Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Lista de fármacos principais na Medicina, Notas de estudo de Farmacodinâmica

Farmacologia de Medicamentos e suas características

Tipologia: Notas de estudo

2012

Compartilhado em 04/12/2012

eduardo-carvalho-carvalho-10
eduardo-carvalho-carvalho-10 🇧🇷

4.2

(6)

3 documentos

1 / 64

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
Acetilcisteína – Fluimicil
Apresentação - Xarope 20 mg/ml. Embalagens contendo 1 frasco com 100 mL ou 150
mL. + copo-medida.
Granulado 100, 200 ou 600 mg. Embalagens contendo 16, 30 ou 50 envelopes com 5 g.
Indicações - Tratamento preventivo e curativo de complicações resultantes do resfriado
comum e da gripe, tais como rinofaringites, sinusites e otites catarrais.
- Traqueítes, traqueobronquites, bronquites agudas, broncopneumonias, pneumonias e
outros processos infecciosos do aparelho respiratório.
- Bronquite crônica asmática ou tabágica.
- Prevenção das exacerbações da bronquite crônica.
- Prevenção e tratamento do enfisema pulmonar.
Interações - Foi comprovado que a acetilcisteína, quando administrada
simultaneamente. A penicilina semissintética favorece a obtenção de níveis séricos mais
rápidos e elevados das penicilinas. Entretanto, o contrário foi observado com as
cefalosporinas de 1ª geração.
Reações Adversas - A tolerabilidade da ACETILCISTEÍNA é muito boa, sendo
praticamente isenta de efeitos colaterais. Seu uso sistêmico pode determinar a
ocorrência de epigastralgia em pacientes predispostos, uma vez que, pela sua própria
farmacologia, o produto provoca o aumento de fluidez do muco gástrico protetor.
Ambroxol – Mucosolvan
Apresentação - Xarope Pediátrico - 3 mg/ml
Xarope Adulto - 6 mg/ml
Embalagens com 1, 25 e 50 frascos com 120 ml + copo-medida
USO PEDIÁTRICO OU ADULTO
Indicações - Como terapêutica secretolítica e expectorante nas afecções bronco
pulmonar agudo e crônica, associada à secreção mucosa anormal e a transtornos do
transporte mucoso.
Interações - A administração de Ambroxol juntamente com antibióticos (amoxicilina,
cefuroxima, eritromicina, doxiciclina) produz concentrações antibióticas mais elevadas
no tecido pulmonar.
Não são conhecidas interações prejudiciais de importância clínica com outras
medicações.
Reações Adversas - O Cloridrato de Ambroxol é geralmente bem tolerado. Como
efeitos colaterais foram relatadas manifestações gastrintestinais leves (principalmente
pirose, dispepsia e ocasionalmente náuseas e vômitos, sobretudo após administração
parenteral).
Em raros casos ocorreram reações alérgicas, sobretudo erupções cutâneas.
Em casos excepcionais foram relatadas graves reações agudas do tipo anafilático;
entretanto, a sua relação com Ambroxol é duvidosa. Alguns destes pacientes tinham
apresentado também reações alérgicas a outras substâncias.
Não foram encontrados dados demonstrando a relação do cloridrato de Ambroxol com
alteração em exames laboratoriais.
Aminofilina – Asmodrin®
Apresentação - Comprimidos: caixa com 20 comprimidos de 200mg.
Solução Injetável: caixa com 50 ampolas de 10 ml (24mg/ml). USO PEDIÁTRICO E
ADULTO
1
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa
pfd
pfe
pff
pf12
pf13
pf14
pf15
pf16
pf17
pf18
pf19
pf1a
pf1b
pf1c
pf1d
pf1e
pf1f
pf20
pf21
pf22
pf23
pf24
pf25
pf26
pf27
pf28
pf29
pf2a
pf2b
pf2c
pf2d
pf2e
pf2f
pf30
pf31
pf32
pf33
pf34
pf35
pf36
pf37
pf38
pf39
pf3a
pf3b
pf3c
pf3d
pf3e
pf3f
pf40

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Lista de fármacos principais na Medicina e outras Notas de estudo em PDF para Farmacodinâmica, somente na Docsity!

Acetilcisteína – Fluimicil

Apresentação - Xarope 20 mg/ml. Embalagens contendo 1 frasco com 100 mL ou 150 mL. + copo-medida. Granulado 100, 200 ou 600 mg. Embalagens contendo 16, 30 ou 50 envelopes com 5 g. Indicações - Tratamento preventivo e curativo de complicações resultantes do resfriado comum e da gripe, tais como rinofaringites, sinusites e otites catarrais.

  • Traqueítes, traqueobronquites, bronquites agudas, broncopneumonias, pneumonias e outros processos infecciosos do aparelho respiratório.
  • Bronquite crônica asmática ou tabágica.
  • Prevenção das exacerbações da bronquite crônica.
  • Prevenção e tratamento do enfisema pulmonar. Interações - Foi comprovado que a acetilcisteína, quando administrada simultaneamente. A penicilina semissintética favorece a obtenção de níveis séricos mais rápidos e elevados das penicilinas. Entretanto, o contrário foi observado com as cefalosporinas de 1ª geração. Reações Adversas - A tolerabilidade da ACETILCISTEÍNA é muito boa, sendo praticamente isenta de efeitos colaterais. Seu uso sistêmico pode determinar a ocorrência de epigastralgia em pacientes predispostos, uma vez que, pela sua própria farmacologia, o produto provoca o aumento de fluidez do muco gástrico protetor.

Ambroxol – Mucosolvan

Apresentação - Xarope Pediátrico - 3 mg/ml Xarope Adulto - 6 mg/ml Embalagens com 1, 25 e 50 frascos com 120 ml + copo-medida USO PEDIÁTRICO OU ADULTO Indicações - Como terapêutica secretolítica e expectorante nas afecções bronco pulmonar agudo e crônica, associada à secreção mucosa anormal e a transtornos do transporte mucoso. Interações - A administração de Ambroxol juntamente com antibióticos (amoxicilina, cefuroxima, eritromicina, doxiciclina) produz concentrações antibióticas mais elevadas no tecido pulmonar. Não são conhecidas interações prejudiciais de importância clínica com outras medicações. Reações Adversas - O Cloridrato de Ambroxol é geralmente bem tolerado. Como efeitos colaterais foram relatadas manifestações gastrintestinais leves (principalmente pirose, dispepsia e ocasionalmente náuseas e vômitos, sobretudo após administração parenteral). Em raros casos ocorreram reações alérgicas, sobretudo erupções cutâneas. Em casos excepcionais foram relatadas graves reações agudas do tipo anafilático; entretanto, a sua relação com Ambroxol é duvidosa. Alguns destes pacientes tinham apresentado também reações alérgicas a outras substâncias. Não foram encontrados dados demonstrando a relação do cloridrato de Ambroxol com alteração em exames laboratoriais.

