurando a pronuncia do Brazil, na Revista Brazileira, tomo 10.º.
Médico, jornalista e diplomata. Maçom. Formado pela Faculdade de Medicina. Um dos maiores propagandistas do Movimento Republicano.
Depois de aclamada a república, foi eleito Deputado ao Congresso Federal constituinte, de 1891 a 1894; reelegendo-se para o biênio de 1894-1895. Senador Federal por eleição a 20.07.1895, onde permaneceu até 1902.
Distinto jornalista e político. Passou ao Rio de Janeiro, onde se matriculou na Escola Militar, de onde retornou ao Recife, a fim de cursar Direito, recebendo o grau de bacharel pela Faculdade de Direito daquela cidade. Enquanto ainda estudante foi eleito deputado provincial em Pernambuco.
Deputado à Assembléia Geral pelo Rio Grande do Norte, na 13.ª legislatura, de 22.05.1867 a 20.07.1868. Depois de proclamada a República, governou Pernambuco, em 1891, como Presidente da Câmara dos Deputados. Deixou o cargo ainda no mesmo ano.
Advogado. Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de São Paulo, em 1869. Advogou no Rio de Janeiro com seu cunhado o conselheiro Lafayette Rodrigues Pereira, também signatário do Manifesto Republicano.
Deputado à Assembléia Geral pelo Rio de Janeiro, na 17.ª legislatura, de 15.12. a 10.01.1881.
Apesar de Republicano, pelo menos desde 1870, não teve a oportunidade de assistir ao advento do regime, tendo falecido um mês antes. Por ocasião de seu falecimento, era Juiz de Paz do 1.º Distrito da freguesia de São José, e tinha escritório de advocacia na rua da Alfândega 41, centro da cidade do Rio de Janeiro.
Casado em 1878, no Rio de Janeiro, com Júlia Coutinho Fernandes Lima, filha de Albino José Fernandes Lima e de Amélia Augusta de Freitas Coutinho, irmã de seu pai. Pais de: I-1. Renato de Freitas Coutinho;
15.11.1889. Foi Presidente da comissão encarregada do projeto do código civil.
Ministro em missão especial no Chile, em 1885, para servir de árbitro nas reclamações italianas, inglesas e francesas motivadas pela Guerra do Pacífico entre o Chile, de um lado, e o Peru e a Bolívia, do outro.
Ministro em missão especial para constituir a delegação do Brasil à primeira Conferência Internacional Americana, em 1889.
Com o advento da República, afastou-se da vida pública. Foi eleito em 01.05. para a Cadeira n. 23 da Academia Brasileira de Letras, na sucessão de Machado de Assis, tomou posse por carta, lida e registrada na Ata da sessão de 3 de setembro de 1910.
Grã-cruz da Ordem de Cristo. Oficial da Ordem da Rosa. Membro do Instituto da Ordem dos Advogados Brasileiros. Membro da Corte de Arbitragem de Haia,
Casado a 09.07.1870, no Rio de Janeiro, com Francisca de Paula de Freitas Coutinho, nascida em 10.03.1851, no Rio de Janeiro, onde faleceu em 10.07.1901, na rua Voluntários da Pátria 142, sepultada no cemitério de São João Batista. Irmã do deputado Júlio César de Freitas Coutinho, um dos signatários do Manifesto de 1870, filha do desembargador José Júlio de Freitas Coutinho e de Francisco de Paula Pereira. Pais de: I-1. Lafayette Coutinho Rodrigues Pereira¸ doutor, nascido em 29.07.1871, no Rio de Janeiro, onde faleceu em 23.08.1927. Casado, com geração. I-2. Júlio Lafayette Rodrigues Pereira, nascido em 08.1872¸ e falecido em 02.11.1873, no Rio de Janeiro, no morro de Santa Teresa - sepult.no cemitério do Caju. I-3. Olimpio Coutinho Rodrigues Pereira, nascido cerca de 1874, no Rio de Janeiro, onde faleceu em 23.04.1914, no Rio de Janeiro. Médico. I-4. Albertina Bertha Lafayette, escritora, nascida em 07.10.1875¸no Rio de Janeiro, e falecida em 1953. Casada, com geração. I-5. Francisco Lafayette Rodrigues Pereira, nascido em 30.11.1877¸ no Rio de Janeiro, e falecido em 1933. Com geração. I-6. Corina Lafayette Rodrigues Pereira, nascida em 07.02.1878, no Rio de Janeiro, onde faleceu em 04.09.1972. Casada, com geração.
