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Lesões Inflamatórias Benignas da Laringe, Esquemas de Anatomia

Este documento aborda as principais lesões inflamatórias benignas da laringe, como nódulos, pólipos, edema de reinke e granulomas. Ele descreve os mecanismos de produção, características clínicas, exames complementares e tratamento dessas condições. As lesões são frequentemente associadas a fatores como abuso vocal, refluxo laringofaríngeo, tabagismo e comorbidades como rinite alérgica e asma. O documento fornece informações detalhadas sobre os sintomas, como disfonia, rouquidão e dificuldade respiratória, bem como os achados típicos na videolaringoscopia. O tratamento varia de acordo com o tipo e gravidade da lesão, podendo envolver repouso vocal, fonoterapia e, em alguns casos, cirurgia. Este conteúdo é relevante para profissionais da saúde, estudantes de medicina e fonoaudiologia, bem como pacientes com distúrbios laríngeos.

Tipologia: Esquemas

2024

Compartilhado em 26/10/2023

Karollosada
Karollosada 🇧🇷

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1- DISFONIAS ORGANOFUNCIONAIS OU LESOES FONOTRAUMATICAS ]
lesões inflamatórias benignas da laringe ocorrem por mecanismos de produção
vocal, principalmente quando a fonação ocorre de forma abusiva súbita ou
continuamente.
A vibração das cordas vocais pode levar a um trauma tecidual, gerando um
processo inflamatório que evolui com uma lesão, ou até mesmo perpetuando
ou agravando uma lesão pré-existente.
Algumas comorbidades, como rinite alérgica, asma, tabagismo e refluxo
laringofaringeo estão associadas ao desenvolvimento de lesões laríngeas
benignas, por efeito inflamatório.
pacientes com exposição ocupacional ao abuso vocal
Os nódulos e o edema de Reinke são mais comuns em mulheres, enquanto os
pólipos tem preferência pelo sexo masculino.
NODULOS
áreas de espessamento epitelial bilateral e simétricas,
entre o terço anterior e médio das pregas vocais. (1\3 medio )
esbranquiçada e opaca e movimentam-se durante a fonação.
inicialmente edematosos, mais macios e flexíveis e>> com o trauma contínuo,
passa por um processo de hialinização e fibrose, tornando-se fibrótico e
obtendo aspecto mais rígido e espesso
principal causa de nódulos laríngeos é o fonotrauma
outros fatores para surgimento dos nódulos> anomalias anatômicas da laringe,
doença do refluxo gastroesofágico, distúrbios hormonais e fatores
psicoemocionais, hidratação insuf , alergias m IVAS
QUADRO CLINICO
feminino com exposição ocupacional a abuso vocal que se apresenta com
disfonia (alteração do padrão vocal). Normalmente
rouquidão, com voz grave e soprosa, com períodos de afonia.
Cantores > cansaço vacal e dificuldade para alcançar notas mais agudas
EXAMES COMPLEMENTARES
Videolaringoscopio
nódulos simétricos bilaterais entre os terços anterior e médio das pregas vocais.
A onda mucosa pode estar diminuída na região com os nódulos e o fechamento
da glote pode ser incompleto, desenvolvendo uma fenda glótica triangular ou
em ampulheta posterior à fonação
TRATAMENTO
REPOUSO VOCAL
Fonoterapia
Se refratário(2-6MESES) > cirurgia para remocao
Na infância > conduta expectante > costuma regrediur espontaneamente após
a puberdade
POLIPOS
unilaterais, podendo ter acometimento bilateral
localizados no terço anterior da prega vocalnormalmente na margem livre,
podem ser sésseis ou pediculados, sendo móveis a fonação, mas assincrônicos à
onda mucosa.
Possuem coloração que varia entre translúcido e vermelho, podem ter diversos
aspectos,
Angiomatosos
fibroso, constituído por tecido conjuntivo vascularizado. Costumam ser mais
largos e mais acentuados que os nódulos.
CAUSAS > fonotrauma, pode estar associada ao uso de anticoagulantes e
antiagregantes plaquetários, intubação orotraqueal, tabagismo e refluxo
laringofaríngeo.
MANIF CLINICAS
disfonia que surge após esforço vocal exagerado.
Pólipos maiores> obstruam a via aérea, podem cursar com dispneia. Cansaço
vocal e diplofonia também são descritos. A
voz é rouca e soprosa.
EXAMES COMPLEMENTARES
videolaringoscopia, que apresenta lesão vascularizada unilateral em prega
vocal, de característica séssil ou pediculada.
Há redução da amplitude da onda mucosa na região da lesão e movimentos
vibratórios assimétricos.
O fechamento glótico é incompleto>formando uma fenda anterior ou posterior
à lesão.
TRATAMENTO
Pólipos pequenos ou pacientes com contra-indicação cirúrgica podem ser
tratados com fonoterapia
pólipos maiores, o tratamento de escolha é cirúrgico, com remoção da lesão.
EDEMA DE REINKE
Acumulo de liquido no espaço de Reinke ( entre o ligamento voca- lamina
própria intermediaria e a membrana basal )
Edema das pregas vocais com mucossa hiperemiada
Acontece em pacientes tabagistas e que tem histórico de abuso vocal
edema assimétrico das pregas vocais
MULHRES > 40 ANOS
ROUQUIDAO LENTAMNETE PROGRESSICA
VOZ GRAVE
ONDA MUCOSA APERIODICA , MOV ASSIMETRICS DAS PREGAS
TRATAMENTO > CESSRA TABAGISMO , FONOTERAPIA , GRAU 3 OU RECPRRENTE
A FONOTERAPIA > CIRURGIA
GRANULOMAS
Ocorrem sobretudo no
processo vocal da
cartilagem aritenoide
(região glótica
posterior)
Unilaterais
podem ocorrer após IOT
(subgloticos)
CAUSAS > DRGE Abuso
vocal (fazer o tto) Predominam em homens
QC> Rouquidão é o sintoma mais comum ,Sensação de corpo estranho, pigarro
e tosse
TRATAMENTO > Fonoterapia Cirurgia: granulomas grandes
Recorrência significativa pósoperatória
2- PAPILOMA
a neoplasia benigna mais frequente da laringe.
É uma lesão tumoral, secundária à infecção pelo papilomavírus humano (HPV),
principalmente dos subtipos 6 e 11, geralmente adquirido por transmissão
vertical da mão para o filho
exofítica e friável
pode ser pediculada ou séssil.
mais comumente a glote e a subglote, causando como principal sintoma a
disfonia progressiva
crianças entre 6 meses e 6 anos.
crescimento rápido e progressivo, costuma ser recidivante e tem potencial de
malignização
MANIF CLINICAS
disfonia e fadiga que evolui cronicamente, com o crescimento da lesão, com
uma dispneia insidiosa, que pode evoluir com obstrução da via aérea, gerando
estridor e insuficiência respiratória.
Casos mais graves podem cursar com extensão do papiloma para a traqueia
EXAMES COMPLEMENTARES
VIDEOLARINGOSCOPIA
vegetações sesseis ou pediculadas, hemorrágicas e friáveis de cor entre rosa e
branco-acinzentado, podendo ser uma lesão única ou múltipla.
Podem estar localizadas nas pregas vocais ou difusas na laringe.
No adulto, a lesão se assemelha a um carcinoma e, por ter maior potencial de
malignização, principalmente em pacientes tabagistas, uma biópsia é necessária
TRATAMENTO
é cirúrgico, com ressecção completa da lesão,> o objetivo de manter a via
aérea desobstruída e melhorar a qualidade da voz, retirando o maior numero de
lesões sem causar danos aos tecidos subjacentes.
exérese das lesões por via videolaringoscópica com laser de CO2 ou com
microdebridador.
No adulto, quando o papiloma é único e a exérese é completa, não costuma
ocorrer recidiva
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1 - DISFONIAS ORGANOFUNCIONAIS OU LESOES FONOTRAUMATICAS ]

