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Artigo mostrando o procedimento a ser adotado pelas empresas para que seus resíduos sólidos possam vim a gerar mais lucro às empresas e gerar menos descartes aos aterros sanitários, assim colaborando de forma efetiva ao meio ambiente e a circunvizinhança.
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Gabriella Oliveira Lopes
Em busca de mais competitividade, as empresas tentam se adequar as novas exigências do mercado reduzindo seus custos de produção, ou seja, necessitam cada vez mais de processos econômicos e seguro, evitando assim os desperdícios. Para isso, os custos de produção devem ser os mínimos possíveis com o maior rendimento possível, não existindo desperdícios e perdas. A redução de custos em uma empresa representa hoje um fator muito elevado e preocupação ambiental também pesa muito ao se investir em um novo sistema de produção e tecnologia, pois é necessário haver um desenvolvimento consciente. Não podendo nos esquecer que todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações; artigo n° 225 do CONAMA, parágrafo primeiro, item VI; sempre visando o reforço sobre o âmbito educacional, que pouco tem sido feito.
O processo de reciclagem é composto de várias fases,
porém sua realização depende de uma ação fundamental: a
separação prévia dos materiais. Misturar os materiais
recicláveis com o lixo inorgânico prejudica o
reaproveitamento; se o material reciclável for armazenado de forma adequada, possibilita-se um maior reaproveitamento.
Grande parte reutilizável do lixo é desperdiçada por um
descuido com a coleta seletiva de materiais diferentes. A
reciclagem é uma saída para amenizar a quantidade de
resíduo sólido produzido por cada pessoa. Ela consiste na separação (seleção) e recuperação dos diferentes tipos de
materiais orgânicos e inorgânicos (vidro, papel, plástico,
metal e outros)
Existem vários fatores que são preponderantes na opção de uma empresa a implantar um processo de coleta seletiva e reciclagem de seus excedentes industriais. Estes fatores dependem de forma intrínseca da estratégia estabelecida pelo empresário em seu plano gerencial, observando-se os fatores econômicos, ambientais e sociais da empresa. Muito se tem falado sobre ações praticadas pelo homem que prejudica o meio ambiente e os efeitos dessas ações tem
sido desastrosas causando grande transtorno e desconforto
para o ser humano. Os problemas ambientais já não são
imperceptíveis aos olhos da humanidade, tornando-se uma
realidade muito triste. Toneladas e mais toneladas de resíduos sólidos ocupam espaço nos aterros sanitários, nos
lixões, nas ruas, entre outros lugares, provocando doenças,
saturando a vida útil de cada destinação final e tornando-se
uma alternativa de renda aos catadores de materiais
recicláveis.
Resíduos são sobras que na maior parte das vezes deixam de ter utilidade para a fonte geradora. (SZABÓ, 2008). Segundo a norma NBR 10004, os resíduos sólidos são classificados em:
Classe 1: Resíduos perigosos: Correspondem a ¼ do total de resíduos gerados no território brasileiro. Precisam ser retirados, transportados e destinados aos locais apropriados por pessoas e empresas devidamente qualificadas e em conformidade com as normas e lei em vigência, pois oferecem sérios riscos ao meio ambiente.
Classe 2: Resíduos orgânicos em geral: Embora não sejam considerados perigosos, poluem, pois quando em decomposição geram chorume e gás metano.
Classe 2B: Resíduos inertes, ou seja, resíduos que não interagem com o meio ambiente: Não são perigosos e não poluem, mas ocupam lugar no espaço. Devem ser encaminhados para reciclagem, diminuindo, assim, a quantidade desse tipo de resíduo no planeta e a extração de recursos naturais. Com a reciclagem dos resíduos de classe 2B, torna-se possível aumentarmos a vida útil dos aterros.
