Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

lesões de braço e antebraço, Notas de estudo de Ortopedia

lesões de braço e antebraço - resumo de aula e livro

Tipologia: Notas de estudo

2024

À venda por 16/06/2025

iaely-soares-1
iaely-soares-1 🇧🇷

10 documentos

1 / 10

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
Principais lesões traumáticas dos MMSS – Ombro e braço
1. Lesões do ombro
A luxação escapulo-umeral
o A articulação glenoumeral é uma das mais moveis do corpo, a principal
consequência dessa grande mobilidade é a perda da estabilidade intrínseca. Desse
moso, as luxações do ombro são as mais frequentes dentre as grandes
articulações, dentre essas, as luxações anteriores são as mais comuns.
o Essas luxações são muito comuns em traumas de alta energia e práticas esportivas
e recreativas;
o Devido ao grande grau de mobilidade, a articulação não tem proteção óssea,
levando à recidivas frequentes;
o Biomecânica do ombro tem-se que a articulação do ombro apresenta uma
conformação tipo bola soquete;
A articulação glenoumeral é envolta por uma capsula articular sinovial que
apresenta três espessamentos que são os ligamentos glenoumerais:
Mecanismo do trauma mais frequente é trauma quando o membro está em
abdução e rotação externa – (possível rompimento do ligamento
glenoumeral inferior?)
o Avaliação paciente apresentará dor intensa incapacitante e o membro superior
ao lado do corpo em atitude de proteção
O contorno normal do ombro é perdido, o acrômio fica proeminente SINAL
DA DRAGONA – é o sinal clínico dessa lesão; e devido a incongruência
articular, a movimentação do membro é limitada.
o O diagnóstico da lesão é dado através da clínica e do auxílio da radiografia O RX
deve ser feito em, pelo menos, duas incidências AP verdadeiro, perfil axilar e
perfil escapular geralmente se pede mais em AP e perfil NUNCA MEXER SEM
RADIOGRAFAR! – devido a possibilidade de outras complicações associadas a
luxação;
Escrevendo para não esquecer
- Ligamentos do ombro –
Lig coracoacromial
Lig acromioclavicular
Lig coracoumeral
Ligs glenoumerais
- Ligamento glenoumeral superior – responsável pela posição
pendente do braço ao lado
- Ligamento glenoumeral médio – importante papel
estabilizador com o membro em semi abdução e casos de
lesão de banda anterior do ligamento glenoumeral inferior;
- Ligamento glenoumeral inferior – banda posterior e banda
inferior – responsável pelos movimentos de abdução e rotação
externa
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa

Pré-visualização parcial do texto

Baixe lesões de braço e antebraço e outras Notas de estudo em PDF para Ortopedia, somente na Docsity!

Principais lesões traumáticas dos MMSS – Ombro e braço

  1. Lesões do ombro ➔ A luxação escapulo-umeral o A articulação glenoumeral é uma das mais moveis do corpo, a principal consequência dessa grande mobilidade é a perda da estabilidade intrínseca. Desse moso, as luxações do ombro são as mais frequentes dentre as grandes articulações, dentre essas, as luxações anteriores são as mais comuns. o Essas luxações são muito comuns em traumas de alta energia e práticas esportivas e recreativas; o Devido ao grande grau de mobilidade, a articulação não tem proteção óssea, levando à recidivas frequentes; o Biomecânica do ombro → tem-se que a articulação do ombro apresenta uma conformação tipo bola soquete; ▪ A articulação glenoumeral é envolta por uma capsula articular sinovial que apresenta três espessamentos que são os ligamentos glenoumerais: ▪ Mecanismo do trauma mais frequente é trauma quando o membro está em abdução e rotação externa – (possível rompimento do ligamento glenoumeral inferior?) o Avaliação → paciente apresentará dor intensa incapacitante e o membro superior ao lado do corpo em atitude de proteção ▪ O contorno normal do ombro é perdido, o acrômio fica proeminente → SINAL DA DRAGONA – é o sinal clínico dessa lesão; e devido a incongruência articular, a movimentação do membro é limitada. o O diagnóstico da lesão é dado através da clínica e do auxílio da radiografia → O RX deve ser feito em, pelo menos, duas incidências → AP verdadeiro, perfil axilar e perfil escapular → geralmente se pede mais em AP e perfil → NUNCA MEXER SEM RADIOGRAFAR! – devido a possibilidade de outras complicações associadas a luxação; Escrevendo para não esquecer
  • Ligamentos do ombro –
  • Lig coracoacromial
  • Lig acromioclavicular
  • Lig coracoumeral
  • Ligs glenoumerais
  • Ligamento glenoumeral superior – responsável pela posição pendente do braço ao lado
  • Ligamento glenoumeral médio – importante papel estabilizador com o membro em semi abdução e casos de lesão de banda anterior do ligamento glenoumeral inferior;
  • Ligamento glenoumeral inferior – banda posterior e banda inferior – responsável pelos movimentos de abdução e rotação externa

