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Tipologia: Notas de aula
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Não perca as partes importantes!
Anta (Tapirus terrestris)
A anta é o maior mamífero terrestre brasileiro. Pode pesar até 300 quilos, alcançar 2 metros de comprimento e 1,2 m de altura. Seu focinho comprido, que mais parece uma pequena tromba, ajuda a pegar folhas e frutos. Quando adulta, tem o corpo acinzentado; porém, quando filhote, a anta é marrom com listras e pintas brancas, ótimas para o animal se esconder nas matas, e é uma verdadeira camuflagem. Excelente nadadora, vive em áreas de floresta e com muita água. Mas o que poucos sabem é de sua inteligência. Sim, a anta é muito inteligente! Você sabia que ela contribui bastante com nosso planeta? Também chamada de “Jardineira das Florestas”, ela se alimenta de frutos e atua na dispersão de sementes, que saem inteiras em suas fezes, prontas para germinar e se tornar novas plantas. Infelizmente, a espécie vem sofrendo com o desmatamento, com a caça e até com os atropelamentos nas rodovias. Por isso, a anta precisa de amigos para protegê-la.
Gato-palheiro (Leopardus braccatus) O gato-palheiro é um felino muito ágil. Sobe nas árvores com facilidade, e, lá nas alturas, descansa e se protege. Vive nas montanhas dos Andes peruanos até o sul da Argentina. No Brasil, é encontrado nos Pampas, no Pantanal e no Cerrado. Alimenta-se de pequenos mamíferos e aves que caça durante a noite ou até mesmo de dia! Embora de longe se pareça muito ao gato doméstico, o gato-palheiro é bem diferente. Possui rosto largo, orelhas pontiagudas e pelo longo, com cores que variam do vermelho-alaranjado ao cinza, com listras nas laterais do corpo e nas patas. É um animal raro e está ameaçado de desaparecer, isto é, corre risco de extinção. Infelizmente as pessoas usavam sua pele para fabricar roupas, o que fez diminuir muito o número de indivíduos na natureza. Atualmente, apesar de ser uma espécie protegida, o gato-palheiro ainda sofre com a destruição do seu ambiente natural e com a caça. Precisamos conhecê-lo melhor para ajudar em sua conservação!
Gorila (Gorilla gorilla gorilla) O gorila é o maior primata das florestas tropicais da África. Os machos adultos podem pesar até 275 quilos e ter 1,80 metro de altura. Já as fêmeas, que são bem menores, pesam entre 70 e 140 quilos e medem cerca de 1,50 m de altura. É uma espécie herbívora: alimenta-se de brotos, folhas e frutos. Muito inteligente, o gorila é capaz de utilizar diversas ferramentas. A gravidez dura cerca de 9 meses, e o filhote é amamentado por 2 anos ou mais. É um animal que vive em pequenos grupos familiares, formados por fêmeas e filhotes, liderados por um macho adulto dominante que tem as costas cinza-prateadas (e que, por isso, é conhecido em inglês como silverback ). Os gorilas são muito unidos: todos ajudam a cuidar dos filhotes do grupo, inclusive o pai, que no geral é brincalhão e paciente. A espécie está ameaçada de desaparecer devido à caça humana e à destruição de seu ambiente natural. Vamos ajudá-la?
Lobo-guará (Chrysocyon brachyurus)
Este lobo não tem nada de mau; pelo contrário, ele é muito simpático! É mais fácil o lobo-guará correr da gente do que nos atacar. Ele vive em áreas abertas da América do Sul, especialmente do Brasil, Bolívia, Argentina e Uruguai. Faz parte da família dos cachorros e raposas. Embora a alimentação do lobo-guará seja semelhante à desses parentes, do que ele mais gosta é de frutos, principalmente dos da lobeira, conhecida também como fruta-de-lobo. Possui uma pelagem laranja-avermelhada e patas pretas, finas e longas, que permitem andar facilmente pelo capim alto. Dizem por aí que ele invade fazendas, mas não é bem assim. Sua casa, o Cerrado, vem diminuindo por causa da retirada da vegetação natural e por causa das queimadas. Com isso, o lobo-guará está ficando sem lugar! Então, para procurar alimento, ele acaba entrando nas fazendas. Vamos ajudar em sua preservação?
Mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia) O mico-leão-dourado chama a atenção tanto pela cor vibrante de seus pelos quanto pela pequena juba. Vive em grupo, exclusivamente na Mata Atlântica do estado do Rio de Janeiro. Possui longos dedos, essenciais para capturar pequenos insetos escondidos em troncos, galhos e folhagens. Também se alimenta de frutos, contribuindo para espalhar as sementes pela mata. Esse pequenino primata precisa de bastante espaço, seja para buscar alimento, seja para procurar parceiros de reprodução, ou mesmo para ter os filhotes. Porém o desmatamento, a expansão agropecuária e o crescimento das cidades reduziram seu ambiente. Uma das ações que ajudam na sua conservação é preservar os “corredores ecológicos”, que são passagens de matas que permitem o deslocamento dos micos-leões-dourados de uma área de vegetação para outra, aumentando suas chances de sobrevivência!
