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Caso de uma Lesão Cancerizável Aparentemente Benigna em um Tabagista, Exercícios de Diagnóstico

Este documento relata um caso de uma lesão cancerizável que apresentava aspecto clínico de lesão benigna em um paciente tabagista. As lesões bucais com características de benignidade, especialmente em pacientes com estilo de vida arriscado e hábitos viciosos, podem ter potencial para malignização. O documento destaca a importância do cirurgião-dentista no diagnóstico precoce de lesões cancerizáveis, que por muitas vezes não apresentam sintomatologia dolorosa e somente ao exame clínico não é possível obter o diagnóstico, necessitando-se de exames complementares, como a biópsia.

O que você vai aprender

  • Quais foram as hipóteses diagnósticas clínicas do nodulo na mandíbula do paciente?
  • O que foi encontrado após a biópsia da lesão?
  • Quais pacientes são considerados de risco para malignização de lesões bucais?
  • Quais são as importância do cirurgião-dentista no diagnóstico precoce de lesões cancerizáveis?
  • Quais hábitos estão associados à malignização de lesões bucais?

Tipologia: Exercícios

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Luiz_Felipe
Luiz_Felipe 🇧🇷

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LESÃO CANCERIZÁVEL COM
ASPECTO CLÍNICO DE LESÃO
BENIGNA EM PACIENTE TABAGISTA
Malignantly injury with clinical aspect
of benign lesion in smoking patients
Vanderléia Durant1
Letícia Comim1
Maria Salete Sandini Linden2
Isadora Rinaldi3
João Paulo De Carli4
DURANT, Vanderléia et al. Lesão cancerizável com aspecto clínico
de lesão benigna em paciente tabagista. SALUSVITA, Bauru, v. 36,
n. 2, p. 475-488, 2017.
RESUMO
Introdução: a mucosa bucal e seus anexos são sedes de inúmeras
doenças, quer de caráter local, quer representando manifestações
bucais de doenças sistêmicas. Neste contexto as lesões com poten-
cial de malignização estão associadas principalmente ao estilo de
vida, como hábitos viciosos, consumo de alimentos em temperaturas
elevadas e próteses mal-adaptadas. Objetivo: relatar o caso de uma
lesão cancerizável com aspecto clínico de lesão benigna. Lesões en-
contradas na cavidade bucal com caráter de benignidade, devido ao
estilo de vida do paciente e hábitos viciosos, podem ter potencial
para malignização. O cigarro tem ação química e térmica sobre os
tecidos, além de ser um dos principais fatores carcinogênicos com os
quais o homem mantém contato por estar presente nas três fases da
carcinogênese. Além do tabaco, o gênero, etnia e idade do paciente
1Acadêmicas da Faculdade de
Odontologia da Universidade
de Passo Fundo.
2Especialista em Periodontia
e Implantodontia, Mestre em
Reabilitação Oral, Doutora
em Implantodontia, Profes-
sora Titular da Faculdade de
Odontologia da Universidade
de Passo Fundo.
3Aluna do curso de Mestrado
em Clínica Odontológica pela
Faculdade de Odontologia da
Universidade de Passo Fundo.
4Especialista em Prótese
Dentária, Mestre e Doutor
em Estomatologia, Profes-
sor adjunto da Faculdade de
Odontologia da Universidade
de Passo Fundo.
Recebido em: 10/04/2017
Aceito em: 23/05/2017
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LESÃO CANCERIZÁVEL COM

ASPECTO CLÍNICO DE LESÃO

BENIGNA EM PACIENTE TABAGISTA

Malignantly injury with clinical aspect

of benign lesion in smoking patients

Vanderléia Durant^1

Letícia Comim^1

Maria Salete Sandini Linden^2

Isadora Rinaldi^3

João Paulo De Carli^4

DURANT, Vanderléia et al. Lesão cancerizável com aspecto clínico de lesão benigna em paciente tabagista. SALUSVITA , Bauru, v. 36, n. 2, p. 475-488, 2017.

