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Guias e Dicas
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Símbolos Gráficos em Tratores Agrícolas: Conformidade e Importância da Padronização, Notas de aula de Máquinas

Um estudo sobre o levantamento e identificação dos símbolos gráficos empregados em tratores agrícolas, utilizando como parâmetro as normas técnicas abnt nbr 11379 (1990) e iso 11684 (1995). O objetivo é verificar o nível de utilização dessas normas pelas empresas fabricantes de tratores agrícolas. O documento também discute a importância de criar normas técnicas para a utilização de símbolos gráficos em comandos e controles de máquinas agrícolas, oferecendo subsídios aos projetistas e facilitando a interpretação para o operador.

Tipologia: Notas de aula

2022

Compartilhado em 07/11/2022

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CENTRO DE CIÊNCIAS RURAIS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
LEVANTAMENTO E IDENTIFICAÇÃO DE SÍMBOLOS
GRÁFICOS UTILIZADOS PARA CARACTERIZAR
COMANDOS E CONTROLES DE TRATORES
AGRÍCOLAS
DISSERTAÇÃO DE MESTRADO
Mônica Regina Gonzatti Balestra
Santa Maria, RS, Brasil.
2008
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

CENTRO DE CIÊNCIAS RURAIS

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA

LEVANTAMENTO E IDENTIFICAÇÃO DE SÍMBOLOS

GRÁFICOS UTILIZADOS PARA CARACTERIZAR

COMANDOS E CONTROLES DE TRATORES

AGRÍCOLAS

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO

Mônica Regina Gonzatti Balestra

Santa Maria, RS, Brasil. 2008

Levantamento e identificação de símbolos gráficos

utilizados para caracterizar comandos e controles de

tratores agrícolas

por Mônica Regina Gonzatti Balestra Dissertação apresentada ao Curso de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola, Área de Concentração em Mecanização Agrícola, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM, RS), como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre em Engenharia Agrícola Orientador: Prof. Dr. Airton dos Santos Alonço Santa Maria, RS, Brasil. 2008

DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho à minha vovó Gilka pela educação, carinho e amor; e ao meu marido Diego pelo companheirismo ao longo desses anos. À vocês dedico meu sucesso.

AGRADECIMENTOS

A Deus que me acompanhou nesta jornada, dando-me paciência, sabedoria e perseverança. Ao meu orientador Airton dos Santos Alonço, pelos ensinamentos, orientação, incentivo, e principalmente pela sua amizade. Aos colegas que se transformaram em melhores amigos, os quais tornaram os momentos de angústia em novas esperanças. Em especial aos velhos amigos Daniel e Fabrício por nunca me deixarem sozinha. E aos novos amigos Guidiane, Gustavo, Mário, Rolnei, Ulisses, Vilnei e Wilson. A minha bolsista Ana Paula, pelo excelente trabalho realizado. Aos meus digitadores oficiais Júnior e Amanda. A todos os professores, funcionários e alunos do Programa de Pós Graduação em Engenharia Agrícola, e todos aqueles que, direta ou indiretamente, contribuíram para a realização desta dissertação, dando-me força e incentivo. A Capes pela concessão da bolsa de estudos. As Empresas fabricantes de máquinas agrícolas, que permitiram que a coleta de dados fosse realizada. Á minha família, que sempre me incentivou e me apoiou nos momentos difíceis. Aos amigos e amigas que sofreram com minha ausência, em especial a Catyta, a Maninha e a Bê, aos meus dindos Flabian e Lisi pelo apoio nos momentos de cansaço. E a todos que de alguma forma me ajudaram no meu crescimento profissional e se alegram com esta conquista.