 lesões inflamatórias benignas da laringe ocorrem por mecanismos de produção vocal, principalmente quando a fonação ocorre de forma abusiva súbita ou continuamente.A vibração das cordas vocais pode levar a um trauma tecidual, gerando um processo inflamatório que evolui com uma lesão, ou até mesmo perpetuando ou agravando uma lesão pré-existente.  Algumas comorbidades , como rinite alérgica, asma, tabagismo e refluxo laringofaringeo estão associadas ao desenvolvimento de lesões laríngeas benignas, por efeito inflamatório.  pacientes com exposição ocupacional ao abuso vocal  Os nódulos e o edema de Reinke são mais comuns em mulheres, enquanto os pólipos tem preferência pelo sexo masculino.  NODULOS  áreas de espessamento epitelial bilateral e simétricas,  entre o terço anterior e médio das pregas vocais. (1\3 medio )  esbranquiçada e opaca e movimentam-se durante a fonação.  inicialmente edematosos, mais macios e flexíveis e>> com o trauma contínuo, passa por um processo de hialinização e fibrose, tornando-se fibrótico e obtendo aspecto mais rígido e espesso  principal causa de nódulos laríngeos é o fonotrauma  outros fatores para surgimento dos nódulos> anomalias anatômicas da laringe, doença do refluxo gastroesofágico, distúrbios hormonais e fatores psicoemocionais, hidratação insuf , alergias m IVAS  QUADRO CLINICO  feminino com exposição ocupacional a abuso vocal que se apresenta com disfonia (alteração do padrão vocal). Normalmente  rouquidão, com voz grave e soprosa, com períodos de afonia.  Cantores > cansaço vacal e dificuldade para alcançar notas mais agudas  EXAMES COMPLEMENTARES  Videolaringoscopio  nódulos simétricos bilaterais entre os terços anterior e médio das pregas vocais.  A onda mucosa pode estar diminuída na região com os nódulos e o fechamento da glote pode ser incompleto, desenvolvendo uma fenda glótica triangular ou em ampulheta posterior à fonação  TRATAMENTO  REPOUSO VOCAL  Fonoterapia  Se refratário(2-6MESES) > cirurgia para remocao  Na infância > conduta expectante > costuma regrediur espontaneamente após a puberdade  POLIPOS  unilatera is, podendo ter acometimento bilateral  localizados no terço anterior da prega vocalnormalmente na margem livre,  podem ser sésseis ou pediculados, sendo móveis a fonação, mas assincrônicos à onda mucosa.  Possuem coloração que varia entre translúcido e vermelho, podem ter diversos aspectos,  Angiomatoso s  fibroso , constituído por tecido conjuntivo vascularizado. Costumam ser mais largos e mais acentuados que os nódulos.  CAUSAS > fonotrauma, pode estar associada ao uso de anticoagulantes e antiagregantes plaquetários, intubação orotraqueal, tabagismo e refluxo laringofaríngeo.