Aminofilina – Asmodrin®

Apresentação - Comprimidos: caixa com 20 comprimidos de 200mg. Solução Injetável: caixa com 50 ampolas de 10 ml (24mg/ml). USO PEDIÁTRICO E ADULTO

COMPOSIÇÃO: Cada comprimido contém: Aminofilina 200 mg (na forma anidra) Excipientes: manitol, polividona, estearato de magnésio, silicato de magnésio, corante amarelo FD&C (só para 200 mg). Cada ampola de 10 ml da solução injetável contém: Aminofilina 240 mg (na forma bi-hidratada) Excipientes: água para injeção.

Indicação - Pneumologia: Asma brônquica, bronquites aguda e crônica, enfisema, outras causas de insuficiência respiratória com componente obstrutivo. Cardiologia: Insuficiência cardíaca esquerda (dispneia aos esforços, asma cardíaca, dispneia noturna paroxística, edema agudo do pulmão), insuficiência cardíaca congestiva, cor-pulmonale, como adjuvante na insuficiência coronariana. Nefrologia: Potencializadora do efeito dos diuréticos em nefropatias com importante componente edematoso. Neurologia: No vaso-espasmo cerebral.

Interações - Adrenocorticóides, glicocorticoides e mineralocorticoides: o uso simultâneo com a aminofilina e injeção de cloreto de sódio podem resultar em hipernatremia. Fenitoína, ou primidona ou rifampicina: - o uso simultâneo pode estimular o metabolismo hepático, aumentando a depuração da teofilina. O uso simultâneo da fenitoína com as xantinas pode inibir a absorção da fenitoína, resultando em concentrações séricas menores de fenitoína; as concentrações séricas dessas substâncias devem ser determinadas durante a terapia, podendo ser necessários ajustes na posologia, tanto da fenitoína como da teofilina. Betabloqueadores: o uso simultâneo pode resultar inibição mútua dos efeitos terapêuticos; além disso, pode haver diminuição da depuração da teofilina, especialmente em fumantes. Cimetidina, eritromicina, ranitidina ou troleandomicina: - o uso simultâneo com as xantinas pode diminuir a depuração hepática da teofilina, resultando em concentrações séricas aumentadas de teofilina e/ou toxicidade. Fumo: a cessação do hábito de fumar pode aumentar os efeitos terapêuticos das xantinas, diminuindo o metabolismo e consequentemente, aumentando a concentração sérica; a normalização da farmacocinética da teofilina pode demorar de 3 meses a 2 anos para ocorrer, podendo ser necessários ajustes da posologia. O uso das xantinas em fumantes resulta em depuração aumentada da teofilina e concentrações séricas diminuídas de teofilina, sendo que os fumantes podem requerer uma posologia 50 a 100% maior.

Reações Adversas - Alterações em Exames Laboratoriais: AMINOFILINA injetável - Reações secundárias, tais como sensação de calor, ligeira vertigem ou mal estar podem ocorrer devido à administração endovenosa muito rápida. AMINOFILINA pode causar vômitos, ansiedade, palpitações, vertigens, proctite e dor no local da injeção.

Fenoterol – Berotec

purificada. Cada g da pomada dermatológica contém: cetoconazol... 20 mg dipropionato de betametasona ... 0,64 mg (equivalente a 0,5 mg de betametasona) sulfato de neomicina ... 2,5 mg (equivalente a 1,68 mg de neomicina) Excipientes: base de petrolato e polietileno. PESO LÍQUIDO: Creme: 30 g Pomada: 30 g

Indicação - Está indicado nas afecções de pele, onde se exigem ações anti-inflamatória, antibacteriana e antimicótica, causadas por germes sensíveis, como: dermatites de contato, dermatite atópica, dermatite seborreia, intertrigo, disidrose, neurodermatite.

Interações - Não existe uma evidência suficiente que confirme a ocorrência de interações clinicamente relevantes, mas estas podem surgir com medicamentos hepatotóxicos; anticoagulantes como dicumarol; ciclosporinas; antagonistas do receptor H2 da histamina como famotidina; isoniazida; rifampicina; fenitoína; terfenadina; indinavir; saquinavir; ritonavir e/ou cisaprida.

Reações Adversas - Raramente foi relatada ardência, prurido, irritação, ressecamento, foliculite, hipertricose, erupções acneiformes, hipopigmentação, dermatite perioral, dermatite de contato, maceração cutânea, infecção secundária, atrofia cutânea, estrias e/ou miliária. Após aplicação tópica de neomicina, especialmente em amplas áreas da pele ou em casos onde a pele foi seriamente lesada, observou-se que a absorção da droga causa efeitos sistêmicos indesejáveis, tais como: ototoxicidade e/ou nefrotoxicidade.

Salbutamol – Aerolin

Apresentação - caixa contendo 20 comprimidos de 2 mg e 4 mg de salbutamol base e frasco contendo 100 ml de xarope. Indicação - alívio do bronco pasmo, na asma brônquica de qualquer tipo, bronquite crônica e enfisema. O xarope é mais adequado para criança ou para aqueles adultos que preferem medicamentos sob forma líquida. Interações - não deve ser administrado com outros broncos dilatador porque pode haver efeitos aditivos. As interações mais frequentes são com betabloqueadores que antagonizam os efeitos do Salbutamol, com inibidores da MAO e com digitálicos. Reações Adversas - o único efeito colateral com Salbutamol oral é um tremor na musculatura esquelética, que ocorre em alguns pacientes e que afeta principalmente as mãos. Este efeito está relacionado com a dose, sendo comum a todos os estimulantes beta-adrenérgicos. Um pequeno número de pacientes queixa-se de tensão. Isto se deve também aos efeitos sobre a musculatura esquelética e não a uma estimulação direta do sistema central. Com doses de Salbutamol maiores que as recomendadas ou em pacientes que são sensíveis aos estimulantes beta-adrenérgicos, pode ocorrer uma vasodilatação periférica e, em consequência, um aumento compensatório da frequência cardíaca.