RESUMO

Dissertação de Mestrado Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola Universidade Federal de Santa Maria LEVANTAMENTO E IDENTIFICAÇÃO DE SÍMBOLOS GRÁFICOS UTILIZADOS PARA CARACTERIZAR COMANDOS E CONTROLES DE TRATORES AGRÍCOLAS AUTORA: MÔNICA REGINA GONZATTI BALESTRA ORIENTADOR: AIRTON DOS SANTOS ALONÇO Santa Maria, 23 de janeiro de 2008. O objetivo principal do estudo foi realizar o levantamento e identificação dos símbolos gráficos empregados nos tratores agrícolas, utilizando como parâmetro as normas técnicas ABNT NBR 11379 (1990) e ISO 11684 (1995), com a finalidade de verificar o nível de utilização das mesmas pelas empresas fabricantes de tratores agrícolas. A pesquisa foi realizada através de registro fotográfico, compuseram a amostragem 39 tratores agrícolas, comercializados em feiras agropecuárias e concessionárias do Rio Grande do Sul, e os dados obtidos foram tabulados em planilhas e tabelas. Os mesmos foram divididos conforme a faixa de potência, e agrupados em Leves, Médios e Pesados. Os principais resultados demonstram a falta de padronização em relação às normas técnicas e entre os modelos da mesma empresa fabricante. Na categoria de tratores leves a média do índice de conformidade foi de 73,2%, onde o maior problema levantado foi à ausência de símbolos gráficos nas alavancas, controles e comandos. Na classe dos Médios os resultados encontrados demonstraram uma grande diferença de entre um modelo e outro, pois foi encontrado o valor mínimo e máximo para o índice de conformidade. Na categoria de tratores pesados a média de conformidade de utilização da norma NBR 11379 (1990) foi de 58%, resultado considerado baixo, visto que os mesmos possuem maior número de instrumentos, controles e comandos em relação às outras classes estudadas. Conclui- se que embora as empresas conheçam as normas técnicas, as utilizam em parte, não auxiliando assim no processo de padronização da informação transmitida ao operador através da utilização de símbolos gráficos. Palavras-chaves: tratores, símbolos gráficos e normas técnicas.

ABSTRACT

Dissertação de Mestrado Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola Universidade Federal de Santa Maria SURVEY AND IDENTIFICATION OF GRAPHIC SYMBOLS USED TO CHARACTERIZE COMMANDS AND CONTROLS FOR AGRICULTURAL TRACTORS AUTHOR: MÔNICA REGINA GONZATTI BALESTRA ADVISOR: AIRTON DOS SANTOS ALONÇO Santa Maria, 23 de janeiro de 2008. The main objective of the study was carrying out the review and identification of the graphic symbols used in tractors, using as a setting technical standards ABNT NBR 11379 (1990) and ISO 11684 (1995), with the purpose of verifying the level of use of the same companies manufacturers of agricultural tractors. The research was conducted through photographic record, composed the agricultural sampling 39 tractors, marketed at fairs and agricultural dealers of Rio Grande do Sul, and the data obtained were calculated in spreadsheets and tables. They were divided according to the band of power, and grouped in Light, Medium and Heavy. The main results show the lack of standardization regarding technical standards and between models of the same manufacturer. In the category of tractors light the average rate of compliance was 73.2%, where the biggest problem raised was the lack of graphic symbols on levers, controls and commands. In the Middle class results found showed a big difference between a model and the other, it was found the minimum and maximum for the index of conformity. In the category of heavy tractors of average compliance of use of standard NBR 11379 (1990) was 58%, results considered low, as they have more tools, controls and commands for other classes studied. It follows that although companies know the technical standards, use them in part, thus not helping in the process of standardization of information transmitted to the operator through the use of graphical symbols. Keywords: Tractors, symbols graphics and standards.

LISTA DE QUADROS

QUADRO 1 - Evolução da padronização pra circulação de veículos na Europa. Fonte: Adaptado de Aicher; Krampen (1991). ........................................................................... 37 QUADRO 2 - Classificação dos tratores agrícolas conforme sua potência.................... 44

SUMÁRIO

ANEXO A .......................................................................... Erro! Indicador não definido.

