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Guias e Dicas
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A Importância da Libertação Emocional e Física: Trabalho de Alexander Lowen, Exercícios de Energia

Neste documento, alexander lowen discute os processos que resultam em sentimentos e movimentos, e como as tensões crônicas podem impedir a fluidez da energia vital. Ele aborda a importância de deixar que impulsos e emoções inconscientemente evitados pela tensão se manifestem, fortalecendo a consciência e as funções do ego. Lowen também enfatiza que as emoções são atividades involuntárias do corpo e têm uma intima ligação com o coração.

O que você vai aprender

  • Quais impulsos e emoções estão sendo evitados inconscientemente pela tensão?
  • Qual é a importância de deixar que impulsos e emoções se manifestem?
  • Como as tensões afetam a economia energética do corpo?
  • Como as tensões crônicas afetam a fluidez da energia vital?
  • Como as emoções estão relacionadas ao coração?

Tipologia: Exercícios

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Gisele
Gisele 🇧🇷

4.5

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LIGARE CENTRO DE PSICOTERAPIA CORPORAL
GUSTAVO HENRIQUE PONTES
LEITURA CORPORAL: AS TENSÕES E O CORPO FLUIDO
AMERICANA SP
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Baixe A Importância da Libertação Emocional e Física: Trabalho de Alexander Lowen e outras Exercícios em PDF para Energia, somente na Docsity!

LIGARE CENTRO DE PSICOTERAPIA CORPORAL

GUSTAVO HENRIQUE PONTES

LEITURA CORPORAL: AS TENSÕES E O CORPO FLUIDO

AMERICANA – SP

GUSTAVO HENRIQUE PONTES

LEITURA CORPORAL: AS TENSÕES E O CORPO FLUIDO

Monografia apresentada como crédito parcial para conclusão da formação em Análise Bioenergética. AMERICANA – SP 2017

AGRADECIMENTOS

A todos professores do Ligare, principalmente Ana Silvia Paula, Laine Pizzi, Odila Weigand, Liane Zink, Heiner Steckel, Maria Christina Soares e Marli Bonine pelo incentivo e dedicação. A todos professores que tive ao longo de minha formação como Psicólogo. Aos meus pais pela vida, amor, aprendizado e empenho. A minha esposa pelo encontro, amor, paixão e companheirismo. A Deus pela oportunidade.

SUMÁRIO

  • 1 INTRODUÇÃO..................................................................................................
  • 2 JUSTIFICATIVA................................................................................................
  • 3 OBJETIVOS......................................................................................................
  • 4 REVISÃO DE LITERATURA.............................................................................
  • 4.1. As tensões e o corpo fluido....................................................................
  • 4.2. Leitura corporal......................................................................................
  • 4.2.1 Pés...........................................................................................................
  • 4.2.2 Pernas.....................................................................................................
  • 4.2.3 Pelve........................................................................................................
  • 4.2.4 Abdômen.................................................................................................
  • 4.2.5 Diafragma................................................................................................
  • 4.2.6 Coluna.....................................................................................................
  • 4.2.7 Peito........................................................................................................
  • 4.2.8 Ombros...................................................................................................
  • 4.2.9 Braços e garganta..................................................................................
  • 4.2.10 Pescoço..................................................................................................
  • 4.2.11 Mandíbula...............................................................................................
  • 4.2.12 Olhos.......................................................................................................
  • 5 CONCLUSÃO...................................................................................................
  • REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................

terapêuticos. O corpo nos dá um direcionamento, cabe ao terapeuta lê-los e identificá- los. Tudo começa com o contato emocional e o olhar do terapeuta para com o cliente numa relação, com base neste olhar cada parte do corpo vai se revelando na sua possibilidade e no seu limite existencial. Vendo as tensões corporais estamos olhando para as defesas da pessoa e o modo como seu fluxo vital deixou de se expandir. Ao longo desta monografia vou pesquisar a leitura corporal das tensões e do corpo fluido, como também olhar este fluxo vital e seus bloqueios nas diferentes partes do corpo. Para este objetivo utilizarei uma revisão na literatura, pelo referencial da Análise Bioenergética e da Biossíntese.