Ácido acetilsalicílico – Aspirina- ASS

Apresentação – Caixas com 50 envelopes de 10 comprimidos de 100 mg ou 500 mg. Indicação - Antitérmico, Analgésico, Anti-inflamatório, Antirreumático. Interações - Alguns efeitos do ácido acetilsalicílico no trato gastrointestinal podem ser potencializados pelo álcool. Pode ser aumentada a atividade dos anticoagulantes cumarínicos e a atividade hipoglicemiante das sulfoniluréias. Os anticoagulantes podem

acentuar o efeito hemorrágico do ácido acetilsalicílico sobre a mucosa gástrica. O ácido acetilsalicílico diminui o efeito de agentes uricosúricos como a probenecida e a sulfinpirazona. Barbitúricos e outros sedativos podem mascarar os sintomas respiratórios da superdosagem com ácido acetilsalicílico e tem sido relatado aumento da toxicidade daqueles. A atividade do metotrexato pode estar marcadamente acentuada e sua toxicidade aumentada. Reações colaterais O ácido acetilsalicílico pode provocar irritação da mucosa gástrica e sangramento digestivo, sobretudo em dose alta e tratamento prolongado. Embora pouco comuns, podem ocorrer casos de hipersensibilidade manifestada por bronco espasmo, asma, rinite, urticária e outras manifestações cutâneas. O uso prolongado do ácido acetilsalicílico em altas doses tem sido associado com diminuição da função renal. Reações Adversas - O ácido acetilsalicílico pode provocar irritação da mucosa gástrica e sangramento digestivo, sobretudo em dose alta e tratamento prolongado. Embora pouco comuns, podem ocorrer casos de hipersensibilidade manifestada por bronco espasmo, asma, rinite, urticária e outras manifestações cutâneas. O uso prolongado do ácido acetilsalicílico em altas doses tem sido associado com diminuição da função renal.

Dipirona – Novalgina

Apresentação - Comprimido 500mg solução oral /Gotas 500 ml / Solução injetável (Ampola 2 ml) 500mg/ml / Supositório 300mg (infantil) e 1’000mg (adulto). Indicação - Dor, febre, dores renais, analgésico pós-operatório. Interações - não se deve ingerir bebidas alcoólicas durante o tratamento com a dipirona sódica, pois o efeito do álcool pode ser potencializado. No caso de tratamento concomitante da dipirona sódica com a ciclosporina, pode ocorrer uma diminuição no nível sanguíneo desta última, requerendo, portanto, controles regulares dos níveis sanguíneos. O uso de dipirona sódica em pacientes sob tratamento com a clorpromazina pode ocasionar grave hipotermia. Reações Adversas - As reações adversas mais importantes devidas à dipirona sódica são as consequentes às reações de hipersensibilidade. Destacam-se pela gravidade o choque e as discrasias sanguíneas (agranulocitose, leucopenia, trombocitopenia). Ainda que tais reações adversas sejam raras, existe o risco de vida podendo ocorrer até mesmo após a dipirona sódica ter sido previamente utilizada em várias ocasiões sem apresentar complicações. A agranulocitose manifesta-se por febre alta, frio, garganta dolorida, dificuldade de engolir, lesões inflamatórias na boca, nariz, garganta, como também nas regiões genital e anal. A interrupção imediata é essencial para a recuperação. Por esta razão, no caso de agravamento inesperado das condições gerais, se não houver diminuição da febre ou esta reincidir, ou se surgirem lesões dolorosas nas mucosas, especialmente na boca, nariz ou garganta, o tratamento com dipirona sódica deve ser interrompido imediatamente. A trombocitopenia provoca aumento da tendência à hemorragia com ou sem pequenas manchas hemorrágicas na pele ou membranas mucosas. Em situações ocasionais, principalmente em pacientes com histórico de doença renal preexistente ou em casos de superdosagem, podem ocorrer distúrbios renais transitórios com oligúria e anúria, acompanhada de proteinúria e inflamação do tecido renal (nefrite intersticial). Outros efeitos indesejáveis que podem ocorrer incluem a hipotermia e as reações de hipersensibilidade cutânea que afetam a pele (por exemplo, urticária), a conjuntiva e mucosa da nasofaringe.

espasmo e edema orofaríngeo. Se por manuseio indevido, o produto entrar em contato com os olhos de pacientes com glaucoma de ângulo fechado, poderá ocorrer um aumento da pressão intraocular. Nestes casos devem ser administrados colírios para induzir miose e um especialista deve ser consultado imediatamente.

Morfina – Dimorf

Apresentação - Solução Oral – 10 mg/mL, cartucho com 1 frasco contendo 60 mL de solução e conta-gotas graduado.

Indicação - é indicado para o alívio da dor crônica grave e aguda.

Interações - Os efeitos depressores da morfina podem ser potencializados por alcalinizastes e antagonizados pelos agentes acidificantes. O efeito analgésico da morfina é potencializado pela clorpromazina e pelo metocarbamol. Os depressores do sistema nervoso central como anestésicos, hipnóticos, barbitúricos, fenotiazidas, cloral hidratado, glutetimida, sedativos, inibidores da MAO (incluindo o cloridrato de procarbazina), anti-histamínicos, betabloqueadores (propranolol), álcool, furazolidona e outros opióides podem intensificar os efeitos depressores da morfina. A morfina pode aumentar a atividade anticoagulante da cumarina e outros anticoagulantes.

Reações Adversas - Os maiores riscos com a morfina, assim como com os outros analgésicos opióides são depressão respiratória e, em menor grau, depressão circulatória; parada respiratória, choque e parada cardíaca. As reações adversas mais frequentemente observadas incluem tontura, vertigem, sedação, náusea, vômito e transpiração. Estes efeitos parecem ser mais observados em pacientes ambulatoriais do que naqueles que não sofrem dor grave. Em tais pacientes, são aconselháveis doses mais baixas. Algumas reações adversas podem ser diminuídas em pacientes ambulatoriais se os mesmos estiverem deitados.

Fentanil – Fentanila

Apresentação - Fentanil Injetável (com conservantes): embalagem contendo 25 frascos-ampola de 10 ml; Fentanil injetável - uso espinhal (sem conservantes): embalagem contendo 50 ampolas de 2 ml; embalagem contendo 25 ampolas de 5 ml.

