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História e Classificação de Anestésicos Locais, Resumos de Anestesiologia

A história do desenvolvimento de anestésicos locais, desde a antiguidade até a atualidade. Além disso, ele classifica os anestésicos locais de acordo com o sítio que eles atuam e os fatores que afetam sua ação. O texto também discute a excreção dos anestésicos locais, as condições médicas do paciente e a duração do procedimento.

Tipologia: Resumos

2021

À venda por 04/03/2024

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Anestesiologia
Conceito: ”anestesia local é a perda de sensação em
uma área circunscrita do corpo, causada pela
depressão da excitação das terminações nervosas ou
pela inibição no processo de condução nervosa, sem
perda de consciência" Stanley F. Malamed.
A anestesia geral, entretanto é realizada somente
por médicos aptos, são anestesias nas quais tem-se
a perda de consciência e a suspensão da dor.
Histórico:
- 5000 A.C.: Egípcios e Chineses - buscavam
pela suspensão da dor. Utilizavam a
MANDRÁGORA como forma de suspensão da
consciência e da dor.
- 1000 A.C.: Assírios - faziam compressão da
carótida, que causava suspensão da consciência e se
faziam as ações necessárias.
- Séc XVI ao XVIII - se usava como métodos
anestésicos aplicação de álcool e gelo, além de
embriagar o paciente para a realização do
procedimento.
- 1540: Paracelsus - desenvolveu o álcool
etílico.
- 1775:gás dióxido de nitrogênio (gás do riso) -
Josephy Priestley
- 1796: Humphry testou em si próprio os
efeitos da inalação do óxido nitroso (dióxido de
nitrogênio).
- 1830: indícios da elaboração do clorofórmio
- Mondenhawer
- 1831: oficialmente descoberto o clorofórmio
(triclorometano - CHCL3) na Inglaterra,
separadamente por Souberain, Liegib e Guthrie.
- 1844: Horace Wells utiliza óxido nitroso
para uma exodontia.
- 1846: Willian Thomas Green Morton -
Hospital Geral de Massachusets a patentear o
uso do éter como anestésico, mas aceito na
medicina em 1853.
- 1847: Roberto Jorge Haddock Lobo
(brasileiro) - realizou a primeira cirurgia no
hospital militar do RJ, primeira cirurgia
utilizando o éter como método anestésico.
Pesquisas por anestésicos locais:
- 1860:Nieman, na Alemanha, relata a
Cocaína como o anestésico local (logo foi
suspenso devido aos efeitos danosos).
- 1884: Halstes foi o a utilizar Cocaína
(Benzoil-Metil Ecognina) como um anestésico
local na odontologia.
- 1890: Ritsert - possibilita a síntese de
Benzocaína (porém ainda bem tóxica).
- 1905 - Ein Horn sintetiza a Procaína
(agente anestésico específico muito usado).
- 1943: Lofgren sintetiza a Lidocaína, sendo
utilizada somente em 1947.
- 1953: Lofgren e Tehnér sintetizam a
Prilocaína, sendo apenas descrita em 1960.
Revisão da anatomia:
- Nervo trigêmeo: inerva o crânio.
O bulbo ou gânglio digástrico/gânglio trigeminal
subdivide-se em 3:
- Nervo oftálmico - nervo lacrimal, nervo
frontal e nervo nasociliar.
- Nervo maxilar - nervo infra-orbitário,
plexo dental superior, nervo nasopalatino,
nervo palatino maior e nervo zigomático.
- Nervo mandibular (alveolar inferior) -
nervo auricular - temporal, nervo bucal,
nervo lingual, nervo alveolar inferior
(anestesia o assoalho da língua e os
molares inferiores) e nervo mentoniano.
Propriedades:
Anestesiologia - 2021/02 Estéfany Sampaio
Mendes
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Anestesiologia

