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Elaborado pela Secretaria Municipal de Montes Claros
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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PROTOCOLO DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE NA REDE
MUNICIPAL DE MONTES CLAROS ATENÇÃO BÁSICA
PROTOCOLO DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE DA REDE MUNICIPAL DE MONTES CLAROS ATENÇÃO BÁSICA
PROTOCOLO DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE DA REDE MUNICIPAL DE MONTES CLAROS ATENÇÃO BÁSICA
MARIA LUIZA SANTIAGO (Médica Ginecologista) MARIZA ALVES BARBOSA (Enfermeira) MURILO CHARLES LEITE (Enfermeiro) ORLENE VELOSO DIAS (Enfermeira) PAULA CRISTINA FELIPE A. ALMEIDA (Enfermeira) TATIANA FRÓES NASCIMENTO (Enfermeira) VERÔNICA ISABEL VELOSO FONSECA (Enfermeira) WESLANE ALMEIDA CAVALCANTI (Enfermeira)
PROTOCOLO DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE DA REDE MUNICIPAL DE MONTES CLAROS ATENÇÃO BÁSICA
Normatizar as ações dos profissionais inseridos nas Unidades de Saúde, desenvolvidas através de programas preconizados pelo Ministério da Saúde, Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais e Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros. Estruturar as consultas de enfermagem visando aumentar a resolubilidade, para evitar a fragmentação da assistência. Viabilizar a integração Multiprofissional e o trabalho em equipe. Integrar ensino, serviço e comunidade, de acordo com as normas deste protocolo.
Todas as atividades desenvolvidas pelo profissional enfermeiro na consulta de enfermagem, principalmente no nível de atenção básica à saúde, estão descritas neste protocolo por área de atenção, sendo: Saúde da Criança; Saúde do Adolescente; Saúde da Mulher; Saúde do Adulto; Saúde do Idoso; DST/AIDS.
Os procedimentos são apresentados de forma detalhada, de maneira a complementar a compreensão do leitor, baseados em literaturas do Ministério da Saúde. Outras áreas poderão ser incluídas, conforme a necessidade do serviço e mediante ampla discussão entre a equipe multiprofissional.
A organização da assistência dentro do conceito de enfoque de risco significa também a utilização de profissionais disponíveis, visando o seu máximo aproveitamento. As atividades e responsabilidades da equipe são descritas a seguir, considerando-se as habilidades e capacidades de cada um de seus componentes fundamentados nos preceitos éticos e legais. Ressalta-se também que a integração entre as várias disciplinas e profissionais é requisito fundamental para o alcance dos objetivos propostos.
4.1.1 Pessoal Administrativo
Acolher o usuário e visitantes; Prestar informação sobre o funcionamento das Unidades de Saúde; Agendar consultas e exames; Digitar dados da Unidade de Saúde; Organizar os recursos e materiais da Unidade de Saúde. Atender telefone; Realizar outras atividades designadas pela coordenação da equipe.
4.1.2 Pessoal Zeladoria e Manutenção
Acolher e informar usuários e visitantes; Realizar e manter a limpeza e a higiene adequada do local de trabalho; Comunicar ao coordenador da unidade a ocorrência de danos ao patrimônio público; Realizar o reparo de equipamentos.
4.1.3.1 Médico Realizar consultas clínicas aos usuários da sua área adscrita; Executar as ações de assistência integral em todas as fases do ciclo de vida: criança, adolescente, mulher, adulto e idoso; Realizar consultas e procedimentos na USF, no domicílio e diferentes ambientes: escolas, creches, asilos, fábricas, etc; Realizar as atividades clínicas correspondentes às áreas prioritárias na intervenção na atenção básica, definidas na norma operacional da assistência à saúde NOAS 2001; Aliar a atuação clínica à prática da saúde coletiva; Fomentar a criação de grupos de patologias específicas, como de hipertensos, de diabéticos, de saúde mental, etc.; Realizar o pronto atendimento médico nas urgências e emergências; Encaminhar aos serviços de maior complexidade, quando necessário, garantindo a continuidade do tratamento na USF, por meio de um sistema de acompanhamento e de referência e contra-referência; Realizar pequenas cirurgias ambulatoriais; Indicar internação hospitalar; Solicitar exames complementares; Verificar e atestar óbito.
