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Introdução a Psicanálise (3º período FAE) - Prova 1, Notas de aula de Psicanálise

Pulsão, gozo, excitação, sonho, recalque, inconsciente.

Tipologia: Notas de aula

2023

À venda por 23/04/2024

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Prova 1 - Introdução a Psicanálise
Aula 1
Obra: Interpretação dos sonhos (Freud) - 1900
Primeira formulação do aparelho psíquico/mental.
Sonho é uma formação do inconsciente.
História
Freud formou-se médico e depois neurologista.
O psiquiatra Charcot estava estudando histeria (manifestação no corpo sem
causa aparente).
Freud descartava as teorias ao analisar os pacientes.
Tratamento pela palavra.
Freud não inaugurou a Psicanálise sozinho.
Outros psiquiatras estavam utilizando a hipnose.
O corpo se manifestava diferentemente nos estados de consciência e não
consciência.
Método Catártico-Breuer (estágio preliminar)
Pedia para que os pacientes falassem o que vem à mente.
Estado hipnótico.
Ana O. (paciente) = Breuer não suportou escutar Ana e fugiu.
Pontos importantes
As histerias se manifestavam em mulheres em sua maioria.
Época vitoriana = mulher servia para casar e ter filhos (não poderia ser
desejante).
Atividade sexual = descarga de energia.
Temos um corpo pulsional regido por prazer e desprazer.
Associação livre = fale o que vier à mente, sem censura.
Algo que tenciona (fome) e que promove descargas (comer).
Temos um corpo que gera sensações.
Muita censura e repressão na época.
Ao falar começa a ter uma mudança nos sintomas das histéricas.
Lugar de transferência de afetos (terapeuta para os pacientes).
Na fala temos uma descarga.
Sintoma (tem uma função)
Via de derivação/descarga do pulsional.
Se eu não posso realizar, isso tem que ir para algum lugar.
Recalca a ideia em um quadro de doença, por exemplo.
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Prova 1 - Introdução a Psicanálise Aula 1 Obra: Interpretação dos sonhos (Freud) - 1900 ● Primeira formulação do aparelho psíquico/mental. ● Sonho é uma formação do inconsciente. História ● Freud formou-se médico e depois neurologista. ● O psiquiatra Charcot estava estudando histeria (manifestação no corpo sem causa aparente). ● Freud descartava as teorias ao analisar os pacientes. ● Tratamento pela palavra. ● Freud não inaugurou a Psicanálise sozinho. ● Outros psiquiatras estavam utilizando a hipnose. ● O corpo se manifestava diferentemente nos estados de consciência e não consciência. Método Catártico-Breuer (estágio preliminar) ● Pedia para que os pacientes falassem o que vem à mente. ● Estado hipnótico. ● Ana O. (paciente) = Breuer não suportou escutar Ana e fugiu. Pontos importantes ● As histerias se manifestavam em mulheres em sua maioria. ● Época vitoriana = mulher servia para casar e ter filhos (não poderia ser desejante). ● Atividade sexual = descarga de energia. ● Temos um corpo pulsional regido por prazer e desprazer. ● Associação livre = fale o que vier à mente, sem censura. ● Algo que tenciona (fome) e que promove descargas (comer). ● Temos um corpo que gera sensações. ● Muita censura e repressão na época. ● Ao falar começa a ter uma mudança nos sintomas das histéricas. ● Lugar de transferência de afetos (terapeuta para os pacientes). ● Na fala temos uma descarga. Sintoma (tem uma função) ● Via de derivação/descarga do pulsional. ● Se eu não posso realizar, isso tem que ir para algum lugar. ● Recalca a ideia em um quadro de doença, por exemplo.