 MANIF CLINICAS

 disfonia que surge após esforço vocal exagerado.  Pólipos maiores> obstruam a via aérea, podem cursar com dispneia. Cansaço vocal e diplofonia também são descritos. A  voz é rouca e soprosa.  EXAMES COMPLEMENTARES  videolaringoscopia , que apresenta lesão vascularizada unilateral em prega vocal, de característica séssil ou pediculada.  Há redução da amplitude da onda mucosa na região da lesão e movimentos vibratórios assimétricos.  O fechamento glótico é incompleto>formando uma fenda anterior ou posterior à lesão.  TRATAMENTO  Pólipos pequenos ou pacientes com contra-indicação cirúrgica podem ser tratados com fonoterapia  pólipos maiores, o tratamento de escolha é cirúrgico, com remoção da lesão.  EDEMA DE REINKE  Acumulo de liquido no espaço de Reinke ( entre o ligamento voca- lamina própria intermediaria – e a membrana basal )  Edema das pregas vocais com mucossa hiperemiada  Acontece em pacientes tabagistas e que tem histórico de abuso vocal  edema assimétrico das pregas vocais  MULHRES > 40 ANOS  ROUQUIDAO LENTAMNETE PROGRESSICA  VOZ GRAVE  ONDA MUCOSA APERIODICA , MOV ASSIMETRICS DAS PREGAS  TRATAMENTO > CESSRA TABAGISMO , FONOTERAPIA , GRAU 3 OU RECPRRENTE A FONOTERAPIA > CIRURGIA   GRANULOMAS  Ocorrem sobretudo no processo vocal da cartilagem aritenoide (região glótica posterior)  Unilaterais  podem ocorrer após IOT (subgloticos)

 CAUSA S > DRGE Abuso

vocal (fazer o tto) Predominam em homens  QC > Rouquidão é o sintoma mais comum ,Sensação de corpo estranho, pigarro

e tosse  TRATAMENT O > Fonoterapia Cirurgia: granulomas grandes   Recorrência significativa pósoperatória 2 - PAPILOMA  a neoplasia benigna mais frequente da laringe.  É uma lesão tumoral, secundária à infecção pelo papilomavírus humano (HPV), principalmente dos subtipos 6 e 11, geralmente adquirido por transmissão vertical da mão para o filho  exofítica e friável  pode ser pediculada ou séssil.  mais comumente a glote e a subglote, causando como principal sintoma a disfonia progressiva  crianças entre 6 meses e 6 anos.  crescimento rápido e progressivo, costuma ser recidivante e tem potencial de malignização  MANIF CLINICAS  disfonia e fadiga que evolui cronicamente, com o crescimento da lesão, com uma dispneia insidiosa , que pode evoluir com obstrução da via aérea, gerando estridor e insuficiência respiratória.  Casos mais graves podem cursar com extensão do papiloma para a traqueia  EXAMES COMPLEMENTARES  VIDEOLARINGOSCOPI A  vegetações sesseis ou pediculadas, hemorrágicas e friáveis de cor entre rosa e branco-acinzentado, podendo ser uma lesão única ou múltipla.  Podem estar localizadas nas pregas vocais ou difusas na laringe.  No adulto , a lesão se assemelha a um carcinoma e, por ter maior potencial de malignização, principalmente em pacientes tabagistas, uma biópsia é necessária  TRATAMENTO  é cirúrgico, com ressecção completa da lesão ,> o objetivo de manter a via aérea desobstruída e melhorar a qualidade da voz, retirando o maior numero de lesões sem causar danos aos tecidos subjacentes.  exérese das lesões por via videolaringoscópica com laser de CO2 ou com microdebridador.  No adulto, quando o papiloma é único e a exérese é completa, não costuma ocorrer recidiva