4.1.3.2 Enfermeiro Realizar cuidados diretos de enfermagem nas urgências e emergências clínicas, fazendo a indicação para a continuidade da assistência prestada; Realizar consulta de enfermagem, solicitar exames complementares, prescrever/transcrever medicações, conforme protocolos estabelecidos nos programas do ministério da saúde e as disposições legais da profissão; Planejar, gerenciar, coordenar, executar e avaliar as atividades da Unidade Básica de Saúde da Família USF; Executar as ações de assistência em todas as fases do ciclo de vida; No nível de suas competências, executar assistência básica e ações de vigilância epidemiológica e sanitária;
Realizar ações de saúde em diferentes ambientes: na Unidade Básica de Saúde da Família, no domicílio, escolas, creches, asilos, fábricas, etc; Realizar as atividades de assistência à saúde correspondentes às áreas prioritárias para intervenção na Atenção Básica, definidas pelo Sistema Único de Saúde - SUS; Aliar a atuação clínica à prática da saúde coletiva; Organizar e coordenar a criação de grupos de patologias específicas, como de hipertensos, de diabéticos, de saúde mental, etc; Supervisionar e coordenar ações para capacitação dos Agentes Comunitários de Saúde e de auxiliares de enfermagem, com vistas ao desempenho de suas funções; Conhecer a realidade das famílias pelas quais são responsáveis, com ênfase nas suas características sociais, econômicas, culturais, ambientais, demográficas e epidemiológicas; Identificar os problemas de saúde e situações de risco mais comuns aos quais a população da área adscrita está exposta; Elaborar, com a participação da comunidade, um plano local para o enfrentamento dos problemas de saúde e fatores que colocam em risco a saúde; Executar, de acordo com a qualificação de cada profissional, os procedimentos de vigilância à saúde e de vigilância epidemiológica, nas diferentes fases do ciclo de vida; Valorizar a relação com o usuário e com a família, para a criação de vínculo de confiança, de afeto e de respeito; Realizar visitas domiciliares de acordo com o planejamento; Resolver os problemas de saúde no nível de atenção básica em sua área de competência; Promover acesso à continuidade do tratamento dentro de um sistema de referência e contra-referência para os casos de maior complexidade ou que necessitem de internação hospitalar; Prestar assistência à população adscrita, respondendo à demanda de forma contínua e racionalizada; Coordenar, participar de e/ou organizar grupos de educação para a saúde;
Orientar as famílias para utilização adequada dos serviços de saúde, encaminhando-as e até agendando consultas, exames e atendimento odontológico, quando necessário; Realizar ações e atividades, no nível de suas competências, nas áreas prioritárias da atenção básica; Realizar, por meio de visita domiciliar, acompanhamento mensal de todas as famílias sob sua responsabilidade; Estar sempre bem informado, e informar aos demais membros da equipe, sobre a situação das famílias acompanhadas, particularmente aquelas em situações de risco;
Específico para cada Unidade de Saúde.
4.2.1 REQUISITOS BÁSICOS
Equipe treinada; Área física adequada; Equipamentos e instrumental mínimos; Recursos didáticos para as atividades coletivas.
PROTOCOLO DA ASSISTÊNCIA A SAÚDE DA REDE MUNICIPAL DE MONTES CLAROS ATENÇÃO BÁSICA
SAÚDE DA CRIANÇA
PROTOCOLO DA ASSISTÊNCIA A SAÚDE DA REDE MUNICIPAL DE MONTES CLAROS ATENÇÃO BÁSICA
O desenvolvimento humano é um processo que envolve mudanças em todo o organismo, desde a concepção até a morte, e está relacionado aos processos biológicos, psicológicos e sociais. O termo criança corresponde à faixa etária do nascimento até os 10 anos de idade e esse processo de crescimento e desenvolvimento desenvolve-se à medida que os seus corpos interagem com o ambiente tornando-se mais aptos para estruturar e realizar ações que exijam força e complexidade. O pensar e o agir das crianças variam em diferentes situações e idades e, cabe ao profissional de saúde se instrumentalizar para a realização das ações e condutas clínicas. A atenção continuada à saúde da criança e da família realiza-se por meio de três níveis de prevenção: a prevenção primária oportuniza as ações promocionais prevenindo as intercorrências; a prevenção secundária favorece o diagnóstico precoce e o tratamento das doenças e a prevenção terciária orienta a reabilitação se houver incapacidade.
Prestar assistência à criança e à família de forma integral contribuindo para a promoção da saúde e prevenção de doenças.
Realizar acompanhamento do Crescimento e Desenvolvimento das crianças de 0 a 5 anos.
Realizar vigilância em saúde através de ações sistematizadas objetivando a redução da morbi-mortalidade infantil.
