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Guias e Dicas
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LA TAILLE, Yves de; OLIVEIRA, Marta Kohl de; DANTAS, Heloysa. Piaget, Vygotsky, Wallon: Teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992., Resumos de Psicologia

Sendo ciência, a psicologia é a fonte de diversas leis com conhecimento de causa, uma vez publicada, ela se torna, justamente pública, fonte de variadas inspirações e sujeita a diversas interpretações. Especialistas no pensamento, esses teóricos da psicologia buscam compreender o funcionamento psicológico através da gênese e da evolução humana, permitindo que o leitor realize sua própria síntese, utilizando dessas teorias um instrumento para criar. Poucos acreditam que seja possível elaborar uma

Tipologia: Resumos

2020

Compartilhado em 13/05/2020

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CURSO DE LICENCIATURA OU BACHARELADO EM PSICOLOGIA
Piaget, Vygotsky, Wallon
Teorias Psicogenéticas em Discussão
COTIA/SP
2020
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Baixe LA TAILLE, Yves de; OLIVEIRA, Marta Kohl de; DANTAS, Heloysa. Piaget, Vygotsky, Wallon: Teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992. e outras Resumos em PDF para Psicologia, somente na Docsity!

CURSO DE LICENCIATURA OU BACHARELADO EM PSICOLOGIA

Piaget, Vygotsky, Wallon Teorias Psicogenéticas em Discussão COTIA/SP 2020

DANIELA DIAS DE ARAUJO – RA: 204389

ELLEN NOGUEIRA DA SILVA – RA: 204407

FABIANE DA COSTA HELENO CABRAL- RA: 208705

FELIPE GUILHERMINO – RA: 204411

Piaget, Vygotsky, Wallon Teorias Psicogenéticas em Discussão Resenha apresentada para a disciplina Teoria Psicogenética do desenvolvimento no curso de Bacharelado em Psicologia da Faculdade Lusófona de São Paulo – FL-SP. Prof. Me. Alexandre Marciano da Silva COTIA/SP 2020

social que Piaget cita no livro é as relações entre dois ou números indivíduos que são coagidos diante de opiniões de outros grupos e são altamente manipuláveis e não possuem opiniões contrárias já a cooperação que faz jus ao nome é quando o indivíduo possuem um diálogo mais assertivo diante do outro, a mesma é um método entre a visão ética , essência de construção da personalidade do outro , e as duas formas dependem de uma atitude moral vinda do outro. 1.2- Vygotsky e o processo de formação de conceitos- Marta Kohl de Oliveira. Sobre a teoria de Vygotsky, Oliveira trás um debate sobre a sequencia na formação dos conceitos, no desenvolvimento psicológico através dos fatores biológicos e sociais. Contudo o conceito social em que vive, é o que forma, as funções psicológicas do indivíduo. A linguagem humana cumpre um papel mediador, entre o objeto de conhecimento, e o sujeito, na formação desse processo. Oliveira afirma que a linguagem além de servir, ao ato de comunicação entre indivíduos, a linguagem generaliza e simplifica a experiencia humana. Organizando as experiencias em categorias, o conceito e significado é dividido, pelo usuário dessa linguagem. Na formação de conceitos, o estudo de Vygotsky, nos trás duas linhas de investigação que são: O conhecimento cerebral com atividade, sem a influência do meio, e do outro lado, a praticidade cerebral, sistema aberto, moldado ao longo da história do indivíduo, e do desenvolvimento adquirido, por elementos externos, esses elementos contribuem no processo de formação, de fatores biológicos do sujeito. 1.3- Do ato motor ao ato mental: a gênese da inteligência segundo Wallon- Heloysa Dantas. Henri Wallon nasceu e viveu na França (1879-1962), onde passou por duas guerras mundiais, atuando como médico nas frontes de combate. Estudou os campos da filosofia e medicina e posteriormente adentrou o campo da psicologia, mais especificamente a psicologia da criança elaborou um projeto para a educação na França partindo do suposto que o estudo é um trabalho imediato, prevendo aos estudantes de ensino médio um sistema de remuneração. Sua pesquisa tem como fundamento a observação, através de pesquisas com crianças com perturbações de

