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LIDERANÇA CRISTÃ, Notas de estudo de Conflito

O livro texto para o curso é Liderança Cristã, do doutor Smalling. O estudante deverá ler um capítulo antes de cada aula. Este Manual do Professor contém breves ...

Tipologia: Notas de estudo

2022

Compartilhado em 07/11/2022

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Lula_85 🇧🇷

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MANUAL
PARA PROFESSORES
LIDERANÇA CRISTÃ
UM CURSO DO PROGRAMA
“VISIÓN R.E.A.L”
Por
ROGER L. SMALLING, D. Min.
Tradução de
Francisco Moura da Silva
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MANUAL

PARA PROFESSORES

LIDERANÇA CRISTÃ

UM CURSO DO PROGRAMA

“VISIÓN R.E.A.L”

Por ROGER L. SMALLING, D. Min. Tradução de Francisco Moura da Silva

CONTEÚDO

Sobre o autor Sua filosofia de liderança Instruções para os professores Primeira parte: OS PRINCÍPIOS Lição um: Simplicidade da liderança cristã Lição dois: A virtude fundamental Lição três: A filosofia cristã da liderança Lição quatro: Os perigos da hierarquia Lição cinco: O grande mito da liderança cristã Lição seis: A visão Lição sete: Planificação e metas Lição oito: O pensamento criativo Lição nove: Relações entre os líderes e a ética ministerial Segunda parte: A PRÁTICA Lição dez: A comunicação com os subordinados Lição onze: Afirmação positiva Lição doze: Correções e Repreensões Lição treze: Os três martelos Lição catorze: Como tratar com lobos Lição quinze: Pessoas que causam divisão Lição dezesseis: Resolução de conflitos menores

Sobre o autor O reverendo Roger Smalling está no ministério desde 1964, quando saiu como missionário para Europa com uma organização missionária independente. Sua experiência como líder durante sua carreira inclui o serviço como líder de campo na França, logo na América do Sul como líder de campo e da equipe no Equador; e como diretor regional assistente para América do Sul com a mesma missão. Mais tarde, enquanto servia junto à Igreja Presbiteriana das Américas no Equador, contribuiu na criação de um bem-sucedido sistema de treinamento de líderes para o presbitério nacional. Este manual é parte desse sistema. Atualmente, o reverendo Smalling serve no Ministério em Ação e no Seminário Internacional de Miami como "Coordenador para Centros de Estudos da Visión R.E.A.L., para América Latina e Caribe". Isto inclui o estabelecimento e supervisão de centros de treinamento de líderes na região. Filosofia de liderança do autor A Bíblia ensina UMA SÓ filosofia de liderança cristã. O próprio Cristo a modelou e a resumiu em Mateus 20. Os princípios de serviço e sofrimento formam a base da relação do líder com seus liderados. O líder encarna também a igualdade e o mútuo respeito para com seus colegas de ministério. Este autor é presbiteriano em sua teologia governamental de igreja. É anti-hierárquico quanto às relações entre os ministros. A Escritura e a experiência revelam que as hierarquias entre os ministros muitas vezes geram abusos que trazem como conseqüência a anulação da autoridade espiritual daqueles que foram ordenados ao santo ofício. A filosofia da liderança cristã no mundo moderno está profundamente afetada pelos costumes hierárquico-administrativos das corporações empresariais. Muitos livros de liderança cristã são somente uma imitação da cultura empresarial norte-americana expressa em linguagem religiosa. Cristãos que triunfaram liderando negócios no meio secular imaginam que podem ter o mesmo "sucesso" na igreja e dessa forma fazer o Reino de Deus eficiente... como se a eficiência tivesse muito valor no Reino de Deus. Se assim fosse, poder-se-ia aumentar a da igreja, mas à custa dos mesmos abusos que existem nos negócios do mundo secular. Com uma forma de pensar

hierárquica, estes escritores perdem os conceitos cristãos num labirinto de técnicas administrativas mundanas. Alguns homens de negócios disseram-me: "Se eu dirigisse meus negócios da maneira que você dirige sua igreja, quebraria dentro de um ano". Ao quais respondo: “Se eu dirigir minha igreja da maneira que vocês dirigem suas empresas, acabaria com tanta gente santa como as que vocês têm nas suas empresas”. Não obstante, algumas técnicas administrativas são úteis. O autor inclui algumas que ajudam a estabelecer boas relações sem nenhum tipo de manipulação. No reino de Deus o centro dos interesses são as pessoas, não os produtos.

