




























Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
Uma análise detalhada dos conceitos fundamentais relacionados à linguagem, língua e fala. Ele aborda tópicos como a distinção entre norma e uso da língua, o fenômeno do preconceito linguístico, a noção de gêneros textuais e a importância da intertextualidade na comunicação. O texto é direcionado a professores de línguas e outros profissionais da área da linguagem, com o objetivo de aprofundar a compreensão sobre a relação entre linguagem e sociedade. A descrição abrange conceitos-chave, como a dicotomia entre língua e fala, as variações linguísticas, a norma culta e o conceito de 'erro', além de explorar a relevância dos gêneros textuais e da intertextualidade nas práticas comunicativas. Com uma abordagem abrangente e fundamentada em teorias linguísticas consolidadas, este documento se apresenta como um recurso valioso para aqueles interessados em compreender melhor os aspectos essenciais da linguagem e sua aplicação no contexto social.
Tipologia: Slides
1 / 36
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
Autoria: Ma. Adriana Paula da Silva Amorim Revisão técnica: Dra. Sandra Trabucco Valenzuela
Sabemos que, na sociedade contemporânea, existe uma diversidade de práticas sociais, ou seja, comportamentos comuns às culturas humanas. Temos, por exemplo, o cumprimento representado pelo aperto de mãos, gesto que signi ca cordialidade e con ança. Nesse contexto, são inúmeras as práticas sociais que se relacionam com a linguagem. Assim, se você precisa se comunicar com o síndico do seu prédio para protestar contra o uso inadequado das áreas comuns aos condôminos por parte de alguns moradores, você possivelmente escreverá uma carta de reclamação. Em contrapartida, se o síndico precisa divulgar aos condôminos alguma alteração na coleta de lixo do prédio, por exemplo, ele provavelmente xará um aviso em um local de fácil acesso a todos os moradores. A partir desses exemplos, é possível perceber que fazemos diferentes usos da linguagem para atender às nossas necessidades de comunicação com os outros indivíduos. Além disso, assim como a humanidade é composta por pessoas diferentes em diversos aspectos — sociais, econômicos, geográ cos ou históricos — a linguagem utilizada pelas pessoas também pode variar em função da sua posição social, geográ ca etc. Nos aprofundaremos sobre isso a partir de agora!
Embora os termos “linguagem”, “língua” e “fala” sejam comumente utilizados como sinônimos, há uma distinção entre eles, a qual não é percebida na prática por serem três aspectos do mesmo fenômeno: a comunicação humana. De acordo com Kristeva (1969), a linguagem é tida como a representação do pensamento, mas também é concebida como um instrumento de comunicação, por meio da elaboração de esquemas que ilustram o sistema de comunicação entre um emissor e um receptor. Contudo, essa concepção foi criticada, principalmente por considerar a comunicação de forma unilateral, ou seja, um indivíduo fala/escreve, enquanto outra pessoa escuta/lê. No entanto, em um diálogo existem intensas trocas entre os participantes, que não se limitam a assumir unicamente a posição de emissor ou receptor da mensagem. Dessa forma, a linguagem passou a ser vista como processo de interação, a partir do qual os falantes usam-na para “[...] realizarem ações, para atuarem sobre o outro, ou seja, é pela linguagem que interagimos com os outros e produzimos sentido numa dada esfera social, histórica e ideológica” (TERRA, 2008, p. 18). Com isso, podemos concluir que a linguagem é um conceito amplo que engloba quaisquer códigos utilizados pelos sujeitos, a m de interagirem uns com os outros. Esses códigos, por sua vez, podem ser classi cados em verbais e não verbais.
Quadro 1 - A linguagem verbal e a não verbal se distinguem pela natureza dos elementos que as compõem Fonte: Elaborado pela autora, baseado em TERRA, 2008; Arcady, Shutterstock, 2021.
#PraCegoVer No quadro, temos uma linha e duas colunas. A primeira coluna indica que a linguagem verbal é a que utiliza como códigos as palavras, na modalidade escrita ou oral. São exemplos os textos escritos nas línguas naturais, como português, inglês ou francês. A segunda coluna traz a linguagem não verbal, aquela que utiliza outros tipos de códigos, como imagens, gestos, desenhos, cores e sons. São exemplos a língua brasileira de sinais (libras), utilizada pelos surdos; e as placas de trânsito.
Existe, ainda, a linguagem mista, que se manifesta tanto por sinais verbais quanto por sinais não verbais. São exemplos dessa linguagem as histórias em quadrinhos, que reúnem, além das palavras, imagens.
Nessa perspectiva, enquanto a língua possui caráter social e coletivo, a fala é de cunho individual. Esse fato se comprova pelo fato de que um indivíduo não pode alterar as regras da língua, caso queira. A fala, no entanto, pode diferir de um usuário para o outro. Assim, a língua pertence à comunidade, enquanto que a fala pertence ao indivíduo; a língua é abstrata, enquanto que a fala é concreta. Essa dicotomia entre língua e fala foi desenvolvida pelo linguista Ferdinand de Saussure e seus alunos em 1916, na obra “Curso de Linguística Geral”. Na prática comunicativa, embora haja restrições no uso da língua pelos falantes — como colocar o substantivo antes do artigo: “menino o pegou bola a” —, é possível haver peculiaridades na forma como esses falantes se expressam, de acordo com a situação comunicativa em que estejam inseridos. É nesse contexto que discutiremos, a seguir, o fenômeno da variação linguística.
Assim como a sociedade é dinâmica e sofre modi cações, a língua — importante aspecto da sociedade — também sofre alterações. O primeiro fator de mudança é o próprio tempo. As variações diacrônicas são aquelas que ocorrem por meio da evolução da língua ao longo do tempo. Em uma continuidade histórica, algumas palavras deixam de ser utilizadas, tornando- se arcaicas, enquanto outras palavras novas surgem. De fato, são perceptíveis as mudanças na língua portuguesa. Há muito tempo atrás, havia a expressão “vossa mercê”, que foi se modi cando com o uso dos próprios falantes da língua. Assim, em um processo de economia linguística, passou a ser apenas “você”. Essa mudança é chamada de variação histórica. As demais variações linguísticas são sincrônicas, ou seja, acontecem em um mesmo período histórico, em um recorte de tempo especí co. No quadro a seguir, apresentamos cada uma delas, acompanhadas de seu conceito e alguns exemplos.
concretiza por meio da fala, o ato individual de vontade e inteligência. (TERRA, 2008, p. 22)
Quadro 2 - Os tipos de variação linguística são definidos pelos fatores que motivam as mudanças no uso da língua Fonte: Elaborado pela autora, 2021.
#PraCegoVer No quadro, temos seis linhas e duas colunas. As duas primeiras linhas estão relacionadas à variação diatópica (regional), da região onde o falante vive. Temos, por exemplo, a diferença entre o português do Brasil e o português de Portugal: “estou trabalhando” e “estou a trabalhar”. Ou, ainda, a diferença de pronúncia e de vocabulário entre as regiões do Brasil, em que um mesmo brinquedo pode ser chamado de “pipa”, “pandorga”, “papagaio”, “tapioca”, “maranhão”, “arraia” ou “quadrado”. Na terceira e quarta linhas, temos a variação diastrática (social), ligada à classe econômica, ao grupo social, à escolaridade, ao gênero, à idade ou à profissão do falante. Como exemplo podemos citar as gírias típicas dos surfistas: “levar uma vaca”, “cavada” e “aloha”. Ou, então, jargões de
Ademais, temos que toda língua possui uma variedade linguística considerada padrão, também chamada de norma. No tópico a seguir, trataremos desse assunto.
De acordo com o Dicionário de Português Dicio, norma é um “[...] princípio que serve de regra, de lei”. Assim, ao se falar em norma na língua, pensa-se quase que imediatamente na gramática normativa, que busca explicitar como a língua deve ser. Conforme Terra (2008, p. 52), “[...] funcionando como uma espécie de guia de conduta, de um receituário, as normas têm função de impor um comportamento padrão. [...] Elas são estabelecidas pela sociedade para serem cumpridas”. Contudo, a real utilização da língua pelos falantes não re ete as normas gramaticais. Isso ocorre porque, conforme vimos anteriormente, os usos linguísticos revelam variações históricas, regionais, sociais e situacionais. A língua — no seu uso prático — é heterogênea, embora haja uma norma geral que padroniza a comunicação formal, como a redação de documentos e textos acadêmicos. A partir de agora, trataremos do conceito e da aplicação da norma padrão da língua, assim como também discutiremos sobre a noção de “erro” e o fenômeno do preconceito linguístico presente na sociedade.
A norma padrão de uma língua é estabelecida a partir da variedade utilizada pela camada mais culta da comunidade linguística. Por isso, ela também é conhecida como norma culta (GUIMARÃES, 2012). A escolha da variedade considerada padrão leva em consideração, também, a escrita de textos literários consagrados nacionalmente, geralmente obedientes à escrita gramaticalmente aceita como “correta”. Dessa forma, a norma possui um caráter estático, enquanto que a fala — materialização da língua pelos usuários — é dinâmica, o que permite sua evolução a partir, por exemplo, do contato com outras línguas, das quais surge o que se chama de empréstimos linguísticos. Esse é o caso de palavras como “marketing” e “status”, que são comumente
utilizadas pelos falantes da língua portuguesa no Brasil, sem a necessidade de uma tradução. Com o frequente uso dessas expressões, elas acabam sendo incorporadas ao vocabulário da população. Em contrapartida, quando uma norma ou regra da variedade padrão da língua não é obedecida, costuma-se dizer que há um erro. Mas esse conceito vem sendo discutido e criticado, pois, muitas vezes, a ausência de aplicação de uma regra gramatical não prejudica a comunicação. É o que se pode perceber no poema “Pronominais”, de Oswald de Andrade (2003, p. 167), publicado pela primeira vez em 1925.
No poema, o autor apresenta uma crítica à norma gramatical que dita a colocação dos pronomes, enfatizando que os cidadãos brasileiros, no uso cotidiano na língua, não aplicam as regras gramaticais de próclise, mesóclise e
Pronominais
Dê-me um cigarro Diz a gramática Do professor e do aluno E do mulato sabido Mas o bom negro e o bom branco Da Nação Brasileira Dizem todos os dias Deixa disso camarada Me dá um cigarro [...]
Figura 1 - Situações formais exigem vestimenta e linguagem formais Fonte: Shutterstock, 2021.
#PraCegoVer Na figura, temos a fotografia de um professor vestido com camisa social e gravata, apontando para algo em uma grande folha em branco. Nesta, há um gráfico com algumas anotações.
Há, ainda, casos em que a norma culta é quebrada de forma intencional, como é comum vermos em poemas, como o “Pronominais”, que lemos anteriormente. Assim, o autor conhece a norma, mas não a obedece com um objetivo especí co. No caso de Oswald de Andrade, a ideia é mostrar que, na prática, essa norma nem sempre é utilizada e, portanto, em situações cotidianas informais ela pode ser deixada de lado.
É necessário, portanto, que sejam consideradas nos estudos da língua as suas diversas formas de utilização pelos falantes. Além disso, ressalta-se a importância da escolarização ou educação formal para que todos os indivíduos de uma comunidade linguística sejam capazes de transitar entre um ou outro nível de linguagem, dependendo da adequação à situação de comunicação. A seguir, trataremos de um assunto importante quanto a variação e o erro linguístico: o preconceito em relação ao modo como se fala.
A de nição de preconceito linguístico, segundo Bagno (2008, [s. p.], grifos do autor), é que:
Os Parâmetros Curriculares da Língua Portuguesa, ou PCN, que orientam o ensino de língua portuguesa nas escolas, assinalam a importância de compreender o contexto de comunicação para adequar o registro da fala à situação. Para a compreensão do contexto, é importante considerar o que se fala, para quem e com que objetivo: “A questão não é de erro, mas de adequação às circunstâncias de uso, de utilização adequada da linguagem” (BRASIL, 1998, p. 31).
VOCÊ SABIA?
O termo preconceito designa uma atitude prévia que assumimos diante de uma pessoa (ou de um grupo social), antes de interagirmos com ela ou de conhecê-la, uma atitude
interlocutor conclui o sentido completo da frase. Em situações comunicativas informais, essa fala é considerada adequada. Inclusive, eventualmente, pode ser falada por pessoas de nível de escolaridade alto.
Ainda assim, a variedade padrão da língua é privilegiada nas escolas e apontada como único meio para se conseguir prestígio social. Além disso, muitas vezes, a norma culta da língua tem sido instrumento de dominação social e discriminação de pessoas, seja porque falam o dialeto de uma determinada região do país ou porque não tiveram a oportunidade de estudar (LUCCHESI, 2015). De fato, é importante e necessário aprender a norma culta da língua, visto que ela é utilizada em situações formais, como no mercado de trabalho. No entanto, as outras variantes não devem ser esquecidas e/ou consideradas inferiores.
Marcos Bagno, conceituado linguista brasileiro que se dedica a pesquisar sobre as variações linguísticas do português e sobre o preconceito linguístico no Brasil, fala, em uma entrevista para a PNAIC, sobre o que é o preconceito linguístico e como ele ocorre na sociedade brasileira. Vale a pena conferir, clique no botão a seguir. Acesse (https://youtu.be/UbdSNWv9XDQ)
VOCÊ QUER VER?
Com tudo isso, Bagno (2008, [s. p.]) a rma que “[...] uma formação docente adequada, com base nos avanços das ciências da linguagem e com vistas à criação de uma sociedade democrática e igualitária, é um passo importante na crítica e na desconstrução desse círculo vicioso”. A saída, para ele, é ensinar as crianças a valorizarem todas as modalidades de registro, mostrando que nenhuma é melhor ou pior do que as outras. No próximo tópico, discutiremos um conceito relativamente recente nos estudos linguísticos e suas aplicações em relação ao uso da língua pelos seus falantes.
Quando se fala na língua em uso, logo vem à tona os gêneros textuais. Isso porque, ao longo de nossa vida, nos deparamos com textos diversos: histórias em quadrinhos, fábulas, crônicas, poemas, anúncios, piadas, bulas, artigos cientí cos, entre inúmeros outros. Sendo assim, para que melhor entendamos as particularidades dos gêneros textuais, neste tópico discutiremos a noção de texto, o conceito de gêneros textuais e sua aplicação nas práticas de comunicação, sejam elas de caráter pessoal, acadêmico ou pro ssional.
O livroNós Cheguemu na Escola, e Agora? Sociolinguística e Educação, de Stella Maris Bortoni-Ricardo, é fruto de uma pesquisa sociolinguística realizada no Brasil. A obra é direcionada a professores de línguas ou outros pro ssionais da linguagem interessados na relação entre linguagem e sociedade. Vale a pena ler seu conteúdo e se inteirar sobre o assunto.
VOCÊ QUER LER?
Dessa forma, toda interação verbal ocorre por meio de manifestações linguísticas conhecidas como textos. Beaugrande (1997, p. 10) a rma que o texto é “[...] um evento comunicativo em que convergem ações linguísticas, culturais, sociais e cognitivas”, ou seja, para se produzir e para ler um texto, são necessários mais do que os conhecimentos básicos
sobre a língua, visto que eles estão inseridos em algo maior, ou
seja, existe um contexto.
Para Koch e Elias (2006, p. 59), o contexto é “[...] tudo aquilo que, de alguma forma, contribui para determinar a construção do sentido”. Sendo assim, o sentido do texto não está nele mesmo, mas é construído ao longo do processo de interação entre autor, texto e leitor. Dessa forma, ao lermos ou produzirmos um texto, sem perceber, ativamos processos sociocognitivos e recorremos a três tipos de conhecimentos armazenados em nossa mente: o linguístico, o enciclopédico e o interacional (CAVALCANTE, 2012).
O conhecimento linguístico diz respeito ao entendimento do código, dos sinais verbais e não verbais utilizados no texto, incluindo ortogra a, gramática e vocabulário da língua (KOCH; ELIAS, 2011). Para compreender a campanha do Ministério da Saúde, por exemplo, é necessário que o leitor decodi que o texto escrito, a imagem das crianças e saiba o que signi ca a sigla “HPV”.
Por conseguinte, o conhecimento enciclopédico, ou conhecimento de mundo, é ativado quando acionamos nosso repertório de informações armazenadas em nossa memória, a
Voltando ao exemplo da campanha, ainda podemos dizer que, para seu entendimento, deve fazer parte do conhecimento de mundo dos leitores informações sobre meningite (infecção que afeta as meninges que envolvem a medula espinhal e o encéfalo) e HPV (vírus causador de problemas de ordem cutânea, que, se não for tratado, pode causar câncer de colo do útero). Assim, alguém que, por ventura, não possua esses conhecimentos prévios, certamente terá di culdades em interpretar efetivamente o texto. Por m, com o conhecimento interacional, recorremos ao que sabemos sobre as práticas interacionais. Consideramos, portanto, quem são os interlocutores (quem produziu o texto e para quem), o objetivo do texto, o nível de formalidade da linguagem empregada e a organização das informações no texto (KOCH; ELIAS, 2006). No exemplo que estamos analisando, o texto — composto por elementos verbais e não verbais, organizados de forma clara e objetiva com uma linguagem simples — é direcionado para jovens em fase de pré-adolescência e, indiretamente, a seus pais; tendo como objetivo alertá-los sobre o risco de contaminação por essas doenças e orientar a solicitação do exame para diagnóstico. Nessa perspectiva, percebemos que, para que um texto seja plenamente compreendido, é necessário considerar mais do que está dito. A nal, estão envolvidos em um texto fatores contextuais, de ordem social, histórica e cognitiva, que norteiam as práticas de linguagem. A seguir, apresentaremos conceito e exemplos de gêneros textuais, por meio dos quais nos comunicamos socialmente.
Certamente você, quando era criança, ouvia muitos contos de fadas e fábulas. No entanto, à medida que foi crescendo, seu interesse passou para as histórias em quadrinhos, os contos e os poemas. Hoje, já na fase adulta, provavelmente acrescentou às suas leituras muitas notícias, cartazes, anúncios e piadas. Esses e outros textos fazem parte do seu cotidiano. Nessa perspectiva, como você sabe que uma fábula é uma fábula? Ou que uma notícia é uma notícia, de fato?
partir de vivências e experiências diversas (KOCH; ELIAS, 2011).