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BREVIÁRIO MAÇÔNICO - A MAÇONARIA. Definir Maçonaria é tarefa ingente, uma vez que a instituição define-se no dia a dia, dentro e fora das Lojas. A.
Tipologia: Exercícios
Compartilhado em 07/11/2022
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I
Dia 04 de Junho à partir das 13.00 horas em seu templo, a ARLS Amparo da Virtude,0276 ao Or.·. de Pesqueira PE estará realizando mais uma Sessão Magna de Iniciação. Na ocasião os profanos: JOSÉ CHARLES BEZERRA ARAÚJO - BREITNER VINICIUS SILVA DOMINGOS MOTA - MARCIO GOMES MACENA e ALEXANDRE ARCANJO DOS SANTOS, estarão sendo iniciados em nossos augustos mistérios. Estamos convidando os IIr.·. das Potencias Regulares, para juntos, realizarmos esta grande festa em prol da Maçonaria Universal.
EDIÇÃO Nº 83 MAIO 2016
JORNAL DO APRENDIZ
Resumo dos Fatos que Foram Notícias
I
O TRONCO DE SOLIDARIEDADE
a é p o c a d a c o n s t r u ç ã o d o T e m p l o , e r g u i d o p o r
N
S a l o m ã o e m J e r u s a l é m , fo i c r i a d a u m a c o l u n a e m m i n i a t u ra q u e g i rava p o r e nt re a s b a n c a d a s , re c e b e n d o a s c o nt r i b u i ç õ e s. A m ã o e ra i nt ro d u z i d a p e l o a l t o c a p i t e l , q u e a o c u l t a v a , h a v e n d o u m a f e n d a n o c i m o d o f u s t e p a r a a p a s s a g e m d a o f e r t a ; n a q u e l a é p o c a , o s a r q u i t e t o s a d e n o m i n a v a m “ Tr o n c o ”. A f u n ç ã o c a r i t a t i v a d a M a ç o n a r i a s e t o r n o u t ã o d e s t a c a d a , q u e a O r d e m p a s s o u a s e r i d e n t i f i c a d a c o m o f i l a n t r ó p i c a. O u v i a - s e f a l a r q u e a i m a g e m d a M a ç o n a r i a e r a F r a t e r n i d a d e e C a r i d a d e. A s s i m , a a n t i g a c o l e t a , q u e s e f a z i a e n t r e o s s a c e r d o t e s f o i e s t e n d i d a a o s a s s o c i a d o s , p a s s a n d o a s e r d e s t i n a d a à s o b r a s p i e d o s a s d a C o r p o r a ç ã o o u d a L o j a. E r a c o s t u m e , n a s a n t i g a s “ g u i l d a s ”, r e c o l h e r c o n t r i b u i ç õ e s d o s q u e p o d i a m o f e r t á - l a s p a r a s o c o r r e r o s c o n g r e g a d o s , e n t r e o s q u a i s s e e n c o n t r a v a m t o d o s o s t i p o s d e h o m e n s : s e n h o r e s , t r a b a l h a d o r e s e s e r v i ç a i s. A p r o t e ç ã o s e e s t e n d i a à s v i ú v a s , ó r f ã o s , i n v á l i d o s e s e r v i a a t é p a r a d e f e s a j u d i c i a l d o s m e m b r o s. E s s a t r a d i ç ã o p a s s o u à M a ç o n a r i a. To d a á r v o r e é s u s t e n t a d a p e l a r o b u s t e z d e s e u t r o n c o , e m c u j o i n t e r i o r s o b e a s e i v a a l i m e n t a d o r a. O t r o n c o é m a i s f o r t e n a m e d i d a e m q u e , p e l o p a s s a r d o s a n o s , s ã o a c r e s c i d o s o s a n é i s o u c a m a d a s , i s s o f a z c o m q u e s e j a a u m e n t a d o s e u d i â m e t r o – s e u v o l u m e. A f u n ç ã o d o T r o n c o d e S o l i d a r i e d a d e é c r e s c e r, s e m p r e q u e e x i s t a n e c e s s i d a d e d e a t e n d e r a q u e l e s I r m ã o s m a i s n e c e s s i t a d o s o u s e u s f a m i l i a r e s. O T r o n c o s o m e n t e f o r t a l e c e - s e n a m e d i d a e m q u e a q u e l e s q u e c o n t r i b u e m o f i z e r e m c o m o i n t u i t o d e a j u d a r. E l e n u n c a é s u s p e n s o. O q u e é s u s p e n s o é o g i r o p a r a r e i n i c i a r n a s p r ó x i m a s r e u n i õ e s. A s a d m i n i s t r a ç õ e s d a s L o j a s d e v e m t e r e m m e n t e q u e o T r o n c o t e m u m a ú n i c a f i n a l i d a d e , n ã o f a z e n d o p a r t e d o p a t r i m ô n i o d a s m e s m a s. A t r a d i ç ã o é d e s o c o r r o e
HOMENAGEM DA ARLS AMPARO DA VIRTUDE,
I O MAÇOM E A DÚVIDA Na Maçonaria buscam-se novos horizontes no plano do pensamento. Existem conhecimentos que escapam ao campo da experiência em virtude da limitação sensorial e analítica inerente ao homem ego: aquele que bloqueia qualquer atitude verdadeira e autêntica em si, tornando-se seu próprio inimigo. São noções que exigem círculos de juízos muito acima dos limites individuais e da linguagem humana. Ideias que ultrapassam o mundo sensível, onde a experiência não serve de guia. São quatro as escolas que permeiam as discussões dos maçons: a Autêntica ou Histórica; Antropológica ou Primitiva; Mística ou Teológica; e Oculta ou Esotérica. As investigações, destas diferentes escolas, partem com os pensamentos de base inicialmente teológicas e mágicas, depois metafísicas e místicas, podendo alcançar o nível da compreensão científica. Devido a estes diferentes níveis de estudo progressivos, a Maçonaria ressalta a importância do respeito ao pensamento do outro, enquanto a ideia passa pelas diversas fases em direção a consolidação: é quando o pensamento deixa de ser filosófico e passa a ser ciência. E é apenas nestas situações que o maçom exercita a tolerância: somente para com o pensamento do outro. Mau comportamento e atitudes grosseiras nunca devem ser aceitas porque conspurcam o ambiente puro desejado para os estudos da nobre arte do pensamento, cujo alicerce é a dúvida. O ponto forte da fraternidade maçônica é o respeito ao pensamento do outro. Na área da especulação, fatalmente os intelectuais enveredam no Eruditíssimo, o que complica a absorção de conhecimentos mais sutis. Outros mais tímidos têm medo de exporem seus pensamentos. Existem aqueles que conhecem, mas não compartilham seus conhecimentos. Porém, seguindo a metodologia maçônica, o entendimento de conhecimentos acima dos limites normais de entendimento é aprendido com facilidade quando o grupo e suas dinâmicas agem sobre a pessoa, razão da necessidade de reuniões regulares em loja: os participantes se soltam e lentamente o conhecimento de todos aumenta. Mesmo na complexidade dos temas, não existe na Maçonaria a figura do professor, seja na pessoa do venerável, do orador, dos vigilantes ou qualquer outro maçom: todos são mestres e aprendizes. O