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Pentateuco: Principal bloco de Livros do Antigo Testamento. 5.1. As grandes “Tradições do Pentateuco” para o AT. Estamos, hoje, longe do consenso acerca da ...
Tipologia: Slides
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INTRODUÇÃO AO ANTIGO TESTAMENTO, bloco 5 Pentateuco : Principal bloco de Livros do Antigo Testamento. 5.1. As grandes “Tradições do Pentateuco” para o AT. Estamos, hoje, longe do consenso acerca da existência e do alcance das tradições (Überlieferungs-geschichte / Traditions-geschichte) formadoras do Pentateuco (Gn, Ex, Lv, Nm, Dt). Contudo, não podemos ignorá-las, pelo fato de terem condicionado amplamente a leitura daquela série de textos e pelo aprofundamento propiciado à compreensão bíblica. As Tradições do Pentateuco Quais são, pois, as ditas tradições ou fontes do Pentateuco? Ei-las, resumidamente:
Cristo. Junto com a Tradição, a Bíblia é regra suprema da fé eclesial. É preciso que ela seja a alma da teologia, da pregação e da catequese, de toda evangelização (cf. DV 24), pois “desconhecer as Escrituras é desconhecer Cristo” (São Jerônimo, “Comm. In Is. Prol.”: PL 24,17). Autoridade da Bíblia Acontecimento (História) Interpretação (via AT) Relato (NT); Deus Inspiração Bíblia Autoridade/canonicidade Eu; Deus Revelação Autores + Texto Igreja/Eu. Conclusão 2: Revelação: Bíblia e Tradição; Magistério Deus, de alguma forma, se revela a todos os povos. Para tanto, vale-se da palavra e dos acontecimentos que se completam mutuamente. A revelação explícita, cremos, deu-se na história do Povo de Israel, cujo ápice é o êxodo: “Muitas vezes e de modos diversos falou Deus, outrora, aos nossos Pais, pelos profetas” (Hb 1,1). A Tradição do AT, portanto, foi sendo formada a partir dos acontecimentos históricos e das orações e reflexões sobre os mesmos. A Tradição formada é também comunicada, alimenta e é alimentada, como bem o retrata o salmista: O que nós ouvimos e conhecemos, as maravilhas que o Senhor realizou porque nossos pais o contaram, nós o contaremos à geração seguinte, uma vez que ele lhes ordenou que o transmitissem a seus filhos (cf. Sl 78,3-5). Natureza e objeto da Revelação “Aprouve a Deus, na sua bondade e sabedoria, revelar-se a si mesmo e dar a conhecer o mistério da sua vontade (cf. Ef 1,9), mediante o qual os homens, por meio de Cristo, Verbo encarnado, têm acesso no Espírito Santo ao Pai e se tornam participantes da natureza divina (cf. Ef 2,18; 2Pd 1,4). Em virtude desta Revelação, Deus invisível (cf. Cl 1,15; 1Tm 1,17), no seu imenso amor, fala aos homens como a amigos (cf. Ex 33,11; Jo 15,14-15) e conversa com eles (cf. Br 3,38), para os convidar e admitir a participarem da sua comunhão... … Esta ‘economia’ da Revelação executa-se por meio de ações e palavras intimamente relacionadas entre si, de tal maneira que as obras, realizadas por Deus na história da salvação, manifestam e corroboram a doutrina e as realidades significadas pelas palavras, enquanto as palavras declaram as obras e esclarecem o mistério nelas contido… …E, a verdade profunda, tanto a respeito de Deus como a respeito da salvação dos homens, manifesta-se-nos por meio desta Revelação no Cristo, que é simultaneamente, o mediador e a plenitude de toda a Revelação” (DV 2).
Cristo, revelação definitiva... “Depois de ter falado muitas vezes e de muitos modos pelos profetas, falou-nos Deus ultimamente, nestes nossos dias, por meio de seu Filho (Hb 1,1-2). Enviou o seu Filho, isto é, o Verbo eterno, que ilumina todos os homens, para habitar entre os homens e explicar-lhes os segredos de Deus (cf. Jo 1,1-18). Jesus Cristo, Verbo feito carne, enviado “como homem aos homens”, “fala” portanto “as palavras de Deus” (Jo 3,34) e consuma a obra de salvação que o Pai lhe mandou realizar (cf. Jo 5,36; 17,4). Por isso ele, ao qual vendo se vê também o Pai, (cf. Jo 14,9), com toda a presença e manifestação da sua pessoa, com palavras e obras, sinais e milagres, e sobretudo com a sua morte e gloriosa ressurreição dentre os mortos, enfim com o envio do Espírito de verdade, aperfeiçoa a Revelação completando- a, e confirma-a com um testemunho divino: o de termos Deus conosco para nos libertar das trevas do pecado e da morte, e para nos ressuscitar para a vida eterna. Portanto, a “economia” cristã, como nova e definitiva aliança, jamais passará, e não se há de esperar nenhuma outra Revelação pública antes da gloriosa manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo (cf. 1Tm 6,14; Tt 2,13)” (DV 4). “Pela Revelação divina quis Deus manifestar-se e comunicar-se a si mesmo e os decretos eternos da sua vontade a respeito da salvação dos homens, “para os fazer participar dos bens divinos, que superam absolutamente a capacidade da inteligência humana” (DV 6). Jesus Cristo, a plena revelação de Deus “A Lei e os Profetas até João! Daí em diante, é anunciada a Boa-Nova do Reino de Deus...” (Lc 16,16); “Muitas vezes e de muitos modos falou Deus outrora aos nossos pais, pelos profetas; nestes dias, que são os últimos, ele