Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

LISTA DE ABREVIATURAS, Exercícios de Farmácia

Assinale com um X e preencha com letra legível e sem abreviar a ... CONFERÊNCIA DOS DIZERES DO RÓTULO, SACUDIR UM FRASCO DE SUSPENSÃO.

Tipologia: Exercícios

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Boto92
Boto92 🇧🇷

4.6

(77)

223 documentos

1 / 366

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
Ministério da Saúde
Fundação Oswaldo Cruz
ANÁLISE DA IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA FARMÁCIA
BÁSICA: UM ESTUDO MULTICÊNTRICO EM CINCO ESTADOS
DO BRASIL
Marly Aparecida Elias Cosendey
Fundação Oswaldo Cruz
Escola Nacional de Saúde Pública
Curso de Doutorado em Saúde Pública
ORIENTADORES: Zulmira Maria de Araújo Hartz
Jorge Antônio Zepeda Bermudez
Rio de Janeiro
12 de abril de 2000
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa
pfd
pfe
pff
pf12
pf13
pf14
pf15
pf16
pf17
pf18
pf19
pf1a
pf1b
pf1c
pf1d
pf1e
pf1f
pf20
pf21
pf22
pf23
pf24
pf25
pf26
pf27
pf28
pf29
pf2a
pf2b
pf2c
pf2d
pf2e
pf2f
pf30
pf31
pf32
pf33
pf34
pf35
pf36
pf37
pf38
pf39
pf3a
pf3b
pf3c
pf3d
pf3e
pf3f
pf40
pf41
pf42
pf43
pf44
pf45
pf46
pf47
pf48
pf49
pf4a
pf4b
pf4c
pf4d
pf4e
pf4f
pf50
pf51
pf52
pf53
pf54
pf55
pf56
pf57
pf58
pf59
pf5a
pf5b
pf5c
pf5d
pf5e
pf5f
pf60
pf61
pf62
pf63
pf64

Pré-visualização parcial do texto

Baixe LISTA DE ABREVIATURAS e outras Exercícios em PDF para Farmácia, somente na Docsity!

Ministério da Saúde Fundação Oswaldo Cruz

ANÁLISE DA IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA FARMÁCIA

BÁSICA: UM ESTUDO MULTICÊNTRICO EM CINCO ESTADOS

DO BRASIL

Marly Aparecida Elias Cosendey

Fundação Oswaldo Cruz

Escola Nacional de Saúde Pública

Curso de Doutorado em Saúde Pública

ORIENTADORES: Zulmira Maria de Araújo Hartz

Jorge Antônio Zepeda Bermudez

Rio de Janeiro

12 de abril de 2000

ii

Cosendey, Marly Aparecida Elias Análise da implantação do Programa Farmácia Básica: um estudo multicêntrico em cinco estados do Brasil/ Marly Aparecida Elias Cosendey. Rio de Janeiro: FIOCRUZ/ENSP,

358p Tese – Fundação Oswaldo Cruz, ENSP, 2000

iv

Ninguém está pedindo para sermos sublimes: somente sérios, com credibilidade e persistência. Chelimsky

v

AGRADECIMENTOS

À minha orientadora, Profa. Dra. Zulmira Hartz pela generosidade, competência e seriedade com que me transmitiu seus conhecimentos. Pela dedicação, zelo e paciência com que conduziu a orientação deste trabalho, atendendo sempre às minhas incessantes solicitações; e pelos longos momentos de discussão que, para mim, sempre foram muito proveitosos e prazerosos.

Ao meu orientador, Prof. Dr. Jorge Bermudez, pela acolhida carinhosa no Núcleo de Assistência Farmacêutica/ENSP (NAF) que, além de estar sempre pronto a me orientar na área de políticas farmacêuticas com suas importantes contribuições, me permitiu participar do convívio com a equipe do Núcleo e de outros projetos por ele coordenados que, em muito enriqueceram a minha experiência pessoal e profissional.

Ao Ministério da Saúde, órgão financiador desta avaliação.

