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Este documento aborda as principais lesões inflamatórias benignas da laringe, como nódulos, pólipos, edema de reinke e granulomas. Ele descreve os mecanismos de produção, características clínicas, exames complementares e tratamento dessas condições. As lesões são frequentemente associadas a fatores como abuso vocal, refluxo laringofaríngeo, tabagismo e comorbidades como rinite alérgica e asma. O documento fornece informações detalhadas sobre os sintomas, como disfonia, rouquidão e dificuldade respiratória, bem como os achados típicos na videolaringoscopia. O tratamento varia de acordo com o tipo e gravidade da lesão, podendo envolver repouso vocal, fonoterapia e, em alguns casos, cirurgia. Este conteúdo é relevante para profissionais da saúde, estudantes de medicina e fonoaudiologia, bem como pacientes com distúrbios laríngeos.
Tipologia: Esquemas
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lesões inflamatórias benignas da laringe ocorrem por mecanismos de produção vocal, principalmente quando a fonação ocorre de forma abusiva súbita ou continuamente. A vibração das cordas vocais pode levar a um trauma tecidual, gerando um processo inflamatório que evolui com uma lesão, ou até mesmo perpetuando ou agravando uma lesão pré-existente. Algumas comorbidades , como rinite alérgica, asma, tabagismo e refluxo laringofaringeo estão associadas ao desenvolvimento de lesões laríngeas benignas, por efeito inflamatório. pacientes com exposição ocupacional ao abuso vocal Os nódulos e o edema de Reinke são mais comuns em mulheres, enquanto os pólipos tem preferência pelo sexo masculino. NODULOS áreas de espessamento epitelial bilateral e simétricas, entre o terço anterior e médio das pregas vocais. (1\3 medio ) esbranquiçada e opaca e movimentam-se durante a fonação. inicialmente edematosos, mais macios e flexíveis e>> com o trauma contínuo, passa por um processo de hialinização e fibrose, tornando-se fibrótico e obtendo aspecto mais rígido e espesso principal causa de nódulos laríngeos é o fonotrauma outros fatores para surgimento dos nódulos> anomalias anatômicas da laringe, doença do refluxo gastroesofágico, distúrbios hormonais e fatores psicoemocionais, hidratação insuf , alergias m IVAS QUADRO CLINICO feminino com exposição ocupacional a abuso vocal que se apresenta com disfonia (alteração do padrão vocal). Normalmente rouquidão, com voz grave e soprosa, com períodos de afonia. Cantores > cansaço vacal e dificuldade para alcançar notas mais agudas EXAMES COMPLEMENTARES Videolaringoscopio nódulos simétricos bilaterais entre os terços anterior e médio das pregas vocais. A onda mucosa pode estar diminuída na região com os nódulos e o fechamento da glote pode ser incompleto, desenvolvendo uma fenda glótica triangular ou em ampulheta posterior à fonação TRATAMENTO REPOUSO VOCAL Fonoterapia Se refratário(2-6MESES) > cirurgia para remocao Na infância > conduta expectante > costuma regrediur espontaneamente após a puberdade POLIPOS unilatera is, podendo ter acometimento bilateral localizados no terço anterior da prega vocalnormalmente na margem livre, podem ser sésseis ou pediculados, sendo móveis a fonação, mas assincrônicos à onda mucosa. Possuem coloração que varia entre translúcido e vermelho, podem ter diversos aspectos, Angiomatoso s fibroso , constituído por tecido conjuntivo vascularizado. Costumam ser mais largos e mais acentuados que os nódulos. CAUSAS > fonotrauma, pode estar associada ao uso de anticoagulantes e antiagregantes plaquetários, intubação orotraqueal, tabagismo e refluxo laringofaríngeo.
disfonia que surge após esforço vocal exagerado. Pólipos maiores> obstruam a via aérea, podem cursar com dispneia. Cansaço vocal e diplofonia também são descritos. A voz é rouca e soprosa. EXAMES COMPLEMENTARES videolaringoscopia , que apresenta lesão vascularizada unilateral em prega vocal, de característica séssil ou pediculada. Há redução da amplitude da onda mucosa na região da lesão e movimentos vibratórios assimétricos. O fechamento glótico é incompleto>formando uma fenda anterior ou posterior à lesão. TRATAMENTO Pólipos pequenos ou pacientes com contra-indicação cirúrgica podem ser tratados com fonoterapia pólipos maiores, o tratamento de escolha é cirúrgico, com remoção da lesão. EDEMA DE REINKE Acumulo de liquido no espaço de Reinke ( entre o ligamento voca- lamina própria intermediaria – e a membrana basal ) Edema das pregas vocais com mucossa hiperemiada Acontece em pacientes tabagistas e que tem histórico de abuso vocal edema assimétrico das pregas vocais MULHRES > 40 ANOS ROUQUIDAO LENTAMNETE PROGRESSICA VOZ GRAVE ONDA MUCOSA APERIODICA , MOV ASSIMETRICS DAS PREGAS TRATAMENTO > CESSRA TABAGISMO , FONOTERAPIA , GRAU 3 OU RECPRRENTE A FONOTERAPIA > CIRURGIA GRANULOMAS Ocorrem sobretudo no processo vocal da cartilagem aritenoide (região glótica posterior) Unilaterais podem ocorrer após IOT (subgloticos)