conhecimento supras sensorial, das vivências do homem e seu despertar pela vontade em atividades e experiências da liberdade, é transmitido de pessoa a pessoa na forma de blocos de informação que emanam da interação do grupo e não da imposição de algum líder. O maçom duvida até o momento em que passa a sentir e entender fenômenos sublimes com o auxílio de sua própria capacidade intelectual e sensorial, ou na eminência de comprovação científica de suas ideias. O processo evolutivo do pensamento atravessa distintas fases de tratamento mental: parte-se da observação concreta e abstrata, envereda-se pela meditação e análise indutiva e dedutiva para, finalmente, florescer na linguagem e nos processos mentais racionais. Este é o caminho por onde passam todas as análises dos fenômenos invisíveis que, pelo fato de não serem acessíveis aos padrões normais, são sempre retomados e criticados: florescem da dúvida. Informações e conceitos como Grande Arquiteto do Universo, liberdade, imortalidade, e outros, apenas são acessíveis e estudados pela Metafísica e Mística depois de passarem pelos processos naturais de desenvolvimento. No plano espiritual os pensamentos são impossíveis de se definirem ou de se estabelecerem em resultados desejáveis a priori. Daí todos os processos de busca das verdades sutis serem apenas especulações filosóficas incertas. E estas, considerando a ilusão sensorial a que o homem é submetido pela própria Natureza, devem sempre serem reavaliadas, desacreditadas, reconsideradas. O Ceticismo é a atitude usual do maçom porque, apesar de perscrutar em direção à verdade, sabe que está sendo enganado permanentemente pelos seus sensores primários, daí expandir também esta disposição aos sensores sutis, aqueles que têm a faculdade de penetrarem na alma, na essência do ser. Em Maçonaria, o conhecimento transcendental passa inicialmente pelo estabelecimento de lendas e ficções que servem apenas de esboço aos pensamentos iniciais. Estes depois são filtrados em outros níveis. Podem chegar a verdades demonstráveis por leis naturais: as ideias apenas são lançadas dentro da mente dos ouvintes que, de sua livre iniciativa, usa como guarda de trânsito o livre-arbítrio, as adaptam e modificam ao nível de sua própria evolução. Daí se afirmar que não existe a figura do educador, existe apenas autoeducação, o que elimina a figura do professor, do mestre. A maioria das revelações, em níveis sensoriais sutis ocorre em grupo e é resultado de pura intuição individual. Pode ser percebida, mas não verbalizada, racionalizada. O acesso ao divino se dá apenas no silêncio. Alguns maçons penetram logo naquilo que a Maçonaria provoca nestes aspectos, outros só alcançam a Luz, ou Aufklärung de Kant, depois de longa e penosa caminhada. Outros, mais arraigados ao seu conservadorismo, ego e vícios, jamais a veem. A divindade não pode ser pensada, falada, refletida, apenas percebida na meditação contemplativa, receptiva afastada de exercícios do intelecto. Independente do fato de perceberem verdades mais sutis ou não, o que interessa aos maçons em suas oficinas é reunirem-se para debaterem assuntos que possibilitem a evolução individual, cujo
PRODUZIDO PELO IR.·. PEDRO JUK
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caminho passa pela dúvida. Maçom desperto é homem inquieto e desejoso em decifrar os mistérios que estão velados nos rituais e na Natureza. Uma vez percebida uma particularidade ao seu redor, o maçom duvida. Não em sentido negativo, mas atento, de modo a reavaliar os mistérios debaixo da luz contemporânea da ciência e evolução tecnológica. É da dúvida que nascem novos e inusitados pensamentos que tem a pretensão de mudar o homem, e com isso a sociedade e o mundo. É a busca do homem cósmico, integrado ao Universo, com o qual se unifica. É por isso que podem denominar o maçom iluminado como aquele que se considera " filho da heresia ": aquele que busca na dúvida reavaliar conceitos já estabelecidos para fugir da estagnação e do conservadorismo. O maçom e a dúvida são companheiros inseparáveis na caminhada pelo Universo que se originou num ponto dentro de um círculo. Aquele ponto, o ovo cósmico que deu à luz a realidade que o homem é levado a acreditar, por meios fantásticos. Consciência de que o homem e toda a materialidade é nada! Tudo é espaço vazio! Inclusive o próprio homem. Tomado em termos atômicos toda a realidade é apenas uma ilusão dos sentidos que o Grande Arquiteto do Universo criou num ato de amor. Ir.·. Charles Evaldo Boller
Pergunta: No encerramento dos trabalhos quando o 1º Diácono recebe a palavra sagrada do Venerável Mestre ele deve fazer a saudação ao aproximar - se do mesmo, e após o recebimento também deve fazer a saudação? Sempre que um Irmão entrar ou sair do Oriente deve ele fazer a saudação ao Venerável
Considerações: No primeiro caso que envolve a Transmissão da Palavra, não se trata bem de uma Saudação, entretanto do cumprimento de uma regra do Rito que tradicionalmente prevê que todo o Obreiro em pé e parado deve se posicionar à Ordem. Assim, um Irmão estando à Ordem significa que ele em pé e sem movimento mantém o seu corpo ereto, pés unidos pelos calcanhares formando uma esquadria e daí compõe o Sinal do Grau com a mão, ou mãos se o episódio assim exigir. É o caso do que acontece com o Primeiro Diácono e com o Venerável Mestre na oportunidade mencionada pela vossa pessoa – essa atitude não é Saudação Maçônica. Nesse sentido, o Diácono ao alcançar o nível do Altar pelo seu lado Norte (ombro direito do Venerável), para e fica à Ordem. O mesmo acontece com o Venerável Mestre que se vira agora para o lado Norte do Altar e fica também à Ordem de frente para o Diácono. É oportuno aqui observar que em se estando à Ordem, as Luzes da Loja deixam os seus respectivos malhetes e também compõe o Sinal na forma de costume. Transmitida a Palavra, o Primeiro Diácono desfaz o Sinal Penal (também conhecido como Sinal de Ordem) pela aplicação da pena simbólica e se retira para dar continuidade à sua missão enquanto que o Venerável volta a ficar novamente de frente para o Ocidente se