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anatomia e funções do figado, as principais doenças e as intervenções de enfermagem
Tipologia: Slides
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Não perca as partes importantes!
E VESÍCULA BILIAR
Fígado
2
abdômen, é a maior glândula do
organismo.
de comprimento, pesa em torno
de 1,5 Kg em homens e 1,2 Kg em
mulheres.
É um órgão vital;
Grande capacidade de
regeneração
As células do fígado, chamadas
hepatócitos, contêm milhares de
Principais doenças do fígado
Uma série de doenças podem afetar o fígado e prejudicar sua função. Em alguns
casos, quando não são diagnosticadas e tratadas adequadamente, podem evoluir
para patologias mais graves.
Também é conhecida como Gordura no Fígado. A Esteatose Hepática é causada
devido a um acúmulo de triglicérides e outros tipos de lipídeos (gorduras) nos
hepatócitos (células do fígado). O excesso de gordura neste órgão pode levar a
destruição dessas células e sua perda do funcionamento, o que é chamada de
Cirrose Hepática. A esteatose hepática geralmente está relacionada ao quadro
de síndrome metabólica, ou seja, vem acompanhada de circunferência
abdominal elevada (mulheres maior que 88cm e homens maior que 102cm),
triglicerídeos alterados, colesterol alto, pressão arterial alta, diabetes ou pré
diabetes.
Cirrose
A cirrose ocorre quando toxinas, álcool, gordura no fígado ou hepatite causam
destruição permanente das células hepáticas, fazendo com estas células sejam
substituídas por tecido fibroso, como se fosse uma cicatriz, dificultando o
trabalho deste órgão, o que pode levar à insuficiência hepática.
Esta doença, pode não apresentar sintomas quando está no estágio inicial, mas
nos casos mais avançados pode causar dor no abdômen, urina escura ( colúria)
esta coloração é causada por uma acumulação de bilirrubina direta (bilirrubina
conjugada) no sangue e a sua consequente excreção pela urina. ou fezes
esbranquiçadas, por exemplo.
A insuficiência hepática é causada por um distúrbio ou substância que lesiona o
fígado.
A maioria das pessoas apresenta icterícia (pele e olhos amarelos), cansaço e
fraqueza e perda de apetite.
Outros sintomas incluem acúmulo de líquido dentro do abdômen (ascite) e uma
tendência à formação de hematomas e sangramentos.A insuficiência hepática
pode ser uma conseqüência de muitos tipos de doenças hepáticas,
incluindo hepatite viral (mais comumente hepatite B ou C), cirrose e lesões
hepáticas provocadas pelo álcool ou por medicamentos.
Grande parte do fígado precisa ser danificada antes do desenvolvimento de
insuficiência hepática. A insuficiência hepática pode desenvolver-se rapidamente,
no espaço de dias ou semanas (aguda), ou de forma progressiva, durante meses
Os cuidados específicos de enfermagem ao paciente portador de
doença hepática devem incluir em sua admissão:
A vesícula biliar é um órgão pequeno em forma de pêra, podendo medir entre
7 e 10 cm de comprimento, localizado por baixo do fígado.
Apresenta cor verde escuro devido a bile que ela armazena,
aproximadamente 50 ml. Seus principais componentes são água, bicarbonato
de sódio, sais biliares, pigmentos, gorduras, sais inorgânicos e colesterol.
Sua principal função é armazenar a bile, que é produzida pelo fígado. Ela
auxilia na digestão, no processo de dissolução e aproveitamento da gordura
ingerida, estimulando a secreção de colecistoquinina (CCK) e neutralizando os
ácidos até chegar ao intestino.
O excesso de colesterol na bile, muita bilirrubina e
bile concentrada causa a formação de cálculos
biliares “pedras na vesícula” o que vai desenvolver
inflamação, infecção e doenças na bile.
Quando as cálculos são pequenas e não causam
dor, a pessoa pode passar a vida inteira sem sentir
nada. No entanto, os cálculos podem crescer e
bloquear os canais biliares, causando complicações
como: Colelitíase, colecistite, coledocolitíase,
colangite, câncer na vesícula.
Colelitíase também conhecida como cálculo biliar ou pedra na vesícula, é uma
situação em que há formação de pequenas pedras no interior da vesícula devido
ao acúmulo de bilirrubina ou de colesterol no local, o que causa obstrução da via
biliar e pode levar ao aparecimento de alguns sintomas, como dor no estômago,
costas, vômitos e suor excessivo.