o T R A T A M

o “laringotraqueite “ “klaringotraqueobronquite “ “laringite viral “ > DEPDENTE DA AREA ACOMETIDA o Princ. Por agentes virais o VIRUS PARAINFLUENZA 1,2,3 > outros > influenza , adenovírus e VSR o A TRAQUEITE BACTERIANA > e uma complicação da laringotraqueite viral > causada pelo S. aureus , M. Catarrhalis e H.influenzae não tipavel o 3m -5 anos o QUADRO CLINICO

o forma mais comum de obstrução agida das vias aéreas suoeriores o EVOLUCAO ARRASTADA o Historia de infecção do tratoresp sup o (RINORRREIA , FARINGITE LEVE E FEBRE BAIXA ) >>> durante vários dias antes da >>> TOSSE LADRANTE + ROUQUIDAO + ESTRIDO R e graus variados de desconforto resp (tiragem, batimento de asa nasal ) e a sequencia típica de sint e sinais o Inicio TOSSE LADRANTE /METALICA com ESTRIDOR inspiratório leve o OROSCOPIA > orofaringe hiperemiada em graus variados o A medida q a obstrução aumenta > o ETSRITOR se torna continho e (# da tosse da coqueluche – PERTUSSIS ou tossse comprida ) o AUTOLIMITADA > 3-5 dias o DIAG > CLINICO

o Embora n indicada de rotina na RX DE PESCOCO > SINAL DATPRRE/PONTA DO LAPI S estreitamento da via aérea infraglotica pelo edema inflamatório

o QAUDROS LEVES > A maioria pode ser trtatada em casa > apenas com uso de corticoide , DESSOBSTRUCAO NASAL com solução fisiológica , HIDRATACAO ORAL e ANTIPIRETICO

o 01 - Crianças com quadros MODERAD-

GRAVES > sinais de desconforto reso ou por presença de estridor em repouso > NEBULIZAVCAP DE ADRENALINA NO PRONTO SOCORRO o O efeito da adrenalina (VASOCONSTRITOR ) dura por 2h > deve ser avaliado se a retorno do estridor > PARA DIMINUIR O EDEMA E ABRIR A VIA AEREA o 02- realizar CORTICOID E > dexametasona (0,6 mg/kg, por via oral ou IM) ou a budesonida em dose única > PARA EVITAR RECIDIVA DA OBSTRUCAO APÓS ANEBULIZACAO COM ADRENALINA > o efeito máximo ocorre após algumas horas e dura por 2-3 dias o ** se nesse tempo o estridor voltar > pode repetir a nebulização com adrenalina o COMPLICACOES o TRAQUEITE BACTERIANA > aureus (crupe membranoso ) o Criança q vinha com quadro de laringotraqueite viral > piora > febre alta , toxemia, sec purulenta e piora dos sint obstrutivos (estridor em repouso e dif resp) o A obst laríngea e causada pelo edema e sec purulenta espesssa > AUSENCIA DE RESP A NEBULIZACAO ADRENALINA o Hosp. > atb iv e cuidados intensivos o DIAG # o 01 - LARINGITE ESTRIDULOSA OU CRUPE ESPASMODICO > 1- 3anos (# n há prodromod de doença viral de vias aéreas sup ) o criança q acorda no meio da noite com tosse metálica , com estridor inspiratório , voz rouca e afkita > se sint de ivas são discreto o Os sint regridem em poucas horas > com tendência a recidivas o 02 - LARINGITE DIFTERICA > assoc com prostacao intensa e febre baixa , hist. De vacinação incompleta o 03 - ASPIRACAP DE CORPO ESTRANHO o 04 - ANGIOEDEMA > no curso de uma reação anafilática , o 05 - ABCESSOS DO PESCOCO > hist. Com caract, disfagia e alt no exame fsico o 06 - EPIGLOTITE AGUDA > presença de rouquidão e tosse metálica