mantendo à Ordem. Como a Saudação Maçônica é sempre feita pelo Sinal Penal, se faz cogente à compreensão de que nem sempre que um Sinal Penal é executado em Loja signifique expressamente que alguém esteja saudando outrem. Agora no caso do ingresso e retirada do Oriente em Loja aberta, a saudação é feita apenas e tão somente ao Venerável Mestre pelo Sinal Penal do Grau. Na hipótese em que o protagonista esteja com a(s) mão(s) ocupada(s) nessa ocasião, ele fará apenas uma parada breve e formal sem inclinação como o corpo ou maneios com a cabeça. Aliás, conforme apregoa o Ritual em vigência, as saudações em Loja são feitas somente ao Venerável Mestre no caso aludido no parágrafo imediatamente anterior e às Luzes da Loja por ocasião do ingresso formal (imediatamente após a Marcha do Grau)– ver página 42 do Ritual mencionado, último parágrafo, do item 1.8 da Circulação em Loja e Saudação. Finalizando, o advérbio somente mencionado no Ritual à sua página 42 é o mesmo que unicamente, exclusivamente. Assim, se bem interpretadas às inscrições ritualísticas, ver-se-á que a composição do Sinal, que se apresenta em inúmeras situações durante os trabalhos da Loja, nem sempre significa exclusivamente uma Saudação Maçônica, já que as únicas Saudações previstas em Loja são aquelas restritas ao Venerável e aos Vigilantes por ocasião dos fatos aqui comentados. T.F.A. IR.·.PEDRO JUK
I
ificilmente, os Irmãos encontrarão referências
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claras do Nadir nos rituais do Rito Escocês. Nadir, em árabe significa oposto/vigilante. Assim como o Pavimento Mosaico, há diversos símbolos nas instruções maçônicas que nos remetem a dualidade, que é a relação entre os opostos, Oriente/Ocidente, Sul/Norte, Vício /Virtude, Templos/Masmorras, são alguns exemplos. A dualidade se expressa por oposição ou por comparação, mas, sempre, as diferenças que constituem dualidade se completam para a formação de uma unidade, de uma integralidade. Na astronomia, Nadir está em posição oposta ao Zênite. Relembrando, que Zênite é o ponto em que uma vertical traçada em ângulo de 90 graus da terra, encontrará a esfera celeste. Dentro da Loja, se traçarmos uma linha, transpassando um homem sobre um ponto dentro de círculo e esta linha encontrar o sol na abóbada celeste, será meio - dia em ponto (em plenitude). Em sentido contrário, ou oposto, se estendermos a linha imaginária abaixo de nós, ela atravessará a terra e encontrará a abóbada celeste em Nadir, quando será meia - noite em ponto (em plenitude). 3 O Nadir da Maçonaria Zênite é a direção vertical orientada para o firmamento e Nadir, a direção vertical orientada para o centro da Terra. Esses símbolos dos opostos estão presentes nos ensinamentos da descrição da Loja. Sua profundidade vai da superfície ao centro e sua altura da Terra ao Céu, símbolo da universalidade da Instituição e da nossa ação de prudente caridade. Sob minha ótica especulativa, Zênite e Nadir encontram no Maçom a correlação de Cabeça e Pés. Zênite, como nossa cabeça, que é a parte mais alta; e Nadir, como nossos pés, que é a parte mais baixa. Na vida maçônica, não há pés sem cabeça e nem cabeça sem pés. Todos sabemos o que acontece quando pensamos e não caminhamos ou o pior, quando caminhamos sem pensar. Portanto, nossa vida deve ser um fluxo natural e contínuo com vistas a edificar-nos do meio-dia à meia-noite. Nossa caminhada (pés) devem ser “vigilantes”, pois estamos na Terra (matéria) e nossos pensamentos, ou seja a “a direção da cabeça” (zênite em árabe) deve mirar as estrelas (espírito). Este artigo foi inspirado no livro “A CAMINHADA DO APRENDIZ MAÇOM” do Irmão Jorge Lages Salomo, que na página 70, propõem: “ Por derradeiro, os Maçons devem trabalhar simbolicamente do meio-dia à meia noite. Isto ocorre porque a luz do meio-dia encontra - se no Zênite e a da meia-noite no Nadir.” Neste décimo ano de compartilhamento de instruções maçônicas, mantemos a intenção primaz de fomentar os Irmãos a desenvolverem o tema tratado e apresentarem Prancha de Arquitetura, enriquecendo o Quarto -de-Hora-de-Estudo das Lojas. Precisamos incentivar os Obreiros da Arte Real ao salutar hábito da leitura como Ferramenta de enlevo cultural, moral, ético e de formação maçônica. Fraternalmente. Ir.·. Sérgio Quirino ARLS Presidente Roosevelt 025 - GLMMG
BREVIÁRIO MAÇÔNICO - A MAÇONARIA
Definir Maçonaria é tarefa ingente, uma vez que a instituição define-se no dia a dia, dentro e fora das Lojas. A definição mais comum pode ser: "instituição que tem por objetivo tornar feliz a humanidade, pelo amor, pelo aperfeiçoamento dos costumes, pela tolerância, pela igualdade e pelo respeito à autoridade e à religião". É evidente que as virtudes nomeadas, em qualquer terreno, prestam-se a redimir a humanidade. No entanto, a definição é individual, vista por duas óticas: pelo próprio maçom procedendo a uma autocrítica; pelos profanos diante do comportamento individual do maçom. Um deslize cometido por um maçom compromete a definição, uma vez que o profano não compreende a instituição como um todo. Logo, a responsabilidade individual torna-se relevante, e cada maçom, de per si, deve observar a si mesmo e conter os ímpetos distorcidos dos seus Irmãos. Ser maçom não é apenas ser membro de uma Loja Maçônica, mas sim comprovar ter sido Iniciado. Um autoexame periódico seria mais que conveniente. Se cada um puder definir-se, o conceito de Maçonaria ressaltará para os profanos. IR.·.RIZZARDO DA CAMINO
I GOPE REALIZA PRIMEIRO SIMPÓSIO DA REGIONAL 1
No sábado, dia 09 de abril de 2016, o Grande Oriente de Pernambuco deu início à série de Simpósios Regionais que serão realizados nas diversas regiões da sua jurisdição no ano vigente. Os Simpósios Regionais são momentos de discussão e debates sobre os mais variados temas que remetem às dificuldades administrativas e ritualísticas das lojas maçônicas e são um excelente fórum de debates para a busca de soluções colegiadas entre as lojas e o Poder Executivo estadual. O próximo encontro regional está marcado para o di 30 de abril de 2016, no Or.·. de Vitória de Santo Antão.
