Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

INTRODUÇÃO Em algumas ocupações os riscos de incêndio superam em mu, Trabalhos de Administração Empresarial

trabalho sobre incendio

Tipologia: Trabalhos

2012

Compartilhado em 03/09/2012

rosangela-mello-2
rosangela-mello-2 🇧🇷

1 documento

1 / 23

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa
pfd
pfe
pff
pf12
pf13
pf14
pf15
pf16
pf17

Pré-visualização parcial do texto

Baixe INTRODUÇÃO Em algumas ocupações os riscos de incêndio superam em mu e outras Trabalhos em PDF para Administração Empresarial, somente na Docsity!

INTRODUÇÃO

Em algumas ocupações os riscos de incêndio superam em muito os níveis habituais. É o caso, por exemplo, do transporte de petróleo ou de derivados petroquímicos, especialmente por mar, ou da mineração, já que nas galerias de minas a propagação do fogo - que pode ter origem na combustão espontânea de gás carbônico ou numa explosão de grisu (o gás das minas) - é muito rápida, devido às correntes de ar que as atravessam. Em tais condições, o combate aos incêndios exige sobretudo uma de ação preventiva. Nos núcleos urbanos e no combate aos incêndios florestais, a eliminação do fogo compete aos corpos de bombeiros, atualmente dotados de múltiplas e aperfeiçoadas instalações e meios de transporte. Um dos veículos mais comuns é o caminhão-tanque, que conduz simultaneamente mangueiras, equipamento e pessoal, e que permite manter em níveis adequados a pressão da água ou do agente extintor apropriado a cada tipo de incêndio. Também são indispensáveis as escadas extensíveis, para missões de salvamento. A luta contra os incêndios se estende também ao mar, com poderosos navios-tanques dotados de múltiplas mangueiras capazes de lançar sobre o foco de fogo imensas massas de água, e ao céu, com hidraviões dotados de grandes depósitos e especialmente empregados nos incêndios florestais.

O Fogo uma reação química de oxidação com desprendimento de luz e calor, esta reação é denominada de combustão. Para que isso ocorra é necessário a união de quatro elementos essenciais do fogo, que são:

  • Combustível - É toda substancia capaz de de queimar e alimentar a combustão. Ele serve de campo de propagação ao fogo. Os combustíveis podem ser, sólidos, líquidos ou gasosos. Ex.: madeira, papel, tinta, algodão, álcool, gasolina, etc.
  • Comburente - É o elemento que dá vida às chamas, e intensifica a combustão. O mais comum é que o oxigênio desempenhe este papel, porem não é o único, existindo outros gases.
  • Calor - Forma de energia que eleva a temperatura. Gerada da transformação de outra energia, através de processo físico ou químico. É a condição favorável causadora da combustão.
  • Reação em cadeia - É a queima auto-sustentável. É a união dos três itens acima descritos, gerando uma reação química. Quando o calor irradiado das chamas atinge o combustível e este é decomposto em partículas menores, que se combinam com o comburente e queimam, irradiando outra vez calor para o combustível, formando um ciclo constante.

A retirada de um ou mais dos componentes acima citados resulta em extinção da combustão.

2.1. (^) Formas de Combustão

  • Combustão Completa : É aquela em que a queima produz calor e chamas e se processa em ambiente rico em comburente.
  • Combustão Incompleta : É aquela em que a queima produz calor e pouca ou nenhuma chama e se processa em ambiente pobre em comburente.
  • Combustão Espontânea : É aquela gerada de maneira natural, podendo ser pela ação de bactérias que fermentam materiais orgânicos, produzindo calor e liberando gases. Alguns materiais entram em combustão sem fonte externa de calor. Ocorre, também, na mistura de determinadas substâncias químicas, quando a combinação gera calor e libera gases.
  • Explosão : É a queima de gases ou partículas sólidas em altíssima velocidade, em locais confinados. 2.2. Formas de Propagação O calor pode-se propagar de três diferentes maneiras: Condução , Convecção e Irradiação. Como tudo na natureza tende ao equilíbrio, o calor é transferido de objeto com temperatura mais alta para aqueles com temperatura mais baixa. O mais frio de dois objetos absorverá calor até que esteja com a mesma quantidade de energia do outro.
  • Condução - É a transferência de calor através de um corpo sólido de molécula a molécula. Quando dois ou mais corpos estão em contato, o calor é conduzindo através deles como se fosse um só corpo.
  • Convecção - É a transferência de calor pelo próprio movimento ascendente de massas de gases ou líquido.
  • Irradiação - É a transmissão de calor por ondas de energia caloríficas que se deslocam através do espaço.

