
























Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
introducao_a_psicopedagogia_bases_conceituais_e_orig
Tipologia: Notas de estudo
1 / 32
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
A psicopedagogia é uma área de atuação que compreende dois campos distintos, porém complementares, para assegurar e implementar qualidade na área da educação: a psicologia e a pedagogia.
Por meio da psicologia aplicada diretamente à prática da pedagogia é possível compreender com êxito as necessidades e todas as dificuldades abrangentes no aprendizado educacional das pessoas, sejam adolescentes, crianças ou até mesmo adultos.
A origem da psicopedagogia foi um método desenvolvido para solucionar os problemas encontrados através da psicologia educacional. Enquanto a psicologia educacional encontrava a raiz do problema da dificuldade no aprendizado, a psicopedagogia foi a solução.
Através de recursos que utilizam das teorias psicanalíticas, linguísticas, neuropsicológicas e de comportamento humano, a psicopedagogia foi elaborada com uma única finalidade de empregar os conhecimentos sobre o ser humano para intensificar os métodos de ensino pedagógico.
A Psicopedagogia surge no cenário ocidental como um fazer empírico, apoiado na prática, nas experiências vividas e, principalmente, na observação de fatos. Sua demanda era a de atender crianças com dificuldades de aprendizagem cujas causas fossem estudadas pela medicina e pela psicologia. Seu objeto de estudo eram os sintomas das dificuldades de aprendizagem, como a desatenção, o desinteresse, a lentidão e a astenia, que seria a perda ou diminuição da força física (também podendo ser a perda ou diminuição das forças ou da resistência do sistema nervoso). E o seu objetivo era remediar esses sintomas. A dificuldade de aprendizagem seria apenas um mau desempenho, um produto a ser tratado.
Historicamente, segundo Bossa (2007) os primórdios da Psicopedagogia ocorreram na Europa, ainda no século XIX, sustentada pela preocupação com os problemas de aprendizagem na área médica.
Os primeiros Centros Psicopedagógicos foram fundados na França, em 1946, com o objetivo de desenvolver um trabalho voltado para crianças com problemas escolares ou comportamentais atendidos por uma equipe da área de Psicologia, Psicanálise e Pedagogia.
Bossa (2007) apresenta que:
Observa-se que a Psicopedagogia teve uma trajetória significativa tendo, inicialmente, um caráter médico-pedagógico já que a equipe de trabalho era composta
Portanto, estabelecendo uma grade curricular de dois anos de formação básica compartilhada com a carreira de Psicologia e fixando dois anos de formação psicopedagógica específica. Existem também os cursos de mestrados e doutorados, possibilitando especialização de um ano de duração, como formação acadêmica para a docência superior e pesquisa.
Deste modo, como do interior da carreira de Psicologia se criou à carreira de Psicopedagogia, que no começo não tinha caráter universitário, mas, conforme adquiria significado mediante definições e aportes teóricos de especialistas, aos poucos, foi se construindo o seu objeto de estudo próprio: o sujeito em processo de ensino-aprendizagem. Em outras palavras, o sujeito como agente da sua própria aprendizagem.
Com isso, a psicopedagogia argentina se origina como um conhecimento empírico, a partir da necessidade de atender as crianças com problemas de aprendizagem escolar.
Para Visca (1987),
Jorge Visca é considerado pela literatura dos profissionais da área, como “pai da psicopedagogia”. A psicopedagogia nasceu na Argentina a partir dos seus estudos acerca da epistemologia da psicopedagogia, no que se chamou de epistemologia convergente.
Na realidade, a Psicopedagogia é uma área do conhecimento que se apoia nas diferentes Ciências, tais como Pedagogia, Psicologia, Psicanálise, Neurologia, entre outras, integrando seus conhecimentos e princípios coerentemente, tendo como finalidade adquirir uma melhor compreensão a respeito dos diversos processos inerentes a aprendizagem.
Do ponto de vista de Müller (1984), ao se referir sobre o objeto de estudo da psicopedagogia, deve-se levar em conta como se desenvolve a aprendizagem. É importante, para ela, considerar: “Que leis regem estes processos; que dificuldades interferem ou impedem; de que maneira é possível favorecer as aprendizagens ou tratar suas alterações”. (p.7-8)
Para esta autora, a Psicopedagogia liga-se as características da aprendizagem, como se educa, como se ensina, como se aprende, como surgem os problemas da aprendizagem, quais as propostas para tratá-lo, que fazer para preveni-los e promover mudanças nos processos de aprendizagem.
O transcurso da prática profissional desenvolvida durante vários anos, define um marco contextual teórico e elabora a pratica em Psicopedagogia, gerando novos enfoques conceituais no interior de si mesmas.
