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Guias e Dicas
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Intervenções de enfermagem nas Doenças Hepáticas e Vesícula biliar, Slides de Enfermagem

anatomia e funções do figado, as principais doenças e as intervenções de enfermagem

Tipologia: Slides

2019

Compartilhado em 09/10/2021

cris-novaes
cris-novaes 🇧🇷

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INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM NAS DOENÇAS HEPÁTICAS
E
VESÍCULA BILIAR
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Baixe Intervenções de enfermagem nas Doenças Hepáticas e Vesícula biliar e outras Slides em PDF para Enfermagem, somente na Docsity!

ENÇÃO DE ENFERMAGEM NAS DOENÇAS HEP

E VESÍCULA BILIAR

Fígado

2

  • Localizado do lado direito do

abdômen, é a maior glândula do

organismo.

  • Este órgão tem cerca de 20 cm

de comprimento, pesa em torno

de 1,5 Kg em homens e 1,2 Kg em

mulheres.

É um órgão vital;

Grande capacidade de

regeneração

As células do fígado, chamadas

hepatócitos, contêm milhares de

Principais doenças do fígado

Uma série de doenças podem afetar o fígado e prejudicar sua função. Em alguns

casos, quando não são diagnosticadas e tratadas adequadamente, podem evoluir

para patologias mais graves.

Esteatose hepática

Hepatite

Cirrose

Insuficiência

hepática

Câncer

Esteatose hepática

Também é conhecida como Gordura no Fígado. A Esteatose Hepática é causada

devido a um acúmulo de triglicérides e outros tipos de lipídeos (gorduras) nos

hepatócitos (células do fígado). O excesso de gordura neste órgão pode levar a

destruição dessas células e sua perda do funcionamento, o que é chamada de

Cirrose Hepática. A esteatose hepática geralmente está relacionada ao quadro

de síndrome metabólica, ou seja, vem acompanhada de circunferência

abdominal elevada (mulheres maior que 88cm e homens maior que 102cm),

triglicerídeos alterados, colesterol alto, pressão arterial alta, diabetes ou pré

diabetes.

Cirrose

A cirrose ocorre quando toxinas, álcool, gordura no fígado ou hepatite causam

destruição permanente das células hepáticas, fazendo com estas células sejam

substituídas por tecido fibroso, como se fosse uma cicatriz, dificultando o

trabalho deste órgão, o que pode levar à insuficiência hepática.

Esta doença, pode não apresentar sintomas quando está no estágio inicial, mas

nos casos mais avançados pode causar dor no abdômen, urina escura ( colúria)

esta coloração é causada por uma acumulação de bilirrubina direta (bilirrubina

conjugada) no sangue e a sua consequente excreção pela urina. ou fezes

esbranquiçadas, por exemplo.

Insuficiência hepática

A insuficiência hepática é causada por um distúrbio ou substância que lesiona o

fígado.

A maioria das pessoas apresenta icterícia (pele e olhos amarelos), cansaço e

fraqueza e perda de apetite.

Outros sintomas incluem acúmulo de líquido dentro do abdômen (ascite) e uma

tendência à formação de hematomas e sangramentos.A insuficiência hepática

pode ser uma conseqüência de muitos tipos de doenças hepáticas,

incluindo hepatite viral (mais comumente hepatite B ou C), cirrose e lesões

hepáticas provocadas pelo álcool ou por medicamentos.

Grande parte do fígado precisa ser danificada antes do desenvolvimento de

insuficiência hepática. A insuficiência hepática pode desenvolver-se rapidamente,

no espaço de dias ou semanas (aguda), ou de forma progressiva, durante meses

  1. Avaliar e anotar características da pele;
  2. Avaliar estado mental;
  3. Preparar material para intubação orotraqueal, caso necessário;
  4. Manter leito à 45°;
  5. Administrar medicamentos prescritos;
  6. Restringir paciente ao leito em caso de agitação e confusão mental;
  7. Realizar a passagem de SNG e medir e anotar características do volume drenado;
  8. Realizar passagem de SVD e monitorar fluxo urinário;
  9. Preparar material para passagem de cateter venoso central;
  10. Ficar atento para sinais de edema cerebral;
  11. Medir circunferência abdominal pelo menos 1X/dia;
  12. Manter jejum VO absoluto;
  13. Avaliar coagulograma diariamente;
  14. Evitar higiene oral com escovação dentária se paciente apresentar plaquetopenia;
  15. Evitar múltiplas punções venosas periféricas;
  16. Monitorar criteriosamente os níveis de glicemia capilar;
  17. Ficar atento a sinais de acidose metabólica;
  18. Suspender anticoagulates em caso de alteração significativa no coagulograma.

Os cuidados específicos de enfermagem ao paciente portador de

doença hepática devem incluir em sua admissão:

Vesícula Biliar

A vesícula biliar é um órgão pequeno em forma de pêra, podendo medir entre

7 e 10 cm de comprimento, localizado por baixo do fígado.

Apresenta cor verde escuro devido a bile que ela armazena,

aproximadamente 50 ml. Seus principais componentes são água, bicarbonato

de sódio, sais biliares, pigmentos, gorduras, sais inorgânicos e colesterol.