o Tratamento – Redução o mais precocemente possível, preferencialmente na sala de emergência sob sedação, em casos muito recentes, pode-se tentar a redução sem medicação. As manobras usadas podem: ▪ Tração e contra tração ▪ Manobra de kocher – rotação externa + tracionar o úmero + rotação interna + contra-tração ▪ Técnica de Stimson – peso de 5kg a 7kg

  1. Luxação acrômio clavicular ➔ Definição → é a perda do contato entre o acrômio e a clavícula devido à falha dos estabilizadores estáticos e dinâmicos desta articulação; ➔ Estabilizadores estáticos: (talvez não tão relevante para a prova de segunda!) o Capsula articular - estabilização plano horizontal o Ligamento acromioclavicular – estabilização plano horizontal o Ligamento coracoclavicular – estabilizador plano vertical ➔ Estabilizadores dinâmicos - Porção anterior do deltoide e Trapézio ➔ Sinal clínico característico dessa lesão é → SINAL DA TECLA DE PIANO

➔ Consolidação ocorrem 6 a 8 semanas → deixando mais sequelas estéticas – calo ósseo visível, principalmente em indivíduos magros → se a fratura ocorre em um esqueleto imaturo há a chance de não ficar esse calo ósseo; ➔ Tratamento cirúrgico → em caso de fratura exposta, fraturas muito desviadas, politrauma, isto é, já irá ocorrer a fixação de outras fraturas em cc, fraturas de extremidade proximal e distal

  1. Fraturas da diáfise umeral ➔ Anatomia → a diáfise umeral é compreendida pela inserção do musculo peitoral maior (na crista do tubérculo maior) e o início da borda supracondila; ➔ Mecanismo do trauma → podem ocorrer por trauma direto (mais comum), que provoca uma fratura transversa ou cominutiva ou pode ser por trauma indireto quando ocorre por queda do membro estendido, resultando em fraturas obliquas ou em espiral ➔ Frequentemente nas fraturas da diáfise do úmero em terços medial e distal pode ocorrer a lesão do nervo radial, que passa inicialmente atras da artéria axilar dirigindo-se distalmente no braço rodeando o úmero da face posterior para a lateral → quando ocorre a lesão do nervo radial associada a fratura diafisaria do úmero essa é chamada de LESÃO DE HOLSTEIN-LEWIS. o Os pacientes com lesão de Holstein-lewis apresentam paresia dos extensores do punho (mão caída) → deve-se solicitar ao paciente que ele faça o sinal do LEGAL → se ele não conseguir podemos concluir que ele apresenta o nervo radial lesionado; o Nas lesões de Holstein-lewis → se houver aprisionamento ou secção do nervo → indicação cirúrgica → para fixação e liberação do nervo (segundo informações dadas em sala de aula) ➔ Diagnóstico → História clínica (dor, tumeração, deformidade e impotência funcional) + RX AP e Perfil ➔ Tratamento → em 90% dos casos é conservador → imobilização em pinça de confeiteiro ou gesso circular com tipoia + mantendo a tração da diáfise umeral → após 1 a 2 semanas pode-se trocar por uma órtese funciona (Sarmiento) → brace o Tratamento cirúrgico é indicado quando há um alinhamento inaceitável dos fragmentos após a redução fechada, fraturas patológicas, politraumatizados, fraturas associadas do antebraço (cotovelo flutuante) lesão vascular, fratura exposta, instabilidade. o É feita a redução aberta com fixação interna com placa e parafusos ou haste intramedular
  2. Traumas de cotovelo ➔ O cotovelo é a segunda articulação mais luxada em adultos, perdendo apenas para o ombro; ➔ A luxação posterior, em que a ulna e radio são deslocados no sentido posterolateral → ocorrendo, principalmente, em quedas sobre o braço com a mão espalmada → antebraço em supino e estendido → cotovelo em extensão e em valgo (abdução) → rompendo,