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= Em noite de grande júbilo, ARLS Esplendor do Pajeú recebeu a Carta Constitutiva Provisória das mãos do Pod. Grão Mestre Estadual Adjunto, Ir.·. José Rodrigues e do representante do Eminente Grão Mestre Estadual na sessão, o Eminente Ir Flávio Brito, Garante de Amizade da Grande Loja da Argentina. O Grande Oriente de Pernambuco se orgulha de receber em seu seio mais essa forte coluna que brilha no sertão do Pajeú.
Profunda é a diferença entre eu e ego, pois enquanto o ego significa a pessoa humana vivente, o “eu” é a parte divina dentro do homem. Eu é o nome de Deus. O maçom não pode dizer: “eu sou maçom”, porque pretenderia tomar o lugar de Deus. O eu comanda o espírito; o ego, a consciência. Da palavra ego origina-se de “egoísmo”, que é a forma negativa da personalidade humana. Porém, em certas ocasiões, o homem necessita desse egoísmo; quando zela pelos seus interesses, seu bem-estar, sua saúde, o egoísmo é salutar. Na máxima bíblica: “Ama o próximo como a ti mesmo”, encontramos a expressão egoísta de que, “antes de amar o próximo”, o homem deve aprender a amar a si mesmo, como exercício e como campo experimental, para depois poder com eficiência amar o próximo. O maçom deve observar esses aspectos “lapidares”, tanto na sua vida maçônica como profana. Não pronunciar o nome de Deus em vão; o “eu sou”; “eu faço isto ou aquilo”. O maçom deve ser prudente no falar. Ir.·. RIZZARDO DA CAMINO
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No último sábado, dia 2 de abril de 2016, as 16h nas dependências da Loja Maçônica Estrela do Pajeú de Afogados da Ingazeira-PE o Núcleo Alfa Frei Caneca realizou uma sessão de admissão de 6 novos membros passando a contar com 24 membros ativos. Estavam presentes na reunião o Venerável Mestre da Loja Mantenedora Estrela do Pajeú Andre Quintas, o Preceptor Jonas Batista, a Preceptora Graças Rodrigues, o Deputado Estadual do GOPE Luciano e o Maçom da Loja Mantenedora Neubison.
I SALMO FRATERNAL OH! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união. É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Arão, e que desce à orla das suas vestes. Como o orvalho de Hermon, e como o que desce sobre os montes de Sião, porque ali o SENHOR ordena a bênção e a vida para sempre. De forma geral, os salmos são poesia que possuem um caráter musical, que mesmo quando recitado deverá conservar um caráter melódico. Foram feitos para louvar e para elucidar a presença do G:.A:.D:.U:. na vida terrena e no auxílio do poder Divino na construção de um novo mundo ou terra prometida. Apesar de controvérsias do momento exato, têm se como primeiro relato que, a partir das cruzadas, quando da fundação da Ordem dos Templários, os Irmãos da Loja do
Templo adotaram para abertura dos seus trabalhos o Salmo 133; o qual é lido na abertura do livro da Lei no grau de aprendiz, demonstrando desta forma a presença e participação da palavra do G:.A:.D:.U:. em nossos trabalhos. Atribuído ao rei Davi, o salmo 133 (também conhecido como salmo da conciliação ou fraternidade) é um salmo laudatório extremamente complexo do ponto de vista filosofal e requer conhecimentos prévios para que se possa ser entendido e interpretado da mesma forma inspiradora a qual foi concebida. Neste trabalho, o Salmo foi dividido em três partes, para que possamos compreender de forma minuciosa o significado do cântico, além de seu contexto social, histórico e geográfico. Auxiliando as diversas interpretações individuais de sua peça. Parte 1: OH! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união. 1- O cântico tem como sua essência e parte inicial a vida mais harmoniosa e proveitosa quando se está entre irmãos, demonstrando a importância de um povo unido. Ao inferirmos o contexto político temporal no qual o salmo se refere, observamos um espaço pós êxodo, onde Moisés já tinha liderado as 12 tribos, ou as doze famílias provindas dos filhos de Jacó, pelo deserto do Sinai; e que se encontravam alojadas de forma dividida em doze distritos distribuídos pelas terras de Israel – Mapa da Palestina com as divisões referentes as doze tribos de Israel, Rúben, Simeão, Levi, Judá, Z e b u l o m , I s s a c a r, D ã , G a d e , A s e r, N a f t a l i , B e n j a m i m , M a n a s s é s e E f r a i m. F o n t e : https://pt.wikipedia.org/wiki/Tribos_de_Israel. Cada tribo possuía um líder e nem sempre caminhavam juntas com o mesmo entender, presenciando um individualismo perigoso, uma vez que ao menor ataque poderiam perder sua parte territorial, para outro povo conquistador ou mesmo outra tribo. Aqui é importante ressaltar, que a estrutura física das cidades se encontravam em expansão, o que significa que ainda não estavam bem fundamentadas a ponto de resistir grande ataques em séries, porém já podendo despertar cobiça de outras nações. Assim, uma das tribos, a tribo de Levi, que demonstrava um poder levemente superior e que estava incumbida do sacerdócio, pregava a união e fortalecimento político e territorial das 12 tribos. Esta união foi temporariamente conseguida por Josué, filho de Moisés e sucessor de Aarão. Porém a história demonstra que as tribos foram paulatinamente se extinguindo e posteriormente se tornando um povo, o Judeu. Atualmente, tiramos proveito da parte inicial do salmo para entrarmos em egrégora e juntos alcançar um estado superior. Não somente a união entre os irmãos aqui presentes, mas também a posterior união dos irmãos com a natureza e com os elementos que nos cercam e com o G:.A:.D:.U:. em forma de palavra. Parte 2: É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Arão, e que desce à orla das suas vestes. 2- Neste cântico fraternal observamos como protagonista Aarão, bisneto de Levi e irmão mais velho de Moisés. Ajudou Moisés a libertar o povo hebreu do cativeiro egípcio, sendo seu intérprete junto ao faraó do Egito e os anciãos de Israel. Demonstrando assim, uma ligação muito intima com o povo hebreu, sendo capaz de realizar a interpretação da palavra divina. Desta forma, Aarão foi escolhido diretamente por YAVEH através de conversa com Moisés, como o primeiro sacerdote dos hebreus. “Então Moisés tomou o óleo de unção, e ungiu o tabernáculo, e tudo o que havia nele, e o consagrou... Depois derramou do óleo de unção sobre a cabeça de Aarão, ungiu-o para consagra- lo”. O óleo que desce sobre sua barba até alcançar as suas vestes demonstra que através de Moisés, YAVEH estaria capacitando Aarão de representar todo povo diante do Senhor. Era como se o povo judeu fosse, unido, representado por um só corpo ungido. A segunda passagem do cântico, mostra que Aarão e seus descendentes se tornam para sempre os legítimos sacerdotes das doze tribos. Dois elementos comprovam tal fato, o óleo de unção e as vestes sacerdotais. O óleo de unção, o qual era fabricado com um alto rigor nas artes de perfumaria e seu cheiro só poderia ser sentido pelo sacerdote, sendo utilizado também no Santo Tabernáculo, a morada temporária do Senhor – Receita do óleo de unção referida em passagens pela Bíblia Católica. Fonte: http://www.maconaria.net/portal/index.php/artigos/283-salmo-133-analise-interpretacao.html O segundo e l e m e n t o , a s v e s t e s d e A a r ã o , f o i d e s i g n a d a p o r YAV E H e m c o n v e r s a c o m M o i s é s “ Farás a teu irmão Aarão vestes sagradas em sinal de dignidade, de ornato... de sorte que ele seja consagrado ao meu sacerdócio. Eis as vestes que deverão fazer: um peitoral, um efod, um manto, uma túnica bordada, uma mitra e um cinto. Deverão usar fios de lá azul púrpura e vermelha, fios de ouro de linho puro...farás também o peitoral e encheras de pedras de engate ... e serão aquelas pedras os nomes das doze tribos de Israel .”