Indicações - Fentanil está indicado: - para analgesia de curta duração durante o período anestésico (pré-medicação, indução e manutenção) ou quando necessário no período pós-operatório imediato (sala de recuperação). - para uso como componente analgésico da anestesia geral e suplemento da anestesia regional. - para administração conjunta com neuroléptico, como o droperidol, na pré-medicação, na indução e como componente de manutenção em anestesia geral e regional. - para uso como agente anestésico único com oxigênio em determinados pacientes de alto risco, como os submetidos à cirurgia cardíaca ou certos procedimentos neurológicos e ortopédicos difíceis. - para administração espinhal no controle da dor pós-operatória, operação cesariana ou outra cirurgia abdominal.

Interações - O emprego concomitante de Fentanil com outros depressores do sistema nervoso central (p. ex.: barbitúricos, benzodiazepínicos, neurolépticos, outros narcóticos ou agentes anestésicos gerais e bebidas alcoólicas) proporcionará efeitos aditivos ou potencializa dores. Nesses casos a dose de Fentanil deverá ser reduzida. Alternativamente, após a administração de Fentanil, a dose dos outros depressores do

sistema nervoso central deverá ser reduzida. A Fentanila, um fármaco de alta depuração, é rápida e extensivamente metabolizada principalmente pelo CYP3A4. O itraconazol (um inibidor potente do CYP3A4) administrado por via oral durante 4 dias na dose de 200 mg/dia não teve efeito significativo sobre a farmacocinética da Fentanila IV. O ritonavir oral (um dos inibidores mais potentes do CYP3A4) reduziu a depuração da Fentanila IV em dois terços; contudo, as concentrações do pico plasmático após uma dose única de Fentanila IV não foram afetadas. Quando Fentanil é utilizado em dose única, o uso concomitante de inibidores potentes do CYP3A4, como o ritonavir, requer cuidados especiais e observação do paciente. Com tratamento contínuo, a redução da dose de Fentanil pode ser necessária para evitar o acúmulo de Fentanila, o qual pode aumentar o risco de depressão respiratória tardia ou prolongada. Tem sido descrita uma potencialização imprevisível e intensa dos inibidores da MAO pelos analgésicos narcóticos. Dessa maneira, os pacientes em uso desses inibidores, devem ter sua administração suspensa há pelo menos 2 semanas antes de receberem Fentanil.

Reações Adversas - Os eventos adversos relatados associados ao uso de Fentanil intravenoso nos estudos clínicos estão mencionados a seguir: Distúrbios no sistema nervoso central e periférico frequentes: rigidez muscular (que pode também envolver os músculos torácicos), movimentos mioclônicos, vertigem. Distúrbios cardiovasculares, gerais frequentes: hipotensão. Distúrbios do ritmo e do batimento cardíaco frequente: bradicardia. Distúrbios no sistema respiratório frequente: apneia, depressão respiratória. Infrequentes: laringospasmo. Distúrbios no sistema gastrintestinais Muito frequentes: náusea, vômito. Organismo como um todo - distúrbios gerais Infrequentes: reações alérgicas (tais como anafilaxia, broncos pasmam, prurido, urticária). Adicionalmente às reações adversas relatadas em estudos clínicos, a reação adversa a seguir também tem sido relatada durante o período pós- comercialização e ocorre raramente: assisto lia. Em raras circunstâncias foi observada depressão respiratória rebote secundária, após a cirurgia. Quando um neuroléptico, tal como droperidol é utilizado com Fentanil, os seguintes efeitos colaterais podem ser observados: febre e/ou tremor, agitação, episódios de alucinação pós-operatórios e sintomas extrapiramidais.

Cetoprofeno – Ceprofen

Apresentação - Solução oral (gotas): embalagem contendo frasco de 20 mL.

USO PEDIÁTRICO (acima de 1 ano) OU ADULTO USO ORAL.

Indicações - tratamento de processos reumáticos: artrite reumatóide, espondilite anquilosante, epicondilites, tenossinovites, tendinites, sinusites, capsulites, bursites, periartrite escapulo umeral, osteoartrite esclerodermia, periartrite nodosa, lúpus eritematoso sistêmico, pesudodoartrite rizomélica, síndrome de Reiter, reumatismo psoriático condrocalcinose, gota. Lesões traumáticas como contusões e esmagamento, fraturas, entorses, luxações. Profilaxia e tratamento de cefaleia vascular.

Interações - A administração simultânea de cetoprofeno com os medicamentos citados abaixo, exige cautela, pois: O cetoprofeno pode potencializar os efeitos dos anticoagulantes orais e da heparina, pois poderá haver aumento do risco hemorrágico, por inibição da função plaquetária e irritação da mucosa gástrica. Porém, se houver a necessidade da associação com um antivitamínico K, deve-se acompanhar os valores do

droga e aumentar sua toxicidade. O diclofenaco aumenta os níveis plasmáticos de lítio, por prejudicar sua excreção renal.

Reações Adversas - Embora possam ocorrer reações adversas em cerca de 30% dos pacientes tratados com diclofenaco, essas reações são em geral pouco importantes, somente obrigando à interrupção do tratamento em menos de 1% dos casos. As reações adversas mais comuns envolvem o aparelho gastrintestinal (13,5-25%) e o sistema nervoso (1-9%):

  • No aparelho gastrintestinal - náuseas, vômitos, epigastralgia, diarreia, sangramento gastrintestinal, alterações na função hepática, exacerbação de colite ulcerativa, casos isolados de úlcera.

Péptica com perfuração.

  • No sistema nervoso - cefaléia, vertigem, insônia, sonolência, agitação, convulsões, distúrbios visuais (visão borrada e diplopia). Existem relatos, pouco frequentes, das seguintes reações adversas:
  • Erupções cutâneas, fenômenos de hipersensibilidade.

(bronco espasmo, reações anafiláticas ou anafilactóides), edema,

Eritema multiforme, fotos sensibilização, insuficiência renal aguda, hematúria, nefrite intersticial, síndrome nefrótica, trombocitopenia, leucopenia, agranulocitose, anemia aplástica, anemia hemolítica e síndrome de Stevens-Johnson.

Ácido Fólico – Folacin

Apresentação - caixa com 20 comprimidos.

Indicações - prevenção e tratamento dos estados de carência do ácido fólico.

Interações - em grandes quantidades pode contrapor o efeito antiepilético do fenobarbital, fenitoína e pirimidina e aumentar a frequencia das convulsões em crianças sensíveis.

