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LISTA DE EXERCÍCIOS EM LITERATURA – SIMBOLISMO. 1) O Simbolismo foi uma escola literária ... São características do Simbolismo presentes no texto:.
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
SINFONIAS DO OCASO (Cruz e Souza) Musselinosas como brumas diurnas descem do ocaso as sombras harmoniosas, sombras veladas e musselinosas para as profundas solidões noturnas.
Sacrários virgens, sacrossantas urnas, os céus resplendem de sidéreas rosas, da Lua e das Estrelas majestosas iluminando a escuridão das furnas.
Ah! por estes sinfônicos ocasos a terra exala aromas de áureos vasos, incensos de turíbulos divinos.
Os plenilúnios mórbidos vaporam... E como que no Azul plangem e choram cítaras, harpas, bandolins, violinos...
São características do Simbolismo presentes no texto:
a) cromatismo, sinestesia, musicalidade. b) liberdade formal, misticismo, cromatismo. c) sinestesia, luminosidade, misticismo. d) sinestesia, misticismo, musicalidade. e) transcendência, cromatismo, sinestesia.
HÃO DE CHORAR POR ELA OS CINAMOMOS Hão de chorar por ela os cinamomos, Murchando as flores ao tombar do dia. Dos laranjais hão de cair os pomos, Lembrando-se daquela que os colhia.
As estrelas dirão: - "Ai! nada somos, Pois ela se morreu, silente e fria... " E pondo os olhos nela como pomos, Hão de chorar a irmã que lhes sorria.
A lua, que lhe foi mãe carinhosa, Que a viu nascer e amar, há de envolvê-la Entre lírios e pétalas de rosa.
Os meus sonhos de amor serão defuntos... E os arcanjos dirão no azul ao vê-la, Pensando em mim: - "Por que não vieram juntos?"
Vocabulário - cinamomo: árvore de casca aromatizante, como, por exemplo, a canela.
Segundo o poeta, a) a natureza (cinamomos, lírios, laranjais) e o Céu (estrelas, arcanjos), juntos, lamentam a morte do eu lírico. b) a presença da morte nega qualquer luz, perfume e cor que possam ser evocadas pelas imagens do poema. c) o poema é impregnado por uma morbidez carregada, byroniana, herdada da segunda fase do Romantismo. d) uma ode (homenagem) à morte é feita, ao perguntar-se ao eu lírico por que este não morrera junto à amada. e) uma palavra é usada em classes morfológicas diferentes, exemplo do cuidado formal que rege o Simbolismo.
FLORES DA LUA Brancuras imortais da Lua Nova Frios de nostalgia e sonolência... Sonhos brancos da Lua e viva essência Dos fantasmas noctívagos da Cova.
Da noite a tarda e taciturna trova Soluça, numa trêmula dormência...
Goiânia, _______________________________________________de 2020. Aluno (A): _____________________________________________Nº______ Professora: Rita de Cássia 2ª Série ___
Na mais branda, mais leve florescência Tudo em Visões e Imagens se renova.
Mistérios virginais dormem no Espaço, Dormem o sono das profundas seivas, Monótono, infinito, estranho e lasso...
E das Origens na luxúria forte Abrem nos astros, nas sidéreas leivas Flores amargas do palor da Morte.
O uso da cor branca
a) apaga as imagens, como a Morte faz na última estrofe, considerando o negro. b) aparece inclusive na estrofe da trova, que “Tudo em Visões e Imagens se renova”. c) apresenta um pleonasmo em “fantasmas notívagos”, como marcas brancas na noite. d) indefine as imagens (como uma neblina), a exemplo do que ocorre na primeira estrofe. e) retoma exclusivamente o termo “virginais”, da terceira estrofe, com a ideia de pureza.
CISNES BRANCOS Ó cisnes brancos, cisnes brancos, Por que viestes, se era tão tarde? O sol não beija mais os flancos Da Montanha onde mora a tarde.
Ó cisnes brancos, dolorida Minh’alma sente dores novas. Cheguei à terra prometida: É um deserto cheio de covas.
Voai para outras risonhas plagas, Cisnes brancos! Sede felizes... Deixai-me só com as minhas chagas, E só com as minhas cicatrizes.
Venham as aves agoireiras, De risada que esfria os ossos... Minh’alma, cheia de caveiras, Está branca de padre-nossos. [...] Foram-se as brancas horas sem rumo, Tanto sonhadas! Ainda, ainda Hoje os meus pobres versos perfumo Com os beijos santos da tua vinda.
Quando te foste, estalaram cordas Nos violoncelos e nas harpas... E anjos disseram: — Não mais acordas, Lírio nascido nas escarpas!
Sinos dobraram no céu e escuto Dobres eternos na minha ermida. E os pobres versos ainda hoje enluto Com os beijos santos da despedida.
Sobre o poema, o eu lírico
a) afirma que os cisnes brancos chegam à noite, e sua visita não é mais de serventia. b) apresenta, nas três últimas estrofes, musicalidade (violoncelos, sinos), sem metalinguagem. c) deseja ficar só com suas alegrias, enquanto os outros ficam com as próprias feridas. d) distorce a imagem bíblica da terra prometida, apresentando-a como um deserto cheio de covas. e) pede que, junto aos cisnes brancos, venham as aves agoireiras, e reza muitos padre-nossos para isso.
Leia o texto abaixo e faça o que se pede. LENDA DOS CAMPOS Por uma doirada tarde azul, em que os rios, após as chuvas torrenciais, sonorizam cristalinamente os bosques, os camponeses de uma vila risonha, numa unção bíblica, conduziam ao tranquilo cemitério florido o loiro cadáver branco de uma virgem noiva, morta de amor, tão bela e tão nova, emudecida no féretro, como se tivesse acabado de nascer da rosada luz da manhã. Infantil ainda, viera outrora da Alemanha, através de castelos feudais, de montanhas alpestres, de árvores velhas e enevoadas... E, então, desde o dia de sua morte, uma lenda espalhou-se, como a dos Niebelugen, em todas aquelas cabeças ingênuas, rudes e humildes. Ela era a deusa fantástica, a visão encantada dos antigos palácios medievais de vidraçaria gótica, onde as rainhas mortas apareciam, brancas ao luar, à flor dos lagos e rios, suspirando toda a tragédia histérica dos convulsivos amores passados, que os ventos
expressões que sugerem sensações visuais, auditivas e tácteis.