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Interação medicamentosa rifampicina x omeprazol, Exercícios de Farmacodinâmica

Desafio de farmacologia rifampicina x omeprazol / ativação do citocromo/ biodisponibilidade

Tipologia: Exercícios

2019

Compartilhado em 24/10/2019

milla-cavalcanti
milla-cavalcanti 🇧🇷

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Questão
K.P.M, sexo masculino, 38 anos, morador da Zona Rural do Rio de Janeiro começou a
apresentar sintomas de tosse, febre, perda de apetite, suor noturno e a reclamar de
fadiga. Na ocasião, o mesmo não procurou o serviço de saúde para se tratar. Com o
passar dos dias a tosse não cessava e ele notou presença de sangue ao tossir.
Urgentemente K.P.M procurou o serviço de saúde onde realizou exames e foi comprovado
o diagnóstico de tuberculose. O médico então me receitou o medicamento rifampicina 30
mg 2 x ao dia por um período de 6 meses.
Com 4 meses de tratamento, K.P.M apresentou uma dor estomacal e iniciou por conta
própria o medicamento Omeprazol 300 mg 3 x ao dia mas ainda assim o desconforto
estomacal não melhorava.
Explique com seus conhecimentos em farmacologia o que está acontecendo
biologicamente com K.PM.
Resposta:
Para entendermos o que aconteceu biologicamente com K.P.M ao fazer a interação
medicamentosa entre os dois fármacos envolvidos no processo, precisamos avaliar as
características dos mesmos. A rifampicina é um antibiótico, que quando utilizado por muito
tempo é comum que o paciente sinta como é feito adverso algia estomacal. A rifampicina
é destacada também como um importante indutor na biotransformação de algumas
drogas, ou seja, responsável por diminuir a biodisponibilidade do fármaco no sangue. Por
mais que a K.P.M seja submetido a uma hiperdosagem do Omeprazol ele não terá
melhoras, pois a rifampicina aumenta atividade de enzimas através do citocromo CXP
2C19,que recebe substrato do Omeprazol. Ao aumentar a velocidade de excreção
consequentemente diminui a concentração do substrato no sangue ,assim a distribuição
do fármaco é comprometida e o efeito esperado não é obtido.

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Questão K.P.M, sexo masculino, 38 anos, morador da Zona Rural do Rio de Janeiro começou a apresentar sintomas de tosse, febre, perda de apetite, suor noturno e a reclamar de fadiga. Na ocasião, o mesmo não procurou o serviço de saúde para se tratar. Com o passar dos dias a tosse não cessava e ele notou presença de sangue ao tossir. Urgentemente K.P.M procurou o serviço de saúde onde realizou exames e foi comprovado o diagnóstico de tuberculose. O médico então me receitou o medicamento rifampicina 30 mg 2 x ao dia por um período de 6 meses. Com 4 meses de tratamento, K.P.M apresentou uma dor estomacal e iniciou por conta própria o medicamento Omeprazol 300 mg 3 x ao dia mas ainda assim o desconforto estomacal não melhorava. Explique com seus conhecimentos em farmacologia o que está acontecendo biologicamente com K.PM.

Resposta: Para entendermos o que aconteceu biologicamente com K.P.M ao fazer a interação medicamentosa entre os dois fármacos envolvidos no processo, precisamos avaliar as características dos mesmos. A rifampicina é um antibiótico, que quando utilizado por muito tempo é comum que o paciente sinta como é feito adverso algia estomacal. A rifampicina é destacada também como um importante indutor na biotransformação de algumas drogas, ou seja, responsável por diminuir a biodisponibilidade do fármaco no sangue. Por mais que a K.P.M seja submetido a uma hiperdosagem do Omeprazol ele não terá melhoras, pois a rifampicina aumenta atividade de enzimas através do citocromo CXP 2C19,que recebe substrato do Omeprazol. Ao aumentar a velocidade de excreção consequentemente diminui a concentração do substrato no sangue ,assim a distribuição do fármaco é comprometida e o efeito esperado não é obtido.