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JOGOS NA EDUCAÇÂO, JOGOS NA ALFABETIZAÇÃO E SUAS VANTAGENS NO ENSINO REGULAR
Tipologia: Teses (TCC)
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Monografia apresentada como exigência do curso de Aproveitamento em Pedagogia para obtenção do título Pedagoga, sob orientação da Professora Munira Smidi. CARAPICUIBA 2016
Peres, Marcos Antonio Curso: de Pedagogia FALC- Faculdade da Aldeia de Carapicuiba Orientação professora Munira Smid Páginas: 51 Monografia apresentada como exigência do curso de Pedagogia
Primeiramente agradeço a Deus pelo dom da vida, e sua orientação e proteção. A minha família, por entenderem as minhas ausências referentes aos meus estudos. Aos meus amigos pelo companheirismo e incentivo para continuar me aprimorando.
Este trabalho foi elaborado com o objetivo de acrescentar a nós educadores o conhecimento da importância de desenvolver jogos e brincadeiras no ensino infantil e fundamental. Pesquisadores renomados nos passam seus conhecimentos e experiências no desenvolvimento das crianças, tanto nos aspectos psíquicos, intelectual, físicos e sociais. Os jogos e brincadeiras são estímulo de concentração, atenção, criatividade, imaginação na primeira infância, uma das funções é permitir à criança o exercício do movimento e facilitando o ensino de matemática. As leis que garantem o direito de brincar, a atuação dos educadores ao aplicarem o lúdico em sala de aula. Brincar é, portanto atividade que tem grande ocorrência na infância, devido à sua funcionalidade no processo de desenvolvimento e aprendizagem do ser humano. Palavras chaves: brincadeiras, jogos, desenvolvimento e aprendizagem.
This work has been prepared with the objective of adding to us educators the knowledge of the importance of developing games and jokes in teaching children and fundamental. Renowned US researchers spend their knowledge and experience in the development of children, both in the psychic aspects, intellectual, social and physical. The fun and games are stimulation of concentration, attention, creativity, imagination in early childhood, one of the functions is to allow the child to the Office of the movement and facilitating the teaching of mathematics. The laws that guarantee the right to play, the role of educators in applying the playful in the classroom. Play is activity that has big occurrence in childhood, due to its functionality in the development process and human learning. Keywords: jokes, games, development and learning.
O presente trabalho tem por objetivo investigar e reconhecer a necessidade do lúdico na Educação Infantil bem como aprofundar a pesquisa sobre a história desta riquíssima atividade que é o brincar na fase inicial da educação infantil, pois desde a antiguidade as brincadeiras estiveram presentes no cotidiano das crianças. Para maior compreensão da didática lúdica busquei respostas e textos de pesquisadores como Froebel, Kishimoto, Vygotsky, Piaget e diversos artigos correlatos que possam lançar uma luz sobre este tema tão contemporâneo e complexo. Friedrich Froebel, um dos primeiros estudiosos a pesquisar a importância do lúdico na infância, aponta como fator primordial o brincar na formação pessoal como um fator indissociável da formação social, cognitiva e de autonomia da criança nos primeiros anos escolares. A declaração Universal dos Direitos da Criança, no seu artigo 7º ao tratar do direito ao acesso a Educação Básica, enfatiza o direito do brincar a todas as crianças: O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil também apregoa a liberdade de movimento, a expressividade e a condição voluntária. A escolha desse tema foi exatamente pesquisar para conhecer a necessidade da inclusão do lúdico no ensino infantil e conhecer a história dessa atividade, pois desde a antiguidade, as brincadeiras estão presentes no cotidiano das crianças. É importante saber que brincar, além do que muitos pensam, não é apenas diversão, é uma atividade promotora de benefícios para as crianças, pois desenvolve a coordenação motora, a habilidade, o convívio com outros colegas, enfim a socialização do indivíduo. Em síntese, nesta pesquisa encontrei muitos relatos de grandes pensadores os quais busco acrescentar conhecimentos didáticos que poderá ser utilizado no dia a dia em sala de aula facilitando o ensino-aprendizagem.