2.3. Triângulo do Fogo São os elementos necessários para se haver Fogo, sem um dos elementos não se iniciara a chama. Os elementos são: -Comburente ou Oxigênio (O2)

  • Fonte de ignição -Combustível
  • Voláteis - Nas condições normais de temperatura e pressão, desprendem vapores capazes de se inflamarem, chamamos de voláteis os líquidos que liberam vapores a temperaturas menores que 20ºC.
  • Não-Voláteis - Desprendem vapores inflamáveis após aquecimento acima da temperatura ambiente.

Quanto à presença do comburente

  • Com Comburente Exemplos: pólvoras, cloratos, nitratos, celulóide e metais combustíveis, tais como: lítio, zircônio, titânio.
  • Sem Comburente Exemplos: papel, madeira, tecidos, etc.

2.4. Fonte de Calor

O co2 não é o único responsável pelo aquecimento global. Não ha calor sem fonte. Mesmo que limpe a atmosfera, o calor continuara. São 150 milhões de automóveis novos por ano queimando gasolina e aquecendo a atmosfera. Sem mencionar outras fontes de calor. Um radiador de automóvel não refrigera o motor, ele apenas transfere o calor do motor para atmosfera. Enquanto houver gelos nos polos a situação estará equilibrada. O gelo dos polos consome boa parte do calor guardado na atmosfera. A atmosfera se tornou um imenso calorímetro de massa. Os ventos transferem o calor de um lugar para o outro, criando uma temperatura media. Plantar arvores não resolve o problema, demora muito tempo. Temos que usar meios mecânicos para retirar o co2 da atmosfera. Quando mais pesada a atmosfera mais quantidade de calor ela absorve, sem necessariamente aumentar muito a temperatura. Essa quantidade de calor acumulada na atmosfera é que vai fazer o estrago. O co tornou a atmosfera mais pesada e isso fez a diferença. Uma bacia de melado a 50 graus Celsius queima mais que uma bacia de água a 80 graus Celsius. É preciso estabelecer um limite para a energia que o homem pode consumir diariamente, mas isto as grandes potencias econômicas não querem.

Precisamos, 2 dias por semana, parar todos os automóveis do mundo, mudar o asfalto das cidades e das rodovias por um material refratário.

2.5. Classificações da Combustão A combustão pode ocorrer por diversas formas. Por isso apresentamos abaixo o conceito de cada uma delas: Quanto a Velocidade de Propagação Lenta Quando não há produção de chamas ou de qualquer fenômeno luminoso, como por exemplo, a oxidação do ferro (ferrugem). Viva Quando há produção de chamas e luminosidade. Muito Viva Quando a reação se processa com grande velocidade, porém, inferior a 300 m/s, ou seja, a deflagração. Pode ser exemplificada pela queima da pólvora negra ao ar livre. Instantânea Quando a combustão se processa de forma súbita, com velocidade superior a 300 m/s, atingindo imediatamente toda a massa do corpo. O efeito desta combustão é a explosão (detonação). Pode ser exemplificada pela detonação da dinamite e da nitroglicerina.

2.6. QUANTO À REAÇÃO Combustão Incompleta É aquela na qual a concentração de oxigênio é baixa, variando de 8% a 13%, tendo como produto da reação o monóxido de carbono (CO). Neste caso, nos combustíveis sólidos haverá formação de brasas sem chamas. Combustão Completa É aquela na qual a concentração de oxigênio é propícia à combustão, ou seja variando de 13% a 21%. Neste caso, os produtos resultantes da combustão serão o dióxido de carbono (CO2), a água em forma de vapor e cinzas. Combustão Espontânea

fluxo de gás que queima emitindo luz, na qual é possível distinguir-se três zonas específicas: •.a. Zona de Gás Aqui inicia-se a vaporização do combustível líquido existente no material. b)Zona de Incandescência: Aqui, devido à influência da temperatura de combustão (da zona de combustão), os vapores combustíveis se decompõem em carbono e hidrogênio. A incandescência se deve às partículas de carbono finamente divididas. c)Zona de Combustão : Somente aqui, onde o ar pode ter acesso, inicia-se a combustão e o desprendimento de calor.

