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Integração tecidual em implante, Notas de aula de Odontologia

Integração tecidual em implante, implantodontia, 2025, pós graduação em implante.

Tipologia: Notas de aula

2018

Compartilhado em 19/05/2025

fernanda-silva-mge
fernanda-silva-mge 🇧🇷

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03/05/2025
IOA - Especialização de Implante
Prof. Dr Marcel Barreiro!
Prof. Dr Paulo Germano
Integração Tecidual em Implante
BREVE HISTÓRIA
Per-Ingvar Branemark em 1969 -
histologia contato/osso observado em
microscopia óssea.
Esse tipo de relação entre osso e titânio
passou a ser explorado para repor partes
do corpo perdido, incluindo dente.
Andre Scrorder em 1981 classificou essa
relação como anquilose funcional.
Fenómeno através do qual um material
biocompativel é incorporado ao tecido
ósseo.!
Histeologia: União Anatomica e
Funcional direta entre osso vivo e a
superfície do implante, sem interposição
de tecidos moles.
Clínico: Fixação Rígida e assintomática
do implante no osso, mantida durante
Cargas Funcionais.
Ausência de tecido fibroso na interface
osso-implantar.
Revolução na forma de como um dente
perdido poderia ser substituído.
Implantes ancorados em tecidos ósseos
se comunicam com a cavidade oral
através da gengiva.
Compreender a relação dos implantes
com os tecidos permite ao clínico
executar.
SINAIS CLÍNICO DA OSSOINTEGRAÇÃO
Imobilidade e ausência de dor.
Ausência de sangramento.
Ausência de sinais de infecção e
inflamação.
Estabilidade do implante.
O conjunto Implante/Prótese atráves
dos tecidos (necessidade de Selamento
Biológico - Proteção).
Selamento Biológico com componente
epitelial e conjuntivo.
Espessura da inserção conjuntiva é
relativamente estável.
Epitélio pode variar de espessura.
TIPOS DE TECIDO
Epitelio
Tecido Conjuntivo
Formam um selamento biológico ao
redor do implante.
Formação do espaço biológico peri-
implantar .
Contato Epitelial
Epitelial Oral Queratinizado.
Não Queratinizado adjcente ao sulco
gengival.
Inserção do Tecido Conjuntivo
Predominantemente Fibras Colagenas
Desde a porção apical do epitélio
juncional até o primeiro contato com o
osso.
Zona Avascular de Fibras Circulares com
características cicatriciais (50 micro).
Fibras Colagenas em múltiplas direções.
On the Origin of Species by Means of Natural
Selection, or the Preservation of Favoured
Races in the Struggle for Life - Charles Darwin.
OSSEOINTEGRAÇÃO
Integração com Tecido Mole
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Prof. Dr Paulo Germano

Integração Tecidual em Implante

BREVE HISTÓRIA

Per-Ingvar Branemark em 1969 - histologia contato/osso observado em microscopia óssea. Esse tipo de relação entre osso e titânio passou a ser explorado para repor partes do corpo perdido, incluindo dente. Andre Scrorder em 1981 classificou essa relação como anquilose funcional. Fenómeno através do qual um material biocompativel é incorporado ao tecido ósseo. H i s t e o l o g i a : U n i ã o A n a t o m i c a e Funcional direta entre osso vivo e a superfície do implante, sem interposição de tecidos moles. Clínico: Fixação Rígida e assintomática do implante no osso, mantida durante Cargas Funcionais.

  • Ausência de tecido fibroso na interface osso-implantar.
  • Revolução na forma de como um dente perdido poderia ser substituído.
  • Implantes ancorados em tecidos ósseos se comunicam com a cavidade oral através da gengiva.
  • Compreender a relação dos implantes com os tecidos permite ao clínico executar. SINAIS CLÍNICO DA OSSOINTEGRAÇÃO
  • Imobilidade e ausência de dor.
  • Ausência de sangramento.
    • Ausência de sinais de infecção e inflamação.
    • Estabilidade do implante.
    • O conjunto Implante/Prótese atráves dos tecidos (necessidade de Selamento Biológico - Proteção).
    • Selamento Biológico com componente epitelial e conjuntivo.
    • Espessura da inserção conjuntiva é relativamente estável.
    • Epitélio pode variar de espessura. TIPOS DE TECIDO → Epitelio → Tecido Conjuntivo
    • Formam um selamento biológico ao redor do implante.
    • Formação do espaço biológico peri- implantar. Contato Epitelial → Epitelial Oral Queratinizado. → Não Queratinizado adjcente ao sulco gengival. Inserção do Tecido Conjuntivo Predominantemente Fibras Colagenas Desde a porção apical do epitélio juncional até o primeiro contato com o osso. Zona Avascular de Fibras Circulares com características cicatriciais (50 micro). Fibras Colagenas em múltiplas direções. On the Origin of Species by Means of Natural Selection, or the Preservation of Favoured Races in the Struggle for Life - Charles Darwin. OSSEOINTEGRAÇÃO