Conceito: ”anestesia local é a perda de sensação em uma área circunscrita do corpo, causada pela depressão da excitação das terminações nervosas ou pela inibição no processo de condução nervosa, sem perda de consciência" Stanley F. Malamed. A anestesia geral, entretanto é realizada somente por médicos aptos, são anestesias nas quais tem-se a perda de consciência e a suspensão da dor. Histórico:

  • 5000 A.C.: Egípcios e Chineses - já buscavam pela suspensão da dor. Utilizavam a MANDRÁGORA como forma de suspensão da consciência e da dor.
  • 1000 A.C.: Assírios - faziam compressão da carótida, que causava suspensão da consciência e se faziam as ações necessárias.
  • Séc XVI ao XVIII - se usava como métodos anestésicos aplicação de álcool e gelo, além de embriagar o paciente para a realização do procedimento.
  • 1540: Paracelsus - desenvolveu o álcool etílico.
  • 1775:gás dióxido de nitrogênio (gás do riso) - Josephy Priestley
  • 1796: Humphry testou em si próprio os efeitos da inalação do óxido nitroso (dióxido de nitrogênio).
  • 1830: indícios da elaboração do clorofórmio
  • Mondenhawer
  • 1831: oficialmente descoberto o clorofórmio (triclorometano - CHCL3) na Inglaterra, separadamente por Souberain, Liegib e Guthrie.
  • 1844: Horace Wells utiliza óxido nitroso para uma exodontia.
    • 1846: Willian Thomas Green Morton - Hospital Geral de Massachusets 1° a patentear o uso do éter como anestésico, mas só aceito na medicina em 1853.
    • 1847: Roberto Jorge Haddock Lobo (brasileiro) - realizou a primeira cirurgia no hospital militar do RJ, primeira cirurgia utilizando o éter como método anestésico. Pesquisas por anestésicos locais:
      • 1860:Nieman, na Alemanha, relata a Cocaína como o 1° anestésico local (logo foi suspenso devido aos efeitos danosos).
      • 1884: Halstes foi o 1° a utilizar Cocaína (Benzoil-Metil Ecognina) como um anestésico local na odontologia.
      • 1890: Ritsert - possibilita a síntese de Benzocaína (porém ainda bem tóxica).
      • 1905 - Ein Horn sintetiza a Procaína (agente anestésico específico muito usado).
      • 1943: Lofgren sintetiza a Lidocaína, sendo utilizada somente em 1947.
      • 1953: Lofgren e Tehnér sintetizam a Prilocaína, sendo apenas descrita em 1960. Revisão da anatomia:
      • Nervo trigêmeo: inerva o crânio. O bulbo ou gânglio digástrico/gânglio trigeminal subdivide-se em 3:
      • Nervo oftálmico - nervo lacrimal, nervo frontal e nervo nasociliar.
        • Nervo maxilar - nervo infra-orbitário, plexo dental superior, nervo nasopalatino, nervo palatino maior e nervo zigomático.
        • Nervo mandibular (alveolar inferior) - nervo auricular - temporal, nervo bucal, nervo lingual, nervo alveolar inferior (anestesia o assoalho da língua e os molares inferiores) e nervo mentoniano. Propriedades: Anestesiologia - 2021/02 Estéfany Sampaio Mendes

Métodos anestésicos (qualquer evento, atitude, ação, manobra que interrompa a condução do estímulo nervoso):

