Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Inventário Florestal, Manuais, Projetos, Pesquisas de Silvicultura

Inventario florestal para supressão de árvores nativas

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2019

Compartilhado em 30/08/2019

rogerio.toloysoldan1
rogerio.toloysoldan1 🇧🇷

4

(2)

1 documento

1 / 17

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
INVENTÁRIO FLORESTAL PARA A ADEQUAÇÃO DO SISTEMA VIÁRIO
DE ACESSO AO NOVO HOSPITAL NO PROLONGAMENTO DA AVENIDA
UNIVERSITÁRIA
1. APRESENTAÇÃO
Inventários florestais são utilizados em vários tipos de levantamentos para
fins de reconhecimento, diagnóstico e avaliações no campo florestal. Além disso
são importantes ferramentas utilizadas no diagnóstico do potencial produtivo ou
protetivo de florestas. É através dos resultados dos inventários florestais que se
apoiam decisões importantes acerca da viabilidade de empreendimentos
florestais, que exigem investimentos financeiros.
Nos levantamentos florestais é prática usual selecionar uma ou mais
amostras que consiste em pequenas frações da população que se deseja obter a
informação. O verdadeiro valor de uma característica ou variável é denominado
parâmetro e só existe na natureza. Entretanto, através da observação de um certo
número de unidades amostrais pode-se estimar sua estatística correspondente.
Quaisquer estimativas dos parâmetros estão sujeitas a erros de
amostragem, oriundos de procedimentos de seleção e operação das unidades
amostrais.
Os inventários florestais são instrumentos básicos utilizados para se
avaliar estatisticamente as reais potencialidades e capacidades produtivas dos
recursos florestais de determinada área.
2. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
2.1.Empreendimento
Prolongamento da Avenida Universitária de acesso ao novo hospital.
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa
pfd
pfe
pff

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Inventário Florestal e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Silvicultura, somente na Docsity!

INVENTÁRIO FLORESTAL PARA A ADEQUAÇÃO DO SISTEMA VIÁRIO

DE ACESSO AO NOVO HOSPITAL NO PROLONGAMENTO DA AVENIDA

UNIVERSITÁRIA

1. APRESENTAÇÃO

Inventários florestais são utilizados em vários tipos de levantamentos para

fins de reconhecimento, diagnóstico e avaliações no campo florestal. Além disso

são importantes ferramentas utilizadas no diagnóstico do potencial produtivo ou

protetivo de florestas. É através dos resultados dos inventários florestais que se

apoiam decisões importantes acerca da viabilidade de empreendimentos

florestais, que exigem investimentos financeiros.

Nos levantamentos florestais é prática usual selecionar uma ou mais

amostras que consiste em pequenas frações da população que se deseja obter a

informação. O verdadeiro valor de uma característica ou variável é denominado

parâmetro e só existe na natureza. Entretanto, através da observação de um certo

número de unidades amostrais pode-se estimar sua estatística correspondente.

Quaisquer estimativas dos parâmetros estão sujeitas a erros de

amostragem, oriundos de procedimentos de seleção e operação das unidades

amostrais.

Os inventários florestais são instrumentos básicos utilizados para se

avaliar estatisticamente as reais potencialidades e capacidades produtivas dos

recursos florestais de determinada área.

2. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

2.1.Empreendimento

Prolongamento da Avenida Universitária de acesso ao novo hospital.

2.2. Proprietário

Nome: Município de Pitanga

CNPJ: 76.172.907/0001-

Endereço: Centro Administrativo 28 de janeiro, 171

Telefone: 42-3646-

Email: agriculturapitanga@gmail.com

2.3. Responsável Técnico

Nome: Fernando Marcelo Chiamolera

CPF: 043.061.849-

Endereço: Rua Fernando Lisboa Junior, 25 ap 01 – Bairro Santa Cruz

Guarapurava - PR

Telefone: 042 99810-

Email: chiamolera@hotmail.com

Formação: Engenheiro Agrônomo.

CREA: PR-162662/D

2.4. Justificativa

Para um melhor acesso ao novo hospital no município de Pitanga

(coordenadas UTM 22J 419964,20 E / 7261168,03 S), cuja localização de sua

instalação está apresentada na Figura 1, houve a necessidade de revisão do

sistema viário. Esta nova diretriz foi sancionada pela Lei complementar nº 53 de

25 de fevereiro de 2019. O acesso ao novo hospital é realizado pelo

prolongamento da Avenida Universitária (em vermelho na Figura 1) com uma

extensão de 1.384,91 metros, entre as coordenadas UTM: 22J 421225,51 E /

7261189,99 S e 22J 419887,76 E / 7261193,54.