comportamento. Esses experimentos foram apresentados após a primeira guerra mundial, cuja experiência com adultos traumatizados aprofundou suas conclusões. Para Wallon a psicogenética parte da patologia. As doenças são utilizadas para a compreensão da normalidade, entretanto seu olhar não é apenas médico, com a finalidade da cura, mas também investiga a doença considerando a forma de experimentação mais apropriada à psicologia. Sugere que, as funções devem ser estudadas evolutiva e evolutivamente, partindo de bases neurológicas, comparando com as equivalentes em diferentes contextos, ou seja, a idade e o contexto no qual o indivíduo está interfere diretamente no seu atual desenvolvimento. O ser humano para Wallon, é um ser organicamente social, e sua estrutura orgânica se atualiza através da cultura. É uma relação de transformação, uma dialética na qual o homem transforma o seu meio e também é modificado por ele. Seu método de psicologia é a observação, que é construída por meio de relatos sobre a criança em interação com seu meio ambiente, Wallon concebe a psicologia como qualitativa na qual não há necessidade de quantificar os dados obtidos. Na análise, Wallon enfatiza que a análise genética é a mais eficaz, pois é a única forma de não se perder a integridade do objeto, concebeu a vida dos organismos como uma pulsação permanentemente em alternância de opostos. Quando a escolha do material se tornou explicita e assumiu a sede das decisões metodológicas, representou para Wallon, uma solução epistemológica. Situada na intersecção de dois mundos, o da natureza e o da cultura o sensório motor e projetivo inicia do 1 aos 3 anos de idade, nesse momento a criança começa a conhecer o ambiente; através do toque, engatinhar, segurar, etc. Sua próxima etapa é o personalismo que vai dos 3 aos 6 anos de idade, nesse momento a criança aprende a se diferenciar do outro, passa a conhecer seu próprio “Eu” individual. Na etapa categorial que se inicia aos 6 e vai até aos 11 anos a criança passa a ter uma melhora na percepção do mundo físico. E dos 11 anos em diante a criança entra na adolescência, e junto com esta, na puberdade. Nesse momento ela passa a explorar a si mesma a afetividade tem papel fundamental na aprendizagem do indivíduo, Wallon sublinha que isso ocorre tanto em ações exteriores quanto ao refletir consigo mesmo. A busca do indivíduo em interagir com seu meio, irá favorecer seu desenvolvimento mental.

mais o problema que realmente está claro, pois o autônomo não está sendo reprimido, mas sim um sujeito livre. 2.2- O problema da afetividade em Vygotsky- Marta Kohl de Oliveira. Oliveira relata que Vygotsky, traz o problema da afetividade, para o campo de pesquisa de atividade cognitiva. Oliveira relata que Vygotsky, não estudava afetividade e cognição, separadamente, como a psicologia tradicional o faz. Vygotsky pesquisou processos internos do desenvolvimento humano, afirmando a importância de diferenciar as funções mentais involuntárias, das ações conscientes (voluntárias), e entendendo que uma sempre, estará ligada a outra, não podendo se dissociar. Para Vygotsky a formação da consciência é formada, através da participação do meio em que se vive, das praticas sociais, bem como a interação do sujeito, em seus relacionamentos. Contribuem para essa formação, a intersubjetividade na linguagem, que acaba sendo um meio facilitador, dessa integração social, esse processo favorece a interiorização, e assim formar a própria consciência (subjetividade). Segundo Vygotsky o desenvolvimento mental superior, é mediado por um sistema simbólico, assim a linguagem aparece como sistema simbólico básico, em todos os grupos humanos. Neste conjunto, a referência para a compressão desta linguagem, é verificando o sentido e o significado das palavras, como mediação para o individuo compreender o mundo através da consciência entre o cognitivo e o afetivo. Com o passar do tempo, essa linguagem além da função de socialização, se torna internalizada, ao próprio sujeito. 2.3- A afetividade e a construção do sujeito na psicogenética de Wallon – Heloysa Danas. Segundo Dantas (1992) a construção do sujeito é indissociável da afetividade uma vez que as emoções surgem nos cenários sociais. Logo as atividades que despertam emoções estão vinculadas ao social e biológico. Vemos que o sujeito é um ser puramente afetivo e que sua vida será marcada por momentos de cognição e emoção. Assim, para o sujeito ter pleno desenvolvimento é necessário que inteligência e afetividade estejam sincronicamente juntas, e à medida que uma evolui o mesmo acontece para a outra. Conclui-se que este