  • Trauma mecânico do nervo (pode ser temporária ou permanente).
  • Baixa temperatura.
  • Anoxia (falta de oxigênio).
  • Substâncias químicas (agentes neurolíticos), como álcool e fenol.
  • Agentes químicos farmacológicos (anestésicos locais) Propriedades desejáveis:
  • Ter efeito totalmente reversível, sem dano aos tecidos (após ele fazer o efeito seja reabsorvido e deixe de fazer ação sobre o nervo, sem deixar nenhuma sequela).
  • Curto período de latência (que comece a agir rápido).
  • Baixa toxicidade sistêmica.
  • Potência (potente o suficiente para executar os procedimentos sem o paciente sentir dor).
  • Baixo poder alergênico.
  • Curta meia-vida no plasma (que ele seja absorvido mais rapidamente após fazer efeito e que não fique tempo demasiado no organismo). Classificação dos anestésicos locais: Ésteres Amidas (mais usados) Esteres do acido benzoico (geralmente não são usados como anestésicos locais para fins terapêuticos) 1 - Butacaina 2 - Cocaína 3 - Benzocaína 4 - Hexilcaina 5 - Pepirocaína 6 - Tetracaína 1 - Articaína 2 - Bupivacaína 3 - Dibucaína 4 - Etidocaína 5 - Lidocaína 6 - Mepivacaína 7 - Prilocaína Ésteres do ácido paraminobenzóico 1 - Cloroprocaína 2 - Procaína 3 - Propoxicaína Neurofisiologia:
  • Eletrofisiologia da condução nervosa (quando se dá a propagação).
  • Eletroquímica da condução nervosa.
  • Propagação e disseminação dos impulsos nervosos. Sem estímulo- membrana polarizada devido a atuação da bomba de sodio e potasio. Com estímulo, chega potencial de ação e despolariza o neurônio devido a entrada de sódio na bomba inativa. Estímulo se foi - membrana é repolarizada devido a saída de potássio na comba inativa. 1°) Célula está em estado de repouso. 2°) Há uma excitação da membrana despolarização/repolarização.
  • Etapa 1 - Despolarização (lenta e rápida)
  • Etapa 2 - Repolarização Maneiras que os anestésicos interferem no processo de excitação da membrana nervosa.
  • Alterando o potencial de membrana do repouso básico do nervo.(se altera o potencial de repouso não vai ter a troca iônica, não tem estimulação do neurônio e por fim, não tem condução de estímulo nervoso)
  • Alterando o potencial de limiar (nível de descarga)
  • Diminuindo a taxa de despolarização.(não deixando que ela chegue no limiar) - bloqueiam os canais de sódio e potássio, não permitindo que o sódio entre.
  • Aumentando a taxa de repolarização. Pode agir dessas 4 formas independentemente ou com as 4 formas simultaneamente. Onde agem os anestésicos locais.(dentro da fibra nervosa)
  • Dentro dos canais de sódio. (a molécula de anestésico local se liga ao sítio receptor, bloqueando o canal de sódio, impedindo que a bomba de sodio e potassio funcione e
  • Metabolismo (pode ser metabolizado no pulmão, ou no fígado, ou nos 2)
  • Excreção (normalmente se dá através do rim). A partir do momento que é feita a injeção do anestésico, ele cai na corrente sanguínea e através dessa sofre sua distribuição para os tecidos de todo corpo através dos lipídios (tecido adiposo) e vai para o músculo (caem no músculo). O nível sanguíneo do anestésico local é influenciado pelos seguintes fatores: velocidade e absorção, velocidade de distribuição (de acordo com o paciente, se saudáveis e + rápida ou com comprometimento médico é + lenta), eliminação (por vias metabólicas ou excretoras). Nessa fase é um lento espaço de equilíbrio, uma troca lenta; ele consegue ultrapassar a barreira hematoencefálica com facilidade; os anestésicos podem assim ter efeito no SNC, miocárdio, nos pulmões e no fígado (dois últimos onde são metabolizados) e depois eliminados. Via de excreção primária: rim. Todos anestésicos locais atravessam com facilidade a barreira hematoencefálica, assim como atravessam a placenta e entram no sistema circulatório do feto.
  • A velocidade com que esses anestésicos locais são absorvidos e caem na corrente sanguínea, e atingem os níveis sanguíneos (nível da substância na corrente sanguínea) máximos até serem metabolizados,essa velocidade varia de acordo com a via de administração. Administrar anestésicos na corrente sanguínea é muito perigoso, geralmente não acontece, pois pode gerar uma reação adversa nesse paciente e ele vir a ter um problema. Isso porque a via de administração intravenosa é a que tem uma absorção mais rápida. Subcutânea = Submucosa (que é a que os dentistas usam) O anestésico age na bainha do nervo, então quanto mais tempo demorar para ser absorvido maior a duração do efeito anestésico e maior a profundidade do efeito anestésico. Na distribuição, se os pacientes são saudáveis ela vai acontecer mais rapidamente, vai ser metabolizado mais rápido e excretado mais rapidamente também e os níveis sanguíneos de anestésico local vão fazer menos mal para o paciente. Do início da gestação até o 3 mes: evitar utilizar anestésico local nas gestantes. Após o 8 mês deve-se evitar também o uso de anestésicos. Metabolismos dos anestésicos:
  • Anestésicos de tipo éster: hidrolisados no plasma pela enzima pseudocolinesterase. Variando consideravelmente a velocidade de hidrólise.
  • Anestésicos locais tipo amida (mais usados): processo mais complexo que o dos ésteres. Local primário de biotransformação é o fígado (lidocaína, mepivacaína, etidocaína e bupivacaína) podendo ser metabolizado também no pulmão (prilocaína - evitar usar em pacientes asmáticos).
  • Articaína: molécula híbrida (tanto do tipo éster quanto amida), metabolizada tanto no sangue, quanto no fígado.

