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Guias e Dicas
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Cálculo de área e fluxo de superfícies no espaço tridimensional, Notas de aula de Cálculo

Este documento aborda a representação e cálculo de áreas de superfícies no espaço tridimensional, bem como o cálculo do fluxo de campos vetoriais através dessas superfícies. São apresentados conceitos fundamentais, como a representação de superfícies por funções e parâmetros, cálculo de áreas por integrais duplas e fluxo de campos vetoriais por meio de integrais de superfície.

Tipologia: Notas de aula

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Jose92
Jose92 🇧🇷

4.6

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bg1
AULA
8
Integrais de Superfícies
META:
Apresentar integrais de funções definidas sobre superfícies em R3.
OBJETIVOS:
Ao fim da aula os alunos deverão ser capazes de:
Definir integrais de funções definidas sobre superfícies em R3e
calcular algumas integrais de funções vetoriais definidas sobre su-
perfícies em R3.
PRÉ-REQUISITOS
Os conhecimentos de integrais de funções de valores reais com do-
mínio em R, da disciplina Cálculo I, vetores da disciplina Vetores
e Geometria analítica e superfícies em R3.
pf3
pf4
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pf8
pf9
pfa
pfd
pfe
pff
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AULA

Integrais de Superfícies

META:

Apresentar integrais de funções definidas sobre superfícies em R

3 .

OBJETIVOS:

Ao fim da aula os alunos deverão ser capazes de:

Definir integrais de funções definidas sobre superfícies em R

3 e

calcular algumas integrais de funções vetoriais definidas sobre su-

perfícies em R

3 .

PRÉ-REQUISITOS

Os conhecimentos de integrais de funções de valores reais com do-

mínio em R, da disciplina Cálculo I, vetores da disciplina Vetores

e Geometria analítica e superfícies em R

3 .

Integrais de Superfícies

8.1 Introdução

Caros alunos nossa aula de hoje “Integrais de Superfícies” tem,

como a nossa aula anterior “Integrais de Funções Vetoriais sobre

Curvas em R

3 ”, um sabor de física, desde a determinação da massa,

momento de massa e centro de massa de uma superfície até a deter-

minação do fluxo de um campo vetorial através de uma superfície.

Da mesma forma que na aula anterior, vocês devem ater-se apenas

aos aspectos matemáticos da matéria abordada.

8.2 Superfícies em R

3

R

3

R

3

Bom, vamos começar, bem do começo, com algumas formas de

representação de superfícies. A primeira forma de representação

de uma superfície é considerar uma função f : D ⊂ R

3  → R e

tomar um ponto c ∈ Img(f ) da imagem de f. Desta forma, de

modo geral, f (x, y, z) = c representa uma superfície S ⊂ R

3 .

Exemplo 8.1. Sejam a, b, c > 0 e f : R

3  → R dada por: f (x, y, z) =

x

2

a

2

y

2

b

2

z

2

c

2

. Desta forma f (x, y, z) = d representa elipsóides para

valores positivos de d.

Outra forma de representação de uma superfície é através de

uma parametrização. Representar S ⊂ R

3 por: x = ˆx(u, v), y =

yˆ(u, v) e z = ˆz(u, v), ∀(u, v) ∈ [a, b] × [c, d].

Exemplo 8.2. Tomando o exemplo anterior podemos parametri-

zar os elipsóides por: x = a

d cos(u) cos(v), y = b

d sin(u) cos(v)

e z = c

d sin(v), ∀(u, v) ∈ [−π, +π] × [−π, +π].

Integrais de Superfícies

Figura 8.2: Detalhe do elemento de área Δσij

ij

(a área da sombra é sempre maior ou igual à área do objeto).

Da geometria vetorial |uuui × vvvj • ppp| é a área da projeção do parale-

logamo ΔP ij

onde ppp é a normal a Δ ij

(no caso para projeções no

plano xy ppp =

k

k

k mas, deixaremos ppp nas fórmulas caso seja escolhido

outro plano de projeção).

|uuu i

× vvv j

  • ppp| = Δ ij

Também da geometria vetorial temos:

|uuu i

× vvv j

  • ppp| = |uuu i

× vvv j

|.|ppp|.| cos(ϕ ij

ij

onde ϕ ij

é o ângulo formado pelo vetor normal ppp(x i

, y j

) e o vetor

uuui × vvvj.