2.8. Características da Queima nos Combustíveis Combustível gasoso (vapores e gases) Queimam-se somente com chamas. Combustível Líquido Primeiro transforma-se em vapor e depois queima somente com chamas. Combustível Sólido Neste caso se divide em três situações específicas: a. Com Chamas e Brasas É o caso do combustível que, após aquecido, se decompõe em carvão sólido (produz brasas) egás (produz as chamas). Exemplo: a madeira, o papel e o tecido. b. Somente com Chamas É o caso dos materiais que, quando aquecidos, se tornam líquidos e depois vapores inflamáveis. Exemplo: a cera, a parafina e a gordura. c. Somente com Brasas É o caso dos metais ou combustíveis obtidos artificialmente. Exemplo: coque e carvão mineral.

3 INCÊNDIO E PREVENÇÃO

3.1. Incêndio Um Incêndio é uma ocorrência de fogo não controlado, que pode ser extremamente perigosa para os seres vivos e as estruturas. A exposição a um incêndio pode produzir a morte, geralmente pela inalação dos gases, ou pelo desmaio causado por eles, ou posteriormente pelas queimaduras graves.

3.1.1.Classes de Incêndio CLA SSE A

CLASSE B CLASSE C CLASSE D CLASSE K

Assi m é identi ficad o o fogo em mate riais sólid os que deixa m resíd uos, como mad eira, papel , tecid

Ocorre quando a queima acontece em líquidos inflamáveis, graxas e gases combustíveis.

Classe de incêndio em equipamentos elétricos energizados. A extinção deve ser feita por agente extintor que não conduza eletricidade.

Classe de incêndio, que tem como combustível os metais pirofóricos, como magnésio, selênio, antimônio, lítio, potássio, alumínio fragmentado, zinco, titânio, sódio, urânio e zircônio.

Classificação do fogo em óleo e gordura em cozinhas.

alastra, o calor aumenta e pode haver combustão simultânea de todos os elementos. Com a diminuição do oxigênio no ambiente o fogo diminui, reduzindo-se a brasas. Uma nova entrada de ar pode provocar uma explosão. Agentes extintores: Pó Químico - Quebra a reação em cadeia, interrompendo o processo de combustão. Há várias composições de pós, divididas em tipo BC (líquidos inflamáveis e energia elétrica); ABC (múltiplo uso, polivalente, para fogo em sólidos, líquidos inflamáveis e eletricidade); e D(metais combustíveis). Compostos Halogenados - Compostos químicos que provocam a quebra da reação em cadeia. Também agem por abafamento. Não danificam equipamentos eletrônicos sensíveis. São aplicáveis para as classes de fogo A,B e C. Gás Carbônico (CO 2 ) - Age por abafamento, e por resfriamento em ação secundária. É um gás sem cheiro, sem cor e não conduz eletricidade, sendo recomendado na extinção de fogo classes B e C. É asfixiante e por isso deve-se evitar o seu uso em ambientes pequenos. Espuma Mecânica - Age primeiro por abafamento e de forma secundária por resfriamento. Quando a espuma é do tipo AFFF, o líquido drenado forma um filme aquoso na superfície do combustível, dificultando a reignição. É ideal para extinguir fogo classe B. Também é eficiente na extinção de fogo classe A. Água - Age inicialmente por resfriamento. Sua ação por abafamento ocorre devido à sua capacidade de transformação em vapor, na razão de 1 litro de água para 1.500 litros de vapor. Específico para classe A. Revenir incêndios é tão importante quanto saber apagá-los ou mesmo saber como agir corretamente no momento em que eles ocorrem. Início de incêndio e outros sinistros de menor vulto podem deixar de transformar-se em tragédia, se forem evitados e controlados com segurança e tranqüilidade por pessoas devidamente treinadas. Na maioria das vezes, o pânico dos que tentam se salvar faz mais vítimas que o próprio acidente.