se referem no livro estão entre parênteses, junto aos títulos de cada seção. Leituras suplementares de Sanders Ainda que este manual recomenda o uso do livro Liderança Espiritual de Oswald Sanders, o curso não depende do uso dele. O livro de Sanders é excelente para desenvolver o treinamento no aspecto do caráter, o que é central na formação de líderes. Trata adequadamente com as motivações corretas assim como também com os requisitos bíblicos para a vida espiritual do líder. A obra de Sanders carece de informação gerencial prática e específica que o estudante necessita para começar a praticar a liderança no contexto em que se desenvolve. Portanto, o professor NÃO deveria enfocar-se no conteúdo do livro durante as aulas. O ensino não deve ser uma mera revisão do conteúdo do livro. O professor deve fazer uma breve revisão do conteúdo geral da leitura enviada como tarefa, mas na sala de aula deveria ocupar-se principalmente em discutir aplicações mais concretas. Poderia ser uma tentação para o professor depender demasiadamente de Sanders, mas deve evitá-lo. O livro de Sanders pode ser obtido na Editora Mundo Cristão. O professor também deve estar consciente de que a este curso acrescenta-se outros dois: Eclesiologia e Avivamento Pessoal. A natureza do curso toca inevitavelmente aspectos do governo da Igreja, especialmente quando trata assuntos tais como a disciplina ou a paridade dos presbíteros na igreja. Da mesma maneira, quando se trata da tomada de decisões, certo material de Avivamento Pessoal cobra relevância (como a parte da orientação divina). Não obstante, o professor deve evitar fazer da aula uma conferência de eclesiologia ou vida devocional, ainda que deve mencionar estes aspectos de forma breve. Estilo de ensino requerido O curso, portanto, deve ser o mais prático possível, tratando com as situações e problemas da vida diária que o líder encontrará no contexto do seu ministério. Deve-se perceber que as necessidades variam, em algum grau, segundo as diferentes classes sociais com as quais o líder cristão trata. O professor necessitará ser flexível e sensível a essas variabilidades. Portanto, os planos das lições em geral são guias e o professor pode

usar um formato a seu critério, mas sem eliminar o conteúdo importante. Finalmente, o professor deve recordar sempre que esta aula é um treinamento de liderança e não um ensino sobre a liderança. O estudante ganhará muito pouco se terminar o curso com nada mais que um aumento de conhecimento na teoria da liderança. Dinâmicas de grupo Os educadores descobriram que os “exercícios em grupo” são instrumentos de ensino muito úteis. Recomenda-se que o professor tome todo o tempo necessário para as dinâmicas, pois são divertidas e dão um ambiente agradável às aulas. De igual importância, estes exercícios dão ao professor a oportunidade de observar os estudantes interatuando entre si. No entanto, o professor não é obrigado a usá-los. Não há dinâmicas no final de cada lição. Sugiro que o professor proponha suas próprias dinâmicas. Perguntas para discussão No final de cada capítulo, há algumas perguntas para estimular uma proveitosa discussão sobre o tema. O professor pode utilizá-las para tal fim ou designá-las como tarefa. Às vezes, encontrarão perguntas para discussão no final das lições deste manual, as quais não constam no texto. O professor pode utilizá-las à vontade. O manual Depois do curso, o estudante pode ter uma cópia do manual, se o deseja. Desta maneira, disporá de uma cópia do manual para utilizá-lo na preparação de outros. O professor pode acrescentar o que deseje ao manual, no entanto não deve subtrair nada. O exame final baseia-se no conteúdo do livro e do manual. Se um professor escreve um bom plano de estudos, sugerimos que mande uma cópia ao doutor Smalling para considerar sua possível incorporação no manual.