Como, da geometria vetorial, (ver em livros de Cálculo Avançado)

|uuu i

× vvv j

| = ΔP

ij

e |ppp| = 1, temos:

ΔPij =

ij

| cos(ϕ)|

Como cada pedaço ΔP ij

aproxima o pedaço da superfície Δσ ij

então a soma:

n− 1 ∑

i=

m− 1 ∑

j=

ΔP

ij

n− 1 ∑

i=

m− 1 ∑

j=

ij

| cos(ϕ ij

AULA

8 aproxima a área de S. Um refinamento da partição de D ⊂ xy me-

lhora a aproximação e podemos então (argumentação heurística)

escrever:

Are(S) =

D

| cos(ϕ)|

dxdy

Para uma superfície dada por f (x, y, z) = c, temos |∇f • ppp| =

|∇f |.|ppp|.| cos(ϕ)| e como |ppp| = 1 portanto:

Are(S) =

S

dσ =

D

|∇f |

|∇f • ppp|

dA

Por outro lado podemos extender a argumentação e determinar a

integral de uma função g : D ⊂ R

3  → R) definida sobre a superfície

S ⊂ R

3 na forma:

S

g(x, y, z)dσ =

D

g(x, y, z))

|∇f |

|∇f • ppp|

dA

Vamos a um exemplo para ilustrar os conceitos acima expostos.

Exemplo 8.3. Considere a superfície S ⊂ R

3 dada por

z = a + x

2

  • y

2 , cuja z = a projeção no plano xy é a região D ⊂ xy

dada por x

2

  • y

2 ≤ b

2 e determine sua área (ver Fig. 8.3).

SOLUÇÃO: Deixamos como a primeira atividade mostrar que:

Figura 8.3: Parabolóide z = a + x

2

  • y

2

Cálculo III

AULA

8 reescrever a integral dupla como:

Are(D) =

2 π

0

4 b

2

1

zdzdϑ

Integrando primeiro em z depois em ϑ temos:

Are(D) =

2 π

0

4 b

2

1

zdzdϑ

2 π

0

z

3

4 b

2

1

2 π

0

(4b

2

3 − 1)dϑ

(4b

2

3 − 1)ϑ

2 π

0

4 π

(4b

2

3 − 1)

8.4 Massa, Momento de massa e Centro de Mas-

sa de Superfícies de Casca Fina em R

3

R

3

R

3

Seja uma superfície S ⊂ R

3 de casca fina dada por f (x, y, z) = c

e com densidade superficial  : S ⊂ R

3  → R, a massa, o momento

de massa em relação aos planos yz, xz e xy são dados, respectiva-

mente, por:

M (S) =

S

(x, y, z)dσ =

D

(x, y, z)

|∇f |

|∇f • ppp|

dA

M

yz

(S) =

S

(x, y, z)xdσ =

D

(x, y, z)x

|∇f |

|∇f • ppp|

dA

Mxz (S) =

S

(x, y, z)ydσ =

D

(x, y, z)y

|∇f |

|∇f • ppp|

dA

M

xy

(S) =

S

(x, y, z)zdσ =

D

(x, y, z)z

|∇f |

|∇f • ppp|

dA

Cálculo III

Integrais de Superfícies

O centro de massa, denotado (¯x, ¯y, z¯), é dado por:

x ¯ =

Myz (S)

M (S)

D

(x, y, z)x

|∇f |

|∇f • ppp|

dA

D

(x, y, z)

|∇f |

|∇f • ppp|

dA

¯y =

M

xz

(S)

M (S)

D

(x, y, z)y

|∇f |

|∇f • ppp|

dA

D

(x, y, z)

|∇f |

|∇f • ppp|

dA

z ¯ =

M

xy

(S)

M (S)

D

(x, y, z)z

|∇f |

|∇f • ppp|

dA

D

(x, y, z)

|∇f |

|∇f • ppp|

dA

Os momentos de inércia com relação aos eixos x, y e z são dados,

respectivamente, por:

Ix(S) =

D

(x, y, z)(y

2

  • z

2

)

|∇f |

|∇f • ppp|

dA

Iy(S) =

D

(x, y, z)(x

2

  • z

2

)

|∇f |

|∇f • ppp|

dA

I

z

(S) =

D

(x, y, z)(x

2

  • y

2 )

|∇f |

|∇f • ppp|

dA

Vamos ilustrar com um exemplo. Considere a casca fina des-

crita pela superfície S ⊂ R

3 dada pela parte do cone x

2 +y

2 −z

2 = 0

que situa-se acima do plano z = 0 e e abaixo do plano z = a, cuja

densidade é constante e igual a  e determine seu centro de massa

(ver Fig. 8.4).