Excreção dos anestésicos locais:

  • Em sua grande maioria, o órgão primário de excreção dos anestésicos é o rim. Por isso os pacientes renais exigem uma atenção especial quando for ser utilizado um anestésico local. FARMACOLOGIA DOS VASOCONSTRITORES
  • Importância clínica: Diminuem o fluxo sanguíneo (estreitamento dos vasos - diminuição da luz dos vasos) para o local de administração do anestésico. Diminuem a absorção do anestésico para o sistema cardiovascular. Reduz os níveis sanguíneos dos anestésicos, diminuindo o risco de toxicidade. (diminuindo esse fluxo sanguíneo para o local de administração terá uma absorção mais lenta, reduzindo os níveis sanguíneos de anestésico local e reduz a toxicidade, trazendo menos riscos). Aumentam, em alguns casos mais que outros, a duração do efeito anestésico, pela maior quantidade de anestésico que penetra no nervo e permanecem por períodos mais longos. Diminuem o sangramento no local de administração. (ajuda em procedimentos cirúrgicos com o controle do sangramento /hemostasia)
  • Tipos de vasoconstritores Cotecolaminas: normalmente utilizadas nos anestésicos locais. adrenalina * noradrenalina * levonordefrina * isoproterenol dopamina
  • mais utilizadas - vasoconstritores associados. Não cotecolaminas: anfetamina metanfetamina efedrina mefentermina hidroxianfetamina metaraminol metoxamina
  • Modo de ação: Fármacos de ação direta: agem diretamente nos receptores adrenérgicos (ex: adrenalina, noradrenalina, levonordefrina, isoproterenol, dopamina, metoxamina, fenilefrina). (são geralmente usados na clínica odontológica) Fármacos de ação indireta: atuam através da liberação de noradrenalina das terminações nervosas adrenérgicas (ex: tiramina, anfetamina, metanfetamina). Fármacos de ação mista: agem de ambas as formas
  • liberam noradrenalina nas terminações nervosas como agem diretamente nos receptores adrenérgicos (ex: metaraminol, efedrina).
  • Concentração dos vasoconstritores clinicamente Do ponto de vista químico, a solução anestésica é uma solução salina.
  • A concentração vai variar de acordo com o tipo de vasoconstritor que vai ser utilizado e com o tipo de anestésico que vai ser utilizado.
  • Nos anestésicos locais se utiliza os anestésicos locais de uma forma muito mais diluída.
  1. Condições do tecido no local da injeção O pH (pH mais baixo - dissolução mais rápida, então o efeito anestésico vai ser mais rápido e mais baixo pois há uma maior vascularização), inflamação no tecido, solubilidade.
  2. Variação anatômica: se há ou não (ex: pacientes com 2 canais mandibulares (bífido) ou variação dos pontos - localização dos forames -).
  3. Tipo de injeção da solução anestésica que faremos. (infiltrativa (suprapenogial) ou bloqueio de nervo (terá uma área maior anestesiada, toda a área que o nervo passa
  • profundidade e duração do efeito anestésico é maior que na infiltrativa)) DOSAGEM MÁXIMAS RECOMENDADAS (varia de acordo com cada agente anestésico - ela é dada em mg/kg) Normalmente ela vem escrita pelo fabricante. Como pode afetar a dosagem? Isso interfere em reações de superdosagem, o que pode levar o paciente a ter reações de superdosagem, quando for fazer procedimentos mais longos para não correr risco de levar o paciente a uma overdose de solução anestésica, que pode causar complicações sistêmicas no paciente. CONTRAINDICAÇÕES DOS ANESTÉSICOS LOCAIS Ex: pacientes com alergia a AL do tipo amida - só podem utilizar anestésicos locais do tipo éster. Bissulfito - constituinte dos anestésicos locais com vasoconstritor. Ex: em casos de doenças vasculares o uso de vasoconstritores não é restrito, e você precisa do vasoconstritor para uma hemostasia, para controle do sangue e uma duração maior do procedimento. Nesse caso pode ser usado um AL com adrenalina, com dosagem máxima (concentração baixa e diluída). Ex: metemoglobinemia - tem elevação de hemácias e assim comprometimento do pulmão, então todo anestésico metabolizado no pulmão deve ser evitado Ex: pacientes com problemas de fígado devem ter critério de uso de anestésicos com vasoconstritores.