  • FIGURA 1 – Estrutura da dissertação.
  • FIGURA 2 – Modelo de Comunicação adaptado de D’Azevedo (1970).
  • FIGURA 3 – Exemplo de Ícone representando uma impressora....................................
  • FIGURA 4 – O diagrama homem-máquina, adaptado de Grandjean (1998)..................
  • FIGURA 5 – Símbolo gráfico elaborado por Aicher para as Olimpíadas de 1972.
  • FIGURA 6 – Planilha utilizada na tabulação dos dados.
  • desempenha................................................................................................................... FIGURA 7 – Alavanca de marchas sem identificação quanto à função que
  • FIGURA 8 – Não utilização de símbolos na identificação das alavancas de marchas.
  • FIGURA 9 – Controles de operação sem identificação da função que executam.
  • FIGURA 10 – Indicação para marcador de combustível conforme a norma.
  • FIGURA 11 – Indicador de combustível utilizado corretamente.
  • forma inadequada......................................................................................................... FIGURA 12 – Marcador de combustível não conforme utilizado pela mesma empresa de
  • estrangeira. FIGURA 13 – Marcador de combustível inadequado, com indicação em língua
  • pesado............................................................................................................................ FIGURA 14 – Marcador encontrado em painel eletrônico de um trator da categoria
  • pela NBR 11379 (1990).................................................................................................. FIGURA 15 – Marcador de temperatura do líquido de arrefecimento do motor indicado
  • FIGURA 16 – Indicador da temperatura do líquido de arrefecimento inadequado.
  • compreensão.................................................................................................................. FIGURA 17 – Indicador incorreto, contudo o uso das cores é criativo e de fácil
  • FIGURA 18 – Instrumentos de informações distintos no mesmo painel.........................
  • FIGURA 19 – Sistema de indicadores seccionado..........................................................
  • FIGURA 20 – Simbologia correta para lento e rápido, conforme NBR 11379 (1990).....
  • FIGURA 21 – Simbologia utilizada diferente da existente na NBR 11379 (1990).
  • FIGURA 22 – Pictograma recomendado para bloqueio do diferencial.
  • FIGURA 23 – Indicação de bloqueio do diferencial........................................................
  • FIGURA 24 – Uso de palavras em língua estrangeira sem necessidade.......................
  • inglês............... FIGURA 25 – Simbologia gráfica conforme a ISO 11684 (1990), porém instruções em
  • FIGURA 26 – Instruções de possível manutenção em língua estrangeira.
  • FIGURA 27 – Dispositivo com informação em inglês.....................................................
  • FIGURA 28 – Ignição com palavra em inglês.................................................................
  • FIGURA 29 – Utilização de palavra em inglês.
  • FIGURA 30 – Nenhuma indicação de como proceder para ligar o trator.
  • FIGURA 31 – Página inicial do BASIM...........................................................................
  • FIGURA 32 – Página de consulta e inserção.
  • FIGURA 33 – Interface de pesquisa...............................................................................
  • FIGURA 34 – Tela de pesquisa do campo ISO 3767/1 (1982).......................................
  • FIGURA 35 – Tela de busca do campo ISO 3767/2 (1982).
  • FIGURA 36 – Tela de busca do campo ASAE S304.5 (1984)........................................
  • FIGURA 37 – Tela de busca do campo NBR 11379 (1990)...........................................
  • FIGURA 38 – Tela de busca do campo ISO 11684 (1995).
  • FIGURA 39 – Tela de solicitação de senha....................................................................
  • FIGURA 40 – Tela de inserção e exclusão de imagens.
  • RESUMO..........................................................................................................................
  • ABSTRACT
  • LISTA DE FIGURAS.........................................................................................................
  • LISTA DE QUADROS
  • LISTA DE TABELAS
  • 1 INTRODUÇÃO
  • 1.1 O problema...............................................................................................................
  • 1.2 Objetivo geral
  • 1.3 Objetivos específicos................................................................................................
  • 1.4 Hipótese
  • 1.5 Contribuições da dissertação
  • 1.6 Estrutura da dissertação...........................................................................................
  • 2 REVISÃO DE LITERATURA
  • 2.1 Introdução
  • 2.2 A Comunicação
  • 2.3 A Semiótica
  • 2.3.1 Signo
  • 2.3.1.1 Ícone...................................................................................................................
  • 2.3.1.2 Índice..................................................................................................................
  • 2.3.1.3 Símbolo
  • 2.4 Ergonomia
  • 2.4.1 O sistema homem – máquina................................................................................
  • 2.4.2 A interface homem-máquina e as fontes de informação
  • 2.4.3 A ergonomia no meio rural
  • 2.5 Normas Técnicas......................................................................................................
  • 2.6 Histórico da Padronização de Símbolos Gráficos.....................................................
  • 2.7 Comentários finais....................................................................................................
  • 3 MATERIAL E MÉTODOS
  • 3.1 Introdução
  • 3.2 Material utilizado na pesquisa de campo..................................................................
  • 3.3 A pesquisa de campo e a coleta de dados...............................................................
  • 3.4 A metodologia utilizada na organização dos dados
  • 3.5 A análise estatística..................................................................................................
  • 3.6 Comentários finais....................................................................................................
    1. RESULTADOS E DISCUSSÃO..................................................................................
  • 4.1 Introdução
  • 4.2 Análise quantitativa dos resultados
  • 4.2.1 Análise dos Tratores Leves
  • 4.2.3 Tratores Médios.....................................................................................................
  • 4.2.3 Tratores Pesados
  • 4.3 Análise qualitativa dos resultados
  • 4.3.1 Marcador de Combustível
  • 4.3.2 Marcador de temperatura do líquido de arrefecimento..........................................
  • 4.3.3 Mostradores de combustível e do líquido de arrefecimento em conjunto..............
  • 4.3.4 Indicador de Lento e Rápido
  • 4.3.5 Bloqueio do diferencial
  • 4.3.6 Uso de língua estrangeira
  • 4.3.7 Ignição...................................................................................................................
  • 4.4 Banco de Dados Sobre Símbolos de Máquinas Agrícolas (BASIM).........................
  • 4.1 Introdução
  • 4.2 Estrutura do banco de dados (BASIM)
  • máquinas Agrícolas - BASIM. 4.3 Manual de funcionando do Banco de Dados sobre Símbolos Gráficos para
  • 4.3.1 Acesso ao BASIM:.................................................................................................
  • 4.3.2 Inserção e exclusão de símbolos gráficos nos campos do BASIM........................
  • 5 CONCLUSÕES
  • RECOMENDAÇÕES
  • REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
  • ANEXOS