Marta Rocha Maria do Carmo
I Vestes do Sumo Sacerdote, composta pela mitra, peitoral com doze pedras, cinto, efod, manto e túnica bordada. Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Mois%C3%A9s. Assim a segunda parte do Salmo, nos remete a um ilustre Irmão realizando a abertura do Livro Sagrado, demonstrando que está sendo pronunciada a palavra divina, e que a partir deste momento os Maçons em Loja Unidos como irmãos, em um só corpo e somente desta maneira, estão sendo ungidos e agraciados pela presença do G:.A:.D:.U:., que junto ao homem auxiliará nós trabalhos de transformação e construção do Templo. Parte 3: Como o orvalho de Hermon, e como o que desce sobre os montes de Sião, porque ali o SENHOR ordena a bênção e a vida para sempre. 3- Outra figura enaltecida pelo rei Davi é o portentoso monte de Hermon, o qual derrama seu orvalho por precipitação nos montes de Sião (Figura 4). Para que se possa compreender a simbologia que o salmista elucida, é necessário estar familiarizado com a geografia da região retratada. – Mapa de Israel; mostra a posição geográfica do Monte Hermon ao norte da Palestina. Observem a distância do Monte Hermon para a cidade de Jerusalém, a qual está envolta pelos montes de Sião. Também, o mapa apresenta a região do Egito e o deserto de Sinai, onde ocorreu o Êxodo. Por ser o ponto mais elevado da costa leste do Mar Mediterrâneo, e totalmente coberto pela neve durante o inverno e a primavera, seu degelo é importante para o fluxo do Rio Jordão, fronteira natural entre Israel e a Jordânia, cujas águas se despejam no Mar Morto. A constante ausência de chuva no deserto Palestino é substituída pelo orvalho noturno do monte Hermon, devida a precipitação de água que ocorre durante o dia. Também, as correntes de ar provindas em direção sul, faz com que o orvalho de Hermon, que se encontra no extremo norte da Palestina, alcance a região de Jerusalém, cidade que esta rodeada pela cordilheira de Sião, mais importante geograficamente pela proteção a invasão. Assim, na visão de Davi, o monte Hermon era o sinal de vida e fertilidade, sendo imprescindível para a sobrevivência das 12 tribos em Israel. Porém, apesar de ser uma visão individual de Davi e pelo Hermon mesmo antes da ocupação dos hebreus já ser venerado por outras tribos e religiões (ex: Baal), Davi faz uma reverencia de humildade e submissão dos homens perante Deus: “...porque ali o SENHOR ordena a bênção e a vida para sempre. ”. Demonstrando que a vida ali gerada é a vontade do G:.A:.D:.U:. e nós não podemos nos opor a isto, indiferente de quem ocupa ou ocupará esta região. De forma geral, mesmo o homem em egrégora com os outros Irmãos e com o ambiente que vive (Natureza), e mesmo junto com a presença Divina ao seu favor e conspirando para sua prosperidade espiritual, a trindade ainda tem como líder supremo e inquestionável a figura do SENHOR. E assim, como o representado por Davi no Salmo 133, a abertura dos nossos trabalhos devem confluir com a mesma harmonia e razão. Ir:. Carlos Eduardo Palanch Repeke, Ap:. M:. – ARLS Fraternidade Sergipense n°11-GLES-Or.·. Aracaju-SE.