TIPOS DE AGENTES ANESTÉSICOS LOCAIS

ESPECÍFICOS:

  • Anestésicos locais do tipo éster: (são importados) Cloridrato de procaína. Cloridrato de propoxicaína
  • Anestésicos locais do tipo amida: Cloridrato de lidocaína Cloridrato de mepivacaína Cloridrato de prilocaína (menos tem reações indesejáveis) Cloridrato de articaína Cloridrato de bupivacaína ● Cloridrato de lidocaína:
  • Nome comercial: Lidocaína
  • Concentração em %: 2% de lidocaína
  • Vasoconstritor: Adrenalina a 1:50.000 (concentrada) Adrenalina a 1:100.000 (pode ser usado em pacientes com problemas renais)
  • Duração:
  • Polpa dentária: 60 minutos
  • Tecidos moles: 180 - 300 minutos (3 a 5 h)
  • DMR: 7,0 mg/kg; 3,6 mg/lg 500 mg máximo absoluto. ● Cloridrato de mepivacaína:
  • Nome comercial: Mepivacaína
  • Concentração em %: 3% e 2%
  • Vasoconstritor: A 3%: nenhum (não tem vasoconstritor) A 2%: levonordefrina (é o vasoconstritor)
  • Duração: Polpa dentária:
  • Tecidos moles: A 3% - 20 min (infiltração), 40 min (bloqueio), 2%
  • 60 min (infiltração e bloqueio).
  • Tecidos moles: a 3% - 120-180 min (2-3 h) ; a 2% - 180-300 min (2-5 h) .
  • DRM: 6,6 mg/kg; 3,0 mg/lb; 400 mg máximo absoluto (tanto com vasoconstritor quanto sem). ● Cloridrato de prilocaína:
  • Nome comercial: Prilocaína (citanerge).
  • Concentração em %: 4%
  • Vasoconstritor: nenhum vaso e adrenalina a 1:200.
  • Duração:
  • Polpa dentária: SEM VASO: 10-15 min (infiltração), 40-60 min (bloqueio); COM VASO: 60-90 min (infiltração bloqueio).
  • Tecidos moles: SEM VASO: 90-120 min (infiltração), 120-240 (bloqueio); COM VASO: 180-480 min.
  • DRM: 8,0 mg/kg; 3,6 mg/lb; 600 mg máximo absoluto. ● Cloridrato de articaína: pode causar reações psicológicas, reações adversas causadas pelo próprio corpo do paciente; por isso, não é recomendado que ela seja usada para bloqueio do nervo alveolar inferior.
  • Nome comercial: articaína.
  • Concentração em %: 4%
  • Vasoconstritor: adrenalina a 1:100.000 e adrenalina a 1:200.000.
  • Duração:
  • Polpa dentária: 60-75 (1:100.000); 45- min (1:200.00)
  • Tecidos moles: 180-360 min (1:100.000); 120-300 (1:200.000)
  • DRM (dose máxima recomendada): 7,0 mg/kg; 3,2 mg/lb; não há máx. absoluto. ● Cloridrato de bupivacaína: tem maior efeito anestésico, então é o agente anestésico de eleição para procedimentos de longa duração.
  • Nome comercial: bupivacaína
  • Concentração em %: 0,5%
  • Vasoconstritor: adrenalina a 1:200. (baixa)
  • Duração:
  • Polpa dentária: 90-180 min
  • Tecidos moles: 240-540 min (relatos de até 720 min)
  • DRM: 2,0 mg/kg; 0,9 mg/lb; 90 mg máxi. absoluto (Canadá)