É de extrema importância para a sociedade a coleta seletiva, pois além de gerar renda para milhões de pessoas e economia para as empresas, também significa uma grande vantagem para o meio, uma vez que diminui a poluição dos solos e rios. Este tipo de coleta é de extrema importância para o desenvolvimento sustentável do planeta, uma alternativa politicamente correta que desviam dos aterros sanitários os resíduos sólidos que poderiam ser reaproveitados. Jogar o lixo em seu devido lugar não polui o ambiente, e sim proporciona a reciclagem e conscientiza a população de sua responsabilidade social. Existem também diversos órgãos de fiscalização que tem alguma forma de atuação na área de excedentes industriais. Dentre estes podem ser citados: a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (CETESB), Polícia Civil, Polícia Ambiental, Secretaria Municipal de Meio Ambiente e, para alguns ramos do setor produtivo, a Vigilância Sanitária e o Conselho Nacional de energia Nuclear (CNEN). Considerando que há um universo estimado de 100 mil instrumentos legais versando sobre o tema ambiental nos diversos níveis hierárquicos e que os órgãos de fiscalização se baseiam nesses instrumentos para efetuar o processo de fiscalização; gerir uma empresa ignorando esta realidade significa um alto risco. Acrescenta-se a este fato a promulgação da Lei Federal nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 – Lei de Crimes Ambientais, que responsabiliza o funcionário público quando deixar de promover as medidas necessárias à prevenção, interrupção ou minoração do agravamento ambiental, determinado pelas autoridades competentes.
A situação a seguir demonstra a arrecadação anual, o gasto anual e o saldo anual, baseado no exemplo do Szabó; com modificações:
Total de resíduos gerados pela empresa: 200 mil kg por mês
Metal 20% Resíduo orgânico
Plástico 30% Resíduo ambulatorial
Preços para Venda
Metal R$ 100,00 por tonelada Plástico R$ 300,00 por tonelada
Preços para retirada, transporte, tratamento e destinação final
Resíduos orgânicos R$ 150,00 por tonelada Resíduo ambulatorial R$ 250,00 por tonelada
Resíduos gerados mensalmente = 200 mil kg = 200 toneladas
20% metal = 40 toneladas
30% plástico = 60 toneladas
25% orgânico = 50 toneladas
25% ambulatorial = 50 toneladas
Resíduos vendidos:
Metal = 40T. X R$100,00 = R$4.000,
Plástico = 60T. X R$300,00 = R$18.000,
Arrecadação mensal Total = R$4.000 + R$18.000, = R$ 22.000,
Resíduos retirados, transportados, tratados e destinados por empresas contratadas:
Resíduo orgânico = 50T. X R$150,00 = R$7.500,
Resíduo ambulatorial = 50T. X R$250,00 = R$12.500,
Gasto mensal Total = R$7.500,00 + R$12.500,00 = R$20.000,
Saldo mensal = Arrecadação – Gastos = R$2.000,
Arrecadação anual: R$22.000,00 X 12 = R$264.000,
Gasto anual: R$20.000,00 X 12 = R$240.000,
Saldo Anual: R$2.000,00 X 12 = R$24.000,
Com a implantação da coleta seletiva dentro das empresas podemos garantir uma sustentabilidade ao meio, de maneira simples, saudável, econômica e com o compromisso de assegurar ao país condições no desenvolvimento sócio- econômico voltado para a conservação ambiental. A coleta seletiva é uma alternativa politicamente correta que desviam do aterro sanitário os resíduos sólidos que podem ser reutilizáveis e uma boa fonte de geração de renda. Essa é a melhor forma de reaproveitamento e tratamento do lixo, para que o mesmo tenha um destino satisfatório e que possa beneficiar tanto a empresa, quanto a sociedade local e o meio ambiente, gerando lucratividade o qual pode ser revertido em projetos de melhoria ambiental.
Ministério do Meio Ambiente – Disponível em: <www.mma.gov.br/port/conama> Acesso em: 19 setembro 2011. SZABÓ JÚNIOR, Adalberto Mohai. Educação ambiental e gestão de resíduos. 1° Ed. São Paulo: Rideel, 2008.