2 JUSTIFICATIVA

O tema leitura corporal é complexo e ao mesmo tempo, um rico e importante recurso da psicoterapia corporal, por isso seu aprofundamento é mais um instrumento dentro do arsenal de técnicas disponíveis para os profissionais da área. 3 OBJETIVOS

  • Ampliar a leitura corporal pelo olhar da Análise Bioenergética e Biossíntese.
  • Compreender o corpo na sua totalidade e fragmentações.
  • Descrever a leitura corporal a partir das diferentes partes do corpo.

fim cabeça. Os órgãos internos do tronco, pulmões e órgãos abdominais podem ser considerados o principal reservatório de energia do endoderma. O centro organizacional dos principais músculos e da estrutura óssea do esqueleto é a coluna. A coluna com suas extensões braços, pernas, tórax e cabeça formam o mesoderma. Os principais órgãos ectodérmicos com a exceção da pele estão concentrados na cabeça: olhos, ouvidos, nariz, língua e sistema nervoso (BOADELLA, 1992). De modo similar Lowen (1977), divide o corpo em três segmentos principais: cabeça, tórax e pélvis e duas constrições pescoço e cintura, que são áreas onde um bloqueio ou uma redução do fluxo energético podem ocorrer mais facilmente. Para Boadella (1992) temos três principais junções do corpo que nos une. A cabeça se liga à espinha dorsal pela base do pescoço. Se o pescoço está tenso, o fluxo da conexão entre a cabeça e a coluna é interrompido, ocorrendo uma dissociação entre pensamento e ação, o caminho que vai da cabeça para o abdômen passa pela garganta, uma garganta tensa traz um bloqueio para o fluxo do sentimento. A terceira junção primária do corpo é aquela existente entre a coluna e o abdômen, diz de nosso fluxo energético, um diafragma tenso age como um bloqueio que prende a coluna e a mantém tensionada, o que quebra a integração entre a respiração e o movimento. Se estas regiões de contração não estiverem relaxadas, o que vemos são três tipos de pessoas: pessoas cabeça, com uma redução do sentimento e atividade; pessoas corpo, com uma superconcentração na sexualidade e na atividade compulsiva e pessoas emotivas que se prendem em fixações passionais (BOADELLA, 1992). Segundo Lowen (1990), a ligação intima entre os segmentos corporais está interrompida para a maioria das pessoas, do mesmo modo que o pensamento está

dissociado dos sentimentos e a sexualidade do amor. A separação dos três aspectos da personalidade ocorre por meio da constrição dos segmentos de passagem e interligação no corpo. Boadella (1992) usa então o conceito de pontes que geram a integração do corpo pela nuca, garganta e diafragma. A integração do id com as duas ramificações do ego corresponde à coordenação harmônica existente entre as correntes da vida. Um dos distúrbios mais comuns do ser humano é a dissociação das metades superior e inferior, isso demonstra uma falta de unidade e indica que a cabeça, o coração e os órgãos genitais não estão integrados (LOWEN, 1982). Quando não há bloqueios nem constrições que perturbem ou distorçam o fluxo, o indivíduo experimenta, em si mesmo, uma unidade e uma continuidade. Os diferentes aspectos de sua personalidade estão integrados e não dissociados (LOWEN, 1983). O corpo é a base sobre a qual o ego se assenta. Fortalecendo a base aperfeiçoa-se toda a estrutura da personalidade. Na pessoa saudável, o ego alicerça- se nas sensações do corpo e identifica-se com as emoções (LOWEN, 1984). Na análise bioenergética usa-se o termo integridade para descrever o fluxo ininterrupto de excitação corporal, que vai da cabeça aos pés, retornando em sentindo contrário. Em muitas pessoas este fluxo é interrompido por tensões que dividem o corpo. A pessoa submetida a tensões não está consciente da sua unidade essencial (LOWEN, 2002). O relaxamento das tensões faz com que as pessoas comecem a se sentir integradas. A partir daí cabeça, coração, pélvis, ou pensamento, sentimentos e emoções não são mais partes de funções isoladas (LOWEN, 1982).

resulta de um impulso à procura de expressão, mas que encontra uma restrição (LOWEN, 1984). As tensões são como paredes que contêm, controlam impulsos assustadores e também nos protegem de sermos feridos, mas elas também nos aprisionam (LOWEN, 1997). Estas paredes são chamadas de couraças e o processo de encouraçamento na frente do peito, bloqueia o choro, e nas costas imobiliza a manifestação da raiva. Essas tensões devem ser descarregadas em grau significativo para que o funcionamento saudável seja restabelecido (LOWEN, 1990). O paciente deve tornar-se consciente do significado das tensões. Que impulsos e emoções estão sendo evitados inconscientemente pela tensão, que papel a tensão exerce na economia energética do corpo, nos sentimentos e que efeito ela causa no comportamento (LOWEN, 1983). Ou seja, toda tensão corporal é um mapa corporal, no qual podemos observar quais emoções estão sendo reprimidas e qual o fluxo vital que está sendo interrompido. Ela se estrutura naquelas áreas do corpo em que a experiência de repressão das necessidade e desejos foi experimentada (LOWEN,1986). Com as tensões corporais nossa essência se limita na sua expressão e percepção de si mesma. A pessoa diminui seu potencial e não consegue colocar toda sua totalidade a serviço da vida. O corpo reprimido, o ego encontra-se enfraquecido, a pessoa que dá vazão às suas reações inconscientes é, na verdade, alguém com mais consciência do que a pessoa que teme suas reações inconscientes. Assim deixar acontecer do inconsciente fortalece a consciência e as funções do ego (LOWEN, 1984, p. 215). As emoções são atividades involuntárias do corpo, não são uma função do ego, elas são impulsos que vêm do nosso centro energético e têm uma intima ligação com o coração (LOWEN, 1990).