Soluções sem vasoconstritores - com altas concentrações de anestésico não conseguimos ter essa regularidade do quanto a região fica anestesiada, podendo ficar mais ou menos anestesiada. varia a eficiência da analgesia. Bloqueios regionais - no bloqueio de nervo alveolar inferior ou nasopalatino, por exemplo, onde faz o bloqueio de regiões e não infiltrativas depende-se muito mais da execução da técnica que está sendo empregada do que da própria solução anestésica. Depende do domínio da técnica por parte do CD.

  • Duração da analgesia da polpa
    • Existe a necessidade de haver um equilíbrio entre as concentrações dos anestésicos e do vasoconstritor.(para ter uma boa duração na polpa dentária)
    • Anestésicos lipossolúveis (dissolvidos pelos lipídios) (ex: bupivacaína) tem uma duração mais prolongada. Concentração tissular (nível de concentração do anestésico nos tecidos) A analgesia da polpa é o que está acima da linha, pois os níveis precisam estar um pouco mais altos. O nível de duração na polpa é menor pois você precisa de uma maior concentração tissular da solução anestésica para que tenha efeito na polpa.
  • Duração da analgesia dos tecidos moles
    • A persistência da anestesia nos tecidos moles, após cessar da polpa, é um efeito colateral indesejável na anestesia local odontológica.
      • em caso de bloqueio nada pode ser feito, porém as infiltrações depende da escolha do anestésico. A concentração tissular deve ser baixa, e logo no início já começa a fazer efeito (analgesia da polpa), então a concentração tissular no sangue começa a aumentar e depois da distribuição a concentração tissular vai diminuindo e então cessa. A duração nos tecidos moles continua, além da duração do efeito na polpa. A persistência dessa analgesia é um efeito colateral indesejado. Essa persistência da anestesia pode ser “perigosa”, pois crianças e pacientes com problemas mentais podem por exemplo fazer automutilação, pois não possuem controle para saber que estão anestesiados. Quanto maior a sensação de anestesiado, mais profundo é o efeito anestésico. Profundidade é o quanto você está anestesiado.

EXIGÊNCIAS CLÍNICAS EM ANESTESIA

ODONTOLÓGICA

● Esterilização - processo no qual consiste eliminação ou destruição completa de microrganismos no ambiente.