vocal (fazer o tto) Predominam em homens QC > Rouquidão é o sintoma mais comum ,Sensação de corpo estranho, pigarro
e tosse TRATAMENT O > Fonoterapia Cirurgia: granulomas grandes Recorrência significativa pósoperatória 2 - PAPILOMA a neoplasia benigna mais frequente da laringe. É uma lesão tumoral, secundária à infecção pelo papilomavírus humano (HPV), principalmente dos subtipos 6 e 11, geralmente adquirido por transmissão vertical da mão para o filho exofítica e friável pode ser pediculada ou séssil. mais comumente a glote e a subglote, causando como principal sintoma a disfonia progressiva crianças entre 6 meses e 6 anos. crescimento rápido e progressivo, costuma ser recidivante e tem potencial de malignização MANIF CLINICAS disfonia e fadiga que evolui cronicamente, com o crescimento da lesão, com uma dispneia insidiosa , que pode evoluir com obstrução da via aérea, gerando estridor e insuficiência respiratória. Casos mais graves podem cursar com extensão do papiloma para a traqueia EXAMES COMPLEMENTARES VIDEOLARINGOSCOPI A vegetações sesseis ou pediculadas, hemorrágicas e friáveis de cor entre rosa e branco-acinzentado, podendo ser uma lesão única ou múltipla. Podem estar localizadas nas pregas vocais ou difusas na laringe. No adulto , a lesão se assemelha a um carcinoma e, por ter maior potencial de malignização, principalmente em pacientes tabagistas, uma biópsia é necessária TRATAMENTO é cirúrgico, com ressecção completa da lesão ,> o objetivo de manter a via aérea desobstruída e melhorar a qualidade da voz, retirando o maior numero de lesões sem causar danos aos tecidos subjacentes. exérese das lesões por via videolaringoscópica com laser de CO2 ou com microdebridador. No adulto, quando o papiloma é único e a exérese é completa, não costuma ocorrer recidiva
o T R A T A M
o “laringotraqueite “ “klaringotraqueobronquite “ “laringite viral “ > DEPDENTE DA AREA ACOMETIDA o Princ. Por agentes virais o VIRUS PARAINFLUENZA 1,2,3 > outros > influenza , adenovírus e VSR o A TRAQUEITE BACTERIANA > e uma complicação da laringotraqueite viral > causada pelo S. aureus , M. Catarrhalis e H.influenzae não tipavel o 3m -5 anos o QUADRO CLINICO
o forma mais comum de obstrução agida das vias aéreas suoeriores o EVOLUCAO ARRASTADA o Historia de infecção do tratoresp sup o (RINORRREIA , FARINGITE LEVE E FEBRE BAIXA ) >>> durante vários dias antes da >>> TOSSE LADRANTE + ROUQUIDAO + ESTRIDO R e graus variados de desconforto resp (tiragem, batimento de asa nasal ) e a sequencia típica de sint e sinais o Inicio TOSSE LADRANTE /METALICA com ESTRIDOR inspiratório leve o OROSCOPIA > orofaringe hiperemiada em graus variados o A medida q a obstrução aumenta > o ETSRITOR se torna continho e (# da tosse da coqueluche – PERTUSSIS ou tossse comprida ) o AUTOLIMITADA > 3-5 dias o DIAG > CLINICO
o Embora n indicada de rotina na RX DE PESCOCO > SINAL DATPRRE/PONTA DO LAPI S estreitamento da via aérea infraglotica pelo edema inflamatório
o QAUDROS LEVES > A maioria pode ser trtatada em casa > apenas com uso de corticoide , DESSOBSTRUCAO NASAL com solução fisiológica , HIDRATACAO ORAL e ANTIPIRETICO
GRAVES > sinais de desconforto reso ou por presença de estridor em repouso > NEBULIZAVCAP DE ADRENALINA NO PRONTO SOCORRO o O efeito da adrenalina (VASOCONSTRITOR ) dura por 2h > deve ser avaliado se a retorno do estridor > PARA DIMINUIR O EDEMA E ABRIR A VIA AEREA o 02- realizar CORTICOID E > dexametasona (0,6 mg/kg, por via oral ou IM) ou a budesonida em dose única > PARA EVITAR RECIDIVA DA OBSTRUCAO APÓS ANEBULIZACAO COM ADRENALINA > o efeito máximo ocorre após algumas horas e dura por 2-3 dias o ** se nesse tempo o estridor voltar > pode repetir a nebulização com adrenalina o COMPLICACOES o TRAQUEITE BACTERIANA > aureus (crupe membranoso ) o Criança q vinha com quadro de laringotraqueite viral > piora > febre alta , toxemia, sec purulenta e piora dos sint obstrutivos (estridor em repouso e dif resp) o A obst laríngea e causada pelo edema e sec purulenta espesssa > AUSENCIA DE RESP A NEBULIZACAO ADRENALINA o Hosp. > atb iv e cuidados intensivos o DIAG # o 01 - LARINGITE ESTRIDULOSA OU CRUPE ESPASMODICO > 1- 3anos (# n há prodromod de doença viral de vias aéreas sup ) o criança q acorda no meio da noite com tosse metálica , com estridor inspiratório , voz rouca e afkita > se sint de ivas são discreto o Os sint regridem em poucas horas > com tendência a recidivas o 02 - LARINGITE DIFTERICA > assoc com prostacao intensa e febre baixa , hist. De vacinação incompleta o 03 - ASPIRACAP DE CORPO ESTRANHO o 04 - ANGIOEDEMA > no curso de uma reação anafilática , o 05 - ABCESSOS DO PESCOCO > hist. Com caract, disfagia e alt no exame fsico o 06 - EPIGLOTITE AGUDA > presença de rouquidão e tosse metálica