O coração é o órgão do amor e da satisfação. O ego é o órgão da sobrevivência, a qual é uma função legítima, mas quando o ego e a sobrevivência dominam nosso comportamento, a entrega verdadeira torna- se impossível. Ansiamos pelo contato que faria nossos espíritos voarem, mas esse anseio não é realizado porque nossos corações estão trancados e nosso pés estão sem vida (LOWEN, 1997, p. 111 ). Toda emoção é um movimento do nosso centro energético para a periferia, onde se expressa em ação. O sentimento de amor é vivenciado como um impulso para alcançar alguém, a raiva um impulso para agredir ou afastar e a tristeza um impulso para chorar. O impulso deve então alcançar a superfície do corpo para que seja vivenciado (LOWEN, 1993). A vivacidade do corpo denota sua capacidade de sentir. Na ausência da emoção, o corpo fica sem vida, ao menos no que se refere à sua habilidade de ser impressionado pelas situações e reagir a elas. A pessoa emocionalmente morta está fechada dentro de si, pensamentos e fantasias substituem o sentimento e ação (LOWEN, 1979). No entanto, não se consegue sentir a emoção a menos que se possa expressá- la num gesto, olhar, som, palavra ou por meio do movimento corporal. Isso porque o sentimento é a percepção do movimento ou impulso. A percepção é um fenômeno de superfície, um impulso leva um sentimento só quanto atinge a superfície do corpo (LOWEN,1997). Um impulso que sofre um bloqueio não pode dar origem a um sentimento, pois não consegue chegar à superfície do corpo (LOWEN, 2002). A supressão do sentimento diminui o estado de excitação do corpo, o mesmo ocorrendo com a capacidade de concentração da mente (LOWEN, 1982). O impulso ou movimento é o que faz fluir nossas emoções, eles geram os sentimentos e percepções quando o corpo está relaxado e integrado.

pelo ritmo respiratório de inspiração e expiração e pelos movimentos peristálticos dos intestinos (LOWEN, 1997). A supressão dos impulsos impede que o indivíduo confie em suas emoções como um guia para seu comportamento. As emoções não fluem com a força suficiente para lhe proporcionar uma direção clara e perdemos o que é preciso para ser uma pessoa com uma orientação interna (LOWEN, 1983). Nossa força interna é este fluxo constante de impulsos, que ativam tecidos e músculos em seu caminho. Quando isso resulta em ação ou percepção, chamamos de um impulso, uma pulsação vinda de dentro (LOWEN, 1983). Os impulsos liberados na psicoterapia corporal são o choro, os gemidos, os gritos, as batidas, os chutes e golpes. O que sempre emerge é uma criança magoada e rancorosa que precisa expressar seus sentimentos negativos antes de poder honestamente manifestar seu lado positivo (LOWEN, 1984). A dissolução destas tensões não somente libera a energia vital, como também, traz de volta à memória aquela situação infantil específica, na qual a repressão ocorreu (LOWEN, 1977). Pelas liberações das tensões corporais, trazemos também para percepção, nossas imagens internas e podemos novamente nos visualizar de dentro. Não mais como fantasiamos, mas sim como realmente somos. As tensões devem ser compreendidas tanto historicamente como em sua função atual. Todas as experiências deixam suas marcas no corpo, ou seja, experiências significativas modelam nosso corpo (LOWEN, 1986). A soma total destas tensões constitui a estrutura do caráter (LOWEN, 1977). O caráter é definido como um padrão fixo de comportamento, um modo típico de uma pessoa conduzir sua busca de prazer. O caráter estrutura-se a nível corporal