De todas as necessidades que nós seres humanos temos da infância até a fase adulta, podemos destacar o lúdico. As brincadeiras são importantes no processo de socialização e interação, pois essa atividade auxilia para que cada indíviduo se insira no meio em que vive. O lúdico é uma porta para que cada ser conheça á si e á todo aquele que o cerca. Essa prática não se restringe apenas ao universo infantil. Nos dias atuais, o lúdico tem sido considerado um fator de grande relevância no processo de ensino-aprendizagem. Até mesmo em empresas privadas, gestores de RH, tem aplicado essa técnica no âmbito profissional, pois na busca de melhores resultados por parte de seus funcionários, eles têm aplicado o modelo qualitativo nos treinamentos, através de atividades lúdicas. Na aprendizagem infantil, a evolução da aplicação do lúdico teve início com o alemão Friedrich Wilhelm August Froebel, que nasceu na Alemanha em 1782 e viveu até 1852. Froebel é conhecido como um dos primeiros educadores a considerar o início da infância como uma fase de importância decisiva na formação das pessoas. Essa consideração foi aceita em seu meio e é muito utilizada nos dias atuais pela psicologia, ciência da qual o autor foi precursor. (De acordo com Arce) Froebel viveu em uma época de mudança de concepções sobre as crianças e esteve à frente desse processo na área pedagógica, como fundador dos jardins de infância, destinado as crianças menores de 8 anos. Sua filosofia de trabalho partia do pensamento de que uma criança seria como uma planta em sua fase de formação, exigindo cuidados periódicos para que [crescesse] de maneira saudável. (...) Ele procurava na infância o elo de isonomia (igualdade) entre todos os homens, de forma a evitar que sua essência boa e divina [não fosse] corrompida pelo convívio social”. (Alessandra Arce, 2008)
sala, sobretudo no pátio, a brincadeira”corre solta” e a atividade física predomina. (Friedmann.Adriana pag. 16) Segundo o referencial Curricular da Educação Infantil (1998, p23) Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidados, brincadeiras, e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças, aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural. Tezani (2004) ressalta que a relação entre alunos e educadores deve ser verdadeira, com trocas de experiências e opiniões, em prol de preservar um clima harmonioso para a socialização do conhecimento, em que a sala de aula deve ser um ambiente de confiança, liberdade com limites, de conteúdos interdisciplinares, de inclusão, de aceitação do novo e de afetividade. Diante das opiniões destes pesquisadores conscientizei-me da necessidade de aprimorar e capacitar-me para melhor transmitir meus conhecimentos e estimular as brincadeiras e tornando-as prazerosa em sala de aula. 1.2 A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR, VISTA SOB A ÓTICA PEDAGÓGICA, NOS PRIMEIROS ANOS ESCOLARES. Na biografia do alemão Friedrich Froebel que relata que ele foi um dos primeiros educadores a considerar o início da infância como uma fase de importância decisiva na formação das pessoas – ideia hoje consagrada pela psicologia, ciência da qual foi precursor. Froebel viveu em uma época de mudança de concepções sobre as crianças e esteve à frente desse processo na área pedagógica, como fundador dos jardins de infância, destinado aos menores de 8 anos. O nome reflete um princípio que Froebel compartilhava com outros pensadores de seu tempo: o de que a criança é como uma planta em sua fase de formação, exigindo cuidados periódicos para que cresça de maneira saudável.