Não existe uma única causa para esta doença. Os fatores mais comuns
são herança genética, alimentação, sedentarismo, peso corporal, altos índices
de colesterol e uso prolongado de anticoncepcional.
As dores costumam ser intensas e gradativas. Para identificar as pedras na
vesícula, é realizada a ultrassonografia da região abdominal.
O tratamento para a colelitíase é a cirurgia para retirada das pedras e da
vesícula, pois caso a vesícula se rompa, existe a possibilidade de inflamação e
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Colecistite é a inflamação da vesícula biliar que
ocorre normalmente em pessoas que possuem
pedras na vesícula. Também está relacionada à
complicação de outras doenças.
Seus principais sintomas são dor abdominal,
náuseas, vômitos e sensibilidade ao toque na região
do abdômen.
A colecistite pode ser aguda ou crônica.
A colecistite aguda surge de forma repentina, com
fortes dores na parte superior do abdômen, podendo
ser amenizadas com medicação antibiótica.
A colecistite crônica é mais grave e atinge
pessoas que apresentam cálculos biliares e seu
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É uma doença que representa o estreitamento dos ductos biliares devido a sua
inflamação e cicatrização. O tecido formado pela cicatrização não permite a
passagem das substâncias que auxiliam na absorção da gordura. Provocar alguns
sintomas como dor abdominal, febre, calafrios e icterícia.
A colangite pode evoluir para uma infecção. Ou seja, favorece a proliferação de
bactérias no colédoco a partir do duodeno. Esse problema, além de muito
doloroso, provoca o aumento de volume do fígado, insuficiência hepática, cirrose,
em alguns casos câncer e a sua taxa de mortalidade é elevada.
O tratamento pode variar de acordo com os sintomas apresentados. Para os
casos mais simples, recomenda-se apenas o acompanhamento da evolução da
doença. Em casos mais avançados, pode ser necessário o transplante de fígado.
colangite
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É uma manifestação de um tipo de tumor maligno que se origina nas células da vesícula,
provocando reprodução descontrolada das células que comportam a vesícula. Essa
reprodução, no entanto, é silenciosa.
Os sinais e sintomas aparecem geralmente em um estado avançado da doença. Eles são
falta de apetite, perda rápida de peso, calafrios, distensão e dor abdominal, fadiga, febre,
pele e olhos amarelados.
O tratamento do câncer de vesícula deve ser indicado pelo oncologista e é feito com
cirurgia para retirada da vesícula (Colecistectomia ) , quimioterapia ou radioterapia, para
eliminar as células tumorais e impedir a sua propagação para outros órgãos.
O diagnóstico é através de exames de imagem, como ultrassom abdominal, tomografia
computadorizada ou ressonância magnética para identificar o desenvolvimento de câncer
na vesícula. Além de exames de sangue para identificar os marcadores tumorais, CA 19-9 e
CA-125, que são substâncias produzidas pelo organismo em casos de câncer de vesícula
biliar.
A causa exata do câncer de vesícula é desconhecida, mas alguns fatores podem contribuir
A enfermagem na admissão do paciente ele avaliar e auxilia o paciente. Na anamnese e
exame físico, observar sinais e sintomas.
Promover conforto ao paciente na crise álgica.
Administrar medicamento prescrito.
Avalia pele e olhos se estão ictéricos.
Nas indicações cirúrgicas é responsável pelos cuidados pré e pós cirúrgico.
Observar sinais vitais, nível de consciência, nível da dor e estado respiratório.
Avaliar aspecto da ferida.
Avaliar ingesta e débito urinário (balanço hídrico).
Avaliar volume e características de eliminações.
Estimular o paciente a deambular, para prevenção trombose, facilitar a micção e
estimular o peristaltismo.
Orientar ao paciente quanto a sentir desconforto abdominal ou sinais de complicações,
para que avise a enfermagem.
Informar ao paciente quanto aos possíveis sinais de infecção.
Troca de curativos diários com técnica asséptica.
Orientar quanto as reações e reações adversas dos medicamentos administrados.
Registrar em anotação de enfermagem todos os procedimentos acima.
Cuidados de Enfermagem