FIGURA 2 – LOCALIZAÇÃO DAS ÁREAS DE SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO

FONTE: adaptado de GOOGLE EARTH (2019)

FIGURA 3 – LOCALIZAÇÃO DAS PARCELAS DE AMOSTRAGEM DA ÁREA DE

SUPRESSÃO 1

FONTE: adaptado de GOOGLE EARTH (2019)

FIGURA 4 – LOCALIZAÇÃO DAS PARCELAS DE AMOSTRAGEM DA ÁREA DE

SUPRESSÃO 2

FONTE: adaptado de GOOGLE EARTH (2019)

A área de supressão 1 (Figura 2) é de vegetação em estágio médio

avançado, com diversas espécies nativas como Ocoteaspixian, Ilexparaguariensis

e Campomanesiaxanthocarpa. A Tabela 1 apresenta um resumo das informações

referentes a área de supressão 1 e as Figura 5, 6 e 7 ilustram a vegetação

presente e característica desse local.

TABELA 1 – INFORMAÇÕES DA ÁREA DE SUPRESSÃO 1

ÁREA DE

SUPRESSÃO

ÁREA (m²) COORDENADAS

UTM

FIGURAS ESTÁGIO DA

VEGETAÇÃO

1 889,34 22J 420153.44 E/ 7261198.62 S

Até

22J 419985.59 E/ 7261206.54 S

5, 6 e 7 Médio a Avançado

FIGURA 5 – VEGETAÇÃO PRESENTE NA ÁREA DE SUPRESSÃO 1

FONTE: o autor

indivíduo na amostra. A Tabela 2 apresenta as informações gerais referentes as

parcelas amostrais e as Tabelas 3, 4, 5, 6, 7 e 8 apresentam as informações

referentes as espécies nativas amostradas. O porcentual das áreas das parcelas

amostradas em relação a área de supressão 1 é de 34,06 %.

Para obtenção do diâmetro à altura do peito (DAP) foi utilizado a seguinte

fórmula.

DAP = Circunferência à altura do Peito (CAP)

Essa informação é importante para estimar a o volume de lenha que a área

proporcionará.

Para a determinação do volume de lenha existente na área será utilizado

a seguinte equação desenvolvidas pela Fundação Centro Tecnológico de Minas

Gerais (CETEC), em 1995, conforme disponibilizado por Sorares et.al. (2006).

O volume total será também considerado como valor de referência para a

quantidade de lenha disponível na área. A quantidade de madeira comercial (Tora)

não será considerado pois as espécies levantadas não apresentam interesse

comercial.

O DAP também será utilizado para obtenção da área basal de cada espécie

através da fórmula:

AB =

TABELA 2 – INFORMAÇÕES DAS PARCELAS AMOSTRAIS DA ÁREA DE

SUPRESSÃO 1

ÁREA DE

SUPRESSÃO 1

(m²)

PARCELA

AMOSTRAL

ÁREA

(m²)

PONTOS DA

PARECELA

COORDENADAS

UTM

ESTÁGIO DA

VEGETAÇÃO

889,34 1 87,54 1 22J 420025.53m E/

7261201.68m S

Médio a Avançado

2 22J 420017.05m E/

7261210.86m S

3 22J 420008.74m E/

7261213.89m S

4 22J 420011.47m E/

7261204.68m S

2 126,45 1 22J 420047.98m E/

7261204.82m S

2 22J 420051.07m E/

7261195.73m S

3 22J 420062.08m E/

7261195.69m S

4 22J 420064.83m E/

7261204.99m S

3 88,95 1 22J 420138.78m E/

7261194.16m S

2 22J 420137.96m E/

7261186.95m S

3 22J 420152.00m E/

7261187.03m S

4 22J 420150.53m E/

7261193.48m S

TABELA 3 – INFORMAÇÕES GERAIS DAS ESPÉCIES NATIVAS DA PARCELA

AMOSTRAL 1

ÁREA DE SUPRESSÃO 1

PARCELA AMOSTRAL 1

NOME VULGAR NOME CIENTÍFICO NÚMERO DE

AMOSTRAS

ÁREA BASAL

(m²)

VOLUME DE

LENHA (m³)

