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Informações sobre a vesícula biliar, sua função, composição da bile, formação de cálculos biliares, sintomas, fatores de risco e diagnóstico. São abordados os tipos de cálculos biliares, como a colelitíase e a coledocolitíase, e suas consequências, como a pancreatite. O documento também discute as patologias que podem afetar o ducto biliar principal, como o colangiocarcinoma e a neoplasia de cabeça de pâncreas. O diagnóstico é feito principalmente por ultrassom.
Tipologia: Resumos
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A vesícula biliar é um órgão em forma de saco, que mede 7-10 cm e tem formato similar a uma pêra. Situa-se na junção do lobo direito e quadrado do fígado. Sua função é armazenar a bile , que atua na digestão de gorduras no intestino. A bile é formada por várias substâncias, entre elas o colesterol, que é grande responsável pela formação de cálculos que podem impedir o fluxo da bile. A vesícula é onde a maioria dos cálculos se encontram, e quando estão nos canais biliares é porque a pedra se moveu na maioria das vezes. Com menor frequência as pedras podem se formar nos próprios canais, devido a infecções ou estase biliar. O cálculo formado no colédoco pode ir para o ducto pancreático, causando pancreatite por obstrução. Os sintomas são clássicos da pancreatite: dor em faixa direita, icterícia. Ducto biliar principal tem de 8-11cm e 8 de calibre. Ao longo da vida ocorre sua dilatação naturalmente, porém algumas patologias podem ocorrer ● Neoplasia de cabeça de pâncreas. ● Colangiocarcinoma. ● Adenocarcinoma de papila duodenal. “Icterícia flutuante” em que ocorrem obstruções de massas, que progressivamente se desprendem e são liberadas nas fezes, fazendo com que o fluxo obstrua e desobstrua frequentemente, causando esse tipo de icterícia. O nervo vago direito é quem inerva e produz contração da vesícula.
● COLELITÍASE/COLECISTOLITÍASE: o calcúlo ocorre na vesícula; geralmente são assintomáticos até chegar no infundíbulo, onde ocorre a saída da bile e a vesícula começa fazer contrações para tentar expulsar. ● COLEDOCOLITÍASE: cáculo nos canais biliares , causa cólica também devido ao fator obstrutivo e tentativa de contração para tentar expulsar o cálculo. A bile é formada majoritariamente por água. Sais biliares, bilirrubina, lectina e outros fosfolipídios + colesterol não esterificado também são componentes. Seu pH varia de 5,7 a 8, e em média são secretados 500-1000mL por dia. ORIGEM DOS CÁLCULOS A vesícula mantém os sais “misturando” e quando isso para ou diminui ocorre a formação de cálculos. ● Excesso de colesterol em relação aos sais biliares e fosfolipídios, ocorrendo cristalização do colesterol. Responde por 90% dos cálculos. ● Cálculos pigmentares: são mais raros, castanhos, maciços e sem forma definida. São os únicos formados FORA DA VESÍCULA biliar - originados nos ductos. Contém sais de bilirrubina e outras substâncias. A cor castanha é mais comum devido a infecção, como da E. coli e Klebsiella sp, que produzem beta glucuronidase, que eleva a atividade enzimática da bile com consequente desconjugação de quase toda bilirrubina direta em bilirrubina indireta. ○ Cálculos negros: doenças hemolíticas, como a cirrose, alimentação parenteral prolongada e pós-ressecção ileal. O UG permite o reconhecimento frequente da lama biliar no interior da vesícula. FATORES DE RISCO ● Gravidez: maior prevalência devido ao efeito hormonal que altera a composição biliar; hiperproteinemia e alterações motoras da vesícula. ● Obesidade: excesso de colesterol ou insuficiência de sais biliares. ● DM: disturbio metabólico. CLÍNICA ● A maioria é assintomático. ● Dor recidivante, que pode evoluir para colecistite aguda, empiema e perfuração vesicular. ● SINAL DE MURPHY: dor a palpação do hipocôndrio direito durante a inspiração, sugerindo doença de vesícula biliar. ● Dor epigástrica no quadrante superior direito, geralmente é intermitente. ● Dor biliar típica = cólica biliar. ● Alguns cálculos podem se dissolver e/ou migrar para o intestino. DIAGNÓSTICO ● Ultrassom: muito específico para cálculos maiores do que 2mm.