A graduação em psicopedagogia surgiu há mais de 30 anos na Argentina, na Universidade de Buenos Aires (UBA). Entretanto, o curso passou por três instâncias em relação ao plano de estudo: nos anos de 1956, 1958 e 1961 a ênfase esteve na formação biológica e psicologica; evidenciava-se a formação instrumental do psicopedagogo nos anos de 1963, 1964 e 1969; Assim, com a criação da licenciatura, o enfoque passou a ser clínico e para a obtenção do título de psicopedagogo, a carreira de graduação passou de quatro para cinco anos de duração em 1978, tal como hoje em dia.
Bossa (2007), afirma que em 1978, o terceiro momento do curso de psicopedagogia, com a criação da licenciatura na matéria, tal como existe atualmente, ou seja, uma carreira de graduação com duração de cinco anos.
Durante os trinta anos que se passou desde o seu estabelecimento na Argentina, a Psicopedagogia tem ocupado um significado espaço no âmbito da educação e da saúde. Nesse processo evolutivo, é importante destacar um fato
Na Argentina, a psicopedagogia tem um caráter diferenciado da psicopedagogia no Brasil, pois naquele país é permitida a aplicação de testes, como, por exemplo, as provas de inteligência, mais conhecidas por teste de Quociente de Inteligência5 (Q.I.) pelos psicopedagogo. Enquanto, no Brasil, somente os psicopedagogos com formação em Psicologia podem fazer o uso destes tipos de testes.
De acordo com BOSSA (2007) alguns instrumentos de uso frequente por psicopedagogos argentinos não são permitidos aos brasileiros
No Brasil não é permitido ao psicopedagogo recorrer a muitos dos instrumentos que são de uso do psicólogo. O psicopedagogo, que não tem formação em Psicologia, quando a situação requer, solicita ao psicólogo ou, dependendo do caso, a outros profissionais (neurologistas, fonoaudiólogos, psiquiatras), habilitados e de sua confiança, as informações necessárias para completar o seu diagnostico. (p. 100)
Na década de 60, advém a Psicopedagogia no Brasil, surgindo as primeiras iniciativas de atuação psicopedagógica. Neste período os problemas de aprendizagem eram associados a uma disfunção neurológica: disfunção cerebral mínima6 (DCM).
O rótulo DCM foi apenas um dentre os vários diagnósticos empregados para camuflar problemas de origem sociopedagógicos, termos como Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDH/A), dislexia e outros mais, são conceitos usados ideologicamente para esse fim.
Em 1958, no Brasil surge o Serviço de Orientação Psicopedagógica da Escola Guatemala (Escola Experimental do INEP - Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais do MEC), na Guanabara, atualmente Estado do Rio de Janeiro, tendo como principal objetivo a melhoria da relação professor- aluno.
No Brasil, por volta dos anos 70, alguns profissionais preocupados com os altos índices de evasão escolar e repetência, engajados no estudo das causas e intervenções dos problemas educacionais relacionados ao fracasso escolar trouxeram da França para a Argentina os aportes teóricos sobre a Psicopedagogia. Mais recentemente, isto é, desde 1980 até hoje, passamos a conceber o fracasso escolar também como “problemas de ensinagem”, e não somente de aprendizagem.
Essas contribuições foram trazidas para o Brasil, tanto por meio de palestrantes oriundos da França como da Argentina, como também, por meio de professores que participavam de palestras, cursos a respeito da experiência psicopedagógica voltada para a educação.
Em decorrência de novas descobertas científicas e movimentos sociais, a Psicopedagogia sofreu muitas influências.
Em 1979, decorrido quase vinte anos de prática psicopedagógica, surge na cidade de São Paulo, o primeiro curso em nível de pós-graduação em Psicopedagogia no Instituto Sedes Sapientiae, indicando como a área de psicopedagogia é relativamente nova no Brasil.
Para Fagali (2007), uma das matrizes geradoras do curso de Psicopedagogia é o Instituto Sedes Sapientiae. Ela ressalta que
A retomada das raízes do curso de formação em Psicopedagogia do Sedes Sapientiae justifica-se por ter sido um curso pioneiro na realidade de São Paulo, gerador de líderes de mudança que prosperaram em projetos como o da construção da Associação de Psicopedagogia em São Paulo” (p. 19-20)
Podemos dizer que alguns profissionais que terminavam sua especialização em Psicopedagogia, no Instituto Sedes Sapientiae, em São Paulo, organizaram um grupo para estudar e definir a prática psicopedagógica que melhor trabalhasse os problemas de ensinagem, dando origem a Associação Estadual de Psicopedagogia de São Paulo (AEP).
Após seis anos, de funcionamento a AEP, se tornou a Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp). Há neste caminho uma diferença fundamental, pois se assume a área de conhecimento psicopedagógico, a partir de um órgão de classe.
