





Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
Resumo prático para aprender a interpretar ECG
Tipologia: Resumos
1 / 9
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
LAUDO DESCRITIVO (ordem do que fazer para analisar um eletro)
Medir a distância entre 2 R (2 complexos QRS) Dividir 1500 pela distância entre 2 R e terá a frequência cardíaca Normal: entre 50 a 100 spm Bradicardia sinusal: < 50 spm Taquicardia sinusal: > 100 spm Entre 2 R (seta azul) há cerca de 27 quadradinhos 1500 dividido por 27 = 55 A frequência cardíaca é de 55 bpm A frequência está normal
C. Como a onda não é “iso” devemos fazer uma aproximação avaliando a posição do vetor conforme a positividade ou negatividade da onda considerada “iso”. Se a onda fosse realmente iso em aVL, ela estaria perpendicular a aVL, ou seja, sobre DII, a +60°. Entretanto, ela não é verdadeiramente iso, e sim levemente positiva. Ou seja, ela está se projetando na parte positiva de aVL, próxima a +60°. D. Se a onda for mais positiva, ela será representada por um vetor que se projeta na parte positiva dessa derivação (avaliar as derivações em torno do vetor, para saber a localização correta do vetor); A onda é mais positiva, então ela se projeta na parte positiva de aVL, próxima a DII, entre 60° e 30°. A derivação que corresponde ao 30° é o aVR. No eletro, a onda P tem área maior em DII, do que em aVR. Então o vetor está mais perto de DII, do que de aVR. Portanto, ele está mais perto de 60° do que de 30°. Assim, concluímos que o vetor está a +50° no plano frontal. E. Agora que já encontramos o vetor no plano frontal, precisamos determinar se ele está para frente ou para trás. Para isso, devemos observar a derivação V1. Nesse eletro, a onda P está negativa em V1 (apontada pela seta vermelha abaixo), ou seja, ela está para trás. Logo, a onda P está a + 50° para trás. (Eixo normal: entre -30° e +90° (nem para frente, nem para trás). Não é normal a onda P estar para trás. Ela deveria estar “nem para frente, nem para trás” (reta em V1, ou com uma deflexão para cima e outra para baixo com áreas semelhantes), mas como existe uma câmara hipertrofiada, ela “puxa” o vetor para perto dela. Esse fato somado ao entalhe que encontramos na onda P sugere hipertrofia de átrio esquerdo. Esse AE hipertrofiado está puxando o vetor para trás.
Agora vamos analisar o Complexo QRS no eletro do exemplo (não analisamos os 3 vetores do QRS, e sim o maior): A. Avaliar a onda ou complexo em DI e aVF Em DI, o QRS é POSITIVO (a área positiva é maior do que a negativa, então o vetor é positivo – representado pela seta vermelha acima). Ou seja, o vetor que representa esta onda está projetado na parte positiva de DI. Portanto, ele pode estar no primeiro ou segundo quadrantes Em aVF, o QRS é NEGATIVO. Ou seja, o vetor que representa esta onda está projetado na parte negativa de aVF. Portanto, ele pode estar no segundo ou terceiro quadrantes Juntando essas duas possibilidades, o único quadrante em que o vetor pode estar é no SEGUNDO (quadrante II), já que é o único quadrante em comum na análise que fizemos. Portanto, o vetor está entre 0 e -90°. B. Avaliar se nas derivações do plano frontal existe alguma onda isoelétrica ou isodifásica (ou seja, apresenta-se como uma linha reta, ou com uma parte positiva e uma negativa iguais) No eletro que estamos analisando, o QRS não está isoelétrico em nenhuma derivação. Entretanto, a derivação em que ele está mais próximo de ser isodifásico (tem uma parte positiva e uma negativa com áreas quase iguais) é na DI. Se o QRS fosse realmente iso em DI, isso significaria que o vetor estaria perpendicular a DI. Ou seja, a onda estaria em cima de aVF (linha marcada em verde na rosa dos ventos). OBS: automaticamente excluímos a possibilidade do vetor estar perpendicular a DI para baixo, porque já tínhamos determinado que ele estava no segundo quadrante. OBS: Não se pode usar de V1 a V6 para olhar se a onda está isoelétrica, porque essas derivações só servem para saber se o vetor está para frente ou para trás.
F. Como a onda não é “iso” devemos fazer uma aproximação avaliando a posição do vetor conforme a positividade ou negatividade da onda considerada “iso”. Se a onda fosse realmente iso em DII, ela estaria perpendicular a DII, ou seja, sobre aVL, a -60°. Entretanto, ela não é verdadeiramente iso, e sim levemente negativa. Ou seja, ela está se projetando na parte negativa de DII, próxima a -30°. Se a onda for mais negativa, ela será representada por um vetor que se projeta na parte negativa dessa derivação (avaliar as derivações em torno do vetor, para saber a localização correta do vetor). A onda é mais negativa, então ela se projeta na parte negativa de DII, próxima a aVL, entre -30° e -60°. A derivação que corresponde ao -60° é o DIII. No eletro, a onda T tem áreas semelhantes em DIII e em aVL. Então o vetor está na mesma distancia de aVL e de DIII. Portanto, ele está no meio de -30° e -60°, o que corresponde a -45°. Assim, concluímos que o vetor está a -45° no plano frontal. G. Agora que já encontramos o vetor no plano frontal, precisamos determinar se ele está para frente ou para trás. Para isso, devemos observar a derivação V2. Nesse eletro, a onda T está positiva em V2, ou seja, ela está para frente. Logo, a onda T está a -45° para frente (eixo normal: + ou – 40° do eixo do QRS).