na forma de tensões musculares em geral inconscientes, as quais bloqueiam ou limitam os impulsos (LOWEN, 1982). Pode-se ler o caráter de uma pessoa a partir da expressão de seu corpo, pelo modo como a pessoa se coloca e se movimenta (LOWEN, 1986). Os corpos de todos os pacientes refletem sua dolorosa história na perda de graciosidade, em cisões que separam os principais segmentos corporais (LOWEN, 1997). A neurose é equivalente a um sistema de bloqueios que impede o livre fluxo de sensações através do corpo (BOADELLA, 1992). Em todos os estados dolorosos, os movimentos são descoordenados e espasmódicos, já no prazer os movimentos são suaves e rítmicos. Os movimentos são uma linguagem do corpo, a partir da qualidade do movimento de uma pessoa, pode-se determinar seus sentimentos (LOWEN, 1984). Cada aspecto corporal deve ser interpretado em termos de seus efeitos sobre a função de suporte e movimento. Pois não existe um problema neurótico que não se manifeste em todos os aspectos da pessoa daí o valor da leitura corporal (LOWEN, 1977). Os padrões neuróticos de comportamento desenvolveram-se como um meio de sobrevivência e mesmo que agora se revelem contraproducentes na vida adulta, o indivíduo se apega a eles e os vivencia como parte de sua natureza (LOWEN, 1997). O olhar, a expressão do rosto, a posição da cabeça, a postura do corpo, a cor da pele, o tônus dos músculos, o timbre da voz, o alinhamento das pernas, a motilidade da pelve, a espontaneidade do gesto, estes são aspectos da leitura corporal (LOWEN, 1979). As espasticidades musculares crônicas nos lábios, boca, maxilar, garganta, peito, ombros, pernas e braços, limitam a capacidade da pessoa para se abrir e ir em

Expressa um ser humano aberto à vida e ao amor. Estar resguardado, encouraçado, descrente e fechado vem a ser a nossa segunda natureza (LOWEN, 1982). Nossa primeira natureza é nossa essência, que é inteira e se manifesta através da totalidade. Nela não estamos divididos por tensões e podemos nos expressar livremente, com o pleno potencial. Uma pessoa aberta sente em seu coração o afeto que os outros têm por ela. Os sentimentos fluem do coração para cima e para baixo no corpo, em direção à cabeça, genitais e pernas. Sua sexualidade está imbuída de amor por seu parceiro e cada passo que dá é um contato amoroso com a terra (LOWEN, 1983). O grau de abertura determina quão aberta a pessoa está para a vida e reflete- se em olhos brilhantes, um sorriso cálido, modos graciosos e coração aberto (LOWEN, 1997). Quando não há bloqueios nem constrições que perturbem ou distorçam o fluxo vital, o indivíduo experimenta, o Si Mesmo, como uma unidade. Seus diferentes aspectos estão integrados e não dissociados. Uma pessoa integrada é amorosa, alegre, ousada, romântica e responsável (LOWEN, 1983). Os indivíduos cujos corpos estão cheios de vida e vibrantes conseguem sentir a realidade de seu ser e podem ser descritos como pessoas sensíveis. Pode-se medir o contato de uma pessoa com a realidade observando quão viva ela está e o quanto consegue sentir (LOWEN, 1997). A saúde é um estado fluido em oposição à neurose, que é uma condição estruturada. Na saúde temos a ausência de um modo típico de comportamento suas qualidades são a espontaneidade e o corpo está livre de tensões (LOWEN, 1977). Um corpo saudável não é um corpo imóvel, ao contrário, seu fluxo de excitação assemelha-se ao de um grande rio, cheio e profundo. Assim como as rochas

presentes no leito de um rio atrapalham o seu fluxo, causando turbulência, a tensão muscular crônica interrompe o fluxo de sentimento, produzindo conflitos e agitação emocional (LOWEN, 2002). Além do relaxamento dos músculos, o alinhamento correto é essencial para que o fluxo vital no corpo ocorra de forma plena. Este alinhamento começa nos pés, as pessoas deveriam aprender a ficar de pé, como os pés paralelos e afastados um do outro cerca de vinte centímetros, os joelhos ligeiramente curvados e alinhados com a região média dos pés (LOWEN, 2002). Pelo alinhamento correto do corpo e relaxamento das tensões, a pessoa sente o fluxo de excitação da cabeça aos pés (LOWEN, 1985). Segundo Lowen (2002), a terapia é bem-sucedida, quando os pés do paciente se tornam maiores, ao passo que suas pernas ficam mais flexíveis, sua bacia se descontrai, sua respiração se aprofunda e seus ombros relaxam. Agora neste segundo momento, vamos olhar mais detalhadamente para a leitura corporal do fluxo vital e suas tensões nas diferentes partes do corpo. 4.2 Leitura corporal 4.2.1 Pés Segundo Lowen (2002) a quantidade de aterramento de uma pessoa determina sua segurança interior, os pés são o contato com a realidade, com o chão e com a gravidade, quando dizemos que alguém tem os pés no chão é porque ela tem um bom senso de realidade, tem um lugar no mundo e possui raízes. Se nossas raízes são sadias todo corpo também é, eles escutam a terra e nos enraízam na matéria.