Primeira parte: OS PRINCÍPIOS

Lição um: A liderança cristã é simples PROPÓSITO Assegurar ao estudante que a liderança cristã segue um conjunto de princípios simples e fácil que qualquer um pode aprender. Esclareço que isto não significa que a liderança seja fácil. É muito estressante. Mas, os princípios são simples de compreender e aplicar. CONFERÊNCIA

  1. A liderança baseia-se no caráter, não nos tipos de personalidades. Alguns indivíduos introvertidos podem chegar a ser líderes efetivos, no entanto alguns extrovertidos podem ser, em ocasiões, um infortúnio.
  2. A Bíblia reconhece uma filosofia de liderança cristã, a que foi ensinada e modelada pelo próprio Cristo. Na lição dois, você realizará uma exegese completa de Mateus 20:20-28. Este é o texto base do curso.
  3. A Palavra é suficiente para dar treinamento de liderança cristã efetiva. Mostre-lhes 1Timóteo 3:16. Os livros acerca de liderança empresarial servem de ajuda; mas somente se abraçarem os princípios bíblicos.
  4. A liderança cristã é anti-hierárquica. Isto significa que operamos sob o conceito de respeito mútuo e igualdade.
  5. Ainda quando as técnicas modernas de governo sejam úteis, devem estar subordinadas aos princípios bíblicos e a um enfoque cristão de liderança. √ Recomendamos : Se tem tempo, pode combinar as lições um e dois. Tarefa: designe a leitura dos capítulos um e dois de Liderança Cristã como tarefa. Assegure-se de que os estudantes estão entendendo que devem responder todas as perguntas de estudo.
  1. Merecia Paulo ser apóstolo? 1Timóteo 1:12-14; 1Coríntios 15:9-
    1. Qual deve ser sua atitude quanto às suas próprias capacidades para a liderança? Ilustrações verídicas acerca da integridade na liderança O Tenente Honrado Westpoint, universidade de preparação dos oficiais do exército dos Estados Unidos, é conhecida por seu estrito código de honra. Ao responder a qualquer pergunta, os cadetes podem dar somente quatro respostas: - Sim, senhor; Não, senhor; Não sei, senhor; ou, Sem escusas, senhor. Apresentar escusas é praticamente um crime. Se uma pessoa sob a responsabilidade de um cadete cometer um erro, o cadete assume a culpa. Isto é para lhes ensinar a responsabilidade, a honra e, sobretudo, a integridade. Um destes cadetes graduados foi enviado ao Vietnã como tenente. Sua primeira missão foi na selva para supervisionar a construção de uma pista que já estava em construção. Um sargento era o responsável da obra. Desafortunadamente, o tenente não sabia nada sobre pistas, e perguntou ao sargento: - Tem certeza de que a direção desta pista é a correta? - O sargento lhe garantiu que sim. Então o tenente disse: - Bem, confiarei no seu critério, continuem. Uma hora e meia depois, um coronel que era um perito em pistas chegou e gritou: - Quem foi o idiota que ordenou construir esta pista desta forma? O tenente por pouco disse: - Este sargento aqui, disse que sabia...etc. Mas suas palavras foram: - Eu, senhor. O coronel olhou para o tenente e perguntou: - Por que deu essa ordem? O tenente respondeu: - Sem escusas, senhor. Nesse momento, o sargento se aproximou com sua mão levantada pedindo permissão para falar. O coronel aparentemente deduziu o que havia passado e perguntou ao tenente: - Você vem de Westpoint, não é verdade? - O tenente respondeu: - Sim, senhor. O coronel olhou para o sargento e também para o tenente, e disse: - Bem, nesse caso, foi um erro íntegro. Mais tarde o coronel convidou ao tenente para unir-se à sua equipe de comando. Isto representava uma promoção importante.

O moderador do comitê de missões Presenciei uma reunião do presbitério de Carolina do Norte nos Estados Unidos, em 1996. Quando o moderador pediu um relatório do Comitê de Missões. O secretário do comitê se levantou e se desculpou porque não tinha preparado o relatório. Imediatamente o moderador começou a repreender o secretário por sua negligência. De repente, um tal pastor, Laxton, levantou-se e disse: "Eu sou o moderador desse comitê. E sou o responsável por não ter preparado o relatório". O moderador do presbitério respondeu-lhe: "Mas este irmão é o secretário, não é mesmo?" O pastor Laxton respondeu: "senhor, eu estou encarregado desse comitê. Se há alguém a quem culpar, este alguém sou eu". Nesse momento pensei: "Não é de se admirar que o pastor Laxton tem mil pessoas em sua igreja".