assim, o complexo ligamentar medial → clínica paciente apresenta dor, edema e deformidade característica (a fossa semilunar fica vazia durante o deslocamento, desse modo, consegue-se ver ela protuberante para a região posterior) ➔ Luxação posteromedial → cotovelo em varo (adução) → rompimento do complexo ligamentar lateral ➔ Em crianças → luxação mais comum na infância → subluxação da cabeça do rádio → deslocamento parcial do ligamento anular → acontece após um “puxão” no braço da criança, comum na faixa etária de 2 a 6 anos → esse puxão repentino sobre o braço pronado causa esse deslocamento parcial do ligamento anular → pronação dolorosa da infância → na clínica a criança queixa-se de dor intensa, e encontra-se com o cotovelo em flexão antálgica → Diagnóstico é clínico + radiográfico ( sempre radiografar) → tratamento → redução incruenta fazendo a supinação do antebraço → só imobiliza a partir do segundo evento;

  1. Fratura supracondiliana ➔ É uma fratura muito comum em crianças → fragilidade da região metafisária, devido a “menor” cortical; ➔ Esse tipo de fratura é uma das que mais complicam na infância → maior chances de síndrome compartimental, possibilidade de lesão da artéria braquial e pode vir a lesar até mesmo o nervo médio, e em alguns casos o nervo radial → em caso de lesão nervosa os pacientes cursar com síndrome compartimental, que se não for identificada e tratada rapidamente pode evoluir para um quadro de contratura de Volkmann (essa ultima informação, talvez, não seja tão relevante para a prova hehe, mas é o diagnóstico do meu tio); ➔ Mecanismo → queda com o apoio da mão quando o cotovelo está estendido (trauma indireto), nesse caso as forças do trauma fazem com que as extremidades proximais do - Tratamento – redução incruenta – manobra de Parvin – paciente em decúbito ventral, com o cotovelo solto na beira do leito, avaliador deve tracionar para baixo por alguns minutos enquanto pressiona o olecrano com o polegar da outra mão + imobilização com tala gessada (axilopalmar) po 3- 4 semanas
  1. Fraturas diafisárias do rádio e da ulna ➔ Tipos o Fratura em ambos os ossos → geralmente causadas por traumas de alta energia → geralmente acomete o terço médio → mais comum em crianças → representando 40% das fraturas pediátricas ▪ Diagnóstico → RX AP e Perfil ▪ Tratamento em adultos → redução cruenta → fixação com placa e parafuso → redução anatômica com movimentação precoce ▪ Tratamento em crianças → redução incruenta + imobilização gessada (braquiopalmar) o Fratura isolada do rádio → que tem como principal mecanismo de trauma → quedas sobre a mão e com o antebraço subestendido a forças rotacionais → geralmente associadas a práticas esportivas ou trauma direto → atingindo mais o terço médio para próxima; ▪ Diagnóstico → radiografia AP e perfil → podendo incluir a articulação do cotovelo e punho → visando identificação de possível luxação associada; ▪ Tratamento - Tratamento em adultos é cirúrgico com fixação em placa e parafuso → fixação com estabilidade absoluta → por ser considerado uma articulação. - Tratamento em crianças → redução fechada + imobilização gessada braquiopalmar; ➔ Parte óssea → Rádio + Ulna → responsáveis pelo movimento de pronação e supinação → se articulam com a epífise distal do úmero; o A supinação → posição anatômica → ulna e rádio lado a lado; o Pronação → radio cruza anteriormente a ulna → cabeça do rádio sofre uma rotação mantendo-se ligada ao ligamento anular, e a extremidade distal mante-se gira em torno do da cabeça da ulna, trocando de lado ➔ Músculos → supinador + pronador redondo + pronador quadrado o Prono-supinação → pronador redondo o Pronação → pronador quadrado o Supinação → supinador ➔ Devido suas características anatômicas, o antebraço é funcionalmente uma articulação;