  • A anestesia local deve ser feita em ambiente estéril, sob condições estéreis; os instrumentais, a área e se possível da boca - bochecho diminui a quantidade de microrganismos - Métodos de esterilização:
  • Físicos: Vapor saturado/autoclaves (+ usado) Calor seco/estufa Raios gama/cobalto
  • Químicos: Glutaraldeído (usado, alguns autores não recomendam a imersão de tubetes anestésicos nessa, mas é usada) Formaldeído Ácido peracético
  • Físico/químicos: Esterilizadores a Óxido de etileno Plasma de Peróxido de hidrogênio Plasmas de gases Vapor de formaldeído Tudo deve ser esterilizado antes do uso. Importantes termos a consciência de usar 1 tubete de anestésico por paciente, não reutilizar, assim como agulhas descartáveis devem ser obrigatoriamente descartadas. ● Aspiração e injeção - cuidado com a aspiração, por parte dos pacientes para que não joguem anestésico para a cavidade pulmonar; pacientes com próteses devem remover essas.
  • As próteses dos pacientes devem ser removidas se possível.
  • Deve ser feito o controle da aspiração antes da injeção.
  • A injeção da substância deve ser feita bem lentamente (uma média de tempo de 1 min por tubete).
  • Injeções no palato duro e nas papilas exigem certa pressão (um pouco mais forte). ● PREPARAÇÃO DA SERINGA
  1. Carregar a seringa com cartucho e colocar a agulha.
  2. Antes da injeção deve-se colocar o êmbolo de borracha do tubete com leve pressão (eliminando bolhas de ar dos tubetes antes de injetar e também quando desloca o êmbolo antes você evita trancos que podem ser desconfortáveis para o paciente).
  3. Eliminar bolhas de ar dos tubetes antes de injetar.
  • Longa duração. 1.2) Com aspiração, plástica e reutilizável VANTAGENS DESVANTAGENS
  • Por serem plásticas são mais leves.
  • Elimina a aparência metálica que gera fobia nos pacientes.
  • Permite que seja visto à tubete dentro.
  • Mais leve e de mais fácial manipulação que as metálicas.
  • O custo é menor.
  • Duração é menor (não resiste tanto à autoclavagens).
  • O tamanho também é grande para alguns pacientes. 1.3) Com autoaspiração, metálica (mais utilizadas no mundo) Há um dispositivo metálico no interior da seringa que prende o diafragma do tubete, exerce uma contrapressão e faz um refluxo. Se você parar de aplicar pressão já começa a voltar. VANTAGENS DESVANTAGENS
  • Tubete é invisível.
  • O pistão é marcado, permitindo que verifique-se o volume de solução
  • Muito mais leves, podendo gerar insegurança para alguns profissionais.
  • A possibilidade de anestésica injetada.
  • Aspiração é mais fácil. infecção é grande caso o manejo e limpeza não sejam adequados. 1.4) Seringa de pressão (para injeção no ligamento periodontal) VANTAGENS DESVANTAGENS
  • É mais fácil injetar no ligamento periodontal que com a carpule.
  • Consegue-se injetar pequenas doses.
  • São assustadoras e podem causar muito medo.
  • Muito mais cara que a carpule. 1.5 ) Injetor a jato (seringa “sem agulha”) Funciona como um anestésico tópico, sendo ineficiente. É usada em pacientes com muita fobia pois não tem agulha, só pressiona na mucosa mas injeta pouca solução anestésica. VANTAGENS DESVANTAGENS
  • Não tem a utilização da agulha.
  • Ineficiente para a polpa e os ligamentos periodontais adjacentes (não tem eficiência nos tecidos moles adjacentes).
  • A pressão ainda pode lesar o periodonto.
  1. Seringas descartáveis São de uso único.

