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Cálculo Diferencial e Integral I: Integral Definida de Riemann, Notas de estudo de Cálculo

CAPÍTULO 7 - INTEGRAL DEFINIDA OU DE RIEMANN. 7.1- Notação Sigma para Somas. A definição formal da integral definida envolve a soma de muitos termos, ...

Tipologia: Notas de estudo

2022

Compartilhado em 07/11/2022

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bg1
Disciplina de Cálculo Diferencial e Integral I
Prof. Salete Souza de Oliveira Buffoni
120
CAPÍTULO 7 - INTEGRAL DEFINIDA OU DE RIEMANN
7.1- Notação Sigma para Somas
A definição formal da integral definida envolve a soma de muitos termos, para isso introduzimos o conceito de
somatório ( ).
Exemplos:
2
)1n(n
kn4321
n
1k
+
==+++++
=
L~ soma de inteiros sucessivos
6
)1n2)(1n(n
kn4321
n
1k
222222 ++
==+++++
=
L ~ soma de quadrados sucessivos
A integral de Riemann de uma função
()
xf num intervalo
[]
b,a , é equivalente à soma de todos os elementos de área
sob a curva
()
xf , ou seja:
onde:
k
c coordenada entre 1k
x e k
x
()
k
cf ordenada de k
c (altura do retângulo)
1kkk xxx
=
(base do retângulo)
A área do ésimok retângulo é dada por
()
xkk xcfA
= somando-se todas as áreas dos retângulos sob a
curva
()
xf , tem-se uma aproximação (devido às quinas dos retângulos) da área sob a curva. Quanto menor for k
x
,
melhor é a aproximação.
Assim:
=
n
1k
kk
0||x||
x)c(flim
k
= área sob a curva
()
xf =A.
Soma das áreas parciais sob a curva que fornece a área total sob a curva.
............................. ......................
Y
X
()
[]
kk cfc ,
()
[]
nn cfc ,
k
c
n
c
k
A1
nn xx
1
kk xx
pf3
pf4
pf5
pf8

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Disciplina de Cálculo Diferencial e Integral I 120

CAPÍTULO 7 - INTEGRAL DEFINIDA OU DE RIEMANN

7.1- Notação Sigma para Somas

A definição formal da integral definida envolve a soma de muitos termos, para isso introduzimos o conceito de

somatório ( ∑ ).

Exemplos:

n(n 1 ) 1 2 3 4 n k

n

k 1

=

L ~ soma de inteiros sucessivos

n(n 1 )( 2 n 1 ) 1 2 3 4 n k

n

k 1

=

L ~ soma de quadrados sucessivos

A integral de Riemann de uma função f ( )x num intervalo [a ,b], é equivalente à soma de todos os elementos de área

sob a curva f ( )x , ou seja:

onde:

c k coordenada entre x (^) k− 1 e xk

f (c k)ordenada de c k (altura do retângulo)

∆x k =xk−xk− 1 (base do retângulo)

A área do k − ésimo retângulo é dada por Ak = f(c k) ⋅ ∆xx somando-se todas as áreas dos retângulos sob a

curva f ( )x, tem-se uma aproximação (devido às quinas dos retângulos) da área sob a curva. Quanto menor for ∆x k,

melhor é a aproximação.

Assim:

= →

n

k 1

k k ||x|| 0

lim f(c ) x k

= área sob a curva f ( )x= A.

Soma das áreas parciais sob a curva que fornece a área total sob a curva.

Y

X

[c k , f (c k)]

[c n ,f (c n)]

c k

cn

Ak

xk − xk− 1 xn − xn− 1

Disciplina de Cálculo Diferencial e Integral I 121

7.2- Integral Definida de Riemann

Definição : Seja f ( )x uma função contínua num intervalo [a ,b], então se o limite

= →

n

k 1

k k ||x|| 0

lim f(c ) x k

existe, a função f ( )x é integrável em [a ,b]no sentido de Riemann, e é definida por

= →

b

a

n

k 1

k k ||x|| 0

lim f(c ) x f(x)dx k

onde a integral definida de f ( )x, no intervalo [a ,b], dará uma nova função g ( )x calculada no intervalo [ a ,b], o que é

escrito na forma ( )

b g x a, ou seja, g( x) g(b) g(a) b a =^ − , assim:

f(x)dx g(b) g(a )

b

a

7.3- Teorema Fundamental do Cálculo

Se f for integrável em [a,b] e se F for uma primitiva de f em [a,b], então

f(x)dx [ g(x)] g(x) g(b) g(a)

b

a

b

a

b

∫ = a^ = = −

7.3.1Existência da Integral de Riemann de uma função Contínua

Teoremas

a) Se f ( )x é uma função contínua no intervalo fechado [a , b], então f ( )x é Riemann - integrável em [ a, b].

b) Se f ( )x é uma função limitada e seccionalmente contínua no intervalo fechado [ a, b], então f ( )x é Riemann –

integrável em [ a, b].

Exemplos:

a b

x

y

1

2

f(x)

x 2 +1 ; x> f(x) = 1 se x ≤ 0

1/x ; x> f(x) = 1 se x ≤ 0

a b

x

y

1

f(x)

Função limitada seccionalmente e

Contínua em [^ a, b], é R - integrável

Função ilimitada seccionalmente

em [a ,b], não é R - integrável

Disciplina de Cálculo Diferencial e Integral I 123

[ ]

u.a. 3

A
A 2.

A 24 x.