À Vera Lúcia Luiza amiga e companheira de jornada por ter aceito ser ledora desta tese e por atender às minhas inúmeras solicitações para discutirmos pontos específicos deste trabalho, apresentando sempre sugestões cuja competência e bom senso, contribuíram para a sua construção.

À Cláudia Osório de Castro por ter prontamente aceito o convite para ser ledora deste trabalho, contribuindo com sugestões e comentários muito valiosos.

À toda a equipe do Núcleo de Assistência Farmacêutica, em especial, André Reis, Gabriela Mosegui, Gláucia Amorim, Hayne da Silva, Maria Auxiliadora Oliveira e Vera Lúcia Luiza, por terem ajudado a construir este trabalho com discussões e sugestões, além do companheirismo na realização das viagens, que trouxeram momentos que serão sempre lembrados.

À Jussara Amaro da Silva por estar sempre pronta a ajudar e por ter organizado toda à infra- estrutura necessária à realização desta avaliação.

Ao amigo Saul Franco de Menezes pelas sugestões que contribuíram para enriquecer esta tese.

À Dra. Irene de Souza e Silva, Chefe do serviço de Farmácia do HUPE/UERJ, pelo incentivo dado à realização deste trabalho.

Aos colegas e amigos do Serviço de Farmácia do HUCFF/UFRJ e do HUPE/UERJ pelo apoio e amizade.

vii

RESUMO

Neste trabalho procuramos apresentar a problemática do acesso aos medicamentos essenciais no Brasil, através de uma breve discussão da política nacional de medicamentos, destacando a importância da existência de programa como o PFB (Programa Farmácia Básica) na garantia do acesso aos medicamentos essenciais.

Apresentamos ainda as estratégias proposta pela Organização Mundial da Saúde, além de outras utilizadas por países em desenvolvimento e subdesenvolvidos para ampliar e assegurar o acesso aos medicamentos essenciais para a maior parte de suas população.

Discutimos a avaliação da implantação do Programa Farmácia Básica (PFB), realizada em cinco estados brasileiros. Esta avaliação mostrou que a implantação do Programa deu-se de forma insatisfatória nos estados estudos, o mesmo ocorrendo com os seus efeitos. Analisamos ainda o grau de adequação da gestão nacional e regional do PFB e observamos que estes mostraram-se inadequados. Procuramos então a existência de relação entre o grau de implantação observado para o Programa e o seu contexto organizacional, representado pela gestão nacional e regional, e verificamos que a inadequação da gestão nacional e regional do PFB, contribuíram de forma importante para a sua implantação insatisfatória nos estados estudados.

Por fim, verificamos que o Programa Farmácia Básica conseguiu aumentar o aporte de medicamentos para a maioria dos municípios selecionados, melhorando o acesso da população aos mesmos e contribuindo para aumentar a resolubilidade das unidades de saúde participantes do Programa. Acreditamos que as falhas e pontos positivos destacados neste estudo em relação ao PFB possam contribuir para um aprendizado no planejamento de novos programas e/ou políticas de assistência farmacêutica básica, como está ocorrendo em todo o país.

Palavras chave: Avaliação de programas, análise de implantação, política de medicamentos, assistência farmacêutica, Programa Farmácia Básica.

viii

ABSTACT

This study strives to present the problem of access to essential drugs in Brazil, by briefly discussing national drug policy, and emphasizing the importance of programs such as the PFB ( Programa Farmácia Básica ) or “Basic Pharmacy Program”, in guaranteeing the access to essential drugs.

Also presented are strategies proposed by the World Health Organization, as well as others employed by underdeveloped and developing countries to broaden and assure the access of the major part of their population to essential drugs.

The PFB ’s establishment in five Brazilian states was evaluated. This showed that implementation of the program was carried out in an unsatisfactory manner, the same being true of its effects. The degree of conformity of the national and regional management of PFB was also analyzed and proved inadequate. The existence of a relationship between the Program’s observed degree of implementation and its organizational context, represented by federal and regional managements, was investigates and showed that faults in management considerably influenced the poor implementation outcomes observed in these states.