COMPORTAMENTO DO MAÇOM Caros Irmãos, O Maçom não deve esquecer o dia em que foi iniciado na Maçonaria, onde jurou respeito aos Estatutos, Reglamentos e acatamento às resoluções da maioria, tomadas de acordo com os princípios que a regem, bem como, o amor à Pátria, crença ao G.'. A.'.D.'.U.'., respeito aos governos legalmente constituídos e acatamento às leis de nosso país. Quando se ingressa na Maçonaria, espera-se que, sempre, o Maçom reitere seu juramento comu sua presença nas reuniões maçônicas e se dedique de corpo e alma, à prática da moral, da igualdade, da solidariedade humana, da justiça em toda sua plenitude, acompanhada de um caráter honrado e verdadeiro. Com isso, se destaca, resumidamente, como essenciais à formação do templo interior de cada um, os seguintes ensinamentos: A SABEDORIA é para o Maçom, o somatório dos conhecimentos adquiridos durante sua existência pela experiência própria ou por meio dos ensinamentos recebidos, o qual devem nos orientar no sentido de que, antes de tomarmos uma decisão, precisamos avaliar o quanto conhecemos do fato, se é a verdade e se irá trazer algum benefício, ou seja, devemos usar o princípio das “Peneiras da Sabedoria”, que é a VERDADE-BONDADE-NECESSIDADE. Assim sendo e por sermos Maçons, devemos nos conduzir com absoluta isenção e a máxima honestidade de propósitos, coerente com os princípios maçônicos, para sermos um obreiro útil a serviço de nossa Ordem e da humanidade. Sabedoria não quer dizer capacidade de acertar sempre, sabedoria significa a possibilidade de acertar quase sempre, mas significa muito mais significa a hombridade de reconhecer seus próprios erros e a dignidade de corrigi-los, visando sempre ao contínuo aperfeiçoamento de nossa personalidade. Sabedoria não é um estado passivo, ou um conhecimento transmissível pela palavra oral, ou escrita. Sabedoria resulta de uma atividade contínua e persistente, com Régua para retificar, com Maço e Cinzel para polir, desbastar, esquadrejar. A sabedoria não é uma faculdade, semelhante à inteligência, ou análoga à vontade; é uma função do espírito, que se aprimora pelo cultivo da inteligência e pela pratica da virtude. A TOLERÂNCIA, é para o Maçom, uma das virtudes, a mais enfatizada, pois significa
JORNAL DO APRENDIZ EXPEDIENTE Ano VII - nº 83 - Maio de 2016 - Circulação Restrita aos Maçons de todo Planeta - Fundado em Junho de 2009. O Jornal do APRENDIZ , é uma publicação mensal da ARLS AMPARO DA VIRTUDE,0276, para divulgação de Assuntos Maçônicos. Sua reprodução está autorizada, desde que seja mencionada a fonte. Os artigos assinados são de responsabilidade dos seus autores, não representam o pensamento do Jornal. Fundador e Jornalista Responsável. Ir.·. Laércio Bezerra Galindo DRT-PE nº 1713 Edição e Redação. ARLS Amparo da Virtude n º 0276/GOB-GOPE - Contato. Via Grupo Maçonaria P e s q u e i r e n s e o u n o e - m a i l : laercio53@gmail.com - Fones: 87 - 3835.3182 - 999.924.279 e 991.427.300 - Endereços para Correspondências: Rua José Nepomuceno das Neves nº 114 - centro e Rua Paulo VI nº 02/ Baixa Grande. CEP: 55.200-000 – Pesqueira PE. Circulação apenas pela Internet via grupos Maçônicos Regulares.
I
ARLS AMPARO DA VIRTUDE,
SESSÕES TERÇAS FEIRA ÀS 20.00 HORAS
as nossas capacidades em ser. Mas a Iniciação é um programa de nova vida, em que a nossa atitude
especulativa deverá conduzir-nos à iluminação. A Maçonaria é uma escola de aperfeiçoamento. Por isso
dizemos que sua aprendizagem é gradual, ou progressiva, e sabemos que o segundo passo não deve ser dado,
enquanto não tivermos a certeza de que o Iniciado já adquiriu o mérito e a qualificação. O nosso trabalho
especulativo de desbastar a pedra bruta, reduzindo-lhe as asperezas, pelo domínio de nossas paixões e
submissão de nossa vontade, visa à nossa integração no concerto universal. A Iniciação é uma experiência
individual. Mas ninguém é capaz de consegui-la sem a orientação de um Mestre e a ambiência coletiva. Por ser
individual, é a Iniciação intransferível e inefável. É algo que sentimos, mas não podemos expressar por meio de
palavras. Por isso, a ferramenta da Maçonaria é o símbolo. O Ritual, guardado por nossos irmãos medievais e
transmitido de geração a geração, é nosso instrumento de trabalho, representado por um conjunto
sistemático, cuja prática é uma ginástica psicofísica, destinada a sensibilizar e domar até os temperamentos
mais rebeldes. A Iniciação é um processo duplo: de um lado, a depuração de personalidade, pelo
despojamento voluntário de nossas paixões e preconceitos: doutro lado, a aquisição de novos hábitos de
meditação e de ação. Só pode se dizer iniciado, quem conseguiu o ajustamento de seu Eu Interior ao Mundo
Exterior e, pela adaptação constante ao permanente movimento, que é a vida, está capaz de evitar os choques
e atritos que produzem a infelicidade humana. Ir.·. André Bessa.
I Aniversariantes no Mês de ABRIL,
Familia Amparo da Virtude
DIA 07 - SOBRINHA - MARIA FLÁVIA CORDEIRO A. ESPINDOLA - FILHA DO IR.·. FLÁVIO JOSÉ ESPINDOLA DIA 13 - IR.·. JOÃO BOSCO GOMES DE ARAÚJO DIA 15 - IR.·. ANTONIO GALINDO DE LIMA
C o l u n a “ V A M O S Q U E V A M O S ” elaborada pelo Pod.·. Ir.·. CARMO CAPOZZI.
INDOLE DA INOCÊNCIA
Quanto maior for a riqueza e a variedade de homens, de valor cultural substantivo, necessários para enfrentar a variedade dos problemas que põe a complexidade das sociedades modernas. Essa seleção que se deve processar não "por diferenciação econômica", mas "pela diferenciação individual e todas as capacidades, todas as qualidades éticas e morais de qualquer individuo, no pessoal e particular, que saiba vencer com dignidade, mas também o saiba perder, respondendo pelos seus atos e fracassos com a mesma soberania tradicional. Dar o tapa e esconder a mão... ou esconder sob a riqueza a maldade, ou querer exibir a pobreza que não tem nem virtudes que não existe... são costumes daqueles que nem sabem fazer, nem mandar, são regras do individuo que só visa e aplica como se tem em todas as causas a razão, caso contrario tudo é a maldade, a inveja e a cobiça, a perseguição, é a personalidade que tem humor do momento tem sempre atitudes que sabe fazer os outros rir e a imitação do coração que também pode fazer um povo inteiro chorar, é a índole da inocência que não sabe ficar dentro de uma casa vazia, precisa sempre do carnaval natural de Brasília. É uma propensão natural e pessoal da ignorância o temperamento da ação, uma tendência não elimina a outra, o surgimento de uma nova corrente teórica não significa o desaparecimento de outra, a definição de um perfil predominante em uma concepção não descarta as possibilidades de outras formas de manifestação consideradas próximas entre si da intenção e das circunstancias que se fazem passar por gênio, ele finge que se fundamenta na obediência e nas normas dos bons costumes ou de mandamentos culturais, religiosos que dão e sustentam a base e harmonia do comportamento sadio, e do modo de vida de qualquer ser humano normal, esses propensos são uteis principalmente dentro do seu grupo, para os seus adeptos, e família. São através do conceito de imperativo categórico, com o qual determina a moralidade dos atos, o indivíduo age com base naquilo correto independentemente das consequências de sua decisão e esta autonomia o leva e a considera inaceitável