A 2. ( 4 x) .( 1 )dx

A 2. 4 xdx

4

0

2

3

4

0

2

1

A 1

4

0

ou

u.a. 3

A
A 2. 8

y A 2. 4 y

A 2 ( 4 y )dy

2

0

3

2

0

2

  1. Determinar a área limitada pelas curvas y 2 = 4ax; x + y = 3a; y = 0; primeiro quadrante e “a” positivo.
  • Pontos de interseção - Área

x

y = 0

3a a

4 a

y x

2

x = 3 a− y

y

y' 6 a

y 2 a

4 a 8 a y

4 a 16 a 48 a y

y 4 ay 12 a 0

y 12 .a 4 ay 0

y 4 a( 3 a y)

x y 3 a x 3 a y

y 4 ax

2 2

2 2

2 2

2

2

u.a. 3

10 .a A

a 3

A 4 a

. 8 a 12 a

A 6 a 2 a

12 a

y

2

y A 3 ay

)dy 4 a

y A ( 3 a y

2

2 2

2 2 3

2 a

0

2 3

2 a

0

2

Disciplina de Cálculo Diferencial e Integral I 124

5) Calcule a área compreendida entre o eixo X e a curva ( ) (x 2 x 8 )

f x

2

= − + entre [− 2 , 4 ].

O gráfico da curva é:

− −

8 x 2

x 2 3

x

8

x x 8 dx 8

4 3 2 3 2

2

4 3 2

2

2

3 2 3 2

  1. Avalie diretamente a integral de Riemann dada pelo cálculo de um limite das somas de Riemann. Use partições

cosntituídas de subintervalos de comprimentos iguais e use retângulos inscritos ou circunscritos, conforme esteja

indicado.

a.

2

0

3 x dx (retângulos inscritos)

b.

0

2

2 x dx(retângulos circunscritos)

c. ( )

2

0

3 x 2 dx(retângulos inscritos)

d. ( )

1

2

2 x x 2 dx(retângulos inscritos)

7.4- Propriedades Básicas da Integral Definida

  1. Integral de uma função constante

Se f ( )x = k, k constante, então f (x)dx kdx kx k(b a)

b a

b

a

b

a

, como mostra a Figura

Área sob uma função constante.

Y
X

a b b −a

f ( )x =k

A

2) Homogeneidade

b

a

b

a

kf (x)dx k f(x)dx, onde k é uma constante

-2 -1 0 1 2 3 4 X

Y

f( )x

Disciplina de Cálculo Diferencial e Integral I 126

(ii) Se a > b e f é Riemann - integráveis em [b, a], então definimos:

a

b

b

a

f(x)dx f(x)dx

7.5- Teorema do Valor Médio para Integrais

Se f é contínua em [a,b], então existe um número c em [a,b] tal que

f( c ).(b - a) =

b

a

f (x)dx ou

f( c ) = b a

b

a

f(x)dx

min f ≤ c ≤ max f

obs: A área sob a curva y = f(x) entre x = a e x = b é igual a área do retângulo cuja base é (b-a) e altura f(c).

Ex: Seja f(x) = x 2 , achar c no intervalo [1,4]

f( c ) = 4 1

4

1

2 x dx= ( 21 ) 7 3

x

3

3 3 3 =^ = 

Logo f( c ) = c

2

= 7 → c = 7 = 2,65 (1 ≤ 2,65 ≤ 4)

7.6- Teorema Fundamental do Cálculo (TFC)

A primeira parte deste teorema afirma que as operações de diferenciação (derivação) e integração são inversas

uma da outra, isto é, diferenciação desfaz a integração e vice-versa.

O enunciado do TFC é composto de duas partes. Assim, se f é contínua num intervalo I tal que a ∈I e b ∈I, e seja x ∈I,

então:

a parte : dx

dy = f(t)dt f(x) dx

d

x

a

"a derivada da integral é o integrando"

onde y =

x

a

f(t)dt

a parte : Se g é uma primitiva (anti-derivada) de f, de tal forma que g'(x) = f(x), então

f(x)dx g(b) g(a )

b

a

, para todo x em [a,b]

Exemplos: (

a parte) Calcular

a) Se y =

x

0

2 ( 2 t t 1 )dt, calcular dx

dy .

dx

dy = ( 2 t t 1 )dt 2 x x 1 dx

d (^2)

x

0

2 − + = − +

f

a c b

f(c )

y

x

Ponto c do teorema do valor

médio

Disciplina de Cálculo Diferencial e Integral I 127

b) Se y =

x

0

3

dt t 1

, calcular dx

dy .

dx

dy

x 1

dt t 1

dx

d 3

x

0

3

c) Se y =

x^2

0

25 ( 5 t 7 ) dt, calcular dx

dy .

Fazendo u = x

2

→ du = 2xdx →

dx

du = 2x

Por enquanto, podemos calcular du

dy

du

dy

25

u

0

25 ( 5 t 7 ) dt ( 5 u 7 ) du

d

  • = +

2 25 ( 5 x + 7 ) (voltando o valor u = x

2 )

logo:

2 25 ( 5 x 7 ) du

dy = +

Aplicando a Regra da Cadeia, temos:

dx

du . du

dy

dx

dy = =

2 25 ( 5 x + 7 ) (2x) → dx

dy

2 25 ( 5 x + 7 ) (2x)

Exemplos de Integrais Definidas ( a parte do TFC)

a)

1

0

2 ( x 1 )dx= 

x 3

x 3 3 3 = 3

b)

4

1

dx x

1 x

4

1

dx x

x

x

4

1

2

1 2

1 x x dx

x 3

2 x 1

x

x (^21232)

3 2

1

 

3 2

1 2

3 2

1

. 1 3

Observações:

01 / 2 1 / 2 1 / 2 x x x

x

(1 = x 0 )

  • 11 / 2 1 / 2 1 / 2 x x x

x

x

x (^) − + = = =

1/ = ( 2 (1/2) ) = 2

3/ = ( 2 (3/2) ) = 2 3 = 8