Doutor em Medicina pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, em 1870. Defendeu tese dissertando sobre Traqueotomia, para a cadeira de ciências cirúrgicas. Apresentou as seguintes proposições: Dos banhos naturaes e artificiaes considerados como modificadores da saude, em ciências médicas; Hemostasia por accupressura, em ciências cirúrgicas; e Quaes as moléstias dos cafezeiros, suas causas e remédios ?, em ciências acessórias. Um dos signatários do Manifesto Republicano de 1870.
Casado em 28.01.1874, no Rio de Janeiro, com Cecília Barbosa da Silva, nascida por volta de 1853, no Rio de Janeiro, filha de José Barbosa da Silva e Sá e de Teresa Brígida Monteiro. Pais de: I-1. Otávio de Souza Araújo I-2. Cecília de Souza Araújo, casada. I-3. Laura de Souza Araújo, casada.
I-4. Angélica de Souza Araújo, casada. I-5. Lucinda de Souza Araújo, casada, com geração
Advogado e poeta. Começou seus estudos no seminário de São Luiz do Maranhão e daí, com a intenção de estudar também Direito, passou para o seminário de Olinda, em Pernambuco. Inconformado a doutrina Católica da infalibilidade do papa, que julgava um exagero, deixou o seminário, dedicando-se somente à faculdade de Direito, onde recebeu o grau de bacharel em 1849.
Pouco depois de formado esteve no Rio de Janeiro, onde se casou. Foi Deputado à Assembléia Geral pela Província do Maranhão, de 22.05.1867 a 22.07.1868.
Casou, por volta de 1850, com Isabel Maria Bacelar. Pais de: I-1. Antonio Bacelar Fontenelle, nascido em 1851, e falecido em 02.06.1876¸ no Rio de Janeiro - sepult. no cemitério de São João Batista; I-2. Manuel Benício Fontenelle, nascido em São Sebastião da Barra Mansa, província do Rio de Janeiro, e falecido antes de 1892. Casado. I-3. Rodolfo Bacelar Fontenelle, nascido em 1857, e falecido em 07.06.1858¸ no Rio de Janeiro - sepult. no cemitério de São João Batista; I-4. Felipe Bacelar Fontenelle, nascido em 13.02.1859, no Rio de Janeiro, onde faleceu em 11.10.1892¸ na rua General Severiano 54, vítima da tuberculose - sepultado no Cemitério de São João Batista. Casado. I-5. Josefina Adélia de Bacelar Fontenelle, nascida no Rio de Janeiro. Casada.
Engenheiro Doutor em ciências físicas e matemáticas pela Escola Central da Corte do Rio de Janeiro. Coronel honorário do Exército e pastor da Igreja Evangélica brasileira. Com praça no Exército e sendo segundo tenente do corpo de engenheiros, serviu no laboratório astronômico da Corte e na Comissão de Limites com o Peru. Deixando a carreira militar, foi proprietário e dirigiu na província do Maranhão a fábrica a vapor de tijolos de Itapecuraiba, que pouco depois deixou, por não ser feliz nesta empresa.
existencia. Em seguida exerceu a clínica no Rio de Janeiro.
Comprometeu-se na revolução de Minas Gerais de 1842 e foi deputado à Assembléia provincial de Minas Gerais. Colaborou no jornal Itacolomy, que circulou em Ouro Preto, entre 1843 e 1845. Por ocasião do Manifesto, exercia clínica no Rio de Janeiro, com consultório homeopático na rua da Quitanda 42. Residia na rua da Carioca, 20.
Casado com Maria Cândida. Pais de: I-1. Rodolfo Bandeira de Gouvêa, nascido em 01.1865, e falecido em 14.07.1865, no Rio de Janeiro, sepultado no Cemt. do Caju.
Advogado e jornalista. Bacharel em ciências Sociais e Jurídicas pela Academia de São Paulo, na turma de 1869. Foi adjunto dos promotores públicos no Rio de Janeiro. Jornalista desde os tempos acadêmicos.
O «príncipe do jornalismo brasileiro». Jornalista. Escritor. Líder político. Órfão, desde cedo dedicou-se às letras e ao jornalismo. Um dos principais integrantes da campanha republicana.