Reações Adversas - a presença de coloração amarela na urina, que ocorre com doses elevadas, não requer atenção médica. Pode ocorrer alteração do sono, irritabilidade, excitabilidade, reações psicóticas, convulsões, náuseas, distensão abdominal, gosto amargo e reações alérgicas, especialmente bronco espasmo, eritema, febre e exantema, urticárias e rash cutâneo. Doses elevadas e contínuas de ácido fólico podem reduzir concentrações de vitamina B12 no sangue. Os antibióticos podem interferir com o método de ensaio microbiológico utilizado para determinar as concentrações de ácido fólico no soro e em eritrócitos, produzindo resultados falsamente básicos.

Albumina – Beribumim

Apresentação - Cartucho com 1 frasco-ampola de 50 ml.

Indicações - é indicada nas síndromes aproteinêmicas e hipoproteinêmicas; nos estados de choque cirúrgico e traumático; no tratamento de edema cerebral; também na cirrose hepática e síndromes nefrotóxicas; nos casos de queimaduras;

na hipoalbuminemia crônica; usada como coadjuvante em procedimentos de hemodiálise.

Interações - O produto não deve ser administrado simultaneamente com vasoconstritores e outros medicamentos. Também, soluções contendo proteínas hidrolisadas ou álcool, não devem ter administração simultânea com albumina Humana 20%, porque podem provocar precipitação das proteínas. Quando necessário, por indicações clínicas, o produto pode ser diluído em solução de cloreto de sódio a 0,9% ou soluções de glicose a 5% ou 10%.

Reações Adversas - São raros os efeitos colaterais após a infusão de Albumina Humana. Reações leves como rubor, urticária, febre, náusea, normalmente desaparecem rapidamente quando a velocidade da infusão é diminuída ou quando a infusão é interrompida. Em casos isolados podem ocorrer reações de choque e a infusão deve ser interrompida e iniciar-se um tratamento apropriado. Quando há administração de produtos preparados de sangue ou plasma humano, não pode ser excluído o aparecimento de doenças infecciosas devido à transmissão de agentes infecciosos. Isto também se aplica aos patógenos de natureza até agora desconhecida. Para reduzir o risco de transmissão de agentes infecciosos, os doadores e doações devem ser devidamente triados. Cada unidade de plasma usado para a preparação deste derivado do sangue é controlada para certificar-se da ausência de HBsAg, de anticorpos de anti - HIV1, HIV2 e HCV, e também foi testada para ALT. Além disso, o processo produtivo inclui procedimentos de remoção e/ou inativação de vírus.

Buscopan – Butilbrometo de Escopolamina/Belscopan

Apresentação - Drágea: embalagem 20 drágeas. Solução oral (gotas): frasco com 20 ml. Uso adulto e pediátrico.

Indicações - Espasmos do trato gastrintestinal, espasmos e discinesias das vias biliares, espasmos do trato geniturinário.

Interações - podem intensificar a ação anticolinérgica de drogas tais como antidepressivos tricíclicos, anti-histamínicos, quinidina, amantadina, desoprimida e outros anticolinérgicos (ex. tiotrópio, ipratrópio). O uso concomitante de antagonistas da dopamina, como por exemplo, metoclopramida, pode resultar numa diminuição da atividade de ambos os fármacos no trato gastrintestinal. Pode aumentar a ação taquicardia dos agentes beta-adrenérgicos.

Reações Adversas - Muitos dos efeitos indesejáveis de Buscopan podem ser atribuídos às propriedades anticolinérgicas. Em geral, os efeitos são leves e desaparecem espontaneamente. Frequência: ≥ 1/10, 000 - < 1/1, 000 Distúrbios do sistema imunológico Alergia (hipersensibilidade) Distúrbio urinário e renal Dificuldade de urinar (retenção urinária) Frequência: ≥ 1/1, 000 - < 1/100 Distúrbios do sistema imunológico Reações da pele (cutâneas) Distúrbios cardíacos Batimentos alterados do coração (taquicardia) Distúrbios gastrintestinais Boca seca Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo Alterações na produção de suor (desidrose) Frequência não determinada*: Distúrbios do sistema imunológico Reações alérgicas (anafiláticas) com episódios de falta de ar (dispneia) e choque anafilático * = Nenhum evento adverso observado no banco de dados de 1.270 pacientes tratados com Buscopan®.

com comprometimento imunológico e os que já estão em cuidados intensivos. Amicacina é frequentemente usada concomitantemente com outros agentes para estender seu espectro de ação ou aumentar sua eficácia. Assim, é usado com penicilina para infecções entero e estreptococais ou um-lactâmico antipseudomonial para infecções respectivas, ou Metronidazol ou Clindamicina para infecções mistas aeróbico-anaeróbicos. Amicacina é também usado com agentes antimicobacterianos no tratamento de infecções típicas mico bacteriano.

Interações - Como os demais antibióticos, você não deve administrar NOVAMIN concomitante com bebida alcoólica, durante todo o período de tratamento. Como os demais medicamentos desta classe, você deverá evitar a administração concomitante com drogas anestésicas e diuréticas, tais como: furosemida, ácido etacrínico, mercuriais e manitol. Você deve evitar a administração concomitante com outros antibióticos sem orientação médica como: canamicina, gentamicina, netilmicina, tobramicina, neomicina, sisomicina, estreptomicina, cefaloridina, paromomicina, viomicina, polimixina B, colistina e vancomicina Quando a amicacina é administrada concomitantemente com drogas anestésicas ou que causam bloqueio neuromuscular, deverá ser levada em consideração a possibilidade de ocorrer bloqueio neuromuscular e paralisia respiratória. Caso ocorra bloqueio os sais de cálcio podem inverter esse fenômeno.

Reações Adversas - Todos os antibióticos da classe dos aminoglicosídeos podem levar à toxicidade auditiva, toxicidade renal e vestibular e ao bloqueio neuromuscular. Se você apresenta história atual ou anterior de disfunção renal, ou já utilizou outras drogas tóxicas para os rins e para audição ou foi tratado por períodos de tempo e/ou doses maiores do que os recomendados poderão apresentar os efeitos tóxicos com maior frequência.

Amoxilina – Doclaxin

Apresentação - Comprimido revestido 875 mg. Embalagens contendo 14 comprimidos.

Suspensão oral 200 mg/5 mL e 400 mg/5 ml. Embalagens contendo 1 frasco com 100 mL (após reconstituição) + seringa dosadora.

USO ADULTO E PEDIÁTRICO

Uso oral

Indicação - é um antibiótico de amplo espectro indicada no tratamento das infecções bacterianas causadas por microrganismos sensíveis à ação deste antibiótico.