The Program, nonetheless, succeeded in enhancing the drug supply in the majority of sampled countries, donning these populations with increased access and favorably contributing to better medical care in participating health facilities.

The negative and positive aspects of the PFB focused in this study are expected to contribute to an overall learning experience in the planning of new programs and/or policies in basic pharmaceutical services presently under way in Brazil.

Key words: program implementation, implementation analysis, drug policy, pharmaceutical services, Programa Farmácia Básica.

x

OPAS - Organização Panamericana de Saúde P&D - Pesquisa e Desenvolvimento PFB - Programa Farmácia Básica PFB-PR - Programa Farmácia Básica do estado do Paraná PME - Programa de Medicamentos Essenciais PNM - Política Nacional de Medicamentos RENAME - Relação Nacional de Medicamentos Essenciais SES - Secretaria Estadual de Saúde SMS - Secretaria Municipal de Saúde SUS - Sistema Único de Saúde SVS/MS - Secretaria de Vigilância sanitária do Ministério da Saúde UBS – Unidade Básica de Saúde UNICEF - Fundo das Nações Unidas para a Infância UNIPAC - UNICEF Packing and Assembly Plant

xi

LISTA DE TABELAS

Tabela Página

Tabela 1: Produção e consumo de preparações farmacêuticas (em bilhões de dólares) nosanos de 1976, 1985 e 1990. 2

Tabela 2: Gastos per capita com medicamentos em dólares americanos em países em desenvolvimento e em países industrializados selecionados, 1990.

8

Tabela 3: Preços de medicamentos no Brasil e no mercado internacional (US$/Unidade). 21 Tabela 4: Consolidado do PFB por região do Brasil, 1997. 34 Tabela 5: Farmácias básicas por região do Brasil, 1997. 39 Tabela 6: Gasto anual com o PFB, excluindo os estados de MG, SP e PR. 40 Tabela 7: Modelos analisados quanto ao ponto de corte para classificar o grau de implantação do PFB.

86

Tabela 8: Exemplo com os valores atribuídos aos indicadores no modelo 1. 87 Tabela 9: Grau de implantação por estado – modelo 1- primeira versão. 88 Tabela 10: Grau de implantação – modelo 1 – segunda versão. 88 Tabela 11: Determinação do valor atribuído a cada indicador. 89 Tabela 12: Exemplo com os valores atribuídos aos indicadores no modelo 2. 89 Tabela 13: Grau de implantação – modelo 2. 90 Tabela 14: Exemplo com os valores atribuídos aos indicadores no modelo 3. 91 Tabela 15: Grau de implantação – modelo 3. 91 Tabela 16: Sumário do grau de implantação. 100 Tabela 17: Indicadores do grau de adequação da gestão nacional do PFB, 1998. 101 Tabela 18: Indicadores de armazenamento dos pólos distribuidores. 106 Tabela 19: Informações sócio-demográficas, sobre a situação de saúde e sobre o sistema de saúde nos estados do Acre, Amazonas, Goiás, Pernambuco e Rio de Janeiro, 1998.

109

Tabela 20: Comparação entre o número de médicos por 1.000 habitantes no estado como um todo e apenas no interior, 1999.

110

Tabela 21: Grau de implantação do PFB por dimensão analisada. 112 Tabela 22: Indicadores do componente “distribuição” do PFB. 113 Tabela 23: Indicadores do componente “armazenamento” do PFB. 120 Tabela 24: Indicadores referentes ao componente “qualificação de recursos humanos” do Programa Farmácia Básica.

126

Tabela 25: Indicadores de efeito do Programa Farmácia Básica. 129 Tabela 26: Percepção de atores ligados à assistência farmacêutica sobre o PFB no nível local. 134 Tabela 27: Percepção dos médicos sobre o PFB no nível local. 135 Tabela 28: Principais pontos positivos atribuídos ao PFB pelos atores no nível local. 136 Tabela 29: Principais pontos negativos atribuídos ao PFB pelos atores no nível local. 137 Tabela 30: Número de unidades visitadas por município, 1999. 139

xiii

LISTA DE QUADROS

Quadro Página

Quadro 1: Resumo esquemático dos principais componentes dos programas de medicamentos dos estados de Paraná, São Paulo e Minas Gerais.