Problema da Hipnose (exercicio de sugestão) ● O paciente não lembra o que falou durante a hipnose. ● O paciente poderia rejeitar o que o terapeuta descreve após retomar a consciência. ● Muitas pessoas não estão dispostas. Aula 2 Aparelho psíquico ● Para Breuer = separado em partes ● Para Freud = consciente e inconsciente estão juntos. Provocar injúrias e o rancor (resistência) é o objetivo/papel da Psicanálise. É muito difícil se perceber faltante. Gozo ● Energia que nos impulsiona para vida. ● Atravessado pela linguagem, é singular. ● Pulsão é diferente de instinto (biológico). Mal estar = caso satisfazermos parcialmente a pulsão. Excitação (intensidade) ● Questão quantitativa. ● Cenas não esquecidas. ● O aparelho psíquico “estoura”. ● Não é apenas o significado dado, mas o quanto é sentido. Pulsão ● Força que nos guia na vida. ● A tendência da pulsão é se satisfazer. Ir a ato. ● Nada para a pulsão. ● Nunca fica inconsciente. ● A censura não opera sobre a pulsão, apenas sobre a representação. ● O aparelho psíquico recalca a representação, mas a pulsão ainda precisa se satisfazer. ● A pulsão se descarrega no corpo (sintoma, sonho são vias/finalidade). ● Ex: Elizabeth apaixonada pelo cunhado e para de andar (ato motor debilitado). Funcionamos regidos pelo princípio do prazer.

Regressão = fixação em uma fase anterior de vida que se teve muito prazer. Ex: fumar, satisfação oral. Repressão = é sinônimo de recalcamento. O próprio aparelho psíquico reprime. Censura. Suprimir o desenvolvimento do afeto/pulsão. Cortar pela raiz. Como desfazer o trabalho da repressão? Em análise, vir à consciência. As ideias estão investidas de energia libidinal. Não há pessoas totalmente sadias (lacunas de representações - não lembramos de tudo, lembranças). Formações do inconsciente ● Sonho ● Ato falho ● Chiste (falas que saem sem filtro e causam risadas) ● Esquecimento ● Lembranças encobridoras (memórias falsas) ● Sintoma ● Repetições (não consegue largar, Ex: relacionamentos amorosos) Comporta algo que não consegue perceber conscientemente. É impossível que tudo passe pela consciência (não dá conta de tudo). A felicidade tem relação com a satisfação. A linguagem faz a gente se aculturar. Inconsciente latente (adormecido) = conteúdos que causam estranheza (não coincide com a nossa imagem de eu). Ex: manifesta-se quando Elizabeth está no velório da irmã e se sente estranhamente aliviada. Atos inconscientes têm a mesma importância do que os atos conscientes (planejamento). De onde parte a investigação dos nossos atos? Do consciente. Pensamentos estão sempre ligados à pulsão. Topografia = estrutura do aparelho psíquico. Traumático = insuportável ao eu. Excesso pulsional. Quando eu conto um sonho, é um trabalho de elaboração (representação do inconsciente transformada). No início, Freud falava que o inconsciente estava no CÉREBRO, mas ele se mostra em várias partes do CORPO (não é puramente biológico, é atravessado pela linguagem, representações).

Durante a análise no consultório ● A representação é primeiramente auditiva (quando o paciente se escuta falando algo, ele está acessando a experiência reprimida). Aula 4 Traço mnêmico ● Traço de memória. ● A experiência que vivemos imprime uma marca. ● Nem todas as marcas podemos acessar. Memorizamos a partir de representações. Temos acesso a representações da experiência. Memórias são turvas. Memória tem uma relação com a linguagem. Quando acessamos a representação/ideia, ela vem investida por uma carga de afeto. Catexia ● Investimento pulsional. ● Se liga a ideia. Fator ● Quantitativo - intensidade da pulsão/afeto (quantidade em excesso). ● Qualitativo - qualidade, nomenclatura (posso transformar raiva em amor e vice-versa.) Barrar a motilidade - interdita a ação (Ex: falar algo ruim para alguém, mas fica rouco). Recalcamento ● Mecanismo de defesa. ● Função de tirar/separar a catexia da ideia. ● É o recalcamento que nos torna seres divididos. ● Se tem esquecimento, há recalcamento. Resistência ● Anticatexia. ● Empurra a representação para o inconsciente. O inconsciente não está parado.