abrange a psicologia do desenvolvimento a partir das teorias de Wallon, que buscam compreender o indivíduo ao longo de sua vida. Ressaltando sua interação com seu meio como construção de seus atos mentais que passam a conduzir seus atos motores. Aborda também o campo da afetividade como fundamental para a aprendizagem, e à medida que o indivíduo evoluí emocionalmente passa a ter melhor evolução cognitiva, que o leva a interpretar melhor os sinais de sua cultura, ocasionando em uma melhor relação com o ambiente. 3.0- Apêndice – Três perguntas a Vygotskianos: Wallonianos e Piagetianos- Yves de La Taille, Heloysa Dantas e Marta Kohl de Oliveira. A formulação das perguntas, assim como suas respostas no aspecto de Jean Piaget são de autoria de Yves de La Taille. As respostas elaboradas no ponto de vista de Vygotsky e Wallon são assinadas por Marta Kohl de Oliveira e Heloísa Dantas, concomitantemente são: A universalidade, a autonomia do sujeito e a falseabilidade das respectivas teorias. 3.1- Universalidade. Perspectiva universalidade Vygotskiana, aparentemente inconciliável com a probabilidade de existência de fenômenos universais, abordagem sócio histórica, trabalha com o conceito de mediação na relação homem-mundo. Papel fundamental do contexto cultural na edificação do modo de funcionamento psicológico dos sujeitos, ou seja, particularidade do percurso individual. O discernimento universalidade walloniana de cérebro, traz colocações subcorticais que são mais rígidas e as colocações corticais guardam maior espaço para indeterminação, mais aberto à informação cultural, sendo assim, funções psíquicas mais primitivas seriam mais biologicamente determinadas e, neste sentido, universais. Para universalidade Piaget, por detrás das variadas formas que o espírito humano criou para construir suas diferentes culturas, encontram-se invariantes funcionais. A construção do conhecimento se processa através de certos mecanismos, iguais para todos os seres humanos e que, portanto, possuem um grau de independência em relação às variáveis sócio históricas.

Falseabilidade Piagetiana, qualquer tipo de caos é fator complicador para a teoria construtivista, ou seja, a teoria da forma que deve assimilar os diversos conteúdos. O caos seria a vitória do conteúdo sobre a forma, extraordinário na teoria piagetiana de identificação e equilibração.

Conclusão. Sendo ciência, a psicologia é a fonte de diversas leis com conhecimento de causa, uma vez publicada, ela se torna, justamente pública, fonte de variadas inspirações e sujeita a diversas interpretações. Especialistas no pensamento, esses teóricos da psicologia buscam compreender o funcionamento psicológico através da gênese e da evolução humana, permitindo que o leitor realize sua própria síntese, utilizando dessas teorias um instrumento para criar. Poucos acreditam que seja possível elaborar uma teoria que se aplique à totalidade dos seres ou situações do universo, pois entendemos que tais teorias são provisórias, sendo progressivamente integrada a teorias mais abrangentes! Chama-se universal, porque se encontra em todos os seres humanos (do mesmo sexo, da mesma faixa etária ...) e nas diversas culturas. Discutindo as teorias de Habermas e Piaget, Freitas elegeu como eixo de sua intervenção a questão da autonomia do sujeito pelo emprego da razão.na sociologia de Durkheim, afirma que o todo que explica a parte, isto é, o social que explica o indivíduo, limitando a internalizar conteúdos culturais através dos mecanismos coletivos. Através do seu método sociológico, os “fatos sociais” influencia a maneira de agir, de pensar e se sentir exteriores ao indivíduo, dotadas de um poder de coerção pela sociedade inserida. O homem não seria livre, pois sua razão sofreria determinações sociais e históricas constantes e irreversíveis. Na teoria marxista, afirma que o indivíduo está preso a consciência de classe ou a ideologia imposta pela classe dominante. Para percepção de universalidade de Piaget, sabe-se que o objeto de estudo é o sujeito epistêmico (= sujeito do conhecimento). Dependendo do meio em que vive, o sujeito se apresenta de uma forma ou de outra, construindo conhecimentos científicos ou não. E sua personalidade, produto mais refinado da socialização, é uma coordenação da individualidade com o universal, se deparando com diversos pontos de vista e conflitos presentes numa sociedade, fazendo distinção entre coação e cooperação. Explicando a inteligência, Piaget utiliza-se da teoria da equilibração, isto é, um sistema cognitivo através da ação e da percepção do sujeito, extraídas do seu meio social e físico, organizando-se em ciclos! Esses ciclos (estágios de desenvolvimento) é a construção de novas estruturas mentais, descrevendo como processos universais, seja qual for o sexo e cultura do indivíduo! Para as outras duas perguntas, Piaget resume, que por detrás das variadas formas que o espirito