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Inteligência Aprisionada dos Jogadores “Craques do futebol” e “Torcida
Brasileira”
Hino Nacional
Confesso, não sou uma pessoa de assistir futebol ou copa do mundo. Não sou contra, mais estamos passando do limite da educação.
Não tenho nada contra o esporte, creio que é muito útil para a sociedade e para quem utiliza como meio de mudança no comportamento.
O que está me preocupando são a educação dos jogadores e seu comportamento diante da telinha. Essa dinâmica que permeia os jogadores dificulta a motivação dos nossos amados jovens e seus comportamentos.
Por acaso, estava na sala na hora que começou o campeonato do time Vitória e Santos, foi quando iniciou o Hino Nacional e percebi que todos não estavam cantando ou “fingindo” mexer os lábios. Estavam mudos e os torcedores sem comportamento. (Jogadores e torcedores=falta de educação = vergonha para todos ).
Parei! Pensei! O que está acontecendo com nossa educação? Com a nossa cultura? Com a nossa sociedade?
Sei que o Brasil está passando por momentos difíceis e que a definição ORDEM E PROGRESSO, parece não existir mais, se continuamos assim, realmente ORDEM E PROGRESSO vai “acabar”
Meu comentário não é sobre a ORDEM E PROGRESSO, mais o comportamento em frente a TV, no qual os jogadores são espelhos para nossos amados pequeninos.
Sou pedagoga, pós-graduada em pedagogia empresarial e psicopedagoga clínica e empresarial, logo, meu olhar é sobre a educação, principalmente sobre o ensino- aprendizagem-comportamento.
Percebi a fratura em que nossos jogadores e torcedores se entrelaçam numa
ruptura total da educação. Falta de respeito? Não sei mais o que pensar ou falar.
Minha preocupação é o desenvolvimento que a mídia trabalha em cima desses profissionais e que nossas crianças, adolescentes e jovens são levadas a credibilidade que os jogadores são seus heróis.
Quando abordamos uma criança ou adolescentes sobre orientação profissional, logo, eles dizem querem ser JOGADORES.
O capitalismo cresce na velocidade quase igual à internet. Não existe mais amor sobre a profissão, e sim, quem ganha mais. (capitalismo desenfreado)
Fiquei preocupada com a educação das nossas crianças, adolescentes que no seu imaginário acreditam que o dinheiro faz parte desse caldo.
ATENÇÃO: SENHORES TREINADORES E MÍDIA: Todos nós precisamos ter um OLHAR CLÍNICO SOBRE ESSAS APRENDIZAGENS E SUAS FRATURAS e permitir que nossas crianças aprendam a melhor escolha. Escolha essa por amor.
Alguém pode dizer ou pensar: AMOR! Precisamos trabalhar pensando no dinheiro! Esse pensamento promove “felicidade” falsa.
Quando isso acontece, logo o comportamento passa ser patológico. Quantos casos existem de jogadores e torcedores psicopatas?
Precisamos promover nos jogadores e torcedores a libertação da inteligência aprisionada, somente assim, poderemos oferecer através do encontro com o perdido prazer de aprender.
Para ser jogador não precisa estudar, assim é o pensamento humano.
Creio que a principal tarefa com relação aos jogadores é orientá-los a recuperar o prazer de aprender e recuperar o prazer de trabalhar aprendendo e de aprender exercendo o trabalho.
Minha tarefa ou do profissional que faz avaliação desses profissionais do futebol se insere numa busca de mudança para sua saúde psicopedagogica.
Se estivermos na frente da telinha precisamos apresentar o hino nacional e comportamento excelente para nossas crianças, adolescentes e jovens. Onde estão os críticos?
Quais são os valores que desejam para nós que assistimos? Cabem tudo que imaginar? Não creio! Falácea errônea.
Acreditem! Para pensar novas idéias temos que desarmar idéias feitas e misturar as peças, como um tipógrafo ver-se-á obrigado a desarmar os clichês, se deseja imprimir um novo idioma.
Precisamos desarmar a falta de educação e o capitalismo.
Dinheiro é bom, mais ele não pode ter domínio sobre o ser humano. TODOS ESTÃO PRECISANDO DE UMA ABORDAGEM URGENTEEEEEEEEE PREVENTIVA. Desconstruir, construir sempre.
Lembre-se : A origem do problema do aprender não se encontra na estrutura individual do jogador. O sintoma se ancora em uma rede particular de vínculos familiares, profissionais etc., que se entrecruzam com uma também particular estrutura individual.