Teste de avaliação (Ao iniciar a lição três) Nome _______________________

  1. Escreva o versículo memorizado: 2Coríntios 1:12.
  2. Explique o princípio de Caifás com suas próprias palavras.

Lição três: A filosofia cristã da liderança PROPÓSITO Mostrar, a partir de Mateus 20:20-28, os três pilares da liderança cristã: paridade, serviço e sofrimento. Este texto é a base de todo o curso. Dedique um tempo para a exegese. Uma série especial de perguntas para discussão foi acrescenta no final desta lição, devido a elevada importância do tema. Use-as à vontade. O professor pode decidir passar duas ou três sessões de aulas neste tema. CONFERÊNCIA Primeira atitude: SOFRIMENTO Mas Jesus respondeu: Não sabeis o que pedis. Podeis vós beber o cálice que eu estou para beber? ... Os discípulos não sabiam que o chamado para a liderança cristã é, na realidade, um chamado ao sofrimento. Deus em sua soberania ajusta as coisas de maneira que as honras ou títulos que acompanham a liderança cristã não se igualem às pressões que o líder tem que suportar. Os que valorizam os títulos mais que a honra de servir ao povo de Deus se decepcionam. Tenham muito cuidado com suas motivações. Um posto de liderança traz consigo certo status e honra. Muitos são atraídos a esses ofícios por tais motivos, mas chegam a ser líderes desprevenidos e principalmente ditadores. Prejudicam a si mesmos e à congregação. ... há tempo em que um homem tem domínio sobre outro homem, para arruiná-lo. (Ec 8:9). Segunda atitude: PARIDADE Significa que todos os líderes espirituais são iguais em autoridade. Não existem hierarquias no governo bíblico reformado.

  1. Em 1Coríntios 2:1-4, Paulo expressa sua maneira de falar. Como difere o estilo de Paulo dos estilos das pessoas do mundo, no que diz respeito ao falar ou conferenciar?
  2. Em 2Coríntios 6:4- 5 Paulo expressa algo que “recomenda” o ministro de Deus. O quê é?

Perguntas para discussão, lição três. Sofrimento

  1. O que estes dois discípulos não sabiam era que o chamado à liderança cristã é ao sofrimento. Este sofrimento toma freqüentemente a forma de pressões psicológicas que outros crentes não suportariam nem entenderiam. Quais são algumas dessas pressões?
  2. Muitas vezes as pessoas têm expectativas demasiadamente elevadas que o líder não pode alcançar. Em certos casos, procuram que o pastor satisfaça suas necessidades, em vez de procurar a Cristo. Qual é o resultado de pôr expectativas irrealizáveis nos ombros dos líderes?
  3. Outras pessoas não têm uma atitude submissa à autoridade e somente se submetem ao ministério do líder quando é absolutamente necessário. Qual é o resultado de tal atitude?
  4. Em ocasiões, o líder deve suster princípios piedosos que os demais não entendem nem compartilham. Algumas vezes, os líderes devem aplicar disciplina bíblica, ainda quando seja impopular e mal-entendido. Pode dar um exemplo bíblico de quando um líder tomou decisões impopulares e teve que sofrer em silêncio?
  5. Deus, em sua sabedoria, sabe como ajustar as circunstâncias para que os títulos honoríficos que acompanham ao cargo resultem ser compensação insuficiente para tanto sofrimento e estresse. Aqueles que valorizam os títulos e as honras mais que o serviço ao povo de Deus, logo se sentirão muito decepcionados? Paridade (Igualdade)
  6. Que diz Jesus em Mateus 20 sobre os estilos autoritários de liderança?
  7. Que confusão se dá entre os dois discípulos do texto acerca da natureza do reino de Deus, ao querer assegurar um bom lugar?
  8. Procurar cargos de presbítero ou diácono é uma ambição justa? Por quê? De quê depende?