propostas pelas normas técnicas não é obrigatória, porém a sua utilização cria uniformidade e padronização nos produtos. Desta forma, o operador poderá trabalhar com diferentes marcas de tratores agrícolas, sem encontrar problemas quanto à identificação de comandos e controles, pois os mesmos serão indicados pelos mesmos símbolos gráficos. Dentre as normas técnicas para símbolos gráficos e sinais de advertência para máquinas e implementos agrícolas podemos citar: ISO 3767/1 (1982), ISO 3767/2 (1982), ASAE (1984), ISO 11684 (1995) e ABNT NBR 11379 (1990). De acordo com o relato de Mialhe (1996), os critérios ergonomia e segurança, foram incorporados mais recentemente na formulação de metodologias de ensaio de máquinas agrícolas e ainda há falta de informação aos projetistas sobre Legislação, Normas Regulamentadoras e Normas Técnicas, sendo que a legislação brasileira já nos contempla com Leis específicas para a área agrícola. Conforme Back (1983), projeto de Engenharia é uma atividade orientada para o atendimento das necessidades humanas, principalmente daquelas que podem ser satisfeitas por fatores tecnológicos de nossa cultura. Sendo assim, a utilização de informações que possam melhorar e facilitar o entendimento das novas tecnologias por parte de quem as utiliza, devem ser contempladas na concepção do projeto de uma máquina ou implemento agrícola. Pahl & Beitz (19 88 ) apontam que os projetistas devem utilizar princípios que garantam a proteção das pessoas, do ambiente e das funções técnicas do produto. Assim, a utilização de normas técnicas no projeto de máquinas agrícolas, oferece aos projetistas subsídios para identificar no manual, as funções propostas nos comandos e controles da máquina e ainda oferece ao operador uma interpretação clara e fácil, visto que o manual deve conter todas as informações possíveis, tais como à ilustração do símbolo ou sinal, sua localização no comando ou controle e o seu significado. Com isso, teremos máquinas e implementos mais uniformes, pois os fabricantes das diferentes marcas existentes no mercado brasileiro utilizam a mesma simbologia, proporcionando ao mesmo operador a possibilidade de trabalhar com diferentes marcas de máquinas e implementos agrícolas.