Integração com Tecido Mole

Prof. Dr Paulo Germano

PONTOS CHAVES

→ Assim como ao redor dos dentes, a espessura do tecido conjuntivo é relativamente constante. → A Espessura do epitélio varia de acordo com o paciente e região. → Contato Epitelial mediado por Hemidesmossomos. → Fibras Multidirecionais e Circulares. Perda óssea Remodelação óssea Neoformação óssea

  • Fresagem deve diminuir dano ósseo no local do preparo.
  • Evitar^ aquecimento^ excessivo^ durante fresagem: → Baixa velocidade 1000rpm → Alto torque → Irrigação abundante → Fresas afiadas → Alargamento progressivo do leito Após a fresagem
  • Permitir que a superfície do implante repouse em ótimo contato com o osso nativo.
  • Promover Estabilidade Primária.
  • Dinâmica do tecido ósseo. 4 Semanas - Estabilidade Primária, começa perder força. 6 Semanas - Estabilidade Secundária ganha força, remodelação óssea. 8 Semanas - Neoformação Óssea.
    • Arcabouço para crescimento ósseo.
    • Maior contato osso-implante em superfície rugosas.
    • Osteocondutividade das superfície rugosas. 1. Rugosidade Superficial por Adição TPS, HA, Oxidação. 2. Rugosidade Superficial por Subtração Jato de areia, Ataque ácido. PONTOS CHAVES → Obter Osseointegração exige técnica delicada, com o mínimo dano ósseo. → Estabilidade primária ocorre imediatamente após a instalação do implante, no contato com osso nativo. → Superfície do implante pode ser m o d i f i c a d a p a r a o t i m i z a r osteocondutividade. → Superfície tratadas são mais osteocondutivas que superfície lisa. → Estabilidade secundária acontece a partir da mineralização do osso neoformado na superfície do implante. OBS: Implante 4 mm abaixo da margem gengival. Artigo: The peri-implant bone crest. The mean supracrestal soft tissue, including sulcus depth, measured 3.80 mm around implants and 3.17 mm around teeth.

Principios de Preparo Ósseo

Remodelação ao redor do Implante

OBS: Osteocondutividade é uma característica de servir arcabouço para conduzir e direcionar para crescimento ósseo.

Prof. Dr Paulo Germano Quantidade Óssea: Em condições ideais não há formação de cicatriz.

  1. Fatores Relacionado ao Paciente Gerais: Doenças Sistêmicas. Risco: Tabagismo, Etilista, Drogas. Locais: Mucosa e Osso. Quantidade: Diminuição da quantidade de osso.

Tipos de Defeitos

Defeitos em expressara Defeitos em altura Defeitos associados Tipos de Ossos Osso Tipo I: Osso Cortical Denso

  • Osso Compacto Homogêneo. Anterior da Mandíbula (Entre Forames Mentoniano). Osso Tipo II: Osso Cortical Poroso e Trabecular Grosso
  • 50% Cortical e 50% medular (Camada de Osso Cortical espesso, circundado por osso esponjoso denso).
  • Anterior da Maxila (Região dos Pré- Molares Superiores). Osso Tipo III: Osso Cortical Poroso e Trabecular Fino - Fina Camada de Osso Cortical ao redor de Osso Trabecular denso com boa resistência. - Anterior da Maxila e Posterior Mandíbula Osso Tipo IV: Osso Trabecular Fino - F i n a C a m a d a d e O s s o C o r t i c a l circundando um núcleo de Osso Trabecular de baixa densidade. - Posterior de Maxila - Tuber. 2. Fatores Relacionado ao Implante Titânio Puro (96,75) Ligas de Ti-AI-V Interface Ossea Implante Forma de Parafuso Tipos de Superfície: A resposta tecidual depende de suas características físicas e químicas. Lisa/Usinada Porosa/Tratada Tratada: adição ou subtração Implante da straumann 3. Fatores Relacionados ao Princípio Cirúrgico Controle de temperatura Brocas afiadas Velocidade adequada Sequência de brocas Irrigação abundante

Fatores Determinantes