Uma das principais providências que a Comissão Interna de Biossegurança pode tomar, para que qualquer acidente seja controlado, é alertar todos os trabalhadores sobre as devidas precauções quando ocorrer algum distúrbio ou tumulto, causados por incidentes, como por exemplo vazamentos de gás, fumaça, fogo e vazamento de água. O primeiro passo é detalhar em procedimentos operacionais padrões que deverão ser distribuídos para todos os trabalhadores, contendo informações sobre todas as precauções necessárias, como: os cuidados preventivos; a conscientização sobre o planejamento de como atuar na hora do abandono do local de trabalho; a indicação de medidas práticas sobre o combate e a retirada. Segundo o Corpo de Bombeiros, o mais correto inclusive é que todos os trabalhadores ou usuários da edifícação coloquem em prática as normas estabelecidas sobre os cuidados preventivos e o comportamento diante do incidente, promovendo exercícios, através da simulação de incêndios. Esse tipo de prática contribui suficientemente para a prevenção e a segurança de todos. Mas para efetuar essa operação é necessário um fator indispensável, a existência - em perfeito estado de uso e conservação - de equipamentos destinados a combater incêndios. A prudência também é outro fator primordial no combate aos incêndios. Todos sabem que qualquer instalação predial deve funcionar conforme as condições de segurança estabelecidas por lei, que vão desde a obrigatoriedade de extintores de incêndios , hidrantes , mangueiras, registros, chuveiros automáticos ( sprinklers ) e escadas com corrimão. Entre esses equipamentos, o mais utilizado no combate a incêndios é o extintor, que deve ser submetido a manutenção pelo menos uma vez por ano, por pessoas credenciadas e especializadas no assunto. É importante também, além de adquirir e conservar os equipamentos de segurança, saber manuseá-los e ensinar a todos os trabalhadores como acionar o alarme, funcionar o extintor ou abandonar o recinto, quando necessário, sem provocar tumultos.

3.1.2. Regras Básicas

  • Mantenha sempre à vista o telefone de emergência do Corpo de Bombeiros - 193

Qualquer edificação possui um projeto de circuito elétrico, que dimensiona tipos e números de pontos de corrente (tomadas) ou luz, conforme suas características de consumo. Quando na presença de uma sobrecarga este circuito não dimensionado para uma corrente de curto-circuito eleva-se em muito a temperatura, iniciando o processo de fusão do fio, ou pior, o início de um incêndio. Por este motivo cuidado com a utilização de benjamins. Todos os trabalhadores devem estar sempre atentos às normas básicas de segurança contra incêndio para evitar acidentes. Prevenir é a palavra de ordem e todos devem colaborar, pois é mais importante evitar incêndios do que apagá-los.

3.1.4. Alarme Geral Ao primeiro indício de incêndio, transmita o alarme geral e chame imediatamente o Corpo de Bombeiros.

3.1.5.Combate ao Fogo Desligue a chave elétrica geral, em caso de curto-circuito. Procure impedir a propagação do fogo combatendo as chamas no estágio inicial. Utilize o equipamento de combate ao fogo disponível nas áreas comuns da edificação.

3.1.6. Evacuação da Edificação Não sendo possível eliminar o fogo, abandone o edifício rapidamente, pelas escadas. Ao sair, feche todas as portas atrás de si, sem trancá-las.. Não utilize o elevador como meio de escape. Não sendo possível abandonar o edifício pelas escadas, permaneça no pavimento em que se encontra, aguardando a chegada do Corpo de Bombeiros. Somente suba ao terraço se o edifício oferecer condições de evacuação pelo alto, ou se a situação o exigir.

3.1.7. Instruções complementares

  • Desligue imediatamente o equipamento que estiver manuseando e feche as saídas de gás.
  • Procure sempre manter a calma e não fume. Não tire as roupas. Dê o alarme.
  • Mantenha, se possível, as roupas molhadas.
  • Jogue fora todo e qualquer material inflamável que carregue consigo.
  • Em situações críticas feche-se no banheiro, mantendo a porta umedecida pelo lado interno e vedada com toalha ou papel molhados.
  • Em condições de fumaça intensa cubra o rosto com um lenço molhado.
  • Não fique no peitoril antes de haver condições de salvamento, proporcionadas pelo Corpo de Bombeiros. Indique sua posição no edifício acenando para o Corpo de Bombeiros com um lenço.
  • Aguarde outras instruções do Corpo de Bombeiros.
  • Em caso de incêndio, se você se encontra em lugar cheio de fumaça procure sair, andando o mais rente possível do piso, para evitar ficar asfixiado.
  • Em regra geral, uma pessoa cuja roupa pegou fogo procura correr. Não o faça: a vítima deve procurar não respirar o calor das chamas. Para o evitar, dobre os braços sobre o rosto, apertando-os: jogue-se ao chão e role, ou envolva-se numa coberta ou num tecido qualquer.
  • Vendo correr uma pessoa com as roupas em chamas, não a deixe faze- lo. Obrigue-a a jogar-se ao chão e rolar lentamente.
  • Use de força, se necessário, para isso.
  • Se for possível, use extintor ou mangueira sobre o acidentado.
  • No caso de não haver nada por perto, jogue areia ou terra na vítima, enquanto ela está rolando. Se puder, envolva o acidentado com um cobertor, lona ou com panos grossos.
  • Envolva primeiro o peito, para proteger o rosto e a cabeça. Nunca envolva a cabeça da vítima, pois assim você a obriga a respirar gases.
  • Ao perceber um incêndio não se altere; estando num local com muitas pessoas ao redor, não grite nem corra. Acate as normas de prevenção e evite acidentes.
  • Trate de sair pelas portas principais ou de emergência, de maneira rápida, sem gritos, em ordem, sem correrias. Nunca feche com chaves as portas principais e as de emergência.
  • Não guarde panos impregnados de gasolina, óleos, cera ou outros inflamáveis.

