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Uma introdução abrangente à pesquisa científica e bioestatística, abordando conceitos essenciais como tipos de pesquisa, métodos de coleta de dados, análise estatística e amostragem. O texto é claro e conciso, tornando-o um recurso valioso para estudantes que desejam aprofundar seus conhecimentos em metodologia científica.
Tipologia: Notas de aula
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Esta é uma investigação conduzida através de metodologias claramente estabelecidas e reconhecidas como apropriadas, cujos resultados são validados através de análise estatística com testes padronizados para cada tipo de variável. A mesma tem como objetivo a obtenção de conhecimentos ou informações sobre determinado fator em estudos. Para a realização com animais ou seres humanos, a submissão de tal projeto deve ser feita ao Comitê de Ética em Pesquisa da instituição de ensino.
Levantamento bibliografico; Coleta de dados; Analise dos resultados Apresentações e discussões dos resultados
Abordagem das variáveis: Pesquisa quantitativa: dados obtidos e resultados serão apresentados numericamente. Pesquisa qualitativa: visa explicar os fenômenos e eventos que cercam a obtenção dos dados de maneira indutiva e utilizando inferências a partir de análise dos resultados Natureza: Pesquisa básica: a pesquisa em sua essência de descoberta, se preocupa com a geração da tecnologias, instrumentos e conhecimento sem, no entanto, ater-se à aplicação pratica do produto final ou mesmo à devolutiva social a partir dos resultados. Pesquisa aplicada: soluciona problemas do cotidiano, ou seja, o conhecimento é gerado a partir de um problema do cotidiano com o intuito de solucionar a dúvida e contribuir para a melhoria da prática. Objetivos Pesquisa exploratória: Proporciona uma aproximação com o problema do estudo, através do emprego de instrumentos de pesquisa bibliográfica ou do contato direto com a população em estudo. Os estudos de lojas são bons exemplos de pesquisa exploratória, com o propósito de entender as preferências de consumo ou utilização. Pesquisa descritiva: é utilizada quando se deseja caracterizar uma população
Pesquisa explicativa: busca realizar inferências de causalidade sobre determinados assuntos. Procedimentos: Pesquisa experimental: permite a avaliação do impacto de variáveis em um fator específico em análise. Pesquisa bibliográfica: utiliza materiais já publicados para ampliar o entendimento sobre um tema específico. Pesquisa de campo: ocorre quando o investigador se dirige à população estudada, utilizando instrumentos que permitam essa abordagem. Ao classificar a pesquisa na descrição metodológica, é possível associar todas as classificações das pesquisas. Por exemplo, é possível conduzir um estudo quantitativo exploratório em campo. A compreensão do tipo de estudo a ser conduzido pode afetar a forma como os dados serão examinados.
Estatística aplicada: relaciona-se à aplicação dos conceitos obtidos pela estatística matemática a ciências Estatística descritiva: se preocupa em apresentar os dados de maneira organizada para posterior análise, utilizando medidas, parâmetros e inferências que serão feitos por meio da Estatística indutiva: que propicia ao investigador obter inferências e afirmações sobre os dados sumarizados previamente.
Dados: são as unidades obtidas a partir da observação em um projeto de pesquisa, podendo ser numéricos, categóricos, ordinais etc. Variáveis: aquilo que é observado para a obtenção dos dados. População: refere-se a um grupo com o objetivo de avaliar algum fator ou variável. Podem ser categorizadas como finitas ou infinitas as populações. Finitas: relevantes para uso prático na pesquisa. Infinitas: são consideradas modelos teóricos, áreas de especialização da estatística matemática. Amostra: um segmento representativo da população que viabiliza a realização do estudo.
Por outro lado, a amostragem é a técnica utilizada para escolher os participantes de um determinado estudo científico. Amostra aleatória simples: refere-se à que tem seus participantes selecionados através de sorteio. Amostragem sistemática: também ocorre por meio de sorteio, porém, grupos de pessoas são previamente organizados e numerados. Com base nessa organização, são realizados sorteios para um número específico que é repetido em todos os grupos. Amostragem estratificada: é muito parecida com a amostragem sistemática, exceto que os grupos são determinados por algum atributo comum e, a partir desses grupos, são feitos sorteios para a escolha dos participantes do estudo.
Amostras são segmentos representativos de uma população específica. Devem ter características que representem o universo do estudo, o que sugere que a escolha da amostra é um dos passos mais cruciais no processo de investigação da pesquisa científica. Em uma amostra probabilística, todos os indivíduos possuem a mesma probabilidade de serem escolhidos para a pesquisa. Nesse contexto, pode-se escolher os participantes de forma aleatória. Nas amostras não probabilísticas, são definidos critérios para a escolha dos participantes, o que impede a aleatoriedade final. No entanto, para garantir a representatividade dos dados, normalmente é necessário um tamanho maior dessas amostras.
Amostragem por conveniência: não requer um universo de pesquisa delimitado, apenas recruta participantes que estejam mais facilmente disponíveis, o que pode gerar viés na pesquisa, dada a falta de critérios de inclusão e exclusão na pesquisa. No caso de amostragens não probabilísticas, elas podem ser classificadas da seguinte maneira: Amostragem por julgamento: é realizada a partir do julgamento do próprio pesquisador, ou seja, ele percebe alguma característica que supõe facilitadora para a aceitação do participante em responder ao questionário, por exemplo.
Até mesmo para os pesquisadores mais experientes, o tamanho da amostra ou número amostral que representa o número de participantes que realmente representam a variável em estudo naquela população representa um desafio. Ademais, duas outras variáveis devem ser consideradas para o cálculo da amostra: a margem de erro e o intervalo de confiança do estudo.
Refere-se ao grau em que as informações obtidas através de uma amostra podem diferir da realidade do universo ou da população em geral.
Logo, quanto maior a amostra, menor a margem de erro, e quanto menor a margem de erro, mais confiáveis são os dados obtidos pela pesquisa
Representa a quantidade de vezes que os resultados poderiam ser replicados, se a pesquisa fosse realizada em uma amostra semelhante, a cada 100 vezes. Por exemplo, um intervalo de confiança de 99% significa que, caso a pesquisa seja realizada 100 vezes utilizando a mesma trajetória metodológica, com número e características amostrais semelhantes, em 99 vezes os resultados encontrados serão semelhantes. Novamente, pode-se inferir que, quanto maior o intervalo de confiança, maior rigor metodológico e mais confiáveis são os dados obtidos a partir do estudo