nos falou por meio do seu Filho” (Hb 1,1-2); “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo, ouvi-o!” (Mt 17,5); “Ao dar-nos, como nos deu, o seu Filho, que é a sua única Palavra (e não há outra), disse-nos tudo de uma vez nessa Palavra e nada mais tem a dizer” (São João da Cruz, A Subida do Monte Carmelo ). DV 7: Apóstolos e sucessores... “Deus dispôs amorosamente que permanecesse íntegro e fosse transmitido a todas as gerações tudo quanto tinha revelado para a salvação de todos os povos. Por isso, Cristo Senhor… mandou aos apóstolos que o Evangelho, objeto da promessa outrora feita pelos profetas que ele veio cumprir, e que promulgou pessoalmente, eles o pregassem a todos, como fonte de toda a verdade salutar e de toda a regra moral, e assim lhes comunicassem os dons divinos. Este mandato foi cumprido com fidelidade, quer pelos apóstolos, que na sua pregação oral, com os exemplos da vida e com as instituições, por eles criadas, transmitiram aquilo que ou tinham recebido… de Cristo, ou tinham aprendido por inspiração do Espírito Santo, quer ainda por
DV 8: a Sagrada Tradição “E assim, a pregação apostólica, que se exprime de modo especial nos livros inspirados, devia conservar-se, por uma sucessão contínua, até à consumação dos tempos. Por isso, os Apóstolos, transmitindo o que eles mesmos receberam, advertem os fiéis a que observem as tradições que tinham aprendido quer por palavras quer por escrito (cf. 2Ts 2,15), e a que lutem pela fé recebida de uma vez por todas (cf. Jd 3). Ora, o que foi transmitido pelos Apóstolos, abrange tudo quanto contribui para a vida santa do Povo de Deus e para o aumento da sua fé; e assim a Igreja, na sua doutrina, vida e culto, perpetua e transmite a todas as gerações tudo aquilo que ela é e tudo quanto acredita... ... A Tradição apostólica progride na Igreja sob a assistência do Espírito Santo. Com efeito, progride a percepção das coisas como das palavras transmitidas, pela contemplação e estudo dos crentes, que as meditam no seu coração (cf. Lc 2, 19. 51), pela íntima inteligência que experimentam das coisas espirituais, pela pregação daqueles que, com a sucessão do episcopado, receberam o carisma da verdade. Isto é, a Igreja, no decurso dos séculos, tende continuamente para a plenitude da verdade divina, até que nela se realizem as palavras de Deus. Afirmações dos santos Padres testemunham a presença vivificadora desta Tradição, cujas riquezas entram na prática e na vida da Igreja crente e orante. Mediante a mesma Tradição, conhece a Igreja o cânon inteiro dos livros sagrados, e a própria Sagrada Escritura entende-se nela mais profundamente e torna-se incessantemente operante; e assim, Deus, que outrora falou, dialoga sem interrupção com a esposa do seu amado Filho; e o Espírito Santo - por quem ressoa a voz do Evangelho na Igreja e, pela Igreja, no mundo - introduz os crentes na verdade plena e faz com que a palavra de Cristo neles habite em toda a sua riqueza (cf. Cl 3,16)”. DV 9: relação entre Escritura e Tradição “A sagrada Tradição, portanto, e a Sagrada Escritura estão intimamente unidas e compenetradas entre si. Com efeito, derivando ambas da mesma fonte divina, fazem como que uma coisa só e tendem ao mesmo fim. A Sagrada Escritura é a palavra de Deus enquanto foi escrita por inspiração do Espírito Santo; a sagrada Tradição, por sua vez, transmite integralmente aos sucessores dos Apóstolos a palavra de Deus confiada por Cristo Senhor e pelo Espírito Santo aos Apóstolos, para que eles, com a luz do Espírito de verdade, a conservem, a exponham e a difundam fielmente na sua pregação; donde resulta assim que a Igreja não tira só da Sagrada Escritura a sua certeza a respeito de todas as coisas reveladas. Por isso, ambas devem ser recebidas e veneradas com igual espírito de piedade e reverência”. DV 10: Escritura e Tradição, Igreja e Magistério “A Tradição e a Escritura constituem um só depósito sagrado da palavra de Deus, confiado à Igreja; nele, todo o Povo santo persevera na doutrina dos
Apóstolos e na comunhão, na fração do pão e na oração (cf. At 2,42), na especial concordância dos pastores e dos fiéis. Porém, o encargo de interpretar autenticamente a palavra de Deus escrita ou contida na Tradição, foi confiado só ao magistério vivo da Igreja, cuja autoridade é exercida em nome de Jesus Cristo... … O magistério não está acima da palavra de Deus, mas ao seu serviço, ensinando apenas o que foi transmitido, enquanto, por mandato divino e com a assistência do Espírito Santo, a ouve piamente, a guarda religiosamente e a expõe fielmente, haurindo deste depósito único da fé tudo quanto propõe à fé como divinamente revelado. É claro, portanto, que a sagrada Tradição, a sagrada Escritura e o magistério da Igreja, segundo o sapientíssimo desígnio de Deus, de tal maneira se unem e se associam que um sem os outros não se mantém, e todos juntos, cada um a seu modo, sob a ação do mesmo Espírito Santo, contribuem eficazmente para a salvação das almas”. Conclusão 3: O decálogo da leitura fiel da Bíblia, conforme a DV.