RESUMO

Introdução: a mucosa bucal e seus anexos são sedes de inúmeras doenças, quer de car áter local, quer representando manifestações bucais de doenças sistêmicas. Neste contexto as les ões com poten - cial de malignizaç ão estão associadas principalmente ao estilo de vida, como hábitos viciosos, consumo de alimentos em temperaturas elevadas e próteses mal-adaptadas. Objetivo: relatar o caso de uma lesão cancerizável com aspecto clínico de lesão benigna. Lesões en - contradas na cavidade bucal com caráter de benignidade, devido ao estilo de vida do paciente e hábitos viciosos, podem ter potencial para malignizaç ão. O cigarro tem aç ão química e térmica sobre os tecidos, além de ser um dos principais fatores carcinogê nicos com os quais o homem mantém contato por estar presente nas trê s fases da carcinogê nese. Além do tabaco, o gê nero, etnia e idade do paciente

(^1) Acadêmicas da Faculdade de

Odontologia da Universidade de Passo Fundo. (^2) Especialista em Periodontia e Implantodontia, Mestre em Reabilitação Oral, Doutora em Implantodontia, Profes- sora Titular da Faculdade de Odontologia da Universidade de Passo Fundo. (^3) Aluna do curso de Mestrado em Clínica Odontológica pela Faculdade de Odontologia da Universidade de Passo Fundo. (^4) Especialista em Prótese Dentária, Mestre e Doutor em Estomatologia, Profes- sor adjunto da Faculdade de Odontologia da Universidade de Passo Fundo.

Recebido em: 10/04/ Aceito em: 23/05/

DURANT, Vanderléia et al. Lesão cancerizável com aspecto clínico de lesão benigna em paciente tabagista. SALUSVITA , Bauru, v. 36, n. 2, p. 475-488, 2017.

também estão associados à malignizaç ão de lesões bucais, sendo que pacientes masculinos, leucodermas e com mais de 50 anos de idade são considerados pacientes com risco para malignizaç ão de lesões. Relato de caso: Paciente masculino, 65 anos de idade, leucoderma, procurou atendimento odontológico apresentando um nódulo em região de mandíbula, com hipótese diagnóstica clínica de lesão de células gigantes periférica, granuloma piogênico e fibroma de irri- taç ão. Optou-se pela biópsia excisional, a qual possibilitou o diag- nóstico histopatológico de displasia epitelial severa. O paciente foi encaminhado para cirurgião de cabeç a e pescoç o e encontra-se em acompanhamento clínico de dois anos sem indícios de recidiva da lesão. Considerações finais: justifica-se a importância do cirurgião- -dentista no diagnóstico precoce de lesões cancerizáveis, que por muitas vezes se apresentam sem sintomatologia dolorosa, e apenas ao exame clínico não é possível obter o diagnóstico, necessitando-se de exames complementares, como a biópsia.

Palavras-chave: Displasia tecidual severa. Diagnóstico bucal. Le- sões cancerizáveis. Tabaco.

ABSTRACT

Introduction: t he buccal mucosa and its annexes are the site of many diseases, both of a local nature or being oral manifestations of systemic diseases. In this context, lesions with malignant potential are associated mainly with lifestyle, such as vicious habits, food consumption at elevated temperatures and maladaptive prostheses. Objective: this study aims to report the case of a cancerous lesion with a clinical aspect of benign lesion. Lesions found in the oral cavity with benignity due to the patient’s lifestyle and vicious habits may have potential for malignancy. The cigarette has chemical and thermal action on the tissues, besides being one of the main carcinogenic factors with which the man maintains contact by being present in the three phases of the carcinogenesis. In addition to tobacco, the gender, ethnicity and age of the patient are also associated with the malignancy of oral lesions, and male, leukodermal and over 50-year-old patients are considered patients at risk for malignant lesions. Case report: a 65-year-old male patient, leucoderma, sought dental care presenting a nodule in the mandible region, with clinical diagnosis hypothesis of peripheral giant cell lesion, pyogenic granuloma and irritation fibroma. We chose the excisional biopsy, which made possible the histopathological diagnosis of severe

DURANT, Vanderléia et al. Lesão cancerizável com aspecto clínico de lesão benigna em paciente tabagista. SALUSVITA , Bauru, v. 36, n. 2, p. 475-488, 2017.