VANTAGENS DESVANTAGENS

  • Já vem estéreis dentro da embalagem. - Não tem adaptação para os tubetes anestésicos, então eles terão de ser aspirados para depois serem injetados. - A aspiração é difícil para ver se atingiu algum vaso sanguíneo.
  1. Seringas de segurança Seringas comuns, estéreis até serem abertas. VANTAGENS DESVANTAGENS
  • São estéreis e descartáveis.
  • A proteção da agulha é presa na seringa, então evita-se acidentes.
  • Segurança maior.
  • Custo alto ● Sistemas de Aplicação de Anestésico:
  • Wand/Computer/Dent System
  • Possui esse dispenser e se acopla o tubete em cima, ponteira onde acoplar a agulha e o pedal onde se aciona.
  • Wand/STA System Evolução do Wand/Computer/Dent System mas com agulhas de diferentes calibres. Você tem a possibilidade de ir quebrando a cama de apoio da agulha permitindo um melhor manuseio da ponteira. VANTAGENS DESVANTAGENS
  • A tecnologia do sensor dinâmico de pressão (SDP) proporciona feedback contínuo em tempo real ao ser efetuada uma injeção, resultando em localização mais previsível do ponto de injeção e da quantidade.
  • Permite que a injeção do ligamento periodontal (LPD) seja usada como injeção primária passível de predição.
  • Reduz o comportamento alterado pela dor em criança e em adultos.
  • Reduz o estresse do paciente e o estresse do operador.
  • Exige equipamento adicional.
  • Tem um custo alto.
  • Difícil ver a quantidade anestésica que está sendo administrada.

longas, curtas e ultracurtas.

  • As agulhas ultracurtas estão disponíveis unicamente de calibre 30. (para evitar a fratura da agulha) Recomendações:
  • Devem ser usadas agulhas descartáveis estéreis. Cobrir sempre a agulha com sua capa.
  • Se múltiplas injeções vão ser administradas, deve-se trocar a agulha depois de três ou quatro inserções no mesmo paciente.
  • As agulhas nunca devem ser utilizadas em mais de um paciente.
  • As agulhas não devem ser inseridas no tecido até sua fixação, a não ser que isso seja absolutamente necessário para o sucesso da injeção.
  • Não se deve alterar a direção da agulha enquanto ainda estiver no tecido.
  • Uma agulha nunca deve ser forçada contra resistência. (isso pode causar a fratura da agulha)
  • As agulhas devem permanecer tampadas até que sejam usadas e devem ficar seguras imediatamente após retirada.
  • As agulhas devem ser descartadas e destruídas depois do uso para evitar lesão ou reutilização por pessoas não autorizadas. ● Tubetes (cartuchos anestésicos):
  • É um cilindro de vidro pré-preenchido, que contém a droga anestésica local, entre outros ingredientes. (metilparabeno -conservante- vasoconstritores)
  • Contém aproximadamente 1,8 ml de solução anestésica local.
  • Contém 4 partes:
  1. Tubo de vidro cilíndrico
  2. Tampão (êmbolo, rolha)
  3. Tampa de alumínio
  4. Diafragma (PERMITE QUE A AGULHA ENTRE)
  • Uma faixa com um código de cores, exigida pela American Dental Association (ADA) desde junho de 2003 para que os produtos recebam um selo de aprovação,é encontrada em todo cartucho para designar o tipo de solução anestésica. (NO BRASIL NÃO HÁ ESSA EXIGÊNCIA, MAS EM SOLUÇÕES ANESTÉSICAS IMPORTADAS ISSO EXISTE). Recomendações:
  1. Os tubetes odontológicos nunca devem ser usados em mais de um paciente.
  2. Os tubetes devem ser armazenados à temperatura ambiente.
  3. Não é necessário aquecer os tubetes antes do uso.
  4. Os tubetes devem ser verificados cuidadosamente quanto a rachaduras, lascas e integridade do êmbolo e da tampa de alumínio antes do uso.