a instrumentalização do homem e que os outros o exalte e tenha mais respeito pela sua dignidade, pela sua individualidade, e a sua história, o antigo valor, ameaçada pela inveja se espera a certa catastrofe, causada sempre pelos outros; repetimos, ele é sempre vitima, nunca assume a sua respondabilidade, nunca foi culpado de nada, nunca causou prejuizo a nação, ao amigo e ao irmão. Mestre! A índole pode ser contaminada em prejuízo da cultura e do louvor de toda a sociedade? – Índole é sempre pessoal, particular, é o conjunto das qualidades e defeitos de uma pessoa é que vão determinar a sua conduta e a sua moralidade, o seu caráter, e se podem atingir o próximo ou a humanidade. Lembrando que quem é muito amado, não ama ninguem. E pelos seus valores que determinem firmeza moral definem a coerência das suas ações, do seu próprio procedimento e o maior significado, o seu comportamento, chora as dores dos outros, mas odeia o seu sucesso... Inspiram não serem cópias de modelos, uma parte para a criatividade e a livre-expressão. A estética moderna privilegia sua sensibilidade, acentuando o respeito à sua individualidade, e os seus feitos e atos devotados ao povo e a nação. O povo do físico e do químico não terão necessidade de saber o que está, se passa além da janela do seu laboratório... mas no caso do líder, o dirigente de uma nação, o povo tem direito a saber onde vão seus impostos que paga... sobre a natureza do homem e suas condições de formação individual, para que assim possam ter maior compreensão da existência coletiva. Abraços fraternos Vamos que vamos Capozzi
I
I um aspecto essencial do funcionamento das sociedades do Antigo Regime. Os estudiosos e seus patronos
É
aristocratas que levaram a Grande Loja de Londres às pias batismais o compreendiam muito bem. Este é o desafio essencial das edições sucessivas das Contituições de Anderson que espelhavam os estatutos e regulamentos de outros corpos contemporâneos, como a Royal Society, para inventar uma tradição e montar a genealogia mítica da ordem maçônica desde Adão, ” nosso primeiro antepassado, criado à imagem de Deus, o grande arquiteto do Universo”. Claro, essa genealogia é inventada e falsa, mas ela é produzida em um momento em que as casas aristocráticas que têm ambições de primeira grandeza, não hesitam, elas mesmas, em reivindicar ilustres antepassados: os Grimaldi de Mônaco afirmam, assim, descender dos Merovíngios. E os pais fundadores da Ordem que tinham uma educação clássica, sabiam que a família de Júlio César, o Julii, reivindicava descender da própria Vênus. A missão que o Grão-Mestre Duque de Montagu confia ao Pastor James Anderson é, portanto, essencial. Na segunda edição (1738) das Constituições, Anderson recorda que “os maçons […] não tinham o Livro das Constituições que só foi impresso quando sua Graça, o presente Duque de Montagu, em seguida, Grão-Mestre, ordenou-me ler os antigos manuscritos antigos e compilar estas Constituições, bem como uma cronologia exata”. Trata-se de mergulhar nas Old Charges, ou “Antigas Obrigações” dos maçons operativos a fim de retirar o assunto para uma história oficial da Maçonaria imemorial: “Fazer dessas novas constituições, aprovadas em 1723, um relato verdadeiro e justo da Maçonaria desde o início do mundo até o Grão Mestrado de Sua Graça, conservando tudo o que era realmente antigo e autêntico nos antigos”. Esta invenção da tradição maçônica e as histórias lendárias que daí resultam têm como vantagem apresentar alta plasticidade. De acordo com o contexto político, institucional ou dinástico, pode-se colocar os holofotes sobre tal evento, tal figura célebre, ou, ao contrário, se eles se tornam um tanto incômodos, os ocultar. Foi preciso, portanto, que os fundadores da Grande Loja de Londres encontrassem um lugar de destaque na nova dinastia Hanover, esses soberanos originários da Alemanha que sucederam a Anne Stuart em 1714, e se desligar dos pretendentes Stuart no exílio no continente, e seus partidários, os jacobitas. Insistir na intervenção decisiva dos reis da Inglaterra na organização harmoniosa e rigorosa da Maçonaria operativa na Idade Média, permite por vezes buscar patrocínios e proteção semelhantes dos soberanos atuais para aqueles que tinham beneficiado os maçons operativos sob seus distantes antecessores, e estabelecer uma filiação direta entre a Maçonaria Especulativa e a Maçonaria operativa, rejeitando qualquer ideia de solução de continuidade entre as duas. Anderson enfatiza o papel do rei Athelstan, “de sangue Saxão” … como os Hanoverianos que ele chama de “reis saxões da Grã-Bretanha”, na edição de 1738. Athelstan teria concedido aos maçons “um estatuto para se reunir em Loja Nobre, com bons regulamentos retirados de antigos escritos pelo Príncipe Edwin, filho do rei, na edição de 1723 e de seu irmão na de 1738, brilhante Mestre Geral, que reuniria em breve em York os Irmãos e nesta Loja lhes comunicaria a todos.” Os fundadores da Grande Loja de Londres nada fizeram além de renovar as práticas dos fundadores da Maçonaria operativa medieval. Longe de ser uma novidade perigosa, sua fundação seria de fato uma restauração … É lógico que os maçons franceses fizeram o mesmo para enfatizar a antiguidade e prestígio de “sua” Maçonaria. A referência britânica não foi morta, porque apesar da rivalidade anglo-francesa ao final do século XVIII, a anglomania era uma realidade e uma origem do outro lado do Canal da Mancha, particularmente lisonjeira. Mas de forma significativa, observa-se que a referência escocesa é muitas vezes preferida à referência inglesa. Ela permite glorificar o tempo da “Auld Alliance” com a coroa da Escócia, o tempo em que os reis da França cercavam-se por uma guarda escocesa, e especialmente para celebrar a recepção por Louis XIV de seu primo destronado Jacques II Stuart, rei da Inglaterra e da Escócia sob o nome de Jacques VII, a quem o Rei Sol ofereceu o castelo de seu nascimento em St. Germain en Laye. A emigração dos jacobitas para a França e a Europa continental, a história de sucesso de alguns membros dessa diáspora tornar-se-iam assim lisonjeiras para a Maçonaria Francesa. A Grande Loja poderia muito bem orgulhar-se de ter sido presidida por Grãos Mestres 'jacobitas' como Mac Lean ou Darwentwate. A invenção de uma Maçonaria cavalheiresca, cristã e Templaria. Mas coube ao cavaleiro André Ramsay, ele mesmo de origem escocesa e de sensibilidade jacobita adicionar uma outra peça à invenção da tradição maçônica em seu famoso Discurso, a da cavalaria. Mas, se o Século das Luzes se apaixona pela Antiguidade e sua redescoberta monumental e artística, ele lê vorazmente os contos de fadas e épicos de cavalaria encontrados na literatura popular (a biblioteca azul de Troyes), mas também nas bibliotecas dos príncipes. Mas, para Ramsay e, em seguida, para todos os que desenvolveram relatos lendários sobre a trama que ele propõe, a passagem da Maçonaria na França significa sua entrada em uma era cavalheiresca e cristã, que é a marca registrada de fábrica da Maçonaria francesa e seus altos graus, mesmo sendo qualificada como escocesa. Importada das Ilhas Britânicas, a Maçonaria torna-se uma recriação francesa que lhe dá um brilho notável. Portanto, ela pode, a exemplo de outros modos franceses do Iluminismo, partir para a conquista da Europa.