“Ele procurava na infância o elo que igualaria todos os homens, sua essência boa e divina ainda não corrompida pelo convívio social”. Friedrich Froebel, publicou em 1826 o livro “A educação do homem” um dos primeiros educadores a enfatizar a importância do brincar, afirma: A brincadeira não é trivial, ela é altamente séria e de profunda significância. Partindo desse pressuposto, acreditamos que temos de sensibilizar os educadores para o valor do brincar, não só como atividade livre, mas também como um método auxiliar no processo de construção do conhecimento (Froebel, 1990, p.34). . Para as crianças os brinquedos e as brincadeiras são tão importantes como o alimento diário. Por meio deles, a criança desenvolve-se nos aspectos biológicos, sociais, cognitivos e afetivos e emocionais. O brincar na educação, seja na escola ou em casa, ajuda as crianças na preparação para a vida adulta, pois colocam em jogo suas funções intelectuais, contribuindo para desenvolver suas potencialidades. Froebel e muitos outros pedagogos durante várias épocas, defenderam a ideia da introdução do lúdico em sua didática, surgindo, assim, a noção de “brinquedos educativos”. A esse respeito Kishimoto mostra-nos que: O brinquedo educativo data dos tempos do Renascimento, mas ganha força com a expansão da educação infantil [...]. Entendido como recurso que ensina, desenvolve e educa de forma prazerosa, o brinquedo educativo materializa-se no quebra-cabeça destinado a ensinar formas ou cores; nos brinquedos de tabuleiro..., ( Kishimoto, 2010, p.40) Os jogos e brincadeiras são aliados importantes na alfabetização para que os alunos possam refletir sobre o sistema de escrita, sem, serem obrigados a realizar treinos enfadonhos e autômatos. Nos momentos de jogo as crianças assimilam saberes
As escolas na atualidade têm procurado transformar numa a atividade didática e a atividade lúdica em instrumentos de repasse de conhecimento e de sociabilização, porém ainda restringem suas possibilidades às práticas pedagógicas e educativas amarradas em objetivos pré-determinados. Com isso, além de limitar a exploração, a descoberta e a criação da criança, a escola torna a brincadeira restrita a um determinado conjunto de conhecimentos. Piaget e Vygotsky são unânimes em suas teorias sobre a importância da utilização dos jogos no processo de ensino aprendizagem. “Para Piaget os jogos têm dupla função: –” Consolidam as estruturas já formadas (aprendizagens adquiridas)
A idéia de jogos didáticos tem demonstrado trazer uma segurança de que aqueles determinados conteúdos serão transmitidos à criança e passa a garantia de que o resultado da atividade será aquele esperado pelo professor. È notório que dentro do espaço escolar já é reconhecido o brincar, que hoje as brincadeiras em sala de aula é direcionada pelo educador, de acordo com as práticas pedagógicas e o controle dos objetos a serem utilizados. O brincar na escola como instrumento auxiliar do processo educativo, infelizmente, ainda é visto pelos professores como lazer e passatempo infantil e, por falta de um maior conhecimento teórico é prático sobre o tema ainda valoriza o professor como figura central do processo pedagógico. Sob esta ótica, as descobertas mais recentes e documentadas sobre o brincar e seu valor educativo ainda não foram consideradas no espaço escolar e o brincar ainda não alcançou o status de ferramenta pedagógica e verdadeiro e eficaz instrumento de aprendizagem e socialização. 2.1 O BRINCAR NO PROCESSO DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL Segundo os pesquisadores e estudiosos constatamos que é na fase de 0 a 5 anos de idade, o melhor momento de trabalhar as atividades lúdicas. É nesse momento que o professor deverá conhecer a crianças e através de atividades significativas com a ludicidade, desenvolvendo brincadeiras para o aprendizado da criança, pois as brincadeiras e o brincar já está inserido na vida da criança desde a sua formação no ventre materno. Ao brincar a crianças começa a se conhecer e melhora sua relação pessoal e interpessoal e a troca de conhecimento em suas relações, para aprender a socializar-se de acordo com sua cultura; para conhecer os objetos da sua cultura, desenvolver a linguagem e a narrativa; para trabalhar o imaginário, e conhecer e distinguir eventos e fenômeno que ocorrem em sua volta, a escola é muito importante nesse processo do seu desenvolvimento, intelectual, cognitivo e social. É importante também lembrar que as brincadeiras livres como dramatizações, músicas, são as que melhor desenvolvem a criatividade, já as brincadeiras organizadas
No desenvolvimento da criança brincar é de extrema importância, de maneira que as brincadeiras e jogos que vão surgindo naturalmente na vida da criança desde os mais simples da sua cultura até os mais complicados com as novas tecnologias a conhecer e respeitar as regras, são os elementos necessários para a informação de sua identidade.