Ministro Plenipotenciário, em Missão especial na Argentina. Durante sua Missão na Argentina, assinou a 25 de Janeiro de 1890, em Montevidéu, juntamente com o 2º Plenipotenciário do Brasil, o barão de Alencar, um Tratado dividindo entre os dois Países o território em litígio limitado pelos rios Uruguai, Iguaçu, Jangada, Chapecó, Santo Antônio e Pepiry Guaçú, território que a Argentina considerava dependência do de Missiones. Este tratado foi assinado com o Ministro das Relações Exteriores da Argentina, Dr. Estanilau Zebalos, e com o 2º Plenipotenciário da mesma República, Enrique Moreno.
Na República, foi o primeiro Ministro das Relações Exteriores e, interinamente, da Agricultura, Comércio e Obras Públicas Senador à Constituinte [1890]. Foi eleito senador pelo estado do Rio de Janeiro para a Constituinte Federal de 1891, onde permaneceu até o ano de 1900, quando renunciou ao cargo para assumir a administração do estado. Presidente do Estado do Rio de Janeiro de 31.12.1900 a 30.12.1903. Novamente Senador pelo Rio de Janeiro, em 1904. Vice-Presidente do Senado, de 1909 a 1912, e, nesta qualidade, Presidente do Congresso Nacional, em
Deixou geração dos seus dois casamentos: o primeiro, a 01.12.1860, no Estado do Rio de Janeiro, na ermida da fazenda da Cachoeira, Alto de Sant’Ana, em Paraíba do Sul, com Luiza Amélia de Almeida Costa, nascida em 1830, em Salvador, Baia, e falecida em 01.06.1885, no Rio de Janeiro, RJ, filha de Antônio Joaquim Rodrigues
da Costa e de Francisca Joana de Almeida Torres; e o segundo, em 1892, com Ana Bianca Rossi, nascida em 1861, em Torino, Itália, e falecida em 15.02.1920, em Pindamonhangaba, SP, filha de Giulo Cesare Rossi e de Rosa Tatti. Deixou sete filhos do primeiro casamento, e mais oito filhos do segundo casamento. 1.º matrimônio: I-1. Josefina Bocayuva, nascida em 17.09.1861. I-2. Quintino Bocayuva Filho, nascido em 03.01.1864. Casado, com geração I-3. Maria Emérita Bocayuva, nascida em 24.04.1865. Casada, com geração I-4. Felix De Souza Bocayuva, nascido em 10.09.1866. Casado, com geração. I-5. Helena Bocayuva, nascida em 10.05.1868. Casada, com geração I-6. Maria Amélia Bocayuva, nascida em 18.03.1872. Casada, com geração. I-7. Agenor Bocayuva, nascido em 1883. 2.º matrimônio: I-8. Evangelina Bocayuva, nascida em 18.04.1893. I-9. Everardo Bocayuva, nascido em 15.08.1894. I-10. Ada Bocayuva, nascida em 03.10.1897. Casada, com geração I-11. Rosa Bianca Bocayuva, nascida em 20.12.1899. Casada, com geração. I-12. Waldemar Bocayuva, nascido em 30.10.1901. I-13. Oswaldo Bocayuva, nascido em 03.07.1904. I-14. Cora Bocayuva, nascida em 25.08.1905. Casada, com geração. I-15. Edgard Bocayuva, nascido em 21.06.1907.
Advogado, escritor, historiador, literato, jornalista, poliglota e diplomata. Bacharel em Direito pela Faculdade de São Paulo, em 1869. Jornalista desde os bancos acadêmicos. A 23.06.1875 foi nomeado Cônsul Privativo do Império em Baltimore.
Foi secretário de Saldanha Marinho, do governo da Província de São Paulo, também signitário do Manifesto.
Deputado pela Província de São Paulo, em 1869, e auxiliar de Quintino Bocayuva na elaboração do dito Manifesto.
Embora republicano, foi encarregado pelo imperador de estudar a questão de Missões, representando o Brasil na 1ª Conferência Internacional Americana. A 06.07.1889 é nomeado Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário em Missão Especial nos Estados Unidos.
No regime republicano foi enviado extraordinário e ministro plenipotenciário de primeira classe em Washington e Londres.
Membro da Academia Brasileira de Letras. Agraciado com as Comendas da Ordem da Rosa, Bolivar e Venezuela. Diretor da Academia de Belas Artes, representante do Brasil na exposição de Nova Orleans.
Seguem três depoimentos sobre Salvador de Mendonça: De Machado de Assis: "É o meu Salvador de outrora e de sempre... com a sua velha alma sempre nova... com a maneira magnífica a que nos acostumou em tantos anos de trabalhos e de