3.4 SISTEMA PREVENTIVO FIXO

3.4.1 Tubulação de Incêndio Existem dois tipos de tubulação de incêndio, a canalização preventiva e a rede preventiva. São dutos destinados a condução da água exclusivamente para o combate a incêndios, podendo ser confeccionados em ferro-fundido, ferro galvanizado ou aço carbono e diâmetro mínimo de 63mm (2 1/2") para a canalização e 75mm (3") para a rede. Tal duto sairá do fundo do reservatório superior (excepcionalmente sairá do reservatório inferior), abaixo do qual será dotado de uma válvula de retenção e de um registro, atravessando verticalmente todos os pavimentos da edificação, com ramificações para todas as caixas de incêndio e terminando no registro de passeio (hidrante de recalque).

3.4.2 Caixa de Incêndio Terá a forma paralelepipedal com as dimensões mínimas de 70 cm de altura, 50 cm de largura e 25cm de profundidade; porta de vidro com a inscrição "INCÊNDIO" em letras vermelhas e possuirá no seu interior um registro de 63mm (2 1/2") de diâmetro e redução para junta "Storz" com 38mm (1 1/2") de diâmetro na qual ficará estabelecida as linhas de mangueira e o esguicho (canalização); e hidrantes duplos e saídas com adaptação para junta "Storz", podendo esta ser de 38mm (1 1/2") ou 63mm (2 1/2") de diâmetro, de acordo com o risco da edificação. Serão pintadas na cor vermelha, de forma a serem facilmente identificáveis e poderão ficar no interior do abrigo de mangueiras ou externamente ao lado destes (rede).

3.4.3 Linhas de Mangueiras Possuirão o diâmetro de 38mm (1 1/2") e 15 (quinze) metros de comprimento, e haverá no máximo 02 (dois) lances permanentemente unidos (canalização), e diâmetro de 38mm (1 1/2") ou 63mm (2 1/2"), de acordo com o risco da edificação, de 15 (quinze) metros de comprimento e haverá no máximo 04

(quatro) lances permanentemente unidos (rede).

3.4.4 Esguicho Serão do tipo tronco cônico com requinte de 13mm (1/2") para a canalização preventiva, e do tipo regulável e em número de 02 (dois) por hidrante para a rede preventiva.

3.4.5 Hidrante de Recalque O registro de passeio (hidrante de recalque) possuirá diâmetro de 63mm ( 1/2"), dotado de rosca macho e datador para junta "Storz" de mesmo diâmetro e tampão. Ficará acondicionado no interior de uma caixa com tampo metálico com a inscrição "INCÊNDIO". Tal dispositivo deverá ficar localizado junto à via de acesso de viaturas, sobre o passeio e afastado dos prédios, de forma a permitir uma fácil operação. Seu objetivo principal é abastecer e pressurizar a tubulação de incêndio, através das viaturas do Corpo de Bombeiros.

3.4.6 Bombas de Incêndio São responsáveis pela pressurização do sistema preventivo contra incêndio (canalização ou rede), sendo o seu acionamento automático a partir da abertura do registro de qualquer hidrante da edificação. As potências das bombas serão definidas com a observância dos parâmetros técnicos de pressão e vazão requeridos para o sistema, de acordo com a classificação da edificação quanto ao risco, sendo isto mencionado no Laudo de Exigências emitido pelo CBMERJ.

3.4.7 Rede de Chuveiros Automáticos do tipo "Sprinkler" O sistema de proteção contra incêndio por chuveiros automáticos do tipo "Sprinkler" é constituído de tubulações fixas, onde são dispostos chuveiros regularmente distribuídos sobre a área a proteger e permanentemente ligado a um sistema de alimentação de água (reservatório) e pressurizado, de forma a possibilitar, em caso de ocorrência de incêndio, a aplicação de água diretamente sobre o local sinistrado.