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Este relatório detalhado descreve as práticas de manejo de leitões em granjas suínas, desde o nascimento até o desmame. Aborda aspectos como cuidados neonatais, alimentação, controle sanitário, desmame precoce, tradicional e tardio, e a importância da vacinação. Valioso para estudantes de agronomia e zootecnia, oferecendo insights práticos sobre o manejo de suínos.
Tipologia: Trabalhos
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Instituto Federal do Piauí – Campus Uruçuí Bacharelado em Engenharia Agronômica Disciplina: Zootecnia
Uruçuí – PI 2024 Dra. Amanda Maria de Almeida Silva
A aula pratica foi realizada no sábado letivo (10/08/2024), e teve como objetivo o acompanhamento e auxílio em vacinação de suínos, assim como o fornecimento de informações a cerca do manejo de leitões em granjas suínas, sob orientação do médico veterinário Yure (IFPI-Campus Uruçuí), e supervisionado pela professora Andréia Costa. Desta forma, o manejo de leitões consiste na aplicação de princípios técnicos e científicos com o intuito de aprimorar as condições de criação, buscando atingir o máximo potencial produtivo dos suínos, e com base na matéria de zootecnia podemos relacionar que a agronomia e o manejo de suínos estão interligados pela necessidade de criar sistemas de produção mais eficientes e sustentáveis, onde a produção animal e vegetal se complementa, beneficiando tanto o produtor quanto o meio ambiente. INTRODUÇÃO O manejo de leitões envolve uma série de práticas e cuidados implementados desde o nascimento até a fase de engorda, com o objetivo de assegurar o desenvolvimento saudável e o bem-estar dos animais. Esse conjunto de práticas abrange a assistência durante o parto, cuidados neonatais, alimentação apropriada, controle sanitário rigoroso e monitoramento constante do crescimento e da saúde dos leitões. METODOLOGIA Como primeiro objetivo, o médico veterinário Yure, do IFPI – Campus Uruçuí, ministrou uma aula dos principais cuidados no manejo de leitões desde o nascimento até o tempo de desmame. Com isso, ele afirma que o monitoramento, junto com as anotações devem começar desde a monta, o qual tem o proposito para se iniciar os cuidados necessários, caso a matriz possa apresentar algum problema sanitário, assim caso haja necessidade deve-se aplicar a vacina, 30 dias antes do parto.
O corte dos dentes tem como objetivo prevenir danos às glândulas mamárias da fêmea e evitar ferimentos entre os próprios leitões durante o processo de amamentação, o que contribui para a diminuição do risco de infecções e para a manutenção de um ambiente de berçário mais saudável. O corte da cauda, por outro lado, é realizado para reduzir a ocorrência de canibalismo entre os animais, o que é uma prática que se manifesta frequentemente em situações de estresse e alta densidade populacional, e deve ser feito em ate 36 horas. A castração, por sua vez, é empregada principalmente para impedir o desenvolvimento de características indesejadas nos machos, como o odor sexual na carne, além de facilitar um manejo mais seguro e eficaz do rebanho, devendo ser realizada ate o 8° dia após o nascimento para evitar estresse do animal. Após a primeira semana do nascimento, deve-se inserir a ração pré- inicial, que serve para iniciar o processo de desmame dos leitões e a ração inicial é a partir do 14° dia até a quarta semana de vida. O desmame de leitões é uma prática essencial na produção suína, representando um ponto crítico no ciclo de vida dos animais. O processo de desmame envolve a separação dos leitões de suas mães (porcas) e a transição de uma dieta à base de leite materno para uma alimentação sólida. Dependendo das condições da granja, dos objetivos produtivos e do manejo sanitário, o desmame pode ser realizado de forma precoce, tradicional ou tardia. Cada uma dessas abordagens tem implicações distintas para a saúde, bem-estar e desempenho dos leitões, assim como para a produtividade da granja. Desta forma, as características do desmame precoce, tradicional e tardio, bem como as condições das granjas suínas influenciam a escolha e a eficácia desses métodos. O desmame precoce ocorre entre 14 e 21 dias de vida dos leitões e é comumente adotado em sistemas de produção intensiva. O objetivo principal desse método é aumentar o número de leitões desmamados por porca ao longo do ano, permitindo um retorno mais rápido da porca ao ciclo reprodutivo. A rápida reintrodução da porca no ciclo reprodutivo possibilita um maior número de partos anuais, aumentando a eficiência produtiva, e por consequência o desmame precoce pode reduzir a transmissão de doenças da porca para os leitões, uma vez que a separação ocorre antes da exposição a
certos patógenos, entretanto os leitões podem estar mais suscetíveis a desafios imunológicos e estresse, devido à abrupta separação da mãe e à transição alimentar. O desmame tradicional, realizado entre 21 e 28 dias de vida, é o método mais amplamente utilizado em granjas suínas. Este período equilibra o desenvolvimento dos leitões com a necessidade de recuperação da porca para um novo ciclo reprodutivo. Aos 21-28 dias, os leitões possuem um sistema digestivo mais preparado para a alimentação sólida, o que favorece um crescimento saudável, e consequentemente devido ao maior contato com a mãe antes do desmame pode diminuir os níveis de estresse nos leitões, proporcionando uma transição mais suave. A exposição prolongada à porca pode aumentar o risco de transmissão de patógenos e o número de partos por porca por ano é inferior ao obtido no desmame precoce, o que pode impactar a eficiência produtiva. O desmame tardio, realizado após os 28 dias de vida, é mais comum em sistemas de produção extensiva ou em criações voltadas para a produção de carne de alta qualidade. Leitões desmamados tardiamente tendem a ser mais robustos, com maior peso e melhor saúde ao desmame, devido ao maior tempo de amamentação, assim a separação tardia da porca reduz o estresse associado ao desmame, proporcionando uma transição mais natural para a dieta sólida. A recuperação mais lenta da porca para o próximo ciclo reprodutivo reduz o número de partos por ano, afetando a rentabilidade, e a permanência prolongada com a mãe aumenta o risco de transmissão de doenças. A imunização de leitões em ambientes de produção intensiva é vital para a prevenção de enfermidades severas, a promoção da saúde animal e o incremento da produtividade suína. Patologias como circovirose suína, pneumonia enzoótica, diarreia epidêmica suína, Doença de Glässer e erisipela suína podem ser eficazmente controladas por meio de um programa vacinal rigoroso, frequentemente iniciado a partir da terceira semana de vida dos animais. A vacinação não só minimiza a necessidade de intervenções antibióticas, mas também deve ser complementada por práticas adequadas de manejo, como higienização das instalações e isolamento de indivíduos doentes. A supervisão veterinária é indispensável para monitorar a resposta imunológica e ajustar o