SOLUÇÃO: Em primeiro lugar determinaremos a massa da casca

fina, levando em conta que a projeção de S ⊂ R

3 no plano xy é a

região circular D ⊂ xy dada por: x

2

  • y

2 ≤ a

2 .

Para o caso f (x, y, z) = x

2 +y

2 −z

2 = 0 e ppp =

k

k

k. daí, seu gradiente

será:

Integrais de Superfícies

a integral dupla como:

M (S) = 

2 π

0

a

0

rdrdϑ

_ 0

2 π

r

2

a

0

a

2

_ 0

2 π dϑ

ϑ

2 π

0

= π

a

2

Para determinar o centro de massa temos que determinar apenas

Mxy pois, pela simetria da superfície e como  é constante temos

que x¯ = ¯y = 0.

O momento de massa M xy

da casca fina será:

Mxy(S) =

D

z

|∇f |

|∇f • ppp|

dA

x

2 +y

2 ≤a

2

z

2 x

2

  • 2y

2

2 z

dxdy

x

2 +y

2 ≤a

2

zdxdy

x

2 +y

2 ≤a

2

x

2

  • y

2 dxdy

Usando so sistema de coordenadas polares, x = r cos(ϑ) e r sin(ϑ),

para o cálculo da integral dupla temos para a projeção x

2 +y

2 ≤ a

2

os seguintes limites r =

a

e ϑ =

2 π

e podemos reescrever

AULA

8 a integral dupla como:

Mxy(S) = 

2 π

0

a

0

(r cos(ϑ))

2

  • (r sin(ϑ))

2 rdrdϑ

2 π

0

a

0

r

2 cos

2 (ϑ) + r

2 sin

2 (ϑ)rdrdϑ

2 π

0

a

0

r

2 rdrdϑ

2 π

0

a

0

r

2

drdϑ

_ 0

2 π

r

3

a

0

a

2

_ 0

2 π

ϑ

2 π

0

= π

a

3

O valor de ¯z será dado por:

¯z =

M

xy

(S)

M (S)

π

a

3

π

a

2

8.5 Superfícies Parametrizadas

Nesta seção veremos como calcular integrais de superfícies para

superfícies parametrizadas.

Seja uma superfície lisa S ⊂ R

3 parametrizada por: x = ˆx(u, v),

y = ˆy(u, v) e z = ˆz(u, v), ∀(u, v) ∈ [a, b] × [c, d] onde xˆ, yˆ e ˆz

possuem derivadas contínuas com relação a u e a v. Podemos

representar a superfície pelo vetor posição rrr(u, v) = ˆx(u, v)

i

i

i +

yˆ(u, v)

j

j

j + ˆz(u, v)

k

k

k. Representaremos as derivadas do vetor r com

relação a u e a v respectivamente por rrru , rrrv. Consideraremos em

R = [a, b] × [c, d] as quatro retas u = u 0

, u = u 0

  • Δu, v = v 0

e

Cálculo III

AULA

8 paralelogramo também não é nula. Podemos então fazer um par-

tição da região R do plano uv e mapeando-a pela parametrização

sobre a superfície S. Aproximando cada Δσuv pela área do para-

lelogramo associado podemos aproximar a área de S pela soma de

Riemann:

u

v

|rrru × rrrv|ΔuΔv.

Fazendo Δu e Δv tenderem a zero independentemente, a conti-

nuidade das derivadas rrr v

do vetor posição garante que a soma de

Riemann aproxime-se da integral dupla que dá a área Are(S) da

superfície S i.e.

Are(S) =

b

a

d

c

|rrr u

× rrr v

|dudv.

Esta argumentação heurística nos permite extender os con-

ceitos acima desenvolvidos para definir a integral de uma função

f : S ⊂ R

3  → R definida sobre a superfície S da seguinte forma:

Definição 8.1. Sejam S ⊂ R

3 uma superfície lisa definida para-

metricamente por rrr(u, v) = ˆx(u, v)

i

i

i + ˆy(u, v)

j

j

j + ˆz(u, v)

k

k

k, ∀(u, v) ∈

[a, b] × [c, d] e f : S ⊂ R

3  → R uma função de valores reais definida

sobre S então, a integral de f sobre S será:

S

f (x, y, z)dσ

def

b

a

d

c

f (ˆx(u, v), yˆ(u, v), zˆ(u, v))|rrru×rrrv|dudv.