Interações - aumenta a probabilidade de ocorrência de reações alérgicas da pele. Antibióticos bacteriostáticos, tetraciclinas, eritromicina, sulfonamidas e cloranfenicol podem ocasionar efeito antagônico. Aumenta a toxicidade do metotrexato e reduz a eficácia dos contraceptivos orais. Pode ter sua ação aumentada pela probenecida.

Reações Adversas - As reações adversas estão organizadas segundo a frequencia e os sistemas orgânicos. Muito comum (>1/10), comum (>1/100, <1/10), incomum (>1/1.000, <1/100), raro (>1/10.000, <1/1.000) e muito raro (<1/10.000). Os efeitos colaterais a seguir, em sua maioria, não são exclusivos do uso de amoxicilina e podem ocorrer com o uso de outras penicilinas.

Azitromicina – Zitromax

Apresentação - Comprimidos revestidos de 500 mg. Embalagem com 2 e 3 comprimidos de 500 mg.

Indicações - O produto é indicado em infecções causadas por organismos susceptíveis, em infecções do trato respiratório inferior, incluindo bronquite e pneumonia, infecções da pele e tecidos moles, em otite média e infecções do trato respiratório superior, incluindo sinusite e faringite/tonsilite. Nas doenças sexualmente transmissíveis no homem e na mulher, a Azitromicina é indicada no tratamento de infecções genitais não complicadas devido à Chlamydia trachomatis. É também indicado no tratamento de infecções genitais não complicadas devido à Neisseria gonorrhoeae sem resistência múltipla. Infecções concomitantes com Treponema pallidum devem ser excluídas.

Interações - antiácidos: se você estiver recebendo Zitromax® e antiácidos, os mesmos não devem ser administrados juntos. Digoxina: se você está recebendo Zitromax®, e digoxina concomitantemente, deve ser considerada a possibilidade de um aumento nos níveis de digoxina no sangue zidovudina: o uso de Zitromax® simultaneamente à zidovudina aumentou a quantidade de uma substância resultante da sua metabolização (zidovudina fosforilada) nas células mononucleares (de defesa) do sangue periférico. O significado clínico deste resultado ainda não foi esclarecido; porém, pode beneficiar os pacientes. Ergo: devido à possibilidade teórica de ergotismo, o uso concomitante de Zitromax® com derivados do ergo não é recomendado (vide “Advertências”). Anticoagulantes orais do tipo cumarínicos: quando Zitromax® for usado simultaneamente com anticoagulantes orais do tipo cumarínicos (remédios que impedem o sangue de coagular), seu médico deve monitorar sua capacidade de coagulação. Ciclosporina: deve-se ter cuidado antes de considerar o uso de Zitromax® e ciclosporina. Se for necessário que eles sejam usados em conjunto, a quantidade de ciclosporina no sangue deve ser monitorada e a dose deve ser ajustada adequadamente. Não há necessidade de ajuste de dose quando Zitromax® for utilizado com os seguintes fármacos: cetirizina, didanosina, atorvastatina, carbamazepina, cimetidina, efavirenz, fluconazol, indinavir, metilprednisolona, midazolam, nelfinavir, rifabutina, sildenafila, terfenadina, teofilina, triazolam, trimetoprima/sulfametoxazol. Só utilize Zitromax® pela via de administração indicada, ou seja, pela via oral.

Reações Adversas – A Azitromicina é bem tolerada, apresentando baixa incidência de reações adversas. A maioria dos efeitos observados foi de natureza leve a moderada. Um total de 0,7% dos pacientes descontinuou o tratamento devido a reações adversas. A maioria das reações adversas foi de origem gastrintestinal, incluindo anorexia, náusea, vômito/diarréia (raramente resultando em desidratação) e fezes amolecidas, dispepsia, desconforto abdominal (dor/cólica), constipação e flatulência, sintomas estes observados ocasionalmente. Tem sido relatada disfunção auditiva com o uso de antibióticos macrolídeos. Disfunções auditivas, incluindo perda de audição, surdez e/ou tinido (ruído auditivo) foram relatados por pacientes recebendo Azitromicina. Muitos desses eventos foram associados com o uso prolongado de altas doses em estudos de investigação. Nos casos onde informações de acompanhamento estavam disponíveis, foi observado que a maioria desses eventos foi reversível. Casos raros de distúrbio do paladar foram relatados. Foram relatadas nefrite intersticial e disfunção renal aguda. Casos de disfunção hepática incluindo hepatite e icterícia cole tática, foram relatados. Tontura/vertigem, convulsões (assim como com outros macrolídeos), cefaleia e sonolência também foram relatadas. Hematopoiético: Episódios transitórios de uma leve redução na contagem de neutrófilos têm sido ocasionalmente observados nos estudos

Streptococcus pyogenes, Streptococcus viridans, Escherichia coli, Proteus mirabilis e Klebsiella sp. Infecções gastrintestinais causadas por Salmonella sp. E Shigella sp. Meningite causada por Streptococcus pneumoniae, Streptococcus pyogenes e estafilococos (produtores e não produtores de penicilina se). Infecções ósseas e articulares causadas por estafilococos (produtores e não produtores de penicilina se). Profilaxia cirúrgica: em procedimentos cirúrgicos contaminados ou potencialmente contaminados.

Interações - Um aumento na incidência de nefrotoxicidade foi relatado após a administração concomitante de antibióticos cefalosporínicos e aminoglicosídeos. A probenecida aumenta as concentrações de Cefalotina e pode aumentar os riscos de toxicidade.

Reações Adversas - Em casos de hipersensibilidade, poderão ocorrer erupções cutâneas maculopapulosas, urticária, reações semelhantes às da doença do soro e anafilaxia. Eosinofilia e febre medicamentosa foram observadas associadas a outras reações alérgicas. Há maior probabilidade de essas reações ocorrerem em pacientes com história de alergia, particularmente à penicilina. SANGUE - Têm sido observadas neutropenia, trombocitopenia e anemia hemolítica. Foram relatados resultados positivos nos testes de Coombs diretos, realizados durante a terapia com Cefalotina. FÍGADO - Foi notada uma elevação transitória na transaminase glutâmico-oxalacética (TGO) e na fosfatasse alcalina. RIM - Foram observadas elevação de nitrogênio uréico no sangue (BUN) e diminuição do clearance de creatina, particularmente em pacientes que apresentaram insuficiência renal anterior. O papel da Cefalotina nas alterações renais é difícil de ser estabelecida, em vista de ter sido geralmente notada a presença de outros fatores que predispõem à uremia ou à insuficiência renal aguda. REAÇÕES LOCAIS - Dor, enduração, sensibilidade e elevação da temperatura têm sido relatadas após injeções intramusculares repetidas. Tem ocorrido trombo flebite, geralmente associada a doses diárias acima de 6 gramas, administradas por infusão contínua por mais de 3 dias. GASTRINTESTINAIS - Podem aparecer sintomas de colite pseudomembranosa durante ou após o tratamento. Diarréia, náuseas e vômitos têm sido relatados raramente.