I O sucesso desta invenção será prodigioso, pois ela reúne os gostos e expectativas daqueles que a Maçonaria pretende recrutar, e para aqueles de origem social mais modesta, ela oferece um fantástico mergulho na grande história e neste universo medieval. No seio do universo da cavalaria, os Templários ocupam um lugar especial, devido ao destino trágico desta ordem de monges soldados, cuja lenda diz que alguns conseguiram se refugiar na Escócia e ali esconder seu tesouro e seus segredos. O sucesso de romances contemporâneos como os de Dan Brown mostra até que ponto o filão é rico. Mas é claro no século XVIII que o enxerto Templário foi feito em uma Maçonaria de essência cavalheiresca, cristã e “escocesa”. O sucesso da reforma maçônica vinda de Saxe sob o nome de Estrita Observância Templária é fulgurante. Ele também permite a seu iniciador, o Barão von Hundt, evocar seu encontro com os Superiores desconhecidos, muitas vezes identificado com os Stuarts, que, escoceses, poderiam remontar ao fio perdido da tradição templária. De 1717 até a véspera do aniversário de 2017, a Maçonaria moderna pensa, portanto, sua história em modo genealógico, estabelecendo filiações, exaltando antepassados ilustres, obscurecendo outros. O trabalho de memória é confundido ainda muitas vezes com o trabalho do historiador. Fazer o esforço de uma abordagem histórica e, portanto, distanciada não é simples, especialmente no contexto da Maçonaria, porque isso exige colocar a ênfase sobre certas ambiguidades, desafiar algumas lendas lisonjeiras, e mesmo renunciar a certas paternidades, enquanto exaltar a memória e comemorar são muito mais simples. O falso na Maçonaria. Os séculos XVII e XVIII que veem se constituir a Maçonaria moderna são também aqueles onde o trabalho do historiador reivindica para si uma erudição acadêmica, atenta ao estabelecimento crítico das fontes sobre as quais se baseia. Não se trata mais de contar histórias agradáveis; é preciso provar o que se afirma. Assim, uma vasta obra de exumação dos estatutos medievais para remontar às origens, tanto das dinastias, cidades e seus privilégios, quanto de abadias. No entanto, devido aos caprichos da história, invasões, saques e incêndios, os documentos autênticos, muitas vezes desapareceram. Para substituí-los, muitas falsificações foram forjadas. O mesmo vale para as relíquias que atraem peregrinos, ou para objetos de arte que atraem os colecionadores. A Maçonaria que reivindica vir das guildas medievais e ter iniciações idênticas não poderia escapar dessa fabricação de falsas cartas constitutivas, especialmente porque muitos aventureiros entenderam que eles poderiam fazer “comércio de Maçonaria”. O exemplo da loja mãe de Marselha que desafia abertamente a autoridade do Grande Oriente da França e funda lojas em todo o Mediterrâneo até as Índias Ocidentais é um bom exemplo. Segundo a lenda de fundação acreditada pela loja São João da Escócia, ela teria sido constituída por um aristocrata Jacobita, um certo Duvalmon, que teria agido sob a cobertura da Grande Loja de Edimburgo … que, no entanto, não conserva nem indícios. Em troca de correspondência com o Grande Oriente em 30 Messidor Ano XII (19 de julho 1804), lê-se: “A Loja St Jean d'Écosse foi legitimamente constituída em outubro de 1751 por um membro da Soberana e Respeitável Loja de Edimburgo. O título existe em original e teve a obrigação de sua conservação durante os tempos infelizes que suspenderam por muitos anos as Reuniões Maçônicas”. No entanto, a oficina tem apenas cópias dos originais para apresentar para fundamentar suas pretensões … O exemplar dos Regulamentos Gerais, extraídos dos Antigos Registros dos usos de lojas escocesas com as alterações feitas durante a grande assembleia realizada em Edimburgo em 11 de julho 5742 para servir como regra a todas as lojas desse rito, texto emanado de William, Earl of Kilmarnock é uma cópia do século XIX de uma primeira cópia datada de 1784 … e por boas razões. A Loja-mãe de Marselha obviamente criou sob medida um texto que lhe dá autoridade sobre sua fundação e a torna independente de Paris. Maçonarias Verdadeiras ou Falsas? O sucesso da Maçonaria no século XVIII, muitas vezes deu a ideia a ex-maçons ou mesmo leigos de adotar a totalidade ou parte das estruturas, vocabulário e símbolos maçônicos, para desenvolver seus próprios objetivos, ou os dissimular atrás de uma fachada maçônica. Isso é particularmente verdadeiro no contexto de conspirações políticas do início do século XIX, após a queda do Primeiro Império. Como os regimes políticos reacionários e a polícia agora veem a Maçonaria como um dos principais catalisadores da desordem social e política, eles também tendem a identificar loja maçônica e sociedade secreta com um projeto conspiratório. Este é o caso da perseguição de liberais espanhóis, bem como de liberais franceses e carbonários. Na América Latina, a lenda atribui a conquista da independência e do poder à custa do Império Espanhol à geração de libertadores latino-americanos que Francisco de Miranda (1749-1816) teria iniciado em Londres, em sua “loja” conhecida sob o nome de Grande Reunião Americana ou Sociedade de Cavalheiros racionais. Eles teriam, em seguida, difundido a Maçonaria em “lojas” Lautaro (em homenagem a um chefe indígena do Chile) em Cádiz e depois em Buenos Aires e Santiago. Mas, as “lojas” Lautaro não fazem qualquer referência à Maçonaria – a de Santiago cujos regulamentos foram publicados, de fato, não prevê qualquer iniciação de seus membros – e têm objetivos puramente políticos e insurgentes. Quanto a Bolívar, cuja filiação maçônica é comprovada, nenhum documento comprova sua filiação