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< introdução à programação >
Portugol
algoritmos ≠ técnicas de programação
exercício de raciocínio exercício de implementação
(definir o problema)
Portugol é uma pseudolinguaguem que permite ao programador pensar no problema em si e não no equipamento que irá executar o algoritmo.
Declaração de variáveis
_ é um local que armazena um tipo específico de conteúdo _ contém um valor que se modifica durante a execução de um programa _ possui um identificador (nome)
para declarar várias variáveis ao mesmo tempo,
separar os nomes/identificadores por vírgulas
Tipos de variáveis
_ inteiro: qualquer número inteiro (negativo, nulo ou positivo) (se tentar armazenar
um número real haverá perda de informação, pois só será registrada a parte inteira)
_ real: qualquer número real (negativo, nulo ou positivo) (incluindo os inteiros)
_ caracter: caracteres alfanuméricos (apenas letras, letras+números, apenas números,
pontuação, espaço, caracteres especiais)
_ lógico: valor lógico verdadeiro ou falso !! importante !! I. Não é possível definir variáveis de diferentes tipos com o mesmo identificador. Exemplo: real A; inteiro A. II. Não é permitido usar caracteres especiais para definir o nome de variáveis. Exemplo: inteiro nome*. III. Letras maiúsculas e minúsculas são tratadas de forma diferente. Exemplo: Media é diferente de media e de MEDIA.
Constantes
_ é um valor fixo que não se modifica ao longo do tempo _ são representadas pelo tipo const
Comandos básicos
_ o comando de atribuição é utilizado para atribuir um valor a uma variável _ para isso é utilizado o símbolo “<–”
tipo : identificador ;
identificador expressão ;
_ a notação usada para expressões é basicamente uma forma linear comumente usada na matemática, que pode conter operadores: o aritméticos +, - , , /, raiz(), ^, sen(), cos(), mod, div, ... o lógicos e, ou, nâo o relacionais =, ≠, >, ≥ (ou >=), <, ≤ (ou <=) Exemplos: _ atribuição de um valor definido inteiro: valor; valor <– 10; _ atribuição entre variáveis inteiro: valor; inteiro: x; x <– 10; valor <– x; _ resultado de expressões inteiro: valor; inteiro: x,y; x <– 10; y <– 5; valor <– x+y2;
Entrada e saída e dados
_ um programa pode receber um dado informado (pelo usuário do programa) através de um comando de leitura ---> leia _ também pode ser necessário conhecer o resultado de uma determinada operação (realizada pelo programa durante a sua execução), nesse caso usaremos um comando de escrita ---> escreva
lembrar de sempre separar as
informações com vírgulas;
* as frases complementares
devem estar entre aspas.
Exemplo: inicio inteiro: x,y,soma; escreva(“Inserir dois números:”); leia(x,y); soma <− x+y; escreva(“A soma entre “, x ,” e “, y ,” é “, soma); fim
leia ( identificador(es)^ ) ;
escreva ( identificador(es)^ ) ;
expressão(ões) caracter(es)
_ cada informação do array é acessada separadamente; _ o acesso de cada posição é feito usando um índice que é representado por um valor inteiro (que pode iniciar em 0 ou 1 na declaração do array). Exemplo: _ declaração de um array de inteiros com intervalo de 10 posições: numeros: vetor[1..10] de inteiro;
Matrizes
_ estruturas de dados homogêneas (do mesmo tipo); _ estruturas de dados multidimensionais; _ têm colunas e linhas, com várias dimensões, cada uma delas com um índice; _ deve-se citar primeiro o índice da coluna e depois o índice da linha; _ cada posição é acessada separadamente, usando um índice para cada dimensão da matriz. Exemplo: _ declaração de uma matriz 5x5 de reais = 25 posições: medias: vetor[1..5, 1..5] de real;
Registro
_ são estruturas heterogêneas; _ permitem armazenar em uma mesma variável diferentes tipos; _ podem ser compostos de vários campos (componentes ou elementos) – cada um deles podendo ser de um tipo diferente; Exemplos: _ declaração de um registro com duas variáveis (inteiro e caracter) Tipo cadastro = registro inicio nome: caracter; quantidade: inteiro; fim _ um array onde cada uma de suas posições é do tipo cadastro inteiro: total; produtos: vetor[1..2] de cadastro; início escreva(“Digite o nome do produto 1:”); leia(produtos[1].nome); escreva(“Digite a quantidade do produto 1:”); leia(produtos[1].quantidade); escreva(“Digite o nome do produto 2:”); leia(produtos[2].nome); escreva(“Digite a quantidade do produto 2:”); leia(produtos[2].quantidade); total <– produtos[1].quantidade + produtos[2].quantidade; escreva(“A quantidade total dos dois produtos é”, total); fim
Estrutura de dados
_ pode ser dividida em dois pilares fundamentais: DADO ESTRUTURA elemento que possui valor agregado e que pode ser utilizado para solucionar problemas computacionais – os dados possuem tipos específicos. elemento estrutural responsável por carregar as informações dentro de uma estrutura de software. Tipos de dados:
- inteiro
- cadeia (string)
- caracter Estruturas: - matrizes - pilhas - filas Aplicações: _ implementação de estruturas de banco de dados _ compiladores e interpretadores _ editores de texto _ kernel de sistemas operacionais.
TADs: Tipos Abstratos de Dados
Abstração “é a habilidade de concentrar nos aspectos essenciais de um contexto qualquer, ignorando características menos importantes ou acidentais.” Quando definimos um TAD, nos concentramos nos aspectos essenciais do tipo de dado (operações) e nos abstraímos de como ele foi implementado. O “Tipo Abstrato de Dado (TAD)” é uma especificação de um conjunto de dados e operações que podem ser executadas sobre esses dados. A separação de especificação e implementação: permite o uso do TAD sem conhecer nada sobre a sua implementação.
Portanto, um TAD pode ter mais de uma implementação!
A sintaxe de um TAD é conhecida como um conjunto de assinaturas de operações que especifica a sua interface. O usuário do TAD só “enxerga” a interface, não a implementação. Isso permite o
reuso de códigos – abstração de detalhes da implementação específica – , facilita
a manutenção – mudanças na implementação do TAD não afetam o código fonte
dos programas que o utilizam (ocultamento de informação) – e aumenta a
corretude – código testado em diferentes contextos.