VOLUME DE

TORA (m³) Canela Branca Ocoteas pixian 7 0,212923912 2,44 0 Erva Mate Ilex paraguariensis 4 0,0195983 0,05 0 Gabiroba Campomanesia xanthocarpa

Canela Preta Ocotea catharinensis 1 0,005378996 0,05 0 Guaçatumba Preta

Schoefferia Uruguay- ensis

Magnólia amarela

Magnolia champaca 1 0,001790346 0,01 0

Carne-De-Vaca Clethras cabra 1 0,001790346 0,01 0 TOTAL GERAL 17 0,27008 2,864 0

TABELA 4 – INFORMAÇÕES DAS ESPÉCIES INVENTARIADAS NATIVAS DA

PARCELA AMOSTRAL 1

ÁREA DE SUPRESSÃO 1

PARCELA AMOSTRAL 1

TOTAL 0,099742189 1,

Ocotea catharinensis 1 0,55 0,175076 13 0,024070213 0,

TOTAL 0,031462355 0,

Cunoniaceae Lamanonia sp

TOTAL 0,041925935 0,

Prunus myrtifolia 1 0,4 0,127328 5 0,012731352 0,

TOTAL 0,0284068 0,

Clethras cabra 1 0,13 0,041382 4 0,001344749 0,

TOTAL 0,0063179 0,

Inderteminada 1 0,19 0,060481 7 0,002872511 0,

Inderteminada 1 0,89 0,283304 12 0,063028151 0,

TABELA 7 – INFORMAÇÕES DAS ESPÉCIES NATIVAS DA PARCELA

AMOSTRAL 3

ÁREA DE SUPRESSÃO 1

PARCELA AMOSTRAL 3

NOME

VULGAR

NOME CIENTÍFICO NÚMERO DE

AMOSTRAS

ÁREA BASAL

(m²)

VOLUME DE

LENHA (m³)

VOLUME DE

TORA (m³) Vacun Allophy lusedulis 2 0,016551395 0,07 0 Solanacea 2 0,002864873 0,01 0 Gabiroba Campomanesia xanthocarpa

Mosqueteiro 1 0,00079571 0,003 0 Salicacea 1 0,011490046 0,11 0 Malvacea 1 0,024953451 0,18 0 Laranja de bico

Myrtaceae 1 0,003182838 0,01 0

Carne-De- Vaca

Clethras cabra 1 0,015404936 0,22 0

Espécie indeterminada 1 0,015404936 0,12 0 TOTAL GERAL 11 0,09781 0,783 0

TABELA 8 – INFORMAÇÕES DAS ESPÉCIES INVENTARIADAS NATIVAS DA

PARCELA AMOSTRAL 3

ÁREA DE SUPRESSÃO 1

PARCELA AMOSTRAL 3

NOME

CIENTÍFICO

ARVORE CAP (m) DAP (m) ALTURA (m)

ÁREA BASAL

(m²)

VOLUME TOTAL (m³)

Solanacea 1 0,16 0,050931 4 0,002037016 0,

TOTAL 0,002864873 0,

Allophy lusedulis

TOTAL 0,016551395 0,

Campomanesia xanthocarpa

Mosqueteiro 1 0,1 0,031832 4 0,00079571 0, Salicacea 1 0,38 0,120961 10 0,011490046 0, Clethras cabra 1 0,44 0,14006 12 0,015404936 0, Myrtaceae 1 0,2 0,063664 3 0,003182838 0, Malvacea 1 0,56 0,178259 9 0,024953451 0, Espécie indeterminada

A área de supressão 2 (Figura 2) é de vegetação em estágio médio

avançado, com diversas espécies nativas como Ocoteas pixian, Schoefferia

Uruguayensis e Campomanesia xanthocarpa. A Tabela 9 apresenta um resumo

das informações referentes a área 2 e as Figuras 8, 9 e 10 ilustram a vegetação

presente e característica desse local.