Promover e incentivar o aleitamento materno e as práticas alimentares adequadas à faixa etária.
PROTOCOLO DA ASSISTÊNCIA A SAÚDE DA REDE MUNICIPAL DE MONTES CLAROS ATENÇÃO BÁSICA
Crescimento: Significa aumento físico do corpo, como um todo ou em suas partes, e pode ser medido em termos de centímetros ou de quilogramas. Desenvolvimento Psicossocial: É o processo de humanização que inter- relaciona aspectos biológicos, psíquicos, cognitivos, ambientais, socioeconômicos e culturais; mediante o qual a criança vai adquirindo maior capacidade para mover-se, coordenar, sentir, pensar, interagir com os outros e o meio que a rodeia; em síntese é o que lhe permitirá incorporar-se de forma ativa e transformadora, à sociedade em que vive.
1.3.2 OBJETIVOS
Fazer vigilância à saúde da criança de 0 a 05 anos; identificando aquelas de maior risco de morbi-mortalidade, sinalizando o alarme precoce para a desnutrição; Estabelecer condutas curativas dirigidas aos processos patológicos presentes; Estabelecer condutas preventivas, adequadas a cada idade, sobre vacinação, alimentação; Estimular cuidados gerais com a criança em um processo contínuo de educação para a saúde.
1.3.3 OPERACIONALIZAÇÃO
Crianças de 0 a 05 anos , residentes na área de abrangência, serão acompanhadas mensalmente pela equipe de Saúde da Família e a consulta de puericultura seguirá o calendário mínimo de consultas para "Assistência à criança" preconizado pelo Ministério da Saúde: até 15 dias de vida, 1, 2, 4, 6, 9, 12, 15 e 24 meses; 3, 4 e 5 anos. Ressalva para as crianças menores de 01 ano que poderão ser acompanhadas mensalmente, se as condições de oferta permitirem.
SAÚDE DA CRIANÇA
PROTOCOLO DA ASSISTÊNCIA A SAÚDE DA REDE MUNICIPAL DE MONTES CLAROS ATENÇÃO BÁSICA
1.3.4.1 Peso/Idade
Para avaliação da curva de crescimento individual de uma criança, considerar dois aspectos: 1 º^ ) Na primeira medição, observar a posição do peso em relação aos pontos de corte superior e inferior:
2 º^ ) Nas medições seguintes, observar a posição e também o sentido do traçado da curva de crescimento da criança:
Instrumentos e técnicas de medição antropométrica: consultar o caderno de Atenção Básica de Saúde da Criança/MS.
SAÚDE DA CRIANÇA
PROTOCOLO DA ASSISTÊNCIA A SAÚDE DA REDE MUNICIPAL DE MONTES CLAROS ATENÇÃO BÁSICA
1.3.4.2 Condutas Recomendadas para Algumas Situações de Crescimento da Criança até 05 anos
Posição do Peso
Inclinação da Curva
Condição do Crescimento
Conduta
P 97 Ascendente
Alerta: risco de sobrepeso e obesidade
Verificar a existência de erro alimentar, orientar a mãe para umaalimentação mais adequada de acordo com as normas para a alimentação da criança sadia, excetuando-se bebês em aleitamento materno exclusivo. Dieta com restrição calórica só são recomendadas para criança a partir dos 4 anos com peso/altura > P 97. Verificar e estimular a atividade física regular, principalmente para criança acima de 4 anos. Marcar retorno para 30 dias.
Entre P 97 e P 10 Ascendente^ Satisfatório
Parabenizar a mãe pelo crescimento satisfatório da criança. Marcar retorno de acordo com o calendário mínimo de consultas.
Entre P 97 e P 10
Horizontal ou descendente Alerta
Investigar possíveis intercorrências que possam justificar a diminuição da
las no cartão. Tratar as intercorrências conforme este protocolo. Marcar retorno para 30 dias.
Entre P 10 e P 3 Ascendente^ Alerta
Investigar possíveis causas com atenção especial para desmame, dentição, intercorrências infecciosas, formas de cuidado com a criança e afeto, informar à mãe. Tratar as intercorrências conforme este protocolo. Marcar retorno para 30 dias. Abaixo do P0,1 com presença de sinais clínicos de formas graves de desnutrição
Ascendente, horizontal ou descendente.
Formas clínicas de desnutrição protéico- calórica: marasmo, Kwashiokor ou formas mistas.
Referir imediatamente para serviços de maior complexidade ou serviços de referência.