Clindamicina – Dalacin

Apresentação - 300 mg: embalagem contendo 1 ou 20 ampolas de 2 ml. 600 mg: embalagem contendo 1 ou 20 ampolas de 4 ml. O conteúdo da ampola é 4 ml e está envasado em ampola de 5 ml. 900 mg: embalagem contendo 1 ou 20 ampolas de 6 ml. O conteúdo da ampola é 6 ml e está envasado em ampola de 10 ml.

Indicação - coadjuvante de cirurgias das infecções ósseas crônicas, incluindo osteomielite hematógena aguda produzida por estafilococos e infecções articulares. Infecções do trato geniturinário, causadas por micro-organismos anaeróbicos incluindo infecções pélvicas e de trato genital feminino, tais como, endometriais, abscessos tubo-ovariano não gonocócicos, celulite pélvica e infecções vaginais pós-cirúrgicas. Infecções intra-abdominais causadas por micro- organismos anaeróbicos como peritonites e abscessos. No tratamento de pneumonias causadas por micro-organismos anaeróbicos incluindo infecções graves do trato respiratório, tais como, empiema, pneumonia anaeróbica e abscessos pulmonares. Nas septicemias causadas por estreptococos e estafilococos. Nas infecções da pele e tecidos moles causadas por anaeróbicos, estreptococos e estafilococos. A Clindamicina também

é usada no tratamento da actinomicose, de infecções de feridas por queimadura, de erisipela, no tratamento da otite média supurada crônica e da sinusite.

Interações - Foi demonstrado antagonismo in vitro entre a clindamicina e a eritromicina. Devido ao possível significado clínico, os dois fármacos não devem ser administrados concomitantemente. Estudos demonstraram que a clindamicina apresenta propriedades de bloqueio neuromuscular que podem intensificar a ação de outros fármacos com atividade semelhante. Portanto, Dalacin C (cloridrato de clindamicina) cápsulas deve ser usado com cautela em pacientes sob terapia com tais agentes.

Reações Adversas - Colite (pode ser mais grave em pacientes acima de 60 anos e/ou debilitados), diarréia, náusea, vômito, dor abdominal. Reações de hipersensibilidade (erupções cutâneas mobiliformes, reações anafiláticas, rash e urticária). Icterícia e elevação de fosfatasse alcalina e transaminases. Prurido, vaginite e raros casos de dermatite esfoliativa e vesículo-bolhosa. Neutropenia, eosinofilia, agranulocitose e trombocitopenia.

Gentamicina - Gentamicin

Apresentação - Gentamicina 10 mg, caixa com 100 ampolas de 1 ml. Gentamicina 20 mg, caixa com 100 ampolas de 1 ml. Gentamicina 40 mg, caixa com 100 ampolas de 1 ml. Gentamicina 60 mg (40 mg/ml), caixa com 100 ampolas de 1,5 ml. Gentamicina 80 mg (40 mg/ml), caixa com 100 ampolas de 2 ml.

Indicações - Injetável é indicada para o tratamento de infecções causadas por cepas de bactérias sensíveis dos seguintes micro-organismos: Pseudômonas aeruginosa, Proteus sp. (indol-positivo e indol-negativo), Escherichia coli, Klebsiella-Enterobacter-Serratia sp., Citrobacter sp., Providencia sp., Staphylococcus sp. (coagulase-positivo e coagulase-negativo) e Neisseria gonorrhoeae. Os estudos clínicos demonstraram a eficácia de GARAMICINA Injetável em: septicemia, bacteremia (incluindo sepse neonatal), infecções graves do sistema nervoso (incluindo meningite), infecção nos rins e trato geniturinário (incluindo infecções pélvicas), infecções respiratórias, infecções gastrintestinais, infecções na pele, ossos ou tecidos moles (incluindo queimaduras e feridas infectadas), infecções intra-abdominais (incluindo peritonite) infecções oculares. Em infecção por Gram-negativo presumida ou comprovada, GARAMICINA Injetável pode ser considerada no tratamento inicial. Se houver suspeita de infecções por Gram-negativos, a decisão de continuar o tratamento com GARAMICINA Injetável deve ser baseada nos resultados do teste de sensibilidade, na resposta clínica do paciente e, também, na tolerância ao medicamento. Em infecções graves, quando os micro-organismos são desconhecidos, deve-se administrar GARAMICINA Injetável como terapia inicial em associação com penicilina ou cefalosporina antes de obter o resultado do teste de sensibilidade. Se houver suspeita da presença de micro-organismos anaeróbicos, deve-se associar à GARAMICINA Injetável um tratamento antimicrobiano adequado ou continuar o tratamento com outro antibiótico apropriado. Devem-se realizar testes bacteriológicos para identificar o micro-organismo causador e para determinar a sensibilidade à gentamicina. A decisão de continuar o tratamento com GARAMICINA Injetável deve ser baseada nos resultados dos testes de sensibilidade, resposta clínica do paciente e também na tolerância ao medicamento. Se os testes de suscetibilidade indicar que o micro- organismo causador é resistente à gentamicina e a resposta do paciente não forem favoráveis, outro antibiótico apropriado deve ser indicado. GARAMICINA Injetável tem sido utilizada eficazmente no tratamento de infecções muito graves causadas por P.

anticoagulado por citrato. Se ocorrer o bloqueio neuromuscular, sais de cálcio pode reverter esse fenômeno. A associação in vitro de aminoglicosídeos com antibióticos beta-lactâmicos (penicilinas ou cefalosporinas) pode resultar em uma inativação mútua significativa. Mesmo quando um aminoglicosídeo e uma penicilina são administrados separadamente por diferentes vias de administração, foi relatada redução na meia-vida plasmática ou dos níveis séricos do aminoglicosídeo em pacientes com disfunção renal e em alguns pacientes com a função renal normal. Foi relatada redução na meia-vida plasmática da gentamicina em pacientes com insuficiência renal grave que receberam carbenicilina concomitantemente com a gentamicina. Geralmente, tal inativação do aminoglicosídeo é clinicamente significativa somente em pacientes com a função renal seriamente prejudicada.