dia, porém a lesão era assintomática. Notou-se ainda que a lesão apresentava superfície lisa, cor avermelhada, consistência fibrosa, e base pediculada. Tendo em vista as características de benignidade da lesão, aventaram-se as seguintes possibilidades diagnósticas cli- nicas: lesão de células gigantes periférica, granuloma piogê nico e fibroma de irritação. Assim, optou-se pela excisão cirúrgica da lesão com posterior envio da peç a para o exame histopatológico (Figuras 2 a 6). Para surpresa da equipe, o laudo confirmou a presença de “displasia epitelial severa” com bordos de características normais do epitélio, sendo que o processo cicatricial da biópsia se deu de manei- ra habitual (Figuras 7 e 8). Mesmo assim, por precauç ão, optou-se por encaminhar o paciente ao cirurgião de cabeç a e pescoç o para acompanhamento e, se necessário, reintervenç ão cir ú rgica. O cirur- gião de cabeç a e pescoç o, também optou por não reintervir na região da lesão e atualmente o paciente apresenta um acompanhamento de 2 anos, sem indícios de recidiva da lesão.

Figura 1 - Aspecto clínico inicial da lesão

DURANT, Vanderléia et al. Lesão cancerizável com aspecto clínico de lesão benigna em paciente tabagista. SALUSVITA , Bauru, v. 36, n. 2, p. 475-488, 2017.

Figura 2 - Apreensão da lesão com fio de sutura

Figura 3 - remoç ão do espécime tecidual

DURANT, Vanderléia et al. Lesão cancerizável com aspecto clínico de lesão benigna em paciente tabagista. SALUSVITA , Bauru, v. 36, n. 2, p. 475-488, 2017.

Figura 6 - Sutura realizada

Figura 7 - Aspecto clínico após 7 dias, previamente à remoç ão da sutura

DURANT, Vanderléia et al. Lesão cancerizável com aspecto clínico de lesão benigna em paciente tabagista. SALUSVITA , Bauru, v. 36, n. 2, p. 475-488, 2017.

Figura 8 - Aspecto clínico 20 dias após a biopsia excisional

DISCUSSÃO

Hábitos tabagistas e etilistas podem se configurar como poten- ciais fatores de risco para a ocorrê ncia de agravos bucais (SOUZA et al ., 2015), como por exemplo, as lesões cancerizáveis e o câncer bucal (CHUNG et al ., 2005; FERNANDES et al ., 2008; BLOT et al ., 1988; SOUZA et al ., 2012; NOGUEIRA et al ., 2004; DOMINGOS et al ., 2014). Franco et al. (1989), Kowalski et al. (1991) e Li et al. (1996) ainda afirmam que o tabaco encontra-se entre os principais fatores cancerígenos com os quais o homem mantê m contato e explicam que é um agente presente nas trê s fases da carcinogê nese: iniciaç ão, promoç ão e progressão tumoral. Tais informaçõ es v êm somar aos achados do presente trabalho, uma vez que o paciente relatou ser fumante há 50 anos e fumar 2 maç os de cigarro por dia. O tabaco é composto por mais de 4.700 substâncias, tendo 60 de- las aç ão carcinogê nica. Em adiç ão à aç ão carcinogê nica química, o cigarro possui ação mecânica pelo atrito com a mucosa e, principal- mente, uma agressão térmica devido às altas temperaturas da fuma- ç a aspirada através da boca e das vias aéreas. Estas trê s formas de agressão se potencializam em suas capacidades de provocar danos ao DNA dos queratinócitos do epitélio (FRANCO et al ., 1989). Scheidt et al. (2012) também ressaltam que o uso de tabaco está associado a 90% do desenvolvimento da doenç a bucal, por aumentar a temperatura dentro da boca, além de ser constituído por mais de 50 substâncias com potencial carcinogênico.

DURANT, Vanderléia et al. Lesão cancerizável com aspecto clínico de lesão benigna em paciente tabagista. SALUSVITA , Bauru, v. 36, n. 2, p. 475-488, 2017.