TABELA 9 – INFORMAÇÕES DA ÁREA DE SUPRESSÃO 2

ÁREA DE

SUPRESSÃO

ÁREA (m²) COORDENADAS

UTM

FIGURAS ESTÁGIO DA

VEGETAÇÃO

2 182,06 22J 420496.82 E/ 7261156.60 S

Até

22J 420383.44 E/ 7261157.81 S

8, 9 e 10 Médio a Avançado

FONTE: o autor

FIGURA 10 – VEGETAÇÃO PRESENTE NA ÁREA DE SUPRESSÃO 2

FONTE: o autor

Pelo fato da vegetação localizada na Área de Supressão 2 se encontrar

em estágio médio avançado, foi realizada uma amostragem da mesma, para o

levantamento florístico e fitossociológico da vegetação (Figura 4), considerando a

Circunferência a Altura do Peito – CAP mínimo de 10 cm para inclusão do

indivíduo na amostra. A Tabela 10 apresenta as informações gerais referentes as

parcelas amostrais e as Tabelas 11, 12, 13 e 14 apresentam as informações

referentes as espécies nativas amostradas. O porcentual das áreas das parcelas

amostradas em relação a área de supressão 2 é de 39,6 %.

TABELA 10– INFORMAÇÕES GERAIS DAS PARCELAS AMOSTRAIS DA ÁREA

DE SUPRESSÃO 2

ÁREA DE

SUPRESSÃO 2

(m²)

PARCELA

AMOSTRAL

ÁREA

(m²)

PONTOS DA

PARECELA

COORDENADAS

UTM

ESTÁGIO DA

VEGETAÇÃO

182,06 4 32,90 1 22J 420400.10m E/

7261158.03m S

Médio a Avançado

2 22J 420399.40m E/

7261154.55m S

3 22J 420408.46m E/

7261157.88m S

4 22J 420407.91m E/

7261153.78m S

5 49,89 1 22J 420458.32m E/

7261158.04m S

2 22J 420455.47m E/

7261164,17m S

3 22J 420466.73m E/

7261161,16m S

4 22J 420468.71m E/

7261157.38m S

TABELA 11 – INFORMAÇÕES DAS ESPÉCIES NATIVAS DA PARCELA

AMOSTRAL 4

ÁREA DE SUPRESSÃO 2

PARCELA AMOSTRAL 4

NOME

VULGAR

NOME

CIENTÍFICO

NÚMERO DE

AMOSTRAS

ÁREA BASAL

(m²)

VOLUME DE LENHA

(m³)

VOLUME DE

TORA (m³) Vacun Allophylus edulis

Canela Branca

Ocoteas pixian 2 0,308074857 3,78 0

Pessegueiro Bravo

Prunus myrtifolia

Erva Mate Ilex paraguariensis

Rutacea 1 0,002578099 0,01 0 TOTAL GERAL 14 0,415949 4,59 0

TABELA 12 – INFORMAÇÕES DAS ESPÉCIES INVENTARIADAS NATIVAS DA

PARCELA AMOSTRAL 4

ÁREA DE SUPRESSÃO 2

PARCELA AMOSTRAL 4

NOME

CIENTÍFICO

ARVORE CAP (m) DAP (m) ALTURA (m)

ÁREA BASAL

(m²)

VOLUME TOTAL (m³)

Allophylus edulis 1 0,3 0,095496 8 0,007161386 0,

TOTAL 0,042713687 0,

Ocoteas pixian 1 1,41 0,44883 15 0,158195011 2,

TOTAL 0,308074857 3,

Prunus myrtifolia 1 0,45 0,143244 4 0,016113118 0,

TOTAL 0,041066569 0,

Ilex paraguariensis 1 0,52 0,165526 7 0,021515986 0,

informações referentes a área 3 e as Figura 11, 12 e 13 ilustram a vegetação

presente e característica desse local.

TABELA 15 – INFORMAÇÕES DA ÁREA DE SUPRESSÃO 3

ÁREA DE

SUPRESSÃO

ÁREA (m²) COORDENADAS

UTM

FIGURAS ESTÁGIO DA

VEGETAÇÃO

3 646,25 22J 420556.49 E/ 7261122.02 S

Até

22J 420415.44 E/ 7261129.27 S

5, 6 e 7 Inicial

FIGURA 11 – VEGETAÇÃO PRESENTE NA ÁREA DE SUPRESSÃO 3

FONTE: o autor

FIGURA 12 – VEGETAÇÃO PRESENTE NA ÁREA DE SUPRESSÃO 3

FONTE: o autor

FIGURA 13 – VEGETAÇÃO PRESENTE NA ÁREA DE SUPRESSÃO 3

FONTE: o autor

4. CONCLUSÃO

Com o levantamento das informações é possível apresentar um resumo

apresentado na Tabela 16 a seguir.

TABELA 16 – RESUMO DAS INFORMAÇÕES LEVANTADAS