o Fratura isolada da ulna → fratura do cassetete → mecanismo do trauma é trauma direto de um bastão ou cassetete sobre a face ulnar do antebraço → fratura de defesa, comum em casos de agressão física ; ▪ Diagnóstico → radiografia – AP e perfil ▪ Tratamento em crianças → conservador – imobilização gessada antibraquiopalmar ▪ Tratamento adulto → cirurgias fixação placa e parafuso. Pode-se usar o tratamento conservador em adultos quando tem-se uma fratura com desvio de até 10° e 50% de contanto; o Fratura – luxação de Monteggia ▪ Definição – fratura angular da diáfise proximal (terço médio proximal) da ulna associada a luxação da cabeça do rádio que se desloca do ligamento anular; ▪ Mecanismo → trauma direto ou um trauma com em hiperextensão e/ou pronação após a queda (queda sobre a mão em que o antebraço está estendido e em pronação forçada; ▪ Clínica – dor + tumefação no antebraço ▪ Diagnóstico – RX AP e Perfil que incluíam a articulação do cotovelo ▪ Tratamento em crianças → conservador – redução fechada + imobilização gessada braquiopalmar ▪ Tratamento em adulto → tratamento cirúrgico é o mais indicado → redução incruenta da luxação da cabeça do radio + redução cruenta da ulna com fixação placa e parafuso → IMPORTANTE LEMBARA QUE A REDUÇÃO DEVE SER ANATOMICA E COM ESTABILIDADE ABSOLUTA; o Fratura – luxação de Galeazzi ▪ Definição: fratura da diáfise do rádio entre o terço médio e o distal ou no terço distal, com angulação posterior associada à luxação da articulação

fraturas com desvio angular de mais de 20° ou encurtamento radial mais de 5mm, ou em casos de fraturas intra articulares, ou frtauras do processo estiloide associadas; a fixação percutânea é a opção escolhida; em fraturas cominutivas – fixação externa ; o Fratura de Stmith – parecida com a de colles, porém de forma inversa! ▪ Definição – fratura extra-articualar do radio distal com desvio do fragmento para a região volar ▪ Mecanismo – paciente cai com o antebraço supinado e o punho fletido – as forças que agem são de hiperflexão e hiperpronação ▪ Mais comum no sexo masculino e adultos jovens ▪ Clínica – dor + tumefação + deformidade característica – em “pá de flor” ▪ Diagnóstico – RX AP e Perfil ▪ Tratamento semelhante de colles, mas nessa fratura há maior instabilidade, portanto, há um maior índice de indicação cirúrgica → fixação interna o Fratura de Barton – fratura intra-articular – fragmento distal é uma porção marginal intra-articular da extremidade radial – é uma lesão por cisalhamento ▪ Diagnostico – RX AP e perfil ▪ Tratamento – por ser inta-articular – é necessariamente cirúrgica – com redução aberta e fixação interna; o Fratura de chauffeur – fratura do processo estiloide do rádio ▪ Mecanismos – força súbita de desvio ulnar e supinação, fazendo com que o ligamento rediocarpal produza um mecanismo de avulsão – fratura do motorista ▪ Diagnóstico – RX AP e perfil ▪ Tratamento – é cirúrgico por fixação interna com fio de Kirschner