Desafio:
Um dia, em sala de aula, um professor disse que
"um profissional da saúde deve estar sempre
estudando a fisiologia humana, afinal, as
descobertas nessa área são inesgotáveis".
a) Será que isso é verdadeiro?
(Antes de responder a pergunta a), responda a
pergunta b). Elas o ajudarão a chegar a uma
conclusão.
b) Você acha que há uma relação entre
fisiologia e condição patológica no organismo
humano? Ainda sobre essa relação entre
fisiologia e o processo saúde-doença, você
acredita que compreender um processo
fisiológico tido como normal pode favorecer o
entendimento de uma condição patológica?
Exemplifique uma condição de saúde/patologia
que pode ser entendida ou explicada pela sua
fisiologia.
Resposta:
b) Sim, a condição patológica seria o
"desvio da normalidade", da condição tida como
"normal" para o funcionamento do organismo.
Portanto, se por algum motivo o organismo
c)
falhar em manter a homeostase sua função
normal é alterada podendo ocasionar uma
doença. Para determinar essa doença é
necessário compreender a função orgânica e o
processo de funcionamento normal. A fisiologia,
então, é o estudo da função e do funcionamento
regular dos organismos vivos e, compreender
esses aspectos fisiológicos é fundamental para
determinar os aspectos normais e patológicos.
Através da compreensão dos processos
envolvidos em determinada função orgânica
compreende-se a origem das patologias que
acometem essa função.
Como exemplo temos o TDAH. A teoria científica
atual defende que no TDAH existe uma
disfunção da neurotransmissão dopaminérgica
na área frontal, regiões subcorticais e a região
límbica cerebral. Alguns trabalhos indicam uma
evidente alteração destas regiões cerebrais
resultando na impulsividade do paciente. Essas
alterações resultam nos sintomas de
esquecimento, distratibilidade, impulsividade e
desorganização do indivíduo.
a) Sim. Há muito o que compreender
acerca das funções e dos processos orgânicos
normais. Um bom exemplo está relacionado ao
estudo dos pesquisadores da Universidade de
Madri, na Espanha, que demonstraram que o ser
humano continua produzindo novas células
cerebrais ao longo da vida, pelo menos até os 97
anos. Também descobriram que o número de
novas células cerebrais produzidas diminui com
a idade e que isso cai drasticamente nos
estágios iniciais da doença de Alzheimer o que
permite pensar em novas formas de tratamento
para a demência.
introdução a fisiologia