Um conceito, vindo da Física, muito importante é o do fluxo de

um campo vetorial através de uma superfície no espaço. Como

exemplo temos o fluxo de massa (massa por unidade de tempo por

unidade de área) de um fluido que é calculado através do seu campo

de velocidade e da sua densidade de massa. Vamos à definição:

Definição 8.2. Sejam S ⊂ R

3 uma superfície lisa no espaço e

F

F

F : S ⊂ R

3  → R

3 uma função de valores vetoriais. Definimos o

Cálculo III

Integrais de Superfícies

fluxo de

F

F

F através de S, denotado φ(

F

F

F ), por:

φ(

F

F

F )

def

=

S

F

F

F (x, y, z) • nnndσ.

Onde n é a normal unitária em S.

OBS 8.1. Alternativamente, se S ⊂ R

3 é lisa e definida parame-

tricamente por rrr(u, v) = ˆx(u, v)

i

i

i + ˆy(u, v)

j

j

j + ˆz(u, v)

k

k

k, ∀(u, v) ∈

[a, b] × [c, d] e

F

F

F : S ⊂ R

3  → R

3 uma função de valores vetoriais.

O fluxo de

F

F

F através de S, é dado por:

φ(

F

F

F ) =

b

a

d

c

F

F

F (ˆx(u, v), ˆy(u, v), zˆ(u, v)) • nnn|rrr u

× rrr v

|dudv.

Como podemos calcular o vetor normal por nnn =

|rrr u

× rrr v

·(rrr u

×rrr v

a integral para o fluxo do campo vetorial

F

F

F através da superfície

S pode ser reescrita como:

φ(

F

F

F ) =

b

a

d

c

F

F

F (ˆx(u, v), ˆy(u, v), zˆ(u, v)) • (rrr u

× rrr v

)dudv.

Vejamos um exemplo envolvendo a determinação do fluxo de um

campo vetorial através de uma superfície no espaço.

Exemplo 8.4. Determine o fluxo do campo vetorial

F

F

F : R

3  → R

3

dado por

F

F

F (x, y, z) = zi

i

i + zj

j

j + xy

k

k

k através da superfície do para-

bolóide z = a

2 − x

2 − y

2 , que fica acima do plano z = 0 (ver Fig.

8.7). SOLUÇÃO: Começaremos por parametrizar a superfície

do parabolóide fazendo ˆx = v cos(u), yˆ = v sin(u) e z = a

2 − v

2 .

Desta forma o vetor posição para a superfície fica expresso por:

rrr(u, v) = v cos(u)

i

i

i + v sin(u)

j

j

j + (a

2 − v

2 )

k

k

k.

Integrais de Superfícies

Simplificando e calculando o fluxo do campo vetorial

F

F

F sobre a

superfície S temos:

φ(

F

F

F ) =

a

0

−π

−v

3 sin(u) cos(u)dudv

a

0

−v

3

sin

2 (u)

−π

dv

a

0

−v

3

(sin

2

(+π) − sin

2

(−π))dv

8.6 Conclusão

Na aula de hoje, vimos como integrar funções definidas so-

bre uma superfície no espaço. Funções escalares de valores reais

ao longo de superfícies no espaço com as quais podemos determi-

nar área, massa, momento de massa, centro de massa momento

de inércia de uma superfície representando uma casca fina. Vi-

mos também como calcular integrais de campos vetoriais (funções

vetoriais) definidos sobre uma superfície no espaço, que essenci-

almente, os conceitos por trás da integração de campos vetoriais

como o fluxo através de superfícies estão intimamente ligados à

Física.

RESUMO

Caros alunos, em nossa aula de hoje, sobre integrais de fun-

ções definidas sobre superfícies no espaço, tanto funções escalares

quanto campos vetoriais o conteúdo visto pode ser resumido como:

AULA

8 Área de uma Superfície S ⊂ R

3 S ⊂ R

3 S ⊂ R

3

Sejam S ⊂ R

3 uma superfície dada por f (x, y, z) = c cuja projeção

em um dos planos coordenados seja D e ppp a normal a D. A área

da superfície S é dada por:

Are(S) =

S

dσ =

D

|∇f |

|∇f • ppp|

dA

Integral de Superfície S ⊂ R

3 S ⊂ R

3

S ⊂ R

3

Sejam S ⊂ R

3 uma superfície dada por f (x, y, z) = c cuja projeção

em um dos planos coordenados seja D e ppp a normal a D e g : D ⊂

R

3  → R uma função de valores reais cujo domínio é a superfície S.