Sua principal função é armazenar a bile, que é produzida pelo fígado. Ela

auxilia na digestão, no processo de dissolução e aproveitamento da gordura

ingerida, estimulando a secreção de colecistoquinina (CCK) e neutralizando os

ácidos até chegar ao intestino.

Possíveis complicações

O excesso de colesterol na bile, muita bilirrubina e

bile concentrada causa a formação de cálculos

biliares “pedras na vesícula” o que vai desenvolver

inflamação, infecção e doenças na bile.

Quando as cálculos são pequenas e não causam

dor, a pessoa pode passar a vida inteira sem sentir

nada. No entanto, os cálculos podem crescer e

bloquear os canais biliares, causando complicações

como: Colelitíase, colecistite, coledocolitíase,

colangite, câncer na vesícula.

Colelitíase também conhecida como cálculo biliar ou pedra na vesícula, é uma

situação em que há formação de pequenas pedras no interior da vesícula devido

ao acúmulo de bilirrubina ou de colesterol no local, o que causa obstrução da via

biliar e pode levar ao aparecimento de alguns sintomas, como dor no estômago,

costas, vômitos e suor excessivo.

Não existe uma única causa para esta doença. Os fatores mais comuns

são herança genética, alimentação, sedentarismo, peso corporal, altos índices

de colesterol e uso prolongado de anticoncepcional.

As dores costumam ser intensas e gradativas. Para identificar as pedras na

vesícula, é realizada a ultrassonografia da região abdominal.

O tratamento para a colelitíase é a cirurgia para retirada das pedras e da

vesícula, pois caso a vesícula se rompa, existe a possibilidade de inflamação e

Colelitíase

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Colecistite é a inflamação da vesícula biliar que

ocorre normalmente em pessoas que possuem

pedras na vesícula. Também está relacionada à

complicação de outras doenças.

Seus principais sintomas são dor abdominal,

náuseas, vômitos e sensibilidade ao toque na região

do abdômen.

A colecistite pode ser aguda ou crônica.

A colecistite aguda surge de forma repentina, com

fortes dores na parte superior do abdômen, podendo

ser amenizadas com medicação antibiótica.

A colecistite crônica é mais grave e atinge

pessoas que apresentam cálculos biliares e seu

Colecistite

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É uma doença que representa o estreitamento dos ductos biliares devido a sua

inflamação e cicatrização. O tecido formado pela cicatrização não permite a

passagem das substâncias que auxiliam na absorção da gordura. Provocar alguns

sintomas como dor abdominal, febre, calafrios e icterícia.

A colangite pode evoluir para uma infecção. Ou seja, favorece a proliferação de

bactérias no colédoco a partir do duodeno. Esse problema, além de muito

doloroso, provoca o aumento de volume do fígado, insuficiência hepática, cirrose,

em alguns casos câncer e a sua taxa de mortalidade é elevada.

O tratamento pode variar de acordo com os sintomas apresentados. Para os

casos mais simples, recomenda-se apenas o acompanhamento da evolução da

doença. Em casos mais avançados, pode ser necessário o transplante de fígado.

colangite

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 É uma manifestação de um tipo de tumor maligno que se origina nas células da vesícula,

provocando reprodução descontrolada das células que comportam a vesícula. Essa

reprodução, no entanto, é silenciosa.

 Os sinais e sintomas aparecem geralmente em um estado avançado da doença. Eles são

falta de apetite, perda rápida de peso, calafrios, distensão e dor abdominal, fadiga, febre,

pele e olhos amarelados.

 O tratamento do câncer de vesícula deve ser indicado pelo oncologista e é feito com

cirurgia para retirada da vesícula (Colecistectomia ) , quimioterapia ou radioterapia, para

eliminar as células tumorais e impedir a sua propagação para outros órgãos.

 O diagnóstico é através de exames de imagem, como ultrassom abdominal, tomografia

computadorizada ou ressonância magnética para identificar o desenvolvimento de câncer

na vesícula. Além de exames de sangue para identificar os marcadores tumorais, CA 19-9 e

CA-125, que são substâncias produzidas pelo organismo em casos de câncer de vesícula

biliar.

 A causa exata do câncer de vesícula é desconhecida, mas alguns fatores podem contribuir

Câncer da vesícula biliar

 A enfermagem na admissão do paciente ele avaliar e auxilia o paciente. Na anamnese e

exame físico, observar sinais e sintomas.

 Promover conforto ao paciente na crise álgica.

 Administrar medicamento prescrito.

 Avalia pele e olhos se estão ictéricos.

 Nas indicações cirúrgicas é responsável pelos cuidados pré e pós cirúrgico.

 Observar sinais vitais, nível de consciência, nível da dor e estado respiratório.

 Avaliar aspecto da ferida.

 Avaliar ingesta e débito urinário (balanço hídrico).

 Avaliar volume e características de eliminações.

 Estimular o paciente a deambular, para prevenção trombose, facilitar a micção e

estimular o peristaltismo.

 Orientar ao paciente quanto a sentir desconforto abdominal ou sinais de complicações,

para que avise a enfermagem.

 Informar ao paciente quanto aos possíveis sinais de infecção.

 Troca de curativos diários com técnica asséptica.

 Orientar quanto as reações e reações adversas dos medicamentos administrados.

 Registrar em anotação de enfermagem todos os procedimentos acima.

Cuidados de Enfermagem