No relato que prossegue, Mônica Hoehne Mendes7 (apud Carvalho, 2005) comenta:
pensamentos influenciaram a Psicopedagogia na Argentina, que vem se destacando como forte, na práxis psicopedagógica brasileira.
A história da formação do psicopedagogo brasileiro advém pelo entrelaçamento dos aspectos teóricos e da práxis psicopedagógica deste profissional.
A Psicopedagogia surgiu há poucos anos no Brasil e ainda é considerada uma área relativamente nova de estudos:
De acordo com Wolffenbuttel (2005), a psicopedagogia oferece melhor reflexão sobre a aprendizagem de todos os sujeitos envolvidos. O objeto de estudo dela é compreender o aprender e o não-aprender. Onde existirem situações de aprendizagem, há espaço de reflexão psicopedagógica. Ela tem o seu olhar voltado sobre o ser humano em processo de construção de conhecimento, considerando as dimensões subjetivas e objetivas, auxiliando na busca da minimização dos problemas de aprendizagem e potencialização do aprender.
Dessa forma, o psicopedagogo deve ter capacidade de em sua prática identificar os problemas de aprendizagem e a origem dos mesmos, assim como conhecer e acompanhar as situações de evolução da aprendizagem do seu paciente.
Nos estudos de Bossa (2000a) sobre a evolução da Psicopedagogia, observa- se que, nesse processo histórico a Psicopedagogia Clínica obteve várias denominações, tais como pedagogia curativa, pedagogia terapêutica, psicopedagogia curativa e, finalmente, passa a assumir-se como Psicopedagogia
Dentro da psicopedagogia, está a psicopedagogia clínica e a psicopedagogia institucional. Cada um desses espaços tem seu método específico de trabalho. Porém, em ambos, deve-se considerar o contexto sócio-cultural do paciente.
Segundo Bossa (2000a), o papel do psicopedagogo da clínica, é criar um espaço de aprendizagem, oferecendo ao sujeito oportunidades de conhecer o que está a sua volta, o que lhe impede de aprender, para que juntos, possam modificar uma história de não aprendizagem.
Sobre a psicopedagogia institucional, Wolffenbuttel (2001 apud ESCOTT, 2004, p.192) afirma que esta é a abordagem da Psicopedagogia que deposita seu olhar sobre as instituições de ensino-aprendizagem. Essa abordagem assume uma dimensão preventiva e social na medida em que atende os diferentes grupos da instituição, tendo como principal objetivo resgatar o prazer de ensinar e aprender.
Dessa forma a psicopedagogia clínica faz o papel de intervenção terapêutica, pois existe um profissional especializado no caso, o psicopedagogo e um sujeito com dificuldades no processo de aprendizagem. E a psicopedagogia institucional, faz o papel preventivo e esta tem como seu centro de interesse a instituição.
Segundo Escott (2004), no diagnóstico psicopedagógico é necessário identificar, no desenvolvimento do sujeito e na relação com sua família e grupos sociais em que vive, o significado da não-aprendizagem. Assim, a Psicopedagogia Clínica parte da história pessoal do sujeito, procurando identificar sua modalidade de aprendizagem e compreender a mensagem de outros sujeitos envolvidos nesse processo, seja a família ou a escola, buscando, implicitamente ou não, as causas do não-aprender.
Do ponto de vista de Escott (2004), para o psicopedagogo entender como e o que o sujeito aprende, o porquê não aprende, os significados ali atribuídos ao aprender e ao não-aprender e qual a dimensão da intervenção psicopedagógica como resgate do sujeito para a aprendizagem, o processo de diagnóstico na clínica tem que ser entendido como processo permanente e não apenas inicial da relação terapêutica, pois, na interação e intervenção do psicopedagogo com o sujeito da ajuda, as próprias alterações advindas desse processo são objeto de estudo e compreensão.
Parágrafo Único A intervenção psicopedagógica é sempre da ordem do conhecimento relaciona do com o processo de aprendizagem.
Artigo 2º A Psicopedagogia é de natureza interdisciplinar. Utiliza recursos das várias áreas, do conhecimento humano para a compreensão do ato de aprender no sentido, ontogenético e filogenético, valendo-se de métodos e técnicas próprias.
Artigo 3º O trabalho psicopedagógico é de natureza clínica e institucional, de caráter; preventivo e/ou remediativo.
Artigo 4º Estarão em condições de exercício da Psicopedagogia os profissionais graduados em 3º grau, portadores de certificados de curso de Pós-Graduação de Psicopedagogia, ministrado em estabelecimento de ensino oficial e/ou reconhecido, ou mediante direitos adquiridos, sendo indispensável submeter-se à supervisão e aconselhável trabalho de formação pessoal.