Reações Adversas - Os efeitos nefrotóxicos, como demonstrado pela presença de cilindros, células ou proteínas na urina ou pelo levantamento de BUN, NPN, creatinina sérica e oligúria, têm sido relatados. Estes efeitos ocorrem mais frequentemente em pacientes com antecedentes de insuficiência renal e nos tratados durante longos períodos ou com doses mais altas que as recomendadas. Pacientes idosos e pediátricos podem estar particularmente em risco, e é aconselhável observação clinica monitorada. Avaliação periódica da função renal e eletrólitos séricos são aconselháveis para pacientes que receberam terapia prolongada (acima de 7 a 10 dias) com GARAMICINA ou que foram tratados com doses acima da dose recomendada de acordo com idade, peso, ou função renal estimada. Neurotoxicidade – Foram relatados efeitos adversos sobre os ramos vestibular e auditivo do oitavo par craniano, principalmente em pacientes com alteração da função renal ou nos que fazem uso de altas doses e/ou que se submetem a tratamentos prolongados. Esses sintomas incluem tontura, vertigem, tinido, ataxia, sensação de ruído nos ouvidos e perda de audição. A perda de audição manifesta-se inicialmente pela diminuição da audição aos sons de alta tonalidade, e podem ser irreversíveis. Como com outros aminoglicosídeos, as anormalidades vestibulares também podem ser irreversíveis. Outros fatores que podem aumentar o risco de ototoxicidade induzida por aminoglicosídeos incluem: desidratação, administração concomitante com ácido etacrínico ou furosemida, ou exposição prévia a outras drogas ototóxicas. Também foram relatados formigamento na pele, espasmos musculares, convulsões e uma síndrome similar à miastenia graves. Outras reações adversas possivelmente relacionadas à gentamicina incluem: depressão respiratória, letargia, confusão, depressão, distúrbios visuais, diminuição do apetite, perda de peso, hipotensão e hipertensão; erupções cutâneas, prurido, urticária, ardor generalizado, edema laríngeo, reações anafilactoides, febre, cefaléia; náusea, vômito, aumento da salivação, estomatite; púrpura, pseudotumor cerebral, síndrome orgânica cerebral aguda, fibrose pulmonar, alopecia, dores articulares, hepatomegalia transitória e esplenomegalia. Muito raramente foi relatada anafilaxia. Embora a tolerância local à GARAMICINA Injetável geralmente seja excelente, foi relatada,, ocasionalmente, dor no local da injeção. Raramente, têm-se observado atrofia cutânea ou necrose - sugestivas de irritação local. Alterações em testes laboratoriais As anormalidades nos exames laboratoriais, possivelmente relacionadas com a gentamicina, incluem: elevação das transaminases séricas [ALT] (TGP), AST (TGO) e aumento da desidrogenasse lática no soro (DHL) e da bilirrubina; diminuição do cálcio, magnésio, sódio e potássio séricos; anemia, leucopenia, granulocitopenia, agranulocitose transitória, eosinofilia; aumento ou diminuição do número de reticulócitos; e trombocitopenia. Embora as anormalidades nos exames clínicos laboratoriais possam ser achados isolados, elas podem se associar a sinais e sintomas clinicamente relacionados. Foram relatadas tardiamente atrofia subcutânea ou necrose gordurosa, sugerindo irritação local.

Neomicina – Clostemin

Apresentação - Pomada: bisnaga contendo 20 g Cada grama da pomada contém: Sulfato de Neomicina 5,0 mg (equivalente a 3,5 mg de Neomicina base) Excipiente q.s.p... 1,0 g Excipientes: (vaselina sólida, lanolina líquida, parafina sólida, óleo mineral, metilparabeno, propilparabeno).

Indicações - A pomada de Neomicina é indicada para o tratamento de uma ampla variedade de infecções locais, causadas por microrganismos sensíveis ao antibiótico, incluindo dermatoses infectadas, queimaduras infectadas, cortes, úlceras cutâneas, impetigo, furúnculos e otite externa.

Interações - Reações de hipersensibilidade podem ocorrer com maior frequência com o uso concomitante de outros antibióticos aminoglicosídeos por via sistêmica.

Reações Adversas - As reações adversas mais comuns que podem ocorrer são: coceira no local, vermelhidão, inchaço no local da aplicação e exantema.

Penicilina G Benzatina – Benzetacil

Apresentação - injeção pó para diluição 300.000 UI emb. Com 1 frasco.-ampola injetável, pó para diluição 600.000 UI emb. com 50 frasco.-ampola injetável pó para diluição 1.200.000 UI emb. com 50 frasco.-ampola.

Indicações - no tratamento das infecções causadas por germes sensíveis à penicilinoterapia, como infecções estreptocócicas - grupo A - (trato respiratório superior e da pele); infecções venéreas (sífilis, bouba, bejel e pinta); profilaxia da glomérulo nefrite aguda e febre reumática.

Interações - A probenecida diminui a taxa de excreção das penicilinas, assim como prolonga e aumenta os níveis sanguíneos. A tetraciclina, um antibiótico bacteriostático, pode antagonizar o efeito bactericida da penicilina.

Reações Adversas - foram relatadas rash cutâneo, urticária, prurido, inchaço, edema de laringe, reações semelhantes à doença do soro (febre, calafrios, artralgia e prostração). Reações anafiláticas intensas têm sido relatadas. Como em outros tratamentos para sífilis, casos de reação de Jarisch-Herxheimer foram relatados.

Penicilina G Potássica – Benzilpenicilina Apresentação - Pó para solução injetável. É apresentado em frasco-ampola, contendo 5.000.000 UI de Benzilpenicilina Potássica. Cada embalagem do produto contém 50 frascos-ampola. USO PEDIÁTRICO E ADULTO Composição Cada frasco-ampola contém: Benzilpenicilina Potássica ... 5.000.000 UI Indicações - A Benzilpenicilina Potássica está indicada no tratamento de infecções causadas por microrganismos sensíveis a este medicamento, em particular, as que requerem penicilinemia rápida e elevada. A terapia deverá ser orientada por estudos bacteriológicos (incluindo testes de sensibilidade) e pela resposta clínica. As seguintes indicações usualmente irão responder a doses adequadas de Benzilpenicilina Potássica: