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Há certos usos consagrados na fala, e até mesmo na escrita, que, a depender do estrato social e do nível de escolaridade do falante, são, sem dúvida, ...
Tipologia: Notas de aula
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Questão 01. Baba, retado, porreta, tá rebocado, lá ele, é de lenhar, paletada, pau viola e se picar, são expressões que correm pelas ruas da Bahia. Há 21 anos, um engenheiro nascido no interior do Rio de Janeiro, resolveu catalogar essa linguagem viva e transformar em um livro. O cara, “encegueirado” pelo estado que o recebeu há 40 anos, não só conseguiu a façanha de reunir o dialeto extraoficial baiano, como atingiu a marca impossível de 200 mil exemplares vendidos. Por ano, Nivaldo Lariú, esta é a sua graça, negocia 10 mil livros e com distribuição apenas em Salvador e vizinhança. A gente poderia dizer: “Nivaldo, lavou a jega”. Mas ele não diz que ficou rico e nem revela o quanto ganha. Para o ex-funcionário da Telebahia, o negócio do livro só vinga com persistência e autocrítica, e frisou a última. “Você tem que ter a autocrítica para ver se o produto é bom ou não é”. Lariú acredita também que para o livro ser bem- sucedido, depende de quatro fatores: qualidade, divulgação, distribuição e preço. No papel de criador e empreendedor do próprio livro, ele já descartou a distribuição de grandes editoras nacionais para ter direito a uma fatia melhor na sua publicação. “A praxe no Brasil, aliás, internacional, é que o autor só tenha 10% do preço de capa”, afirmou. Na conversa com o Bahia Notícias, Nivaldo Lariú ainda falou sobre a paixão pela Bahia, a aventura do livro, a relação com o politicamente correto, o mercado on-line e o setor de fomento. Para os deslumbrados com a possibilidade de virem a ser tão vendidos como um Paulo Coelho, avisou: “É muito difícil ganhar dinheiro com livro no Brasil. Eu ganho um pouco mais porque eu sou meu próprio editor”. Confira a entrevista na íntegra! Disponível em: http://goo.gl/HLbkj. Acesso em: 25 abr. 2013.
Questão 02. Para convencer o leitor, o anúncio emprega como recurso expressivo, principalmente, a) a imagem da filha de Silvia Almeida. b) o uso dos verbos no modo imperativo. c) a repetição enfática do número 136. d) o uso de metáforas como “dançar” e “viajar”. e) a informação sobre as consequências do abandono da medicação. Questão 03. Veja quais são as línguas mais faladas no Twitter We are social. Disponível em: http://goo.gl/gnhqE. Acesso em: 15 maio 2013. A análise das informações do gráfico apresentado asseguram que a) o português é mais falado que o japonês, mas é menos falado que o inglês.
CALLOU, D. Gramática, variação e normas. In: VIEIRA, S. R.; BRANDÃO, S. (orgs). Ensino de gramática: descrição e uso. São Paulo: Contexto, 2007 (fragmento). Considerando-se a reflexão trazida no texto a respeito da multiplicidade do discurso, verifica-se que A) os estudantes que não conhecem a diferença entre língua escrita e língua falada empregam, indistintamente, usos aceitos na conversa com amigos quando vão elaborar um texto escrito. B) falantes que dominam a variedade padrão do português do Brasil demonstram usos que confirmam a diferença entre a norma idealizada e a efetivamente praticada, mesmo por falantes mais escolarizados. C) moradores de diversas regiões do país que enfrentam dificuldades ao se expressar na escrita revelam a constante modificação das regras de emprego de pronomes e os casos especiais de concordância. D) pessoas que se julgam no direito de contrariar a gramática ensinada na escola gostam de apresentar usos não aceitos socialmente para esconderem seu desconhecimento da norma padrão. E) usuários que desvendam os mistérios e sutilezas da língua portuguesa empregam formas do verbo ter quando, na verdade, deveriam usar formas do verbo haver, contrariando as regras gramaticais. Questão 06. Não tem tradução [...] Lá no morro, se eu fizer uma falseta A Risoleta desiste logo do francês e do inglês A gíria que o nosso morro criou Bem cedo a cidade aceitou e usou [...] Essa gente hoje em dia que tem mania de exibição Não entende que o samba não tem tradução no idioma francês Tudo aquilo que o malandro pronuncia Com voz macia é brasileiro, já passou de português Amor lá no morro é amor pra chuchu As rimas do samba não são I love you E esse negócio de alô, alô boy e alô Johnny Só pode ser conversa de telefone ROSA, N. In: SOBRAL, João J. V. A tradução dos bambas. Revista Língua Portuguesa. Ano 4, nº 54. São Paulo: Segmento, abr. 2010 (fragmento).
As canções de Noel Rosa, compositor brasileiro de Vila Isabel, apesar de revelarem uma aguçada preocupação do artista com seu tempo e com as mudanças político-culturais no Brasil, no início dos anos 1920, ainda são modernas. Nesse fragmento do samba Não tem tradução, por meio do recurso da metalinguagem, o poeta propõe A) incorporar novos costumes de origem francesa e americana, juntamente com vocábulos estrangeiros. B) respeitar e preservar o português padrão como forma de fortalecimento do idioma do Brasil. C) valorizar a fala popular brasileira como patrimônio linguístico e forma legítima de identidade nacional. D) mudar os valores sociais vigentes à época, com o advento do novo e quente ritmo da música popular brasileira. E) ironizar a malandragem carioca, aculturada pela invasão de valores étnicos de sociedades mais desenvolvidas. Questão 07. Disponível em: http://www.ccsp.com.br. Acesso em: 27 jul. 2010 (adaptado). O texto é uma propaganda de um adoçante que tem o seguinte mote; “Mude sua embalagem”. A estratégia que o autor utiliza para o convencimento do leitor baseia-se no emprego de recursos expressivos, verbais e não verbais, com vistas a A) ridicularizar a forma física do possível cliente do produto anunciado, aconselhando-o a uma busca de mudanças estéticas. B) enfatizar a tendência da sociedade contemporânea de buscar hábitos alimentares saudáveis, reforçando tal postura. C) criticar o consumo excessivo de produtos industrializados por parte da população, propondo a redução desse consumo. D) associar o vocábulo “açúcar” à imagem do corpo fora de forma, sugerindo a substituição desse produto pelo adoçante. E) relacionar a imagem do saco de açúcar a um corpo humano que não desenvolve atividades físicas, incentivando a prática esportiva.