Artigo 5º O trabalho psicopedagógico tem como objetivo: (i) promover a aprendizagem; garantindo o bem-estar das pessoas em atendimento profissional, devendo valer-se dos recursos disponíveis, incluindo a relação interprofissional; (ii) realizar pesquisas científicas no campo da Psicopedagogia
Capítulo II – Das responsabilidades dos psicopedagogos Artigo 6º
São deveres fundamentais dos psicopedagogos: a) Manter-se atualizado quanto aos conhecimentos científicos e técnicos que tratem do fenômeno da aprendizagem humana. b) Zelar pelo bom relacionamento com especialistas de outras áreas, mantendo uma atitude crítica, de abertura e respeito em relação às diferentes visões de mundo. c) Assumir somente as responsabilidades para as quais esteja preparado dentro dos limites da competência psicopedagógica. d) Colaborar com o progresso da Psicopedagogia. e) Difundir seus conhecimentos e prestar serviços nas agremiações de classe sempre que possível. f) Responsabilizar-se pelas avaliações feitas, fornecendo ao cliente uma definição clara do seu diagnóstico. g) Preservar a identidade, parecer e/ou diagnóstico do cliente nos relatos e. discussões feitos a título de exemplos e estudos de casos. h) Responsabilizar-se por crítica feita a colegas na ausência destes i) Manter atitude de colaboração e solidariedade com colegas sem ser conivente ou acumpliciar-se, de qualquer forma, com o ato ilícito ou calúnia. O respeito e a dignidade na relação profissional são deveres fundamentais do psicopedagogo para a harmonia da classe e a manutenção do conceito público.
Capítulo III – Das relações com outras profissões Artigo 7º
O psicopedagogo procurará manter e desenvolver boas relações com os componentes das diferentes categorias profissionais, observando, para este fim, o seguinte:
a) Trabalhar nos estritos limites das atividades que lhe são reservadas. b) Reconhecer os casos pertencentes aos demais campos de especialização, encaminhando-os a profissionais habilitados e qualificados para o atendimento.
c) Em nenhum caso o Psicopedagogo se prevalecerá da posição hierárquica para fazer publicar; em seu nome exclusivo, trabalhos executados sob sua orientação. d) Em todo trabalho científico deve ser indicada a fonte bibliográfica utilizada, bem como esclarecidas as idéias descobertas e as ilustrações extraídas de cada autor.
Capítulo VI – Da publicidade profissional Artigo 13º O Psicopedagogo ao promover publicamente a divulgação de seus serviços, deverá faze-lo com exatidão e honestidade.
Artigo 14º
O Psicopedagogo poderá atuar como consultor científico em organizações que visem o lucro com venda de produtos, desde que busque sempre a qualidade dos mesmos.
Capítulo VII – Dos honorários Artigo 15º Os honorários deverão ser fixados com cuidado a fim de que representem justa retribuição aos serviços prestados e devem ser contratados previamente.
Capítulo VIII – Das relações com educação e saúde Artigo 16º
O Psicopedagogo deve participar e refletir com as autoridade competentes sobre a organização, a implantação e a execução de projetos de Educação e Saúde Pública relativas a questões psicopedagógicas.
Capítulo IX – Da observância e cumprimento dói código de ética Artigo 17º
Cabe ao Psicopedagogo, por direito, e não por obrigação, seguir este código. Artigo 18º Cabe ao Conselho Nacional da ABPp orientar e zelar pela fiel observância dos princípios éticos da classe. Artigo 19º O presente código poderá ser alterado por proposta do Conselho da ABPp e aprovado em Assembléia Geral;
Capítulo X – Das disposições Gerais Artigo 20º O presente código de ética entrou em vigor após sua aprovação em Assembléia Geral, realizada no V Encontro e II Congresso de Psicopedagogia da ABPp em 12/07/1992, e sofreu a 1ª alteração proposta pelo Congresso Nacional e Nato no biênio 95/96 sendo aprovado em 19/07/1996, na Assembléia Geral do III Congresso Brasileiro de Psicopedagogia, da ABPp, da qual resultou a presente redação.
Os psicopedagogos devem seguir certos princípios éticos que estão condensados no Código de Ética. Porém, a ética não estabelece regras, sua principal característica é a reflexão sobre a ação do Homem. Assim sendo, o psicopedagogo deve ser um profissional que tem conhecimentos multidisciplinares, pois em um processo de avaliação diagnóstica, é necessário estabelecer e interpretar dados em várias áreas. O conhecimento dessas áreas fará com que o profissional compreenda o quadro diagnóstico do aprendente e favorecerá a escolha da metodologia mais adequada, ou seja, o processo corretor, com vista à superação das inadequações do aprendente.