A a integral de g sobre a superfície S é dada por:

S

g(x, y, z)dσ =

D

g(x, y, z)

|∇f |

|∇f • ppp|

dA

Massa e Momento de Massa de uma Superfície S ⊂ R

3 S ⊂ R

3 S ⊂ R

3

Se a superfície S ⊂ R

3 representa uma casca fina de densidade

superficial  : S ⊂ R

3  → R

então, a massa, momento de massa

relativo aos planos coordenados yz, xz e xy, são dados respectiva-

mente por:

M (S) =

S

(x, y, z)dσ =

D

(x, y, z)

|∇f |

|∇f • ppp|

dA

Myz (S) =

S

(x, y, z)xdσ =

D

(x, y, z)x

|∇f |

|∇f • ppp|

dA

M

xz

(S) =

S

(x, y, z)ydσ =

D

(x, y, z)y

|∇f |

|∇f • ppp|

dA

M

xy

(S) =

S

(x, y, z)zdσ =

D

(x, y, z)z

|∇f |

|∇f • ppp|

dA

Centro de Massa de uma Superfície S ⊂ R

3 S ⊂ R

3 S ⊂ R

3

Se a superfície S ⊂ R

3 representa uma casca fina de densidade

Cálculo III

AULA

8 Onde n é a normal unitária em S.

Área de uma Superfície S ⊂ R

3 S ⊂ R

3 S ⊂ R

3 Parametrizada

Sejam S ⊂ R

3 uma superfície lisa definida parametricamente por

rrr(u, v) = ˆx(u, v)

i

i

i + ˆy(u, v)

j

j

j + ˆz(u, v)

k

k

k, ∀(u, v) ∈ [a, b] × [c, d] então,

a área de S será:

Are(S) =

b

a

d

c

|rrr u

× rrr v

|dudv.

Integral de Superfície S ⊂ R

3 S ⊂ R

3 S ⊂ R

3 Parametrizada

Sejam S ⊂ R

3 uma superfície lisa definida parametricamente por

rrr(u, v) = ˆx(u, v)

i

i

i + ˆy(u, v)

j

j

j + ˆz(u, v)

k

k

k, ∀(u, v) ∈ [a, b] × [c, d] e

f : S ⊂ R

3  → R uma função de valores reais definida sobre S

então, a integral de f sobre S será:

S

f (x, y, z)dσ

def

=

b

a

d

c

f (ˆx(u, v), yˆ(u, v), zˆ(u, v))|rrr u

×rrr v

|dudv.

Fluxo de um Campo Vetorial Através de uma Superfície

S ⊂ R

3 S ⊂ R

3

S ⊂ R

3 Parametrizada

Se S ⊂ R

3 é lisa e definida parametricamente por rrr(u, v) = ˆx(u, v)

i

i

i+

yˆ(u, v)

j

j

j + ˆz(u, v)

k

k

k, ∀(u, v) ∈ [a, b] × [c, d] e

F

F

F : S ⊂ R

3  → R

3 uma

função de valores vetoriais. O fluxo de

F

F

F através de S, é dado por:

φ(

F

F

F ) =

b

a

d

c

F

F

F (ˆx(u, v), yˆ(u, v), ˆz(u, v)) • nnn|rrr u

× rrr v

|dudv.

Como podemos calcular o vetor normal por nnn =

|rrr u

× rrr v

·(rrru ×rrrv)

a integral para o fluxo do campo vetorial

F

F

F através da superfície

S pode ser reescrita como:

Cálculo III

Integrais de Superfícies

φ(

F

F

F ) =

b

a

d

c

F

F

F (ˆx(u, v), ˆy(u, v), zˆ(u, v)) • (rrr u

× rrr v

)dudv.

PRÓXIMA AULA

Em nossa próxima aula veremos dois importantíssimos teore-

mas do Cálculo. São eles o “Teorema de Green” e “Teorema de

Stokes”. Dizem respeito a integração de campos vetoriais ao longo

de curvas fechadas no plano (caso do teorema de Green) e de curvas

fechadas no espaço (caso do teorema de Stokes).

ATIVIDADES

Deixamos como atividades as seguintes questões:

ATIV. 8.1. Seja S ⊂ R

3 uma superfície dada por z = f (x, y)

cuja projeção no plano xy é D ⊂ xy. Mostre que sua área pode

ser dada por:

D

∂f

∂x

2

∂f

∂y

2

  • 1dxdy

Comentário: Volte ao texto e reveja com calma e atenção as

demonstrações acima, elas lhe servirão de guia.

ATIV. 8.2. Seja uma casca fina dada pela superfície S ⊂ R

3 des-

crita por f (x, y, z) = a

2 − x

2 − y

2 − z

2 = 0, y < 0 e z > 0 (ver

Fig. 8.8) e determine seu centro de gravidade.

Comentário: Observe que a superfície tem simetria e como a

densidade é constante temos: ¯x = 0 e y¯ = −¯z.