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Este laudo técnico detalha a análise de patologias em uma unidade básica de saúde (ubs) em monte alto, sp. Problemas como umidade ascensional, trincas e fissuras, e suas causas, com base em observações e fotos. O laudo apresenta conclusões e recomendações para solucionar as patologias identificadas, fornecendo informações relevantes para estudantes de engenharia civil.
Tipologia: Esquemas
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1. Identificação Inicial:
1.1. Interessado: PREFEITURA MUNICIPAL DE MONTE ALTO - SP 1.2. CNPJ: 51.816.247/0001- 1.3. Endereço da obra: Rua João Luiz Gonzaga Filho, nº 334 – Distrito de Aparecida de Monte Alto – Monte Alto - SP 1.4. Nome do Responsável Técnico: Celso Henrique Rossigalli Piccolo 1.5. Nº do Registro profissional no CREA: 5063890241
2. Dados Técnicos da Edificação:
2.1. Tipologia da edificação: Institucional 2.2. Uso da edificação: UBS (UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE) 2.3. Nº de pavimentos: 1 Térreo 2.4. Total de Área construída(m²): 208m². 2.5. Total de Área do terreno (m²): 396,90m² 2.7. Dimensões lineares do terreno (m): 29,6 x 13, 2.8. Data de Conclusão: 27 de setembro de 2022 .
3. Características da Edificação:
3.1. Estrutura: Edificação construída padrão misto não convencional, 3.2. Paredes: Alvenaria de ½ vez e alvenaria 1 vez, bloco não estrutural. 3.3. Cobertura: T elha cerâmica e zinco. 3.4. Esquadrias: Vidro, aço e madeira. 3.5. Revestimentos: Reboco paulista e cerâmico. 3.6. Pintura: PVA, látex, acrílica, sintética. 3.7. Piso: Cerâmico e cimento queimado, etc. 3.8. Forro: PVC e laje. 3.9. Instalações: Embutidas.
4. Relatório Fotográfico:
Localização
Teto cozinha Sala espera
Corredor UBS Entrada UBS
5. CONSTATAÇÃO DOS DANOS
5.1. Umidade
5.1.1.Umidade Ascensional
Verificou-se a existência de manchas de infiltração em algumas paredes próximo ao piso, decorrentes de movimentações higroscópicas causadas pela ascensão de umidade por capilaridade. Isso ocorre em função da ausência ou deficiência de impermeabilização nas fundações. A umidade por capilaridade é a umidade que ascende do solo úmido (umidade ascensional), ocorrendo nas vigas baldrames das edificações. A água encontra passagem pelos canais capilares dos materiais constituintes das estruturas, vindo a aflorar no interior das edificações. A chuva é o agente mais comum para gerar umidade, porém, este tipo de umidade pode surgir ou não com as chuvas. O simples fato de chover, não provoca patologias de umidades com esta causa. Para impedir que esse fenômeno ocorra, deve-se fazer a impermeabilização entre
a baldrame e a edificação, pois ela é a responsável por impedir a progressão da umidade. FOTO ENTRADA COBERTA UBS / CORREDOR UBS
5.1.2. Mofo/Bolor
Esta umidade ascensional pode ainda causar patologias como manchas de umidade, acompanhada ou não pela formação de mofo, bolor e/ou vesículas. A infiltração constante da água provoca a desagregação do revestimento, com pulverulência, a argamassa descolando inteiramente da alvenaria, em placas compactas, ou ainda, formação de bolor, principalmente em pontos onde não há incidência de sol. FOTO (TETO COZINHA / SALA ESPERA)
5.2. Trincas e fissuras
5.2.1. Áreas de enfraquecimento
As alvenarias são resistentes às solicitações de compressão axial, mas não ocorre o mesmo para as solicitações de tração e cisalhamento, sendo de suma importância a prevenção contra as concentrações de tensões nas aberturas de portas e janelas com a execução de vergas e contravergas. A ausência ou o subdimensionamento de vergas e contravergas nas aberturas originam tensões concentradas excessivas nos vértices (áreas de enfraquecimento), e consequentemente, provocam o aparecimento de trincas e consequentes infiltrações nas arestas. Com agravantes se, estas anomalias se combinam com recalques diferenciais. As trincas também podem ser provocadas ou intensificadas pela movimentação higrotérmica (dilatações e retrações na alvenaria), ocasionadas pela variação da umidade no painel em função dos ganhos e perdas de água. A alvenaria constitui um elemento rígido, no sentido da maior inércia, sendo concebida para não aceitar deformações. A variação da umidade provoca uma deformação volumétrica, aumentando ou diminuindo a peça, e por consequência, causando o aparecimento das fissuras. FOTO (PAREDE SOB A JANELA DA RECEPÇÃO)
5.2.2. Laje
Constatou-se fissuras na face inferior da laje de um dos ambientes da edificação,
e segundo a morfologia apresentada por essa manifestação patológica, a origem do
problema é a espessura insuficiente da laje, ou seja, a carga resistente dessa estrutura é
menor do que a carga solicitada, apontando para sobrecargas nessa laje. As fissuras são
diferenciados.
FOTO Corredor UBS / Entrada UBS
6. COCLUSÃO
A recomendação geral a se fazer é que o responsável pelo imóvel prioritariamente inicie o quanto antes os trabalhos para solucionar as doenças patológicas descritas por este laudo técnico.
Monte Alto 27 de Setembro de 2022
Celso Henrique Rossigalli Piccolo Engenheiro Civil – CREA 5063890241