Rinoceronte-branco (Ceratotherium simum) De origem africana, o rinoceronte-branco é um animal muito forte. Ele adora um banho de lama para refrescar e proteger a pele contra os ectoparasitas (carrapatos, por exemplo) e contra os raios solares. Conhecido por seus lábios quadrados e uma boca larga, ele consegue facilmente comer grama rasteira. Possui grandes narinas e um olfato muito bom, o que compensa sua visão, que é fraca. Entre os olhos e a ponta do nariz do animal, existem dois cornos formados de queratina, que é a mesma matéria que compõe nossas unhas e cabelos. Essas estruturas são utilizadas em lutas e servem para atrair fêmeas. Justamente devido à cobiça dos caçadores por esses cornos, muitos rinocerontes na natureza são mortos de modo cruel, o que faz com que estejam ameaçados de extinção. Programas de conservação são realizados para tentar salvar esta espécie tão exuberante! Ajude-a também!
Tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla) O tamanduá-bandeira é um animal acinzentado que pode chegar a 2 metros de comprimento. Sua cauda possui pelos muito longos que lembram uma bandeira, o que explica seu nome. Para se proteger durante o sono, o animal se enrola e cobre o corpo com a cauda, que se mistura com a folhagem. Um abraço de tamanduá quase ninguém quer; sabe por quê? Seu abraço é um recurso de defesa e pode ser até fatal! Ele não possui dentes. Usa suas unhas bem fortes e longas para cavar ninhos de cupins e formigas, que são capturados por sua língua, que é comprida e pegajosa. Mas a caça, os atropelamentos nas estradas e as queimadas têm deixado a espécie ameaçada. Vamos proteger o tamanduá, pois ele ajuda a natureza ao controlar o número de cupins e formigas, já que se alimenta de até 30 mil insetos por dia! Que comilão!
Cágado-de-barbicha (Phrynops geoffroanus) O cágado-de-barbicha pode viver tanto dentro quanto fora da água, isto é, ele é semiaquático. Ele ocorre na bacia Amazônica e em outras regiões do país, geralmente em rios, canais e lagos, sempre com muita vegetação ao redor. Possui uma proteção dura por cima e por baixo, forte e resistente como uma verdadeira armadura. Sua cor varia do preto ao cinza-esverdeado, e seu nome se deve ao par de barbelas perto do queixo, ou seja, uma “barbicha”. Este cágado tem patas com dedos e unhas grandes. Ligando um dedo ao outro, o animal possui uma pele chamada de membrana, que o ajuda a nadar mais rápido para caçar e comer insetos, peixes, caracóis e minhocas. O cágado-de-barbicha também aprecia folhas e frutos caídos. Quando se sente ameaçado, ele esconde as patas e a cabeça, puxando o pescoço de lado.
Cascavel (Crotalus durissus) Esta serpente habita regiões secas e pedregosas das Américas, como o Cerrado, no Brasil, e os desertos do México e da Argentina. Alimenta-se de pequenos animais, como lagartos, pássaros e ratos, podendo ser vista caçando tanto à noite quanto durante o dia. A cascavel gosta de se aquecer ao sol nas primeiras horas da manhã. E só ataca para comer ou se defender. Quando percebe algo estranho, ela balança o chocalho para avisar que “está no pedaço” e que não pretende machucar ninguém. O animal troca de pele e, a cada muda, ganha um anel no chocalho ou guizo. Mas preste atenção: as cascavéis trocam de pele mais de uma vez ao ano; logo, é incorreto dizer que, para descobrir a idade de uma cascavel, basta contar o número de anéis de seu chocalho. Outra curiosidade é que a cascavel não põe ovos, como acontece com outras espécies de cobras, mas dela nascem cerca de 20 pequenas serpentes de uma só vez, que podem viver por até 20 anos.
Iguana (Iguana iguana)
A iguana é um lagarto que pode ser encontrado nas Américas Central e do Sul. No Brasil, ele vive na Amazônia, no Cerrado, no Pantanal e na Caatinga. Da cabeça até a ponta da cauda, este réptil pode medir mais de 1 metro de comprimento. Tem patas fortes, com dedos longos e unhas afiadas, usados para se defender. A iguana vive em árvores, comendo folhas e frutos durante o dia. É fácil diferenciar o macho da fêmea. O macho tem cristas altas na nuca e menores ao longo das costas, além de possuir um excesso de pele no pescoço, chamado de “papada”. O macho ainda produz um “perfume” que sai de poros da coxa e que serve para atrair fêmeas e afastar da área outros machos. Já a fêmea apresenta uma cor mais pálida, tem cristas menores e não possui papada. Ela põe de 20 a 30 ovos em buracos no chão e depois os encobre com folhas.
Jabutitinga (Chelonoidis denticulatus) Jabutitinga significa 'tartaruga-branca' em idioma indígena tupi-guarani. O animal vive na terra e não na água, e pode ser encontrado em florestas úmidas de várias partes do Brasil e em outros países da América do Sul. Sua carapaça é bem curvada para dentro como uma concha, sendo mais curvada nos machos do que nas fêmeas. O jabutitinga tem escamas amareladas nas patas e na cabeça. Pode alcançar 1 metro de comprimento, pesar até 60 quilos e viver por até 80 anos! Durante o dia, alimenta-se de frutos, folhas, pequenos animais e insetos. A fêmea põe de 10 a 15 ovos em um buraco que ela mesma cava na terra, e os deixa ali por até 9 meses, para que fiquem chocando só com o calor do ambiente. A espécie está ameaçada de extinção devido à destruição de seus ambientes naturais, à caça e ao comércio ilegal, isto é, ao tráfico.