33

Quadro 2: Pólos Distribuidores por regiões do Brasil, 1998. 41 Quadro 3: Teóricos em avaliação de programas. 53 Quadro 4: Características do contexto que podem influenciar o grau de implantação e os efeitos observados, segundo os diferentes modelos de análise de mudanças.

57

Quadro 5: Informações sócio-demográficas, sobre a situação de saúde e sobre o sistema de saúde.

75

Quadro 6: Indicadores do grau de adequação da gestão nacional do PFB, 1998. 76 Quadro 7: Indicadores do grau de adequação da gestão regional do PFB, 1998. 76 Quadro 8: Indicadores utilizados para avaliação da implantação e dos efeitos do PFB, versão preliminar.

77

Quadro 9: Indicadores utilizados na análise de implantação do PFB, segunda versão. 78 Quadro 10: Atividades referentes ao ciclo da assistência farmacêutica realizadas no estado do Rio de Janeiro.

79

Quadro 11: Métodos de compra utilizados por quatro municípios no estado do Rio de Janeiro, 1999.

142

Quadro 12: Comparação entre a avaliação do PFB realizada pelo NAF e a fiscalização da DEPRO acerca da gestão nacional do Programa.

151

Quadro 13: Comparação entre a avaliação do PFB realizada pelo NAF e a fiscalização da DEPRO acerca da gestão regional do Programa.

152

Quadro 14: Comparação entre a avaliação do PFB realizada pelo NAF e a fiscalização da DEPRO acerca das atividades do Programa no nível local.

152

Quadro 15: Comparação entre a avaliação do PFB realizada pelo NAF e a fiscalização da DEPRO acerca da assistência farmacêutica estadual.

154

xiv

LISTA DE FIGURAS

Figura Página

Figura 1: Fluxograma do Programa de Farmácia Básica 41 Figura 2 : Representação gráfica do modelo de estudo de caso utilizado 66 Figura 3: Modelo Lógico do Programa Farmácia Básica (PFB) para o estudo multicêntrico 70 Figura 4: Esquema Sistêmico do Programa de Farmácia Básica 72 Figura 5: Ciclo do processo administrativo do medicamento. 95 Figura 6: Clusters para analisar a sustentabilidade. 97

xvi

LISTA DE ANEXOS

xvii

SUMÁRIO

LISTA DE ABREVIATURAS..........................................................................................IX

LISTA DE TABELAS .....................................................................................................XI

LISTA DE QUADROS.................................................................................................XIII

LISTA DE FIGURAS................................................................................................... XIV

LISTA DE GRÁFICOS ................................................................................................. XV

LISTA DE ANEXOS.................................................................................................... XVI

APRESENTAÇÃO ...................................................................................................... XIX

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 1

2. ACESSO A MEDICAMENTOS ESSENCIAIS............................................................. 4

2.1. Proposta da Organização Mundial de Saúde (OMS) ........................................................................

2.2. Acesso a medicamentos essenciais nos países em desenvolvimento .........................................................................................................................................

3. POLÍTICA DE MEDICAMENTOS NO BRASIL......................................................... 19

3.1. Breve evolução histórica................................................................................................................... 3.1.1. Constituição Federal: uma nova fase ...........................................................................................

4. PROGRAMA FARMÁCIA BÁSICA 1997 ................................................................. 30

4.1. Contra-partidas...................................................................................................................................

4.2. Estratégia de implantação.................................................................................................................

4.3. Novas diretrizes..................................................................................................................................

4.4. A descentralização da assistência farmacêutica básica ...............................................................

5. AVALIAÇÃO DE POLÍTICAS E PROGRAMAS ....................................................... 42

5.1. Avaliação: conceitos, objetivos e tipologias...................................................................................