O paciente do presente caso clínico está sendo monitorado semes- tralmente, estando atualmente com acompanhamento de dois anos, sem mostrar indícios de recidiva da lesão. A incidência do câncer bucal no Brasil é considerada uma das mais altas do mundo, estando entre os 6 tipos de câncer mais comuns que acometem o sexo masculino e entre os 8 mais comuns que atin- gem o sexo feminino. Pode ser considerado o câncer mais comum da região de cabeça e pescoço, excluindo-se o câncer de pele (DEDI- VITIS et al ., 2004; PERUSSI et al ., 2002; OLIVEIRA et al ., 2006). Conforme Guerra et al. (2005), o câncer é responsável por mais de seis milhões de óbitos a cada ano; isso representa cerca de 12% de todas as causas de morte no mundo. Marques et al. (2008) afirmam que nos próximos 10 anos haverá ainda um aumento de 17% de mor- tes ligadas a doenças crônicas como o câncer bucal. O câncer se caracteriza pela multiplicação desordenada de células defeituosas ou atípicas que não conseguem ser debeladas totalmente pelo sistema imunológico. Por razão ainda desconhecida, esse cres- cimento celular descontrolado pode vir a comprometer tecidos e ór- gãos. (MARQUES et al ., 2008). De acordo com as pesquisas de Coaracy et al. (2008), Francio et al. (2012) e Santos et al. (2012) em relaç ão ao gê nero, o mais afeta- do pelo carcinoma epidermóide bucal é o masculino e em relaç ão à raç a e idade, segundo Domingos et al. (2014) os mais acometidos são indivíduos leucodermas de 50 à 70 anos de idade. Tais dados po- tencializam o risco do paciente do caso em questão à malignizaç ão da lesão, uma vez que o mesmo pertencia ao gê nero masculino, era leucoderma e possuía 65 anos de idade. Conforme Santos et al. (2011), há vários fatores complicado- res para a dificuldade de diagnóstico precoce das lesões, como a aus ência de sintomatologia da doenç a na fase inicial. Com isso, a importância do cirurgião-dentista é fundamental, uma vez que este deve estar apto a indicar biópsias, além de executar um cor- reto exame clínico e diagnóstico precoce, consequentemente au- mentando os índices de cura e a sobrevida dos pacientes (MARIN et al ., 2007). Assim, o diagnóstico da grande variedade de lesões que ocorrem na cavidade bucal é fundamental para a prática odontológica. Des- ta forma, o exame clínico criterioso aliado à realizaç ão de exames complementares, o conhecimento fundamentado do profissional e a criteriosa anamnese tê m permitido diagnosticar lesões que acome - tem a cavidade bucal de forma mais frequente e precisa. Ao saber da influência e hábitos nocivos à saúde na ocorrência de lesões bucais, deve-se conhecer a prevalê ncia dos mesmos, assim como possíveis

DURANT, Vanderléia et al. Lesão cancerizável com aspecto clínico de lesão benigna em paciente tabagista. SALUSVITA , Bauru, v. 36, n. 2, p. 475-488, 2017.

fatores associados, permitindo o planejamento de tratamentos ade- quados (SOUZA et al ., 2015). As informações anteriormente descritas são de suma importância e retratam o ocorrido no presente estudo, no qual realizou-se a bi- ópsia excisional da lesão e, frente ao diagnóstico histopatológico de displasia, optou-se por encaminhar o paciente a um médico cirurgião de cabeç a e pescoç o para preservaç ão.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Lesões bucais com potencial de maligniza ção estão associadas ao estilo de vida e aos hábitos viciosos do paciente. Há vários fatores que dificultam o diagnóstico destas lesões precocemente, como por exemplo o fato de serem assintomáticas e, por vezes, apresentarem características de benignidade. Portanto, é fundamental o cirurgião- -dentista estar preparado para fazer um exame anamnésico detalha- do e saber identificar as características das lesões, realizando assim o planejamento adequado para cada caso, sempre estando embasado em achados histopatológicos.

DURANT, Vanderléia et al. Lesão cancerizável com aspecto clínico de lesão benigna em paciente tabagista. SALUSVITA , Bauru, v. 36, n. 2, p. 475-488, 2017.

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