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As lesões musculares são a causa mais frequente de incapacidade física na prática esportiva. Estima-se que 30 a 50% de todas as lesões associadas ao esporte são causadas por lesões de tecidos moles
Tipologia: Slides
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FISIOPATOLOGIA DAS LESÕES
MUSCULARES
MECANISMOS DE LESÃO
CLASSIFICAÇÃO E ETIOLOGIA
As lesões musculares podem provocar impotência funcional em graus variáveis,
dependendo das características, como o tipo de lesão, o tamanho e a localização.
Podemos classificar as lesões musculares em:
1. Diretas e Indiretas: Diretas representadas pelas contusões e lacerações e
indiretas são representadas pelos estiramentos musculares e lesões por esforços
repetitivos
2. Traumáticas e Atraumáticas: traumáticas estão o estiramento, a contusão e a
laceração e atraumáticas são a cãibra e a dor muscular tardia.
3. Parciais ou Totais: parciais acometem parte do músculo e totais abrangem a
totalidade do músculo e acarretam deformidade aparente, causa assimetria e perda
da movimentação ativa.
TIPOS DE LESÕES MUSCULARES
TIPOS DE LESÕES MUSCULARES
Estiramento muscular
É considerado uma lesão indireta, caracterizada pelo alongamento das fibras além
dos limites normais (fisiológicos).
Ocorre predominantemente durante as contrações musculares excêntricas.
Os esportes mais frequentemente envolvidos são o atletismo, o futebol; em geral
todos os esportes que demandam rápida aceleração e desaceleração, como as
corridas de velocidade, os saltos, os chutes, as mudanças bruscas de direção e as
rotações.
FASES DA LESÕES MUSCULARES E
TRATAMENTO FISIOTERAPEUTICO
PRIMEIRA FASE
Também conhecida como fase aguda, em que há hematoma,
inflamação, necrose com miofibrilas danificadas e fagócitos, o importante
é o controle do processo inflamatório, pois este limita o movimento,
inibindo assim a forca muscular, fato que pode levar a atrofia muscular.
Recomenda-se a aplicação de crioterapia. A crioterapia provoca
vasoconstrição, diminuindo o edema e limitando a formação de
hematoma. Para além disso, também diminui a dor, aumentando a
latência de condução nervosa das fibras nociceptoras.
TERCEIRA FASE
Um período de retração e reorganização do tecido cicatricial e
recuperação da capacidade funcional do músculo.
O fortalecimento muscular deve ser iniciado tão logo o paciente
apresente melhora da dor com leve resistência.
Os exercícios devem ser iniciados com baixa intensidade,
aumentando-se a intensidade conforme a tolerância do indivíduo.
ORIENTAÇÃO
REFERÊNCI
AS
FERNANDES, Tiago Lazzaretti; PEDRINELLI, André; HERNANDEZ, Arnaldo
José. Lesão muscular: fisiopatologia, diagnóstico, tratamento e apresentação
clínica. Rev. bras. ortop., São Paulo , v. 46, n. 3, p. 247-255, 2011. Disponível
em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
36162011000300003&lng=en&nrm=iso>. acesso em 27 de abril de 2021.
LAURINO, Cristiano Frota. Atualização em Ortopedia e Traumatologia do
Esporte: As Lesões Musculares. Inst. INSPORT., São Paulo, 2017. Disponível
em <https://www.institutosport.com.br/wp-content/uploads/2017/08/Lesoes-
musculares.pdf >. Acesso em 30 de abril de 2021.
MONSANTO, João et al. Abordagem da Lesão Muscular: Fases de
Cicatrização, Tratamento Conservador e Opções Terapêuticas. Revista da
SPMFR, v. 31, n. 3, 2019. Disponível em < https://spmfrjournal.org/index.php/
spmfr/article/download/310/181>. Acesso em 29 de abril de 2021.