5.2. Determinantes teóricos da avaliação e da análise da implantação..............................................

6. OBJETIVOS DA PESQUISA: .................................................................................. 55

6.1. Objetivo geral: ....................................................................................................................................

xix

APRESENTAÇÃO

A proposta para a realização deste trabalho, veio ao encontro de uma questão profissional, para nós, importante. As avaliações de assistência farmacêutica são, no Brasil, muito escassas e pontuais. Encontramos na revisão da literatura, poucos trabalhos abordando este tema, como Santich & Galli (1995), Pacheco et al. (1998), Adames (1997) e Rozenfeld et al. (1999). Assim, apesar de representar um desafio, por nunca termos trabalhado na área de avaliação, a proposta para realizar a avaliação do Programa Farmácia Básica (PFB) ofereceu-nos uma possibilidade singular para desenvolver e testar uma metodologia para a avaliação de programas de assistência farmacêutica, em nível nacional.

Como se trata de um programa de distribuição de medicamentos, procuramos contextualizar, na introdução, a problemática do acesso aos medicamentos essenciais, na perspectiva da produção e desenvolvimento de novos produtos pela indústria farmacêutica. Destacamos ainda, neste capítulo, a importância econômica deste segmento industrial e sua relação com a demanda e oferta, enquanto condicionantes do acesso aos medicamentos, de forma a subsidiar a reflexão sobre a importância de programas como o PFB.

Como o Programa Farmácia Básica possuía como objetivo principal, possibilitar o acesso da população carente ao medicamento essencial, achamos importante discutir um pouco a questão, destacando o conceito de medicamento essencial e as propostas da OMS para ampliar o acesso a este elenco de medicamentos (capítulo 2). Entendemos também que seria relevante destacar a experiência de outros países, em desenvolvimento e subdesenvolvidos, com programas de distribuição de medicamentos para a atenção primária, destacando suas dificuldades e os mecanismos propostos para solucioná-las, com o objetivo de enriquecer a experiência aqui apresentada e fornecer subsídios para a discussão de novos programas de assistência farmacêutica que sejam elaborados no futuro.

No capítulo 3, buscamos relatar, de forma breve, a evolução histórica da política de medicamentos no Brasil, destacando, a nosso ver, os pontos mais importantes para a discussão aqui proposta. Achamos de fundamental importância a inclusão deste capítulo para contextualizar a política de assistência farmacêutica, no âmbito da atenção à saúde, parte importante deste trabalho.

No capítulo 4, descrevemos o Programa Farmácia Básica, objeto desta avaliação, destacando seus objetivos e proposta de funcionamento.

xx No capítulo 5, introduzimos algumas questões relativas à avaliação de políticas/programas de saúde, de modo a fundamentar a discussão aqui proposta, ao mesmo tempo em que apresentamos uma breve revisão sobre os determinantes teóricos da avaliação e da análise de implantação.

Nos capítulos 6, 7, 8, 9 e anexos, apresentamos, respectivamente, os objetivos; pressupostos; metodologia; resultados e discussão; e instrumentos propostos para a realização desta pesquisa. No capítulo 9 procuramos detalhar a metodologia aqui proposta, por entendermos ser esta, uma das parte mais importantes deste trabalho, preocupando-nos, constantemente, em justificar as nossas escolhas e oferecendo, a outros avaliadores e/ou leitores, a possibilidade de realizarem seu próprio julgamento.

No capítulo 10 apresentamos um proxi de meta-avaliação (avaliação da avaliação), onde comparamos os resultados obtidos neste trabalho, com a avaliação realizada pela Divisão de Acompanhamento da Execução de Programas do Ministério da Saúde, com o objetivo de cumprir a última etapa do processo de avaliação, que consiste em avaliar sua qualidade. Este processo é equivalente a uma validação de modelo do tipo homotraço-heterométodo.

Finalmente, no capítulo 11, apresentamos as conclusões referentes à avaliação do Programa Farmácia Básica e as recomendações para programas futuros de natureza semelhante. Entendemos que a avaliação é importante não só para generalizar os resultados, mas também os processos. Esperamos, assim, ter contribuído para desenvolver uma metodologia que possa ser utilizada na avaliação de outros programas públicos, em especial os de assistência farmacêutica.