1.1 O problema A deficiente padronização nos símbolos gráficos empregados em máquinas e equipamentos agrícolas e em alguns casos a não utilização das normas técnicas disponíveis. 1.2 Objetivo geral O objetivo principal desse trabalho foi realizar o levantamento e identificação dos símbolos gráficos empregados nos tratores agrícolas, utilizando como parâmetro as normas técnicas ABNT NBR 11379 (1990) e ISO 11684 (1995), com a finalidade de verificar o nível de uso das mesmas pelas empresas fabricantes de tratores agrícolas.

1. 3 Objetivos específicos  Construir um banco de dados contendo as normas técnicas com os pictogramas usados em máquinas e equipamentos agrícolas sejam eles para informar, advertir ou para chamar a atenção do usuário.  Em busca da padronização dos símbolos gráficos e sinais de aviso, este trabalho visa também divulgar as normas técnicas, deixando seu conteúdo tanto ao alcance do projetista quanto do operador. 1. 4 Hipótese Se as empresas fabricantes de máquinas agrícolas não utilizam os símbolos gráficos recomendados pelas normas técnicas, então, além de não colaborarem com a padronização, ainda dificultam a operação das mesmas, pois os operadores devem possuir conhecimentos específicos na operação de tais máquinas.

Figura 1 – Estrutura da dissertação. Pré-projeto Definição dos objetivos e metodologia a ser empregada Revisão de literatura Introdução Revisão de literatura Material e métodos Resultados e Discussão Conclusões Recomendações Definição da pesquisa

2 REVISÃO DE LITERATURA

2.1 Introdução No decorrer da revisão de literatura são apresentados conceitos sobre os princípios teóricos da comunicação, da semiótica, da ergonomia e da padronização dos símbolos gráficos, possibilitando a compreensão do objeto de estudo e a análise da utilização de comunicação visual nos painéis e controles de máquinas agrícolas. 2.2 A Comunicação Segundo Carvalho (2003), entende-se por comunicação o processo de troca de significados entre indivíduos por meio de um código comum (signos, sinais, símbolos, linguagem falada ou escrita). Mesquita (1997) define que comunicar envolve a idéia de partilhar, de compartilhar e de transferir a informação entre dois ou mais sistemas. Essas informações podem ser simples ou complexas, tanto em nível biológico quanto em nível das relações sociais. A mensagem é a unidade de comunicação e a interação entre indivíduos ocorre quando uma série de mensagens é intercambiada. As mensagens, independente da linguagem utilizada, integram sempre dois aspectos: o conteúdo da mensagem e uma forma, agregando assim duas funções: uma cognitiva e outra emotiva, sendo que a leitura e interpretação dependerão da experiência do receptor. O homem é o que mais faz uso de sinais e símbolos, através de palavras e gestos (sinais e símbolos). Por meio da sua comunicação, ele pode ser identificado como membro desta ou daquela cultura, deste ou daquele grupo, sendo que, a partir da comunicação que se torna e se mantém um ser social (D’AZEVEDO, 1970). Conforme Mesquita (1997), a área das comunicações não verbais constitui um vasto campo de estudos e de investigação que contempla dois aspectos importantes, o