. Os brinquedos e as brincadeiras pedagógicas promovem a interação lúdica e afetiva. e constrói a base moral para sua vida adulta .A aprendizagem concisa precisa que o aluno construa o conhecimento, e compreenda os seus conteúdos. E o jogo é um excelente recurso para facilitar a aprendizagem, neste sentido, Carvalho (1992 p. 28) afirma que: “o ensino absorvido de maneira lúdica passa a adquirir um aspecto significativo e afetivo no curso do desenvolvimento da inteligência da criança, já que ela se modifica de ato puramente transmissor a ato transformador em ludicidade, denotando-se, portanto em jogo”. Através do ato de brincar as crianças observam e assimilam com muita facilidade. Dessa maneira o educador se sensibiliza e se prepara atividades que irá introduzir na criança momento e ensino e descobertas. Neste momento a criança está aberta e livre para aprender e desenvolver-se, adquirindo assim sentimentos espontâneo e utilizando as informações que traz na sua bagagem de vivência. Segundo Kishimoto, a infância é, também, a idade do possível. Pode-se projetar sobre ela a esperança de mudança, de transformação social e renovação moral. A infância é portadora de uma imagem de inocência: de candura moral, imagem associada a natureza primitiva dos povos, um mito que representa a origem do homem e da cultura. Como são construídas tais imagens tão diferentes e contraditórias? A imagem de infância é reconstituída pelo adulto por meio de um duplo processo: de um lado, está associada a todo um contexto de valores e aspirações da sociedade, e, de outro, depende de percepções próprias do adulto, que incorporam memórias de seu tempo de criança. Assim, se a imagem de infância reflete o contexto atual, ela é carregada, também, de uma visão idealizada do passado do adulto, que contempla sua própria infância. A
infância expressa no brinquedo contem o mundo real, com seus valores, modos de pensar e agir e o imaginário do criador do objeto. A autora valoriza o aprendizado na infância pois refletira na sua vida adulta, na formação de sua moral e caráter. 2.2 A OPINIÃO DO EDUCADOR NA DIDÁTICA DO LÚDICO Nós seres humanos naturalmente já nascemos com o espírito e a curiosidade para brincar e inventamos jogos instintivamente ou àqueles que aprenderam por tradição, através de seus familiares e amigos. Segundo PERRENOUD, Quando as crianças de origem popular que frequentam uma sala de aula ativa contam sua jornada na escola, seus pais podem ter a impressão que os filhos brincam o dia inteiro, que não se exige deles nenhum esforço, que não se impõe a eles nenhum limite e, portanto, que não aprendem nada. A escola em que se aprende brincando, em que a aquisição dos conhecimentos não é sinônima de sofrimento, de esforço e de competição, é uma escola que se tornou prazerosa com a implantação da didática lúdica, e que a geração dos pais não conheceu. De qualquer modo, é através do brincar que a criança aprende a se preparar para o futuro e para enfrentar direta ou simbolicamente dificuldades do presente. Brincar alem de tudo ajuda a descarregar o excesso de energias é agradável, da prazer a criança estimula o desenvolvimento intelectual da mesma. A criança de 0 a 3 anos quando chega à escola se entrega com muita naturalidade e demonstra através das brincadeiras, seus sentimentos de alegria e seus temores, ao educador cabe a observação